ABBA - HAPPY NEW YEAR

Publicada por José Manuel Dias

O valor mais baixo de sempre

Publicada por José Manuel Dias


A taxa de juro média praticada pelos bancos portugueses nos empréstimos para a compra de casa aplicada em Outubro fixou-se em 2,16%. Este é não só o valor mais baixo alguma vez cobrado em Portugal como também o menor no conjunto dos 16 países da área do euro, o que ocorre pela primeira vez, pelo menos, nos últimos sete anos. Isto porque o BCE só reúne estes indicadores desde o final de 2002. Uma das possíveis razões para esta tendência é o facto de no resto da Europa haver maior incidência de créditos de taxa fixa, o que os impede de oscilarem tanto, nas subidas e nas descidas. Uma característica confirmada pelo presidente da Sefin, António Júlio de Almeida: "Talvez por razões culturais, a prática da taxa fixa em Portugal seja muito inferior à da maioria dos mercados europeus". Por outro lado, e uma vez que a taxa de juro é igual para toda a Europa, custos mais elevados poderão significar que os bancos em causa estarão a cobrar ‘spreads' mais elevados do que as instituições nacionais.
Fonte: Diário Económico, aqui.

Boas Festas

Publicada por José Manuel Dias


Frohe Weihnachten, Mboni Chrismen, Winshuyu sa Svyatkami, Vessela Koleda, Feliz Navidad, Vesele Vanoce, Sheng Tan Kuai Loh, Kung His Hsin Nien bing Chu Shen Tan, Glaedelig Jul, Vesele Vianoce, Srecen Bozic, Hauskaa Joulua, Joyeux Noël, Gilotsavt Krist'es Shobas, Eftihismena Christougenna, Boldog Karácsonyt, Mo'adim Lesimkha, Buon Natale.

Como vai ser a próxima década

Publicada por José Manuel Dias


Augusto Mateus explica detalhadamente como vai ser o pensamento da próxima década. A capacidade para tomar riscos e a criatividade vão ser factores decisivos e acrescenta que se não não tivermos medo da diversidade não vão faltar oportunidades. Subscrevo a leitura. Para saber mais clicar aqui, Jornal de Negócios com vídeo.

Melhorias verificadas nos últimos 15 anos

Publicada por José Manuel Dias


Mortalidade nas estradas; as estatísticas não mentem - o número de pessoas que morre em acidentes rodoviários é muito menor, cerca de 2000 em 1993 e de 776 em 2008;
A saúde; muitas das minhas colegas têm feito esta sugestão - a qualidade do tratamento é muito melhor hoje em dia, apesar das dificuldades financeiras, etc. A prova está no aumento da esperança de vida, de cerca de 74 em 1993 para 78 anos em 2008;
A inovação; talvez seja fruto da minha ignorância do país em 1994, mas fico de boca aberta quando visito algumas das empresas que estão a investir no Reino Unido ; altíssima tecnologia, quadros dinâmicos e - o mais importante de tudo - não há medo. Acreditam que estão entre os melhores do mundo, e vão ao meu país, entre outros, para prová-lo;
As cores; Portugal tem e sempre teve cores naturais bonitas. Mas a minha memória de 1994 era o aspecto visual bastante cinzento das cidades, desde a roupa até aos carros. Hoje há mais alegria - recordo um português que me disse, talvez com tristeza, que o país estava a tornar-se mais tropical. Em termos de imagem, parece-me um elogio!
Estas são quatro das muitas coisas que melhoraram em Portugal nos últimos 15 anos. As escolhas foram do embaixador britânico em Portugal. As coisas mudam lentamente e só os espíritos mais atentos é que dão conta das mudanças.

Nitin Sawhney - Distant Dreams

Publicada por José Manuel Dias

Coisas positivas (20)

Publicada por José Manuel Dias


O programa Nova Oportunidades está prestes a tornar-se num modelo de referência europeu. Espanha e Itália estão interessadas em «importar» o modelo português que conta com inúmeras inscrições desde a sua génese em 2005, adiantou esta quinta-feira a Ministra da Educação Isabel Alçada. Na celebração de protocolos com nove empresas, entre as quais a Delta e a Impresa, o presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Luís Capucha, sublinhou os 77 protocolos já assinados com várias empresas portuguesas. «Os bons negócios são bons quando as oportunidades são boas para as duas partes. Isto mostra que o capital humano é cada vez mais importante, e , por sua vez, as empresas podem contar com o benefício efectivo da sua missão social e económica», afirmou o responsável.
Fonte: Agência Financeira, aqui.
O programa das Novas Oportunidades permitiu o regresso à escola de milhares de portugueses em vista a melhorarem as suas competências e qualificações. O facto do programa ser reconhecido como modelo de referência traduz o reconhecimento da sua importância estratégica na melhoria da competitividade do país.

Protestar contra o mau tempo

Publicada por José Manuel Dias


Os sindicatos gregos do partido comunista e da esquerda radical preparam-se para uma greve geral amanhã para protestar contra o Governo socialista que anunciou a adopção de um plano de austeridade. Mais de 60 concentrações de grevistas estão previstas nas principais cidades do país para marcar um primeiro aparente teste para os socialistas, no poder desde 4 de Outubro, confrontados com uma crise financeira sem precedentes.“As novas medidas anunciadas pelo Governo em nome da luta contra a crise visam alterar completamente as regalias sociais”, afirma a ESYEA num comunicado. Pressionado pelos mercados e pelos parceiros europeus, Papandreu anunciou na segunda-feira um primeiro pacote de medidas que incluem um tratamento de austeridade para a função pública, nomeadamente uma redução de 10 por cento das despesas, o congelamento dos salários de base acima dos 2000 euros e um travão de novas contratações em 2010.
Fonte: Público, aqui.
A irresponsabilidade das estruturas sindicais gregas vai agravar o problema da Grécia. Os mercados não gostam da irresponsabilidade e o prémio de risco vai continuar a subir, como já anuncia antecipa a Standard & Poor's s ao reduzir o rating atribuido ao país para o valor mais baixo dos últimos dez anos. Melhor seria que protestassem contra o mau tempo.

Medicina na UA

Publicada por José Manuel Dias


O Ministério do Ensino Superior autorizou a abertura de um curso de Medicina na Universidade de Aveiro, a partir do ano lectivo 2011/12, exclusivamente destinado a pessoas que já tenham uma licenciatura noutras áreas da Saúde.
Com uma duração de quatro anos, o curso resulta de um consórcio entre a Universidade de Aveiro e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, no âmbito do qual serão desenvolvidos programas conjuntos de ensino e investigação. A admissão dos candidatos será feita com base na avaliação do currículo e da realização de uma prova de conhecimentos em Biomedicina e de um teste de aptidões clínicas semelhante ao adoptado em várias faculdades de Medicina britânicas.O curso arrancará em 2011 com apenas 40 alunos, número que será gradualmente aumentado até atingir 120 novas entradas por ano.
Fonte: Expresso, aqui.
Aplausos par a decisão. Portugal precisa de mais médicos. Não se compreende, por isso, as restrições no acesso à profissão que têm obrigado a fomentar o recrutamento de médicos estrangeiros para os Hospitaís da Rede Pública.

Wyclef Jean with Eric Clapton - Wonderful Tonight

Publicada por José Manuel Dias

É preciso mudar de vida

Publicada por José Manuel Dias


Primeiro, as dificuldades do Dubai em pagar as suas dívidas. Os mercados ficaram nervosos e ainda não recuperaram totalmente a calma. Ontem, as más notícias vieram de terras mais próximas e conhecidas. Num dos seus raides, as agências de ‘rating' aumentaram o nível de risco da Grécia e deixaram sérios avisos sobre Espanha - a Standard & Poor's reviu em baixa o ‘outlook' para a dívida espanhola. Ou seja, lançaram uma suspeita generalizada sobre a capacidade financeira destes países.
E antecipando os movimentos das agências de ‘rating', é muito provável que Portugal esteja entre os próximos. Até porque, nos maus momentos, os mercados internacionais tendem a confundir a economia portuguesa e a espanhola. Ontem, os ‘spreads' da dívida pública portuguesa relativamente à alemã subiu mais do que os da dívida espanhola: 12 pontos contra nove pontos. Os acontecimentos de ontem têm o mérito de mostrar que Portugal não pode viver com os actuais níveis de endividamento. O dinheiro do estrangeiro, que tem aguentado o insustentável nível de vida dos portugueses, vai chegar cada vez mais caro. Assim, só há um caminho: poupar mais. Todos. Empresas, famílias e, sobretudo, o Estado.
Bruno Proença, no Diário Económico, aqui.
Será que não o levam a sério?! Estou em crer que fazem mal. O futuro dirá se estou certo...

Aprender com os outros

Publicada por José Manuel Dias


A Irlanda vai adoptar um duríssimo programa de redução da despesa pública. Não, não há engano; é o mesmo país que certos analistas elegeram ultimamente como "punching bag" de estimação e que, com cortes draconianos na despesa (nomeadamente nos salários dos funcionários públicos), quer poupar seis mil milhões de euros em dois anos. Como se vê, a Irlanda não tem pejo (apesar da fragmentação política no Parlamento) em atacar o défice pela via adequada: a despesa. Agora compare-se esta atitude com o "empurra com a barriga" praticado por Portugal, Espanha e, sobretudo, Grécia.
Camilo Lourenço, em artido de opinião no Jornal de Negócios,
aqui, alerta-nos para a importância de reduzirmos a despesa pública. Um artigo imperdível.

Coisas positivas (19)

Publicada por José Manuel Dias



A fábrica de baterias para carros eléctricos da Nissan-Renault será construída em Aveiro, tal como avançou o Diário Económico. A fábrica representa um investimento de 250 milhões de euros e vai criar 200 novos postos de trabalho. O Diário Económico noticiou na semana passada que Aveiro tinha sido a cidade escolhida para a localização da fábrica de baterias de iões de lítio, devido, entre outros factores, à proximidade de outra fábrica do grupo Renault-Nissan. Em Julho, o presidente Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta informou que a fábrica terá uma capacidade anual de produção de 60 mil baterias por ano.
Fonte: Seminário Económico, aqui.

Um grande trabalho pela frente

Publicada por José Manuel Dias


O Ensino Superior público português surge entre os mais ineficientes do mundo ocidental, segundo um estudo encomendado pela Comissão Europeia ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). O trabalho indica que as universidades e os politécnicos públicos podiam ter produzido o mesmo com 48,6% do dinheiro que gastaram, desde que as verbas tivessem sido aplicadas eficientemente.
Do relatório sobre o Ensino Superior Público encomendado pela Comissão Europeia ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

Quem avisa...

Publicada por José Manuel Dias


O Jornal de Negócios, através da pena do Nuno Carregueiro, faz aqui uma pequena síntese das recentes recomendações do FMI que vale a pena conhecer. Se quiser saber mais pode espreitar aqui. Em síntese, Portugal tem um conjunto de problemas que exigem uma resposta ambiciosa em ordem ao cumprimento destes grandes objectivos: o governo deve reduzir o seu défice, as empresas têm que se tornar mais eficientes e o trabalho mais flexível e produtivo e as famílias devem poupar mais. Aqui se elencam algumas indicações (sugestões imperativas) a observar:
1. Os salários da função pública não devem ser aumentados ou, se o forem, devem sê-lo pelos mínimos (os aumentos deste ano foram muito elevados.)
2. A alteração à regra de actualização das pensões de reforma - por causa da inflação negativa - não devia ter ocorrido e vai ser paga a prazo - ou seja, terá de se ir buscar o poder de compra que se deu agora;
3. O défice público, a dinâmica da dívida pública associada ao baixo crescimento e a dívida da economia em geral coloca Portugal numa situação especialmente frágil caso ocorra mais um choque financeiro externo;
4. O défice público tem de ser reduzido em média 1% ao ano;
5. É preciso reduzir despesas com os salários da função públicas, com as transferências sociais e com a saúde;
6. É preciso aumentar receitas fiscais o que pode passar pela subida do IVA.
Como se pode concluir as coisas não estão fáceis para ninguém. Nem para o Governo, nem para a oposição mas podem ficar muito pior para todos nós, se esta persistir na irresponsabilidade e aquele não revelar coragem para adoptar as medidas necessárias.

The Corrs - Only When I Sleep

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O nosso dilema: congelar ou aumentar?

Publicada por José Manuel Dias


Para Eduardo Catroga, o último ministro das Finanças nos governos de Cavaco Silva, a situação das finanças públicas em Portugal é insustentável. Uma entrevista que merece ser lida com atenção por todos os que se preocupam com o futuro. Para aperitivo deixamos aqui algumas questões e as respectivas respostas:
P: Como se resolve o problema das finanças públicas?
R: Primeiro é preciso que os responsáveis políticos interiorizem, que não me parece ser o caso, que não houve consolidação orçamental. Sem o interiorizarem não há receitas milagrosas. Mas é preciso mudar de rumo porque já estamos a gastar hoje por conta do PIB futuro.
P: O que sugere em termos práticos?
R: Congelar a despesa pública total em valor absoluto durante dois ou três anos. E como governar é optar, ter-se-ia de definir prioridades. Ter-se-iam de criar envelopes sectoriais. O ministro das Finanças, com apoio do primeiro-ministro, dizia que o seu ministro A; B, ou C não têm mais do que este envelope em função das prioridades definidas. E nessas prioridades tinha de se dar mais ênfase à despesa nos sectores determinantes para a produtividade.
P: E o que fazia, por exemplo, à despesa com os funcionários públicos? É reduzível?
R: Não é reduzível, mas é congelável...
P: Deve voltar o congelamento dos salários na função pública?
R: Com certeza. Agora não quer dizer que, em função das prioridades, não se consiga, poupando noutras áreas, arranjar uma verba, por exemplo, para incentivar acréscimos de produtividade.
Entrevista a ler na íntegra, aqui, jornal Público.

Coisas importantes

Publicada por José Manuel Dias

Muitas horas que não são perdidas no trânsito em filas intermináveis, muitos litros de gasóleo que não são consumidos, mais tempo para o convívio com a família, mais tempo para o estudo ou para o trabalho.

Aviso à navegação

Publicada por José Manuel Dias


O Fundo Monetário Internacional recomendou hoje ao Governo que sinalize contenção salarial ao sector privado quando definir os aumentos salariais na função pública para 2010. Quanto ao aumento já decido para as pensões, o Fundo adverte que tal tem que ser “compensado” no futuro. Este ano os salários na função pública aumentaram 2,9%, uma subida que ficou acima da inflação verificada este ano.O FMI destaca a importância desta decisão a tomar pelo Governo, devido também à “necessidade de sinalizar a contenção salarial ao sector privado”. No âmbito da necessidade de reduzir o défice orçamental, o FMI salienta que “a consolidação deve concentrar-se na redução da despesa corrente primária, especialmente da massa salarial do sector público (com base nas recentes reformas da administração pública) e das transferências sociais”. Neste âmbito das transferências sociais, o FMI pede uma análise com “cuidado” aos “critérios de elegibilidade para os subsídios sociais”, bem como uma “gestão rigorosa” nos custos dos serviços de saúde.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

O preço da maioria relativa

Publicada por José Manuel Dias


Os contribuintes portugueses podiam estar a pagar uma prestação mais baixa pelos milhares de milhões de euros em dívida contraída pelo Estado não fossem os avanços e recuos dos políticos nas últimas semanas e o nevoeiro denso quanto às estratégias de saída para a crise, agora que o país é governado em maioria relativa. Comparativamente à dívida alemã (obrigações a dez anos - as Bunds), Portugal está a ser penalizado, em média, com quase mais um ponto percentual. Em relação a Espanha, que tem um défice público projectado bem maior e uma dívida quase idêntica em percentagem do produto interno bruto (PIB), Portugal também sai penalizado (em 0,2 pontos percentuais). Quer num caso, quer noutro, é o preço a pagar pelo risco associado aos empréstimos concedidos ao Estado, o quarto mais elevado da zona euro.
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Gonçalo Pascoal, economista-chefe do BCP, explica que "o diferencial face à Alemanha é uma medida do risco do país" e que "estará já a reflectir a incorporação de várias indefinições em matéria de política orçamental".
Fonte: jornal i, aqui.
Quando não se sabe se o caminho da consolidação das finanças públicas tem "pernas para andar" porque a oposição rejeita propostas do Governo, como o novo Código Contributivo, o risco é este: pagar mais pelos empréstimos (porque incorporam no preço um prémio de risco mais elevado).