Leituras de uma manhã de domingo

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Linkin Park - Shadow of the Day

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Clima económico melhora

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Os consumidores portugueses estão menos pessimistas e as empresas começam a prever melhores resultados. Em Agosto, o clima económico calculado pelo Instituto Nacional de Estatística acentuou a tendência de melhoria que se regista desde os mínimos históricos atingidos em Abril. E os indicadores de confiança dos consumidor já estão a regressar a níveis próximos do que se verificava antes da crise.
Fonte: Público,
aqui.
Parece que o pior já terá passado. Não é só por cá que as coisas tendem a melhorar, por toda a Europa se registam melhorias. Claro que existem uns tantos que ficam incomodados com estas notícias mas para esses podemos dizer: resignem-se, é a economia.

Um Agosto em grande

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Índice acumula ganhos de 8,23% este mês, com os títulos da Altri e do BCP a liderarem as subidas em bolsa.
Há 16 anos que o PSI 20 não tinha um Agosto tão positivo. O índice do mercado nacional leva ganhos de 8,23% desde o início do mês e está a negociar no nível mais alto desde Outubro de 2008. Para encontrar um melhor desempenho em Agosto, é necessário recuar a 1993, altura em que o PSI 20 conseguiu acumular uma valorização de 12,6%.O PSI 20 está a superar as subidas das ‘praças' europeias.
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Accountability

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Uma queda de 18,8% nas receitas e a um aumento de 3,7% na despesa, contribuiram para o agravamento do défice mas o Governo mantém objectivo de chegar ao final do ano com um défice das contas públicas de 5,9 por cento. O Ministério das Finanças fez bem em divulgar o nível de execução orçamental para ninguém diga que não sabe como as coisas estão, e que não sabe ao que vai. As coisas estão devidamente explicadas aqui. Só precisam de ser lidas.

Pink Floyd-Wish You Were Here

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Ajustar critérios

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Os bancos concederam no primeiro semestre do ano menos 28% de crédito do que em igual período do ano passado. Ao contrário do que parece, esta é uma boa notícia. Ela significa que a banca está a adequar a sua política creditícia aos riscos da nova conjuntura económica.
E, por essa via, a salvaguardar os seus rácios de solvabilidade, algo que deve tranquilizar os cidadãos, em vez de os preocupar. Ou seja, ao contrário do que sucedia há um ano, os bancos já não têm falta de capital para emprestar (o mercado monetário interbancário e os mercados financeiros readquiriram liquidez); estão é mais cuidadosos a avaliar o risco de certas operações. De empresas e famílias.
Camilo Lourenço em artigo de opinião no Jornal de Negócios, com leitura integral
aqui.

A competição do leite

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Não podemos criar a ilusão de que um produtor que tenha uma dúzia de vacas vai continuar a produzir leite, porque não vai. Não vai conseguir ser competitivo", avisa Jaime Silva, para quem "é normal que, a curto prazo, passemos de 10 mil para sete mil produtores que produzirão tanto ou mais leite do que hoje".
Uma maior consolidação neste sector é, em sua opinião, "incontornável". Jaime Silva sublinha que os menos de dez mil produtores portugueses que hoje existem produzem muito mais leite do que os 80 mil que existiam há 10 anos. Daí que pretenda incentivar a saída de cerca de três mil produtores da actividade a curto prazo. "Criámos medidas para aqueles que têm 100 vacas poderem vir a ter 200, mas também criamos medidas para aqueles que não têm capacidade financeira e queiram sair: daremos 250 euros de ajuda por hectare aos que abandonem a produção", avançou.
Fonte: Diário Económico,
aqui.
O Ministro da Agricultura é um homem que sabe o que diz. As verdades podem custar a ouvir mas não é por isso que deixam de ser verdade. Quem sabe o que são economias de escala há muito que antecipou este desenlace: menos produtores e maior produção, para melhorar a competitividade.

O PIB: problemas da medição

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Um derrame gigante de petróleo provoca prejuízos ambientais e sociais difíceis de calcular, mas dá trabalho às empresas de limpeza e cria emprego, logo aumenta o produto interno bruto (a riqueza gerada numa economia). Um programa de saúde infantil pode reduzir o risco de doença e mortalidade em crianças, fazer baixar as despesas hospitalares e, a prazo, o consumo de medicamentos, aumentando assim o bem-estar das pessoas, mas reduz o PIB. A privatização de uma praia, reduzindo o acesso livre ao público, pode estragar as férias a muita gente, mas aumenta a facturação da empresa concessionária, logo contribui positivamente para a riqueza. A exploração de petróleo, um recurso finito, idem.
Estes são alguns exemplos "paradoxais" que provam que o PIB está mal medido, defende Ladislau Dowbor, professor de Economia na Universidade Católica de São Paulo.
Fonte: i, aqui.
As coisas nem sempre são o que aparentam... As coisas vão bem ou vão mal? As estatísticas são importantes nas importa saber como são construídas.

Need You - Tim McGraw Ft. Faith Hill

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SNS: gratuito?!

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Portugal está entre os países que mais dinheiro do PIB aplica na Saúde, situando-se cima da média da OCDE. Ainda assim, o valor gasto por cada habitante é relativamente baixo: 1514 euros por pessoa, quando a OCDE gasta, em média, 2087 euros.
No estudo ‘Dados sobre Saúde 2009: Como Portugal se Comporta’, os números mostram que o País gasta 9,9% do PIB neste sector, o equivalente a 16,6 mil milhões, um ponto percentual acima da média da OCDE. Ainda assim, o dinheiro despendido per capita coloca-nos no fundo da lista dos 30 países que compõem a organização: 1514 euros gastos com cada português, abaixo dos 2087 euros médios. Abaixo, só países como a Hungria, República Checa ou Polónia.
Fonte: Correio da Manhã, aqui.
O Serviço Nacional de Saúde é uma das grandes conquistas dos Portugal democrático e é através dele que o Estado assegura o direito à saúde (promoção, prevenção e vigilância) a todos os cidadãos. Importa ter, no entanto, a noção que neste mundo "não há almoços grátis" e que maior disponibilização de recursos acarreta maiores encargos para os contribuintes já que a procura potencial de saúde é ilimitada. Daí que seja relevante introduzir critérios de racionalidade económica no SNS, dando informação aos utentes do verdadeiro custo dos serviços que utilizam.

O lápis da estratégia bem sucedida

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No fim da linha de produção, cinco mulheres dão os últimos acabamentos aos pequenos lápis de nove centímetros que vão acompanhar as agendas de um cliente inglês. "Estão a colocar as pontas de plástico. É um trabalho que exige muita mão-de-obra e fica caro, mas como a encomenda era só para 200 mil lápis não interessava aos chineses e nós aproveitámos a oportunidade", explica o gerente da Viarco, José Araújo.
Os pequenos lápis saem da fábrica já bem afiados, prontos a escrever, respeitando a tradição de uma marca que teima em resistir em instalações do início do século XX, decidida a valorizar as máquinas velhas como "arqueologia industrial".
São a etapa mais recente numa história iniciada há 78 anos, quando Manoel Vieira Araújo decide diversificar os negócios de chapelaria da família e compra a Fábrica Portuguesa de Lápis, com uma herança empresarial que remonta a 1907. Cinco anos depois é já sob o comando do seu filho que a marca Viarco chega ao mercado para fabricar lápis cobertos de sinais de trânsito, com a tabuada, as vogais e até a história da carochinha. Ao longo dos anos, ajudou milhões de portugueses a aprender a escrever e tornou-se ferramenta indispensável a carpinteiros, artistas e jogadores de golfe.
Para continuar a ler este artigo de Margarida Cardoso no Expresso desta semana, clicar aqui.
Uma empresa com mais de 75 anos que permanece no mercado. Qual é o segredo? Aproveitar as situações "geradoras de oportunidades", manter uma "estrutura pequena e flexível" e "criar produtos com maior valor acrescentado" e "inverter a estrutura de vendas, tornando as exportações dominantes". " Em sínteses apostar numa estratégia de diferenciação focada.

Bancos sólidos

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Os cinco maiores bancos reforçaram os capitais para níveis acima dos exigidos pelo Banco de Portugal, conseguindo assim ultrapassar a banca espanhola em solidez.
Os principais bancos nacionais atingiram, no final de Junho, um rácio de fundos próprios de base (Tier 1) médio de cerca de 9% e que compara com o rácio médio de 8,3% dos maiores bancos espanhóis. Uma diferença que se irá acentuar ainda mais quando o BCP atingir em Agosto o Tier 1 que estima atingir então, de 8,8%, face aos actuais 8%.F
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Brad Mehldau Trio - O Que Sera

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Portugal saiu da recessão

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Pelo quinto trimestre consecutivo, a Zona Euro permaneceu em terreno negativo entre Abril e Junho. Mas foi por pouco. Alemanha, França e, até Portugal, saíram da recessão. Metade dos países está a crescer. E, quem ainda não está, está a cair menos. O fim da recessão à escala europeia está para breve. Para além da Alemanha, França e Portugal (todos com variações trimestrais do PIB de 0,3%), a Grécia cresceu 0,3%, regressando a uma rota de expansão apenas interrompida no primeiro trimestre, o mesmo tendo sucedido com a Eslováquia, que depois de ter afundado uns impressionantes 11% no arranque do ano, voltou a crescer 2,2%. Itália (-0,5%), Holanda (-0,9%), Bélgica (-0,4%), Áustria (-0,4%) e Chipre (-0,5%) voltaram a sofrer contracções, mas, em todos os casos, bem menos acentuadas do que no trimestre anterior.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Boas notícias para todos nós, más notícias para os profetas da desgraça.

As buzzwords da gestão

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Teste os seus conhecimentos sobre economia e responda aqui ao Quiz de Verão do Negócios. Veja se conhece as buzzwords de gestão. Clique aqui para abrir o questionário no Jornal de Negócios.

Paul Simon: Diamonds on the soles of her shoes /zimbabwe

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Recenseamento agrícola

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Este ano é ano de recenseamento agrícola. O trabalho de campo vai ser realizado entre Novembro de 2009 e Maio de 2010 um pouco por todo o país. O INE, entidade responsável por esta operação estatística, está a contratar:
186 técnicos locais com contrato a termo certo e 1540 entrevistadores em regime de recibos verdes. Eventuais interessados podem recolher informação adicional aqui:
INE RA09.

Elas são mais sensatas

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Numa altura em que o crédito mal parado está a caminho de máximos históricos, um estudo académico sugere que, quando são mulheres a decidir quem e quanto pode pedir emprestado ao banco, as taxas de incumprimento são menores.Esta conclusão foi hoje divulgada pelo Centre For Economic Policy Research (CEPR), um centro de investigação de política económica sedeado em Londres, e surge quando vários outros estudos sugerem que elas são também mais ajuizadas quando estão do outro lado do balcão, a pedir emprestado.
E porquê são elas mais sensatas na concessão de crédito? A primeira das duas explicações avançadas pelos investigadores não prima pela originalidade: as mulheres – concluem - parecem conseguir intuir características dos clientes difíceis de avaliar pelas meras respostas aos inquéritos, e que acabam por escapar aos homens. Os investigadores não o escrevem, mas do que falam é do velho “sexto sentido”. Mas há mais. Segundo estes investigadores, as mulheres têm uma maior capacidade de “acompanhar” os seus clientes. Também não o escrevem, mas o que dão a entender é que ao primeiro deslize do cliente, o telefone toca... Velho sentido maternal?
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

Bons conselhos

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Os azares acontecem, mas, ao contrário do que muitos acreditam, é possível planeá-los, em particular se forem imprevistos financeiros. Os especialistas em finanças pessoais concordam que a criação do fundo de emergência é tão importante como a redução da dívida. Um fundo de emergência é uma reserva de dinheiro que está pronta a entrar em acção caso surja um acontecimento inesperado que exija capital. A perda do emprego, uma despesa médica substancial, uma reparação grave na casa ou no carro e uma factura surpresa do fisco são exemplos de ocorrências que justificam a mobilização do fundo de emergência. A compra de um carro novo, a remodelação da casa ou as próximas férias já não devem usar esse fundo, porque poderiam ser planeadas antecipadamente.
Para continuar a ler este artigo de David Almas, publicado no i, clicar aqui.

Estratégias e preços

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O aumento do salário mínimo nacional deste ano fez com que as remunerações negociadas, em Junho, para cerca de 90 mil trabalhadores do sector têxtil subissem 5,2%, valor que ultrapassa as actualizações conseguidas até agora. Os dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) reflectem assim as subidas acordadas para o salário mínimo nacional, com grande aplicação naquele sector.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Vale a pena fazer uma pequena reflexão sobre a bondade desta medida e o respectivo impacto na nossa realidade económica. Se não temos marcas próprias, não nos diferenciamos. A nossa estratégia assenta nos custos e a competitividade baseia-se no preço. Ora se os salários aumentam sem se alcançarem ganhos de produtividade, o custo do factor trabalho incorporado no produto sobe, diminuindo, por essa via a nossa competitividade - preço. Se as exportações já caíram em 2008, este ano, com a crise, vão ainda cair mais. Não basta por isso boas intenções, é preciso que os caminhos trlhados pelas empresas sejam outros, evitando a dependência do "trabalho a feitio" e apostando em têxteis técnicos que permitam a necessária diferenciação, sob pena do desemprego no têxtil aumentar.

Natalie & Nat King Cole - Unforgettable

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Reformas milionárias diminuem...

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No final de Setembro próximo serão 31 os aposentados da Função Pública com reformas milionárias. Mas o número de pensões com valores acima dos cinco mil euros começa a abrandar. Nos primeiros nove meses do ano passado foram 36 os funcionários públicos que se retiraram da vida activa com valores mensais entre os cinco e os oito mil euros. Os mesmos limites em que oscilam as 31 pensões milionárias atribuídas este ano pela Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O valor recorde deste ano é uma pensão mensal de 8156,97 euros atribuída a um inspector-geral dos CTT, repetindo o cenário do ano passado, no mesmo período.O Ministério da Justiça é o campeão das aposentações milionárias. Nas listagens publicadas pela CGA contam-se diversos juízes desembargadores, juízes conselheiros, juízes de direito ou procuradores-gerais adjuntos com reformas que ultrapassam os cinco mil euros mensais e, em vários casos, seis mil euros.
Fonte: Correio da Manhã,
aqui.
Não há dúvidas que o Estado tem sido um patrão generoso. Paga a tempo e horas, garante estabilidade do emprego e, ainda por cima, oferece reformas muito generosas. Registe-se que o valor médio das pensões na Função Pública ronda os 1200,87 euros, muito acima da reforma média do sector privado (390,00 euros). Não deixa se ser chocante identificar estas disparidades, sobretudo quando se sabe que são os privilegiados que mais reclamam. Sem um Governo forte capaz de enfrentar as corporações instaladas na Administração Pública o nosso país debate-se com uma "equação quase impossível": reduzir a despesa pública que já absorve metade da riqueza nacional.

Bons ventos de Espanha

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O pior já passou...

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O pior parece já ter passado, tanto para as maiores economias do mundo, como para Portugal, mas há ainda muitas incógnitas quanto a uma recuperação económico sólida.
Ontem, a OCDE divulgou os seus indicadores avançados, que permitem identificar sinais de inversão dos ciclos económicos, revelando que a situação nacional está melhor, em linha com a tendência evidenciada pela generalidade dos países da OCDE. Em Junho, o indicador situou-se nos 93,17 pontos, mais 0,6% pontos que no mês anterior. Em termos homólogos, houve um abrandamento da quebra do indicador.
Fonte: Diário Económico, aqui.
As boas notícias são sempre más notícias para os arautos das desgraças.

Balança Comercial melhora

Publicada por José Manuel Dias


A balança comercial portuguesa melhorou no segundo trimestre deste ano, tendo a taxa de cobertura das importações pelas exportações passado para 64,6 por cento, graças a uma queda das importações superior à das exportações, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Entre Abril e Junho, as vendas de bens ao exterior caíram 25,2 por cento face ao período homólogo de 2008, mas as importações sofreram uma queda ainda maior, de 27,6 por cento, o que se traduziu numa melhoria de 2,0 pontos percentuais da taxa de cobertura face ao segundo trimestre do ano passado.
Fonte: Público, aqui.
Estamos a reagir bem perante as dificuldades. Estamos a comprar ao exterior menos do que a quebra das exportações. A nossa Balança comercial está a recuperar.

Fato 2.0

Publicada por José Manuel Dias


Leve, ergonómico, com materiais inéditos e sensores electrónicos de calor. É assim que vai ser o fato de protecção de bombeiros que uma equipa de engenheiros portugueses irá desenvolver durante o próximo ano. O projecto será financiado pela Unilever Jerónimo Martins e pelo Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), e deverá custar mais de 100 mil euros. O projecto envolve um consórcio de três empresas, para o qual está escolhida apenas uma, a Actijob, e o objectivo é conseguir um fato pioneiro de alta tecnologia, que possa ser exportado para os mercados europeus. "Vamos ter uma equipa multidisciplinar, com bombeiros, engenheiros e empresas", adiantou o responsável, para quem este projecto pode ser um ponto de partida para desenvolver os têxteis técnicos em Portugal.
Além dos materiais mais leves, que serão combinados de forma diferente, a equipa pretende testar microelectrónica, desde LED (díodo semicondutor que emite luz de baixo consumo) a ligação sem fios Bluetooth e ainda localização GPS. Aqui, o grande problema estará no tamanho e peso das baterias. Até porque o objectivo não é criar um protótipo para o futuro, mas sim um fato pronto a fabricar dentro de um ano.
Fonte: Jornal i, aqui.

EnerEscolas: aprender a poupar

Publicada por José Manuel Dias


Um projecto desenvolvido por duas empresas de Coimbra em parceria com congéneres finlandesas pretende ensinar os estudantes portugueses a poupar energia nas escolas já a partir do próximo ano lectivo, disse fonte do promotor nacional.O EnerEscolas passa pela monitorização da electricidade e gás consumidos em cada estabelecimento de ensino para aquecimento de salas de aula e edifícios administrativos. Depois, os dados são tratados por um programa informático, segmentado por faixas etárias, que permite aos alunos interpretar os resultados e compará-los com os de outras escolas. A partir dos dados recolhidos os alunos poderão simular medidas para melhorar consumos e os índices energéticos das suas escolas."É um projecto com uma forte componente de eficiência energética. Prevê a integração nos currículos escolares para que os alunos assimilem noções de consumo e poupança de energia, baseadas em dados reais da sua própria escola", disse Basílio Simões, responsável da empresa ISA (Intelligent Sensing Anywhere).
Fonte: Público, aqui.
Um projecto meritório. Só medindo e comparando é que se avaliam poupanças. Há que despertar esta sensibilidade nos mais novos.

Eric Clapton - Change the world

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Ainda o carro eléctrico

Publicada por José Manuel Dias


Barack Obama garantiu esta quarta-feira que vão ser efectuados investimentos de 2,4 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) em carros eléctricos numa última tentativa para reconstruir a economia que continua a perder empregos. O presidente norte-americano lembrou aos trabalhadores de uma fábrica da Navistar Internacional, no estado norte-americano do Indiana que, mesmo nos tempos mais difíceis, «nunca nos rendemos. Não vamos desistir», avança a AP. «Não entregamos os nossos destinos à sorte. Sempre nos esforçámos, sempre trabalhamos arduamente e temos lutado pelo nosso futuro», rematou.
Fonte: Agência Financeira, aqui.
A a «opção pelos carros eléctricos» definida pelo nosso Governo como uma «prioridade» pela oportunidade tecnológica e por as energias renováveis serem «uma resposta» aos problemas como a crise dos combustíveis, parece estar em linha com os objectivos estratégicos da maior economia do mundo. O carro eléctivo tem futuro.

Magallanes em Espanha

Publicada por José Manuel Dias


No próximo ano lectivo, todos os alunos espanhóis de dez e 11 anos vão ter um computador de baixo custo feito à imagem e semelhança do português Magalhães. A experiência tecnológica feita em Portugal impressionou tanto o chefe de governo, José Luis Rodríguez Zapatero, que está em marcha um projecto decalcado do "e-escolinhas" de José Sócrates. Chama-se "Escuela 2.0" e vai distribuir 420 mil portáteis educativos aos alunos do quinto ano de escolaridade. "A iniciativa começa a ser aplicada em Setembro, no ano 2009/2010, e será alargada a todos os ciclos escolares até chegar ao último ano do secundário.
Fonte: i, aqui.

O sector empresarial do estado

Publicada por José Manuel Dias


O Relatório de 2009 do sector empresarial do Estado foi divulgado ontem. Pode ser visto aqui.
Vale a pena fazer uma leitura crítica e identificar alguns dos problemas com que nos confrontamos: os prejuízos operacionais depois de subsídios - que medem a margem do negócio sem os efeitos financeiros - foram de 403,9 milhões de euros, contra 169,4 em 2007, mais 338,4%; os Transportes - um clássico - e a Saúde são os sectores que mais concorrem para os prejuízos. Como sempre a velha questão: será que podemos fazer melhor com menos recursos? A resposta tem de ser afirmativa. A qualidade da gestão deve ser bem escrutinada. Para bem de todos.

Costa Nova

Publicada por José Manuel Dias


Hoje fui à praia da Costa Nova. Uma praia de areia de fina, com um mar vivo, como é habitual na zona norte. Na Costa Nova vale a pena apreciar as suas casas de de cores fortes, pintadas em riscas, predominantemente verticais, inspiradas nas antigas casas de madeira dos pescadores.

Quem não tem dinheiro...

Publicada por José Manuel Dias


A partir de hoje começa a funcionar a lista negra de clientes de operadores móveis alimentada e acedida pelas respectivas empresas com o propósito de se protegerem dos devedores relapsos que saltam de uma para outra sem liquidarem os seus débitos. É uma iniciativa que trará vantagens para o próprio Estado, uma vez que, por esa via, se reduzirãos situações de litígio inviabilizando o acesso de incumpridores aos serviços das operadores de serviços móveis. Na base de dados conta há já 200 mil registos, todos com dívidas superiores ao salário mínimo nacional. É caso para dizer que quem não tem dinheiro não tem vícios.

Nelly Furtado & Pedro Abrunhosa - Tudo o que te dou

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A maldição do envelhecimento

Publicada por José Manuel Dias


Nas últimas semanas, têm sido publicados dados sobre a demografia portuguesa, revelando uma população envelhecida, por via da baixa taxa de natalidade e da queda dos movimentos imigratórios. Paralelamente, a lista dos países mais envelhecidos é encabeçada por economias que, na última década à semelhança de Portugal, têm revelado crescimentos económicos débeis: Japão, Alemanha e Itália. Esta circunstância desperta interrogações sobre um eventual nexo entre envelhecimento e fraco crescimento.Para Portugal, inevitavelmente, o envelhecimento coloca importantes desafios à sustentabilidade da Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, impondo a refundação dos regimes prevalecentes. Para além deste efeito, analisando o andamento das economias nipónica, alemã e italiana, emerge a ideia de que o envelhecimento poderá constituir um factor adicional para o empobrecimento da economia nacional ou obstaculizar a desejada reversão da tendência dos últimos dez anos. O diagnóstico das dificuldades da economia portuguesa condensa-se em reduzida produtividade com excessivo peso do sector dos bens não transaccionáveis, baixa poupança, limitado investimento em investigação e desenvolvimento, empreendedorismo mitigado, desadequação da qualificação da força de trabalho.
Cristina Casalinho coloca-nos perante um dos maiores problemas da actualidade: o envelhecimento da população. O artigo, que pode ser lido na íntergra aqui, suscita uma série de reflexões: aumento da pirâmide de idades tende a reduzir o consumo interno; ora se vendemos menos internamente e queremos manter a capacidade instalada utilizada em nível adequado temos de exportar. Mas para exportarmos temos de ser competitivos, explorando ao máximo o outsourcing dada a rigidez do nosso mercadode trabalho. Esta situação conduz a uma diminuição de perspectivas de futuro para os jovens que adiam as decisões de constituir famílias e, em consequência, a menores nascimentos. Se nascem menos, a população envelhece e consome-se menos. Se se consome menos, cobram-se menos impostos e aumenta o défice. Se as pessoas são mais velhas tendem a recorrerem mais aos serviços públicos de saúde e o défice agrava-se. Se o défice se agrava o Governo é levado a lançar mais impostos e os preços aumentam o que induz perca de competitividade externa. A coisa não está fácil. Há que aumentar a natalidade se queremos dar a volta a isto.

O mundo não está para os cobardes

Publicada por José Manuel Dias


Jardim Gonçalves, que também fez na vida muitas coisas de aplaudir, costumava dizer que não se devem tratar os filhos todos da mesma maneira, pois são diferentes uns dos outros. Usava esta imagem para explicar porque estruturou a oferta do banco em diversas redes, uma estratégia de segmentação reconhecida como uma das razões do rápido sucesso do BCP, o primeiro banco a perceber que Américo Amorim, o seu motorista e o director financeiro da Corticeira Amorim não podiam ser todos tratados da mesma maneira, pois tinham patrimónios e necessidades diferentes.
Quando contou num livro algumas das histórias da sua passagem dourada pelo FC Porto, José Mourinho declinou de uma forma ainda mais rica a regra de que é errado tratar os filhos todos da mesma maneira. Conta Mourinho, que chamou Sicrano para uma conversa a dois, antes de o lançar pela primeira vez na equipa, e lhe explicou que não tinha de estar nervoso com a estreia. Mesmo que o jogo lhe corresse mal, era garantido que seria titular no fim-de-semana seguinte. Já quando se tratou de anunciar a titularidade a Beltrano, o treinador avisou-o de que a estreia era uma oportunidade única. Se ele a desperdiçasse, bem podia pensar em ir tratar de vida, porque no Porto não teria futuro.
[.../...]
Com o céu carregado de nuvens, a única coisa que devemos temer é ter medo de decidir, de falhar e de arriscar. Não é a jogar para o lado que se ganham jogos. Só marca quem chuta à baliza - e não tem medo de que o remate saia torto. O mundo não está para cobardes.
Jorge Fiel, em artigo de opinião, no Diário de Notícias, com leitura integral aqui.

Jim Hinde - Shout Down the Wind

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Uma entrevista imperdível

Publicada por José Manuel Dias


Pergunta: Defende que, mesmo neste contexto, Portugal tem de trabalhar na imagem que projecta lá para fora. Na sua opinião, como se poderia construir a marca do país?
Resposta : Uma área que facilmente poderia projectar Portugal é o vinho. É uma área em crescimento e da qual todos gostam. O único sítio do mundo onde se pode fabricar vinho do Porto é em Portugal. O Douro é uma região demarcada há séculos e não percebo porque é que ninguém no mundo ainda reparou nisso. Muitos pensam que o vinho do Porto ganhou esta designação porque anda de porto em porto, da cidade do Porto para o Reino Unido. As pessoas não sabem. E sabem que o champanhe é produzido em França.
Pergunta: Para além do vinho do Porto, que outra áreas podem “vender” Portugal?
Resposta: As energias renováveis. Se olharmos para qualquer estatística Portugal está nos primeiros lugares da produção de energia solar, eólica, co-geração... Penso que agora é preciso que alguém crie a imagem de Portugal como o centro mundial das energias verdes. Teria um impacto no sistema de educação, na investigação e desenvolvimento, na atracção de universidades e de investimento.
Da entrevista de Anupam Prakash, 48 anos, consultor da Hewitt Associates e especialista em globalização, ao Público, para ler na íntegra aqui.

Os limites das reformas

Publicada por José Manuel Dias


Um grupo de 12 quadros privados de topo avançou com uma acção contra o Estado, na qual contesta o artigo da nova lei da Segurança Social que impõe um limite ao valor das pensões dos trabalhadores do sector privado. A acção contra o Instituto de Segurança Social, que deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa em Novembro do ano passado, foi desencadeada por quadros com 60 anos ou mais e que ocuparam cargos de direcção e administração em algumas das principais empresas portuguesas como Brisa, Portugal Telecom, Galp Energia e grandes grupos de construção, entre outros. Em causa está uma alteração às regras de cálculo das pensões, introduzida na recente reforma da Segurança Social, que na prática cria um tecto à média dos dez melhores salários dos últimos 15 anos que conta para a reforma. A aplicação desta regra, prevista no artigo 101 do Decreto-Lei 187/2007, impede que essa componente ultrapasse 12 indexantes de apoio social, o que na prática cria um limite de cerca de cinco mil euros mensais brutos às reformas.
Fonte: i, aqui.
Um em cada mil reformados vai passar a ter um tecto de 5.000 euros. Não gostam, acham que esse valor é reduzido, querem mais. Ora o Estado tem que pensar em todos e não apenas numa minoria que, em bom rigor, já é privilegiada ao receber o que recebe. Fez bem o Governo ao aprovar a lei, há que pensar nos direitos e benefícios dos outros 999 reformados.

Maus exemplos

Publicada por José Manuel Dias


O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, foi multado em 135 mil euros; o antigo presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, Miguel Leão, em 120 mil euros; e o antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, João Silveira, em 160 mil euros. As multas foram aplicadas pela Direcção-Geral de Seguros de Espanha por terem recebido ajudas de custo para deslocações, alegadamente indevidas, enquanto desempenharam funções de conselheiros da seguradora espanhola AMA, em Madrid.
Além da coima, decretada pela Direcção-Geral de Seguros espanhola, os conselheiros têm de devolver os montantes recebidos como ajudas de custo, que, no caso de Pedro Nunes, são de três mil euros mensais, durante dois anos, o que totaliza 72 mil euros. Foi multado em 135 mil euros. No total, tem de pagar 207 mil euros.
Fonte: Correio da Manhã,
aqui.
Não deixa de ser curioso observar que nem sempre coincide a ética do discurso com a prática da ética...

Joan Baez and Nana Mouskouri - Plaisir d'amour

Publicada por José Manuel Dias

Boas notícias

Publicada por José Manuel Dias



As famílias continuam a receber boas notícias à medida que os empréstimos à habitação indexados à Euribor vão sendo revistos. O mesmo se passa com os empréstimos das empresas associados a estas taxas, que estão em queda há 10 meses consecutivos, atingindo actualmente mínimos históricos, ou seja, nunca estiveram tão baixas desde a sua criação, em Janeiro de 1999.Para os empréstimos antigos, e desde que o contrato não tenha sofrido alterações, designadamente ao nível do spread, nunca a prestação foi tão baixa. Fonte : Público, aqui.
São boas notícias para as famílias, como é sabido a larga maioria tem empréstimos em curso, e para as empresas que têm de financiar a sua actividade ou decidir sobre investimentos.

B - On: conhecimento à distância de um click

Publicada por José Manuel Dias


A Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) tem um novo site, que apresenta mais conteúdos e uma melhoria em termos da ferramenta de pesquisa. Tem uma nova estrutura de informação que procura evidenciar uma nova abordagem, mais virada para as necessidades do utilizador, para as novas capacidades de informar, promovendo o conhecimento. Vale a pena visitar, aqui.