Apesar das férias, a qualidade da gestão e estratégia das universidades públicas entrou na agenda por terem coincidido no dia de ontem a divulgação pelo Tribunal de Contas de um relatório crítico para quatro universidades estatais e a reunião inconclusiva dos reitores com o primeiro-ministro.
Por coincidência (ou talvez não), as quatro universidades (Algarve, Évora, Beira Interior e UTAD) que fazem fraca figura no relatório do Tribunal de Contas são das que dizem correr o risco de fechar as portas se o Governo não as salvar com um envelope financeiro de emergência. O CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas) foi pedir a Sócrates 100 milhões de euros, alegando o aumento dos seus encargos para a Caixa Geral de Aposentações.
Independentemente da razão que assista às universidades nesta questão, o problema de fundo prende-se com a incapacidade de boa parte das nove universidades públicas de se adaptarem aos novos tempos em que a palavra de ordem é ser mais eficiente, reduzir custos e aumentar receitas.
As universidades não podem continuar sentadas à espera que o dinheiro venha ter com elas. Têm de aumentar drasticamente as receitas próprias, o que implica serem úteis às empresas. Não podem continuar sentadas à espera que os estudantes vão ter com elas. Têm de competir para conquistar os alunos. E deviam recorrer a soluções mais imaginativas de gestão, sem incorreram no risco de irem parar ao quadro negro do Tribunal de Contas.
Por coincidência (ou talvez não), as quatro universidades (Algarve, Évora, Beira Interior e UTAD) que fazem fraca figura no relatório do Tribunal de Contas são das que dizem correr o risco de fechar as portas se o Governo não as salvar com um envelope financeiro de emergência. O CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas) foi pedir a Sócrates 100 milhões de euros, alegando o aumento dos seus encargos para a Caixa Geral de Aposentações.
Independentemente da razão que assista às universidades nesta questão, o problema de fundo prende-se com a incapacidade de boa parte das nove universidades públicas de se adaptarem aos novos tempos em que a palavra de ordem é ser mais eficiente, reduzir custos e aumentar receitas.
As universidades não podem continuar sentadas à espera que o dinheiro venha ter com elas. Têm de aumentar drasticamente as receitas próprias, o que implica serem úteis às empresas. Não podem continuar sentadas à espera que os estudantes vão ter com elas. Têm de competir para conquistar os alunos. E deviam recorrer a soluções mais imaginativas de gestão, sem incorreram no risco de irem parar ao quadro negro do Tribunal de Contas.
Gerir é fazer escolhas, é tomar decisões. Definir estratégias em função dos objectivos que definimos. Optimizar a gesão dos recursos que nos estão alocados. Agradar a uns e desagradar a outros. Exige competências específicas. Gerir uma universidade não é tarefa fácil. Um bom professor mesmo que doutorado é sempre um professor. Um entre outros. O receio de desagradar é, sempre, inibidor de decisões difíceis. Passar o problema para "cima", exigindo mais recursos financeiros, está em linha com o tradicional" porreirismo". Todos ficam contentes menos o contribuinte.
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