Van Morrison - Have I Told You Lately?

Publicada por José Manuel Dias

Enveredei pelo caminho errado

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Então, enveredei pelo caminho errado: comecei a pedir empréstimos para pagar empréstimos, uma escolha completamente errada. Pensei que ia controlar estas dívidas quando fosse para o projecto, onde me tinham dito que iria receber cerca de 3.000 euros", afirma. Mas o projecto nunca foi adiante. "Começou a ser um pesadelo, entrei completamente em derrapagem. Quando vi que estava em dificuldades, comecei a contactar as financeiras para tentarmos encontrar uma solução, mas isto é uma selva. Anda meio mundo a enganar outro meio". Isabel tentou marcar uma consulta junto da Deco, mas disseram-lhe que só atendiam pessoas desempregadas. Foi aí que se dirigiu ao GOEC (Gabinete de Apoio ao Endividamento dos Consumidores). Isabel, aposentada da função públicam, com uma reforma de 1.700 euros, explica a sua situação de sobreendividamento (incapacidade estrutural ou duradoura de um consumidor conseguir pagar o conjunto das suas dívidas). A ler na íntegra no Jornal de Negócios, aqui.

E não ouviram os sindicatos...

Publicada por José Manuel Dias


Governo aprovou hoje, na generalidade, a bolsa de estudo destinada aos alunos do ensino secundário com menos de 18 anos, com aproveitamento escolar e que venham de famílias carenciadas.O decreto-lei “vem reforçar o apoio do Estado às famílias de menores recursos e visa compensar as despesas resultantes da frequência do ensino secundário ou equivalente, para os alunos que sejam beneficiários do 1º ou 2º escalão do abono de família para crianças e jovens”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
O novo apoio terá um valor equivalente ao dobro do valor do abono de família que a criança já recebia e abrangerá no próximo ano lectivo os alunos do 10º ano e, nos anos seguintes, gradualmente, os alunos do 11º e 12º anos. Assim, a soma do abono e da bolsa representará um apoio mensal de 138 euros para os alunos do 1.º escalão e de 105 para os do 2.º. A medida será aplicada já no próximo ano lectivo. A atribuição de bolsas vai custar ao Estado 45 milhões de euros por ano, segundo fonte governamental. Este valor deverá subir para os 100 milhões de euros anuais, dentro de três anos.
Fonte: Público, aqui.

Como se explica?

Publicada por José Manuel Dias


A taxa de juro implícita do conjunto de contratos de crédito à habitação está em queda há três meses consecutivos. Mas a um ritmo que fica muito aquém da descida das taxas Euribor, que servem de indexante à maioria dos empréstimos em Portugal e que estão em correcção acelerada há quase sete meses.
O que é que explica esta diferença? Em primeiro lugar não estamos a falar de taxas iguais. A Euribor a seis meses é de longe o indexante mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, mas ao qual que é somado o spread, ou margem dos bancos, cujo valor pode variar entre 0,25 por cento e 3,30 por cento, conforme o risco do cliente. O spread também varia em função da evolução das taxas e do risco económico geral, verificando-se que, depois de uma queda acentuadas nos últimos anos, os bancos estão, desde o Verão do ano passado, a aplicar spreads mais altos.
Fonte: Público, aqui.
Se soubermos como se forma o preço do crédito, a resposta é simples. É que não basta considerar o custo do funding (dos recursos que os bancos captam e dos empréstimos que contraem), temos também de ter em conta os custos operacionais (se o negócio é menor e o ajustamento não foi feito, a tendência é para serem mais pesados), considerar o prémio de risco (valor que visa cobrir eventuais incumprimentos) e, também, a margem de lucro do banco. Os spreads são mais altos, pois são. Será que os Bancos ganham mais? Duvido. Os incumprimentos do crédito habitação têm vindo a subir e as garantias (pessoais e reais) não tem hoje o valor que era suposto terem aquando da respectiva concessão .

Inovar é preciso

Publicada por José Manuel Dias


Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?
Peter Drucker (1909,2005)

Salários, gestão e produtividade

Publicada por José Manuel Dias


O custo médio da hora de trabalho é em Portugal de €11/hora, contra €22,4 em média na Europa. Por sua vez, a produtividade aparente do trabalho é $27,3/hora em Portugal e $43,3 entre os nossos parceiros europeus. A produtividade representa 63% do nível médio europeu enquanto o custo do trabalho atinge apenas 49% da média da Europa.É certo que o salário médio por hora cresceu em Portugal 52,7% desde 1996, contra 38,3% na UE a 15. No entanto, este movimento deveu-se, sobretudo, ao processo de convergência de preços e não representa um verdadeiro aumento de salários reais. As causas da baixa produtividade não residem nos salários, mas nas componentes não salariais dos custos de produção e na qualidade da gestão.
A produtividade aparente do trabalho resulta mais da organização e opções empresariais do que da habilidade intrínseca do trabalhador. A produtividade é, acima de tudo, um problema da gestão como o atestam as enormes - e às vezes espectaculares - diferenças que registamos entre as nossas empresas. Num número muito significativo de casos, mesmo com pessoal com reduzida educação formal - porém, sujeitos a adequados enquadramento e formação interna - os trabalhadores propiciam à empresa fortes produtividades.
Fonte: Jornal de Negócios, artigo de opinião de Avelino de Jesus, Director do ISG, aqui. Não concordo com tudo o que escreve mas subscrevo a ideia que " as causas da baixa produtividade não residem nos salários, mas nas componentes não salariais dos custos de produção e na qualidade de gestão". Quem decide o que fazer e como fazer é a gestão...Situações de crise, como as que hoje vivenciamos, representam, também, oportunidades. Quem é que tem poder para definir novos objectivos, refazer estratégias, escolher novo produtos e mercados? A gestão. Portugal não precisa só do "choque tecnológico", precisa, também, dum "choque de gestão".

Cautelas

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A avaliação que os bancos fazem das casas, no âmbito de crédito à habitação, voltou a cair no primeiro trimestre de 2009, embora a um ritmo mais lento do que no último trimestre do ano passado. O valor médio de avaliação bancária de habitação no Continente fixou-se em 1149 euros por metro quadrado, nos primeiros três meses do corrente ano, correspondendo a um decréscimo de 0,3 por cento face ao trimestre anterior e de 5,8 por cento face ao período homólogo do ano passado. No último trimestre do ano passado, as reduções foram mais acentuadas, de menos um e menos 5,8 por cento, respectivamente.
Fonte: Público, aqui.
O financiamento está sempre dependente do valor da garantia (LTV). Se o valor da avaliação é mais prudente, com valores em linha com a actual realidade do mercado, o financiamento tenderá, também, a ser menor e a exigir maior contributo de fundos próprios por parte do promitente comprador e futuro mutuário. Cautelas.

Cheio de trabalho

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Cheio de trabalho", Bruno da Rocha garante que 2009 está a "correr melhor do que 2008". Para o jovem criador, este sucesso resulta do facto de a sua marca de joalharia, com apenas quatro anos, "estar mais solidificada no mercado e os clientes já entrarem nas lojas e pedirem para ver as colecções". O importante, salienta, "é que temos conseguido vencer a crise".
O facto de trabalhar apenas com prata tem também algum peso neste êxito acrescido em tempos de crise. Bruno da Rocha explica que o ouro não só não lhe permite dar largas à sua imaginação, como o limita do ponto de vista económico. "Um pequeno anel de ouro custa mil euros, enquanto por 200 euros é possível comprar um anel de prata enorme e invulgar. Permite ao consumidor comprar mais e, consequentemente, variar mais", diz.
Com as vendas a crescer todos os anos, a ponto de contratar um novo funcionário por ano, Bruno da Rocha aponta a "organização, a prudência e a criatividade" como os factores de sucesso. E o futuro não o preocupa: "Quando as mulheres deixarem de comprar sapatos e jóias, o mundo está perdido", graceja.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

E alguns ainda se queixam...

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Os trabalhadores deverão contar este ano com o maior ganho de poder de compra desde o início da década. As contas baseiam-se no único indicador de remunerações disponível nesta fase do ano: as revisões das tabelas salariais dos contratos colectivos, acordadas entre patrões e sindicatos. Os números da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho apontam para uma actualização média de 2,6% no trimestre, abrangendo mais de meio milhão de trabalhadores.
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Crise, mas com formação!

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Com a presente crise, nunca como agora os bancos necessitaram tanto de quadros com competências fortes, ao nível técnico e comportamental, com a necessária flexibilidade que a envolvente exige. A envolvente externa obriga a uma rápida adaptação à mudança e a contextos cada vez mais incertos, dificultando a tomada de decisão e levando muito rapidamente a uma desactualização de conhecimentos.A formação torna-se assim um elemento crucial para o desenvolvimento das competências organizacionais, sendo utilizada pela gestão de recursos humanos como um instrumento eficaz, quando integrada na estratégia organizacional. As necessidades a que a formação vai responder devem resultar de um diagnóstico da sua envolvente, das respostas necessárias para manter a eficácia organizacional e das exigências em termos de competências técnicas e humanas, que as respostas ao meio exigem.
Para continuar a ler este artigo de opinião de Reinaldo Figueira, Director do Instituto de Formação Bancária, publicado no Jornal de Negócios, clicar aqui.

A escola compulsiva

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Governo acaba de aprovar a lei que estabelece a escolaridade obrigatória de 12 anos. Há muito que se esperava e estava anunciada pelos programas deste e de anteriores Governos. Aliás, a medida tinha já sido aprovada por um governo do PSD, mas, no trânsito entre Barroso e Santana, o Presidente da República, Jorge Sampaio, não tinha homologado o decreto-lei. Ao mesmo tempo, o Governo anuncia uma decisão de aumentar o número de bolsas de estudo para os alunos que tenham dificuldades económicas em frequentar o ensino secundário. Esta medida não suscita objecções de maior. Uma escolaridade de 11 a 13 anos é geralmente considerada como adequada e necessária. Há já muito que em Portugal deveria vigorar esta norma. Aplauso, pois. Mesmo considerando que a noção de "escolaridade obrigatória" é obsoleta. Na verdade, esse imperativo aplicava-se aos pais que, desde o século XIX, não estavam facilmente predispostos a dispensar os filhos de trabalhar. Hoje, a educação é mais um direito social do que uma obrigação. Admita-se, todavia, que a escola compulsiva ainda faz sentido.
António Barreto, No Público, via Blogue O Jumento.
Uma medida que se justifica. Apesar dos esforços dos últimos anos, existem ainda muitos jovens que não concluem o 12º Ano. Incentivar a sua conclusão, como condição necessária para o ingresso no mercado de trabalho, parece-nos bem. Portugal passará a estar no pelotão da frente, como se pode verificar aqui. Importa, agora, passar à prática, sem as habituais delongas. Aplaudimos, portanto, esta iniciativa.

Cogir ultrapassa as 80.000 visitas

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Lisboa, Porto, Leiria, Carnaxide, Guimarães, Aveiro, Terrugem, Abrantes, Benavente, Grândola, Angra, Tondela, Gaia, Ponta Delgada, Odivelas, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Abrantes, Gondomar, Ovar, Santarém, Maia, Viseu, Santo Tirso, são as localidades de alguns dos acessos do dia de hoje. Para além de Portugal também contamos com visitantes do país irmão, Vêm de S.Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belém, Santo André, Pelotas, Vitória, Porto Alegre, Cruzeiro, Recife, Manaus, Niterói, Santa Catarina,... E, ainda, de países como Alemanha, França e Suiça. A internet faz o longe perto...
O Cogir (Cogitar+agir) agradece a todos os que por aqui têm passado.

Histórias de vida

Publicada por José Manuel Dias


"Linha Banif, muito bom dia! O meu nome é João Pulido. Em que posso ajudar?". Voz colocada, corpo hirto na cadeira, olhos fixos no monitor e mais um dia de trabalho no Contact Center do Banif, no Porto.
Mais um dos muitos dias de trabalho que João Pulido, de 32 anos, espera cumprir ao serviço do banco, numa área de trabalho na qual, de fora, não se vê futuro. "Claro, percepciono uma carreira", explicou, pragmático. "Apesar dos tempos conturbados, principalmente nesta área... Mas estou a tentar assentar arraiais e ver se perspectivo, no futuro, uma carreira bancária", argumentou João Pulido.
Fonte: Jornal de Notícias, aqui.
Na vida nem sempre fazemos o que gostamos mas devemos aprender a gostar do que fazemos. E procurar fazer sempre melhor, como bem refere o João Pulido "... Todos os dias sinto que aprendo coisas novas, que estou a evoluir e que tenho de deitar a mão a isto e àquilo. É um trabalho onde tem de se saber bastante de banca, de tudo".

Reforma ambiciosa

Publicada por José Manuel Dias


O comissário europeu para os Assuntos Económicos, Joaquín Almunia, disse hoje que a União Europeia (UE) está a planear uma reforma “ambiciosa” do sector financeiro para fazer frente aos problemas que conduziram à crise.Durante o discurso no Comité Monetário e Financeiro Internacional, o principal órgão executivo do Fundo Monetário Internacional, reunido hoje em Washington, Almunia afirmou que a crise revelou “debilidades inaceitáveis” nos mercados financeiros europeus e internacionais e avançou que a Comissão Europeia “vai pôr em marcha uma ambiciosa reforma do sistema financeiro europeu no decorrer de 2009”.
Fonte: Público, aqui.
A confiança no sistema financeiro é essencial. Garantir que tudo funciona como é suposto funcionar é urgente e necessário. Venha a reforma!

O 25 de Abril na Rede

Publicada por José Manuel Dias


0 25 de Abril e a Matemática, Fernanda Carvalhal, no A Matemática anda por aí.
Guerras da memória, Porfírio Silva, no Machine Speculatrix.
25 de Abril, sempre, Francisco Clamote, na Terra dos espantos.
25 de Abril, Luis Novaes Tito, no A barbearia do Sr. Luís.
Sempre, MdSol, no Branco no Branco.
Onde é que anda a polícia, Isabel Pedrosa Pires, no Bilros e Berloques.
25 de Abril, Mim, no Espelho dos Sentidos
Manda Novamente algum cheirinho de alecrim, Maria do Rosário Fardilha, Divas e Contrabaixos
Uma carta aos serviços de censura, Marta, no Há vida em Marta
Esta noite...a liberdade, Sofia Loureiro dos Santos, no Defender o Quadrado.
25 de Abril, sempre! Ana Paula Fitas n' A nossa candeia.
35 anos de 25 de Abril, Moura aveirense, no Moura Aveirense.
Trova do vento que passa, Cleópatra, no Cleopatra Moon.
Hasta Siempre, Arábica, no Em pequenas doses.
Obrigado Otelo, Jumento n´ O Jumento.
Abril, Raúl Martins, no Margem esquerda.
Grândola Vila Morena, Fernando Martins, no Pela Positiva.
Há 35 anos foi assim, Carminda Pinho, no Forum Cidadania.
25 de Abril, Eduardo Graça, no Absorto.

25 de Abril

Publicada por José Manuel Dias


Não há definição que resuma um país. Nem estatística que valha a verdade de um povo. Portugal mudou muito nas últimas quatro décadas. Muitíssimo. Mais do que em qualquer outro período da história anterior. Portugal conheceu ritmos de mudança excepcionalmente acelerados. E a profundidade dessa mudança foi igualmente extraordinária.
Tempo de Incerteza, António Barreto, Relógio de Água Editores, 2002

O 25 de Abril nos jornais

Publicada por José Manuel Dias


Filhos e netos de revolucionários e descendentes dos "da situação": memórias que divergem, se encontram e se atraem - e se cruzam na mesma família, nos netos de Melo Antunes e bisnetos de Caetano.
Diário de Notícias, aqui.
Abril foi há 35 anos e eles gostavam que tivesse progredido, ano após ano. Mas por vezes têm dificuldades em encontrá-lo agora, por aí. Claro que há a liberdade e a democracia. E isso é muito.
Público, aqui.
Obrigado" pelo pai a ser fotógrafo, não consta que Alfredo Cunha alguma vez se tenha arrependido do "castigo". Nascido em Celorico da Beira em 1953, cedo aprendeu a observar e, sobretudo, a respeitar os seus pares. O fotégrafo escolheu 35 das centenas de fotos que tirou em Lisboa no dia 25 de Abril de 1974 e que guardaram para sempre as emoções do dia da revolução. A ver aqui, no Jornal de Natícias.

E depois do adeus

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A maldição portuguesa

Publicada por José Manuel Dias


O PIB é um ‘must'. Em termos simplificados, e numa perspectiva monetária, é a soma de todos os bens e serviços produzidos num determinado país. Em Portugal, em 2008, atingiu 166 mil milhões de euros. Tomemos este valor como referência e, por comodidade de raciocínio, atribuamos-lhe o valor de 100.
Primeiro ponto. Nem todos estes 100 ficaram disponíveis. Houve rendimentos, os mais diversos, no essencial ligados à dívida externa, flutuando entre nós e o resto do mundo e cujo saldo final foi negativo. Ao procedermos à correcção, obtemos o PNB, Produto Nacional Bruto, cujo valor foi de 96. Repare-se: ainda não fizemos nada e já nos "comeram" 4% do PIB. As transferências, sobretudo de emigrantes, atenuaram depois o impacto e o valor subiu para 97. É este o rendimento disponível.
Como é normal nestes casos, o rendimento disponível foi dividido em duas partes: 87 para consumo e 10 para poupança. E aqui surgiu um problema. Por definição, a poupança é igual ao investimento, e o nosso investimento foi de 22. Se só dispúnhamos de 10, onde fomos arranjar o resto? Resposta: vendemos uns activos por 2 e, a seguir, fomos buscar mais 10 à "poupança" do exterior. Endividámo-nos.
Esta é a maldição portuguesa: por cada 100 que produzimos, gastamos 110. Sempre foi assim. Habituámo-nos a viver acima das nossas posses e a dívida lá vai subindo, subindo...
Daniel Amaral, no Diário Económico, aqui.

Aplausos para a iniciativa

Publicada por José Manuel Dias


No ano em que se comemoram os 35 anos do 25 de Abril, a VISÃO, o Expresso, a SIC e o portal AEIOU juntaram-se numa iniciativa conjunta e pediram aos cidadãos que sugerissem com ideias que pudessem contribuir para um Portugal melhor.
Através da Internet, nos sites do Expresso, SIC, Visão e AEIOU, foi possível enviar propostas subordinadas a três temas: reforçar a liberdade, aprofundar a democracia e construir uma sociedade mais solidária. A adesão dos portugueses à iniciativa foi grande. Ao todo, 1193 pessoas reflectiram sobre o espírito da Revolução de Abril. Várias personalidades se juntaram ao Portugal é de Todos.
Fonte: Revista Visão, aqui.

O mal dos outros não é o nosso bem...

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A economia do Reino Unido está numa recessão profunda que se agravou no primeiro trimestre deste ano, com o produto interno bruto (PIB) a recuar 1,9 por cento face ao último trimestre de 2009, o que representa o maior ritmo de declínio da actividade em 30 anos, revelou hoje o organismo de oficial de estatísticas britânico, o Office for National Statistics.
Fonte: Público, aqui.
A taxa de desemprego em Espanha aumentou 3,45 por cento para 17,36 por cento da população activa no primeiro trimestre deste ano, com o número de desempregados a ultrapassar os quatro milhões, indicam dados oficiais divulgados hoje.

Diário de Notícias, aqui.
O relatório dos mais importantes institutos económicos aponta para que a situação económica na Alemanha seja mais grave do que se pensava. As previsões para 2010 no mercado laboral alemão são de 4 milhões e 700 mil desempregados. Para este ano prevê-se que o número de desempregados ultrapasse os quatro milhões, com a economia a contrair 6 por cento.
Fonte: Agência Financeira, aqui.
... porque, para além do mais, são os nossos principais parceiros económicos.

Mais crédito mas pior crédito

Publicada por José Manuel Dias


O crédito de cobrança duvidosa concedido pela banca aos portugueses atingiu o valor recorde de 3,16 mil milhões de euros em Fevereiro, revela o Banco de Portugal.
O crédito malparado nos particulares registou em Fevereiro um crescimento de 32% em relação a igual período de 2008, diz o Boletim Estatístico de Abril do Banco de Portugal, hoje divulgado. Já o crédito total concedido pelos bancos aos portugueses aumentou também para um novo recorde nos 132,56 mil milhões de euros em Fevereiro, um crescimento de 2,83% face ao mesmo mês do ano passado.
O Banco de Portugal precisa que o crédito malparado representa 2,38% do crédito total concedido pelos bancos, um valor considerado como seguro pelos especialistas.
Fonte: Diário Económico, aqui.
O crédito vencido é manifestação visível das dificuldades financeiras de alguns. Se é certo que os 3 D´s (desemprego, divórcio e doença) podem explicar alguns dos incumprimentos, não é menos verdade que outros têm a sua explicação em situações de sobreendividamento activo. Querer hoje uma coisa, sem que se disponha de recursos financeiros necessários à sua aquisição, explica muitas das situações de crédito. Se não se teve o cuidado de pensar no amanhã e nos encargos associados ao reembolso do crédito, tomaram-se riscos para além do razoável. De quem é culpa? Dos utilizadores de crédito e Bancos que os concederam. Aqueles são agora confrontados com a exigências destes de liquidação dos empréstimos. Preocupações para todos.

E você pensa na reforma?

Publicada por José Manuel Dias


O aumento da longevidade, o envelhecimento populacional e as limitações impostas pela sustentabilidade da segurança social face a essas duas tendências colocaram a poupança para a reforma na ordem do dia. Contudo, os portugueses ainda têm baixa consciência sobre o tema.
Esta é a principal conclusão de um estudo promovido pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos e realizado por uma equipa de investigadores do
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), que culminou com o lançamento do Índice de Consciência Reforma (ICR).
Fonte: Semanário Expreso, aqui.

Copiões

Publicada por José Manuel Dias


My high-speed rail proposal will lead to innovations that change the way we travel in America. We must start developing clean, energy-efficient transportation that will define our regions for centuries to come," Obama said at an event near the White House.
The president cited the success of high-speed rail in European countries such as France and Spain as a positive example for the United States.
Barak Obama no lançamento do plano do TGV para os USA

Ainda o Magalhães

Publicada por José Manuel Dias


O Programa Magalhães é a mais sofisticada e avançada implementação das tecnologias de informação em educação no mundo", afirma o guru canadiano de tecnologia Don Tapscott. É que, para Tapscott, o velho modelo de aprendizagem do tipo - "eu sou um professor, tenho o conhecimento, e tu és o estudante, não sabes nada" - "é inapropriado" para a nova geração de jovens que "cresceu com interactividade e colaboração".
"Quando visitei salas de aula da última vez que estive em Lisboa, vi os alunos a utilizar o computador Magalhães e vi um ambiente de aprendizagem muito diferente, onde os alunos estão motivados a aprender, adaptado a cada um dos estudantes e onde todos colaboram. Este é o futuro. Toda a minha investigação mostra isto, mas estamos a avançar muito devagar em todo o mundo", sublinha o especialista, destacando Portugal como um exemplo.
Fonte: Semanário Expresso, aqui.
É consabida a mania de dizermos mal do que fazemos. Está, ao que dizem alguns, no nosso ADN. Muitos não acreditam nos benefícios da introdução das TIC no ensino. Alguns, também, duvidam que o homem tenha pisado a Lua. Uma coisa parece certa estamos no bom caminho, a avaliar pelas palavras deste guru da tecnologia "Portugal é claramente um líder na utilização das tecnologias de informação".

Mais despesas e menos receitas

Publicada por José Manuel Dias


Com a crise económica, o Governo perdeu em receitas fiscais 955,3 milhões de euros nos primeiros três meses do ano em relação ao previsto no orçamento para 2009. É a recessão económica a atrapalhar as contas do Estado. As despesas estatais - em salários dos funcionários públicos, juros com empréstimos, transferências para a saúde, ensino e investimento - superaram as receitas em impostos em 2355,8 milhões de euros. Ou seja, o défice do Estado (apenas no subsector), apurado nos primeiros três meses do ano, triplicou em relação a igual período do ano passado.
É na receita que está o "calcanhar de Aquiles" do orçamento desenhado em Janeiro e que ameaça, a meio do ano, um tropeção nas contas.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

As multas privadas dos gestores públicos

Publicada por José Manuel Dias


O Ministério das Finanças diz que os gestores públicos que tenham utilizado dinheiro das instituições que dirigem para pagar multas de natureza pessoal terão que repor as verbas em causa.
Fonte: Público,
aqui.
Repôr é necessário - afinal trata-se de uma utilização abusiva de dinheirros públicos - mas não deveria ser suficiente. O rigor e excelência que se exigem aos gestores públicos não são compagináveis com estes procedimentos. Faz bem o Ministério das Finanças em tornar claro o que já devia ser para quem faz carreira no sector público mas conviria, de igual modo, retirar as devidas consequências no concerne à continuidade na carreira de quem prevarica deste modo.

Miley Cyrus - 7 Things

Publicada por José Manuel Dias

Leituras de uma manhã de domingo

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Não há fome que não dê em fartura (*)

Publicada por José Manuel Dias


De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, publicados no seu boletim estatístico de Março, os novos empréstimos para compra de casa concedidos em Janeiro correspondiam a apenas um terço dos mesmos contratados em Janeiro do ano passado, mais precisamente menos 63%. No primeiro mês de 2009, a nova produção de crédito à habitação totalizou 555 milhões de euros, contra 1,5 mil milhões em igual período de 2008.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
(*) aqui será o inverso, à fartura seguiu-se a fome. À época de expansão do crédito, alavancada por produtos que podiam facultar mais financiamento, está a seguir-se um inevitável reajuste, com reforço da selectividade e agravamento do prémio de risco, ditado pelo agravamento da taxa de incumprimento dos mutuários. Errar é, também, uma via para a aprendizagem.

Os fantasmas estão de volta...

Publicada por José Manuel Dias


A situação herdada em 2005 era medonha: 6,1% de défice, mais do dobro do limite permitido. E, para grandes males, grandes remédios: o Governo propunha-se equilibrar as contas até ao exercício de 2010.
Armas a utilizar: crescimento económico, moderação salarial, recuperação de atrasados - e, no limite, se necessário, cortes no investimento público. O plano arrancou muito bem, e no final de 2007 o défice já estava em 2,6%.
Mas sobreveio uma crise do tamanho do mundo. A maior de que há memória nos últimos oitenta anos. E os objectivos, por muito meritórios que fossem, tiveram de ser alterados. A prioridade já não era o futuro, mas o presente; não era o défice, mas as pessoas: os pobres, os endividados, os desempregados, os sem ninguém. E o país, sem que déssemos por isso, ficou cercado. Amarrado. Hoje todos exigem tudo e ninguém parece ao corrente do que se está a passar.
Daniel Amaral no Diário Económico com leitura integral aqui.
Um alerta pertinente. Quase todos pedem ajuda. Os governantes respondem com mais apoios numa "ânsia incontida de salvar tudo o que mexe". Vamos voltar aos défices elevados. A dívida pública vai continuar a crescer. Vamos ter que dar respostas a estes problemas. Com energia, com determinação, com estabilidade política. Vai ser um caminho difícil mas não há volta a dar: temos de ser capazes!

Agradecimentos

Publicada por José Manuel Dias


Agradeço à Sofia Loureiro dos Santos, do Defender o Quadrado, à Marta, do Há vida em Marta, à Mdsol, do Branco no Branco, ao Filipe Silva do e Ventos Tecnológicos, à Mim do Espelho dos Sentidos, ao Porfírio Silva, do Machine Speculatrix, os comentários no post dos 3 anos do COGIR.

Aviso sério...

Publicada por José Manuel Dias


Jose Luis Molina, governador do Banco de Espanha, fez um sério aviso ao governo de Rodriguez Zapatero, advertindo-o de que não há espaço para mais estímulos à economia (até porque a dívida pública vai saltar de 39% do PIB em 2008 para 60% em 2010). Isto depois de o primeiro-ministro, logo a seguir à substituição de Pedro Solbes nas Finanças (mera coincidência...), ter admitido mais despesa pública. Solbes, recorde-se, achava que o Estado espanhol já tinha ido suficientemente longe nos programas de investimento público.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Convém que os nossos governantes não andem distraídos. Despesa pública, mais despesa pública e ainda mais despesa pública. Quem é que a vai pagar?

Abra os olhos

Publicada por José Manuel Dias


O banco holandês ING lançou no seu país um serviço muito particular denominado "Viva onde quiser" e que permite aos seus clientes avançar com uma oferta a um imóvel que gostem, mesmo que não esteja à venda. Os gestores desta instituição encarregam-se de se porem em contacto com o proprietário, comunicar-lhe a oferta, e estudar depois as opções de financiamento caso seja necessário. Quando os clientes mudam, há que agir, e rápido. No castigado sector da distribuição comercial, apesar dos menores rendimentos dos clientes, existem empresas que estão a aprender a adaptar-se rapidamente à mudança, como aconteceu com a Auchan Portugal com os seus hipermercados da marca Jumbo, com o seu posicionamento bem claro em termos de preço, boa combinação de marcas líderes e marcas próprias, e a abertura de novos canais como é o das vendas pela Internet. Deste modo, a empresa conseguiu aumentar os seus resultados operacionais em cerca de 10% no último exercício. Com uma incidência completamente distinta, o El Corte Inglés iniciou um processo de abertura de novos supermercados da sua marca Supercor, com a inauguração de um estabelecimento em Aveiro e dirigido a um segmento de clientes que valorizam a qualidade e a variedade da oferta. A diferenciação pode ser uma arma mais eficaz do que o preço, dependendo do perfil de cliente.
Fonte: Diário Económico, aqui.

O Cogir fez anos

Publicada por José Manuel Dias


O "aniversário de blogues" recordou-me que o Cogir fez anos. Ontem, 16 de Abril, completaram-se 3 anos desde o primeiro post. Um caminho que se fez sem custo porque se fez com gosto. Gosto motivado por sabermos que não estamos sós. Existe muita gente, espalhadada por todo os cantos, que não se resigna ao papel de espectador e quer ser protagonista do próprio futuro. Exemplos que nos motivam a continuar. Devemos procurar fazer sempre melhor e lembrar-nos todos os dias que "só o excelente é suficiente".
78.775 visitas, 1375 posts, mais de 3.000 comentários. Visitas que vêm de todo o mundo mas com natural destaque dos países de expressão portuguesa.
Alguns dos posts que fui colocando, selecção aleatória:
Deixo-vos como presente esta musiquinha. Voltem sempre!

John Mayer - Waiting On The World To Change

Publicada por José Manuel Dias

FIEAE (*)

Publicada por José Manuel Dias


O Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE) é um fundo autónomo destinado à aquisição de imóveis integrados no património e utilizados no desenvolvimento da sua actividade por empresas economicamente viáveis que enfrentem problemas de liquidez, conferindo-lhes os meios financeiros de que as mesmas careçam, ao mesmo tempo que se lhes assegura a continuada utilização dos mesmos imóveis na prossecução da sua actividade. Este Fundo permite dotar as empresas de liquidez financeira e, paralelamente, garantir que as mesmas continuam a poder desenvolver as respectivas actividades nos locais onde estão instaladas com o direito de virem, posteriormente, a readquirir a propriedade sobre tais locais.Trata-se de um mecanismo específico de melhoria das condições de financiamento das empresas, em especial das PME, permitindo a estas empresas que mobilizem os seus principais activos, nomeadamente imobiliários, para acesso a disponibilidades financeiras imediatas, assegurando simultaneamente que tal operação não constitua um entrave ao normal desenvolvimento das respectivas uma vez que se mantém o acesso a esses activos. Mais uma medida, vertida em lei, que visa diminuir o impacto da crise junto das unidades económicas.

Ultraleves mais leves

Publicada por José Manuel Dias


A Dyn'Aero Ibérica, fabricante de aviões ultraleves de Ponte de Sor, associou-se à Corticeira Amorim, através da Amorim Cork, para desenvolver a utilização de materiais compósitos de cortiça na construção de aviões civis ultraleves. É o projecto Aerocork, que prevê um investimento de 1,27 milhões de euros, metade do qual é apoiado pelo QREN (programa de apoio comunitário).
Em declarações ao DN, Carlos de Jesus, da Corticeira Amorim, não apontou datas para o lançamento do avião no mercado, mas realçou o facto de se tratar de um aparelho mais leve e ecológico, que irá consumir menos combustível.
A Amorim Cork já participa no projecto norte-americano do Space Shuttle também com o fornecimento de compósitos de cortiça, e encara esta iniciativa como uma "porta de entrada" para outras indústrias de alta tecnologia, como seja a ferroviária.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Poupar ou gastar? Pense por si.

Publicada por José Manuel Dias


Consumismo desenfreado, crédito demasiado fácil, famílias sobreendividadas, economia hipotecada. Lembra-se de todas as lições de moral? Esqueça: agora é preciso que gaste dinheiro. Estes economistas estão loucos.Se quer ajudar a economia, gaste dinheiro. Consuma! Comprar mais um plasma, adquirir um automóvel e jantar fora, se possível duas vezes no mesmo dia, é mais patriótico que apoiar a recandidatura de Durão Barroso. Quem produz precisa de clientes para manter o presente, que diabo!Trata-se de um exagero, claro, mas ilustra a esquizofrenia destes tempos modernos: os macroeconomistas que durante anos avisaram para a irresponsabilidade dos consumos alertam agora para a responsabilidade que as poupanças vão ter nas economias. É como o sal: de mais gera doença, de menos traz insipidez.
Para continuar a ler este artigo imperdível de Pedro Guerreiro, no Jornal de Negócios de hoje, clicar aqui.

Governo vai suspender 13º mês aos funcionários públicos

Publicada por José Manuel Dias


"Um ano, um governo, um forint”, foi a máxima com a qual Gordon Bajnai se apresentou esta tarde aos deputados húngaros em Budapeste. Foi eleito primeiro-ministro com os votos favoráveis dos socialistas e dos liberais, após o primeiro destes partidos ter apresentado uma moção de censura construtiva, com o objectivo de evitar eleições antecipadas.
Bajnai deixou claro que se demitirá e forçará eleições no caso de não ter apoio para o seu programa impopular de reformas. À cabeça das quais surge a decisão de eliminar o décimo terceiro mês aos funcionários públicos e aos reformados, bem como a supressão de inúmeros subsídios familiares. Um governo de crise para durar um ano, explicou Bajnai, acrescentando que até sair do Governo receberá um salário de apenas um forint.
Fonte: Público, aqui.
Sosseguem que é na Hungria. Por ora... Ou muito me enagano ou, a breve prazo, medidas como estas vão ser encaradas por outras bandas. Não há volta a dar: a nova geração não vai viver tão bem como a nossa. O crédito já não é o que era.

O pior ainda está para vir

Publicada por José Manuel Dias


O Banco de Portugal reviu hoje em baixa a previsão para a evolução da actividade económica em 2009, antecipando agora uma contracção de 3,5 por cento no Produto Interno Bruto (PIB).
No contexto da maior crise financeira e económica mundial dos últimos 80 anos, também a economiaportuguesa desacelerou de forma marcada em 2008, iniciando no segundo semestre um período re-cessivo que se antevê como o mais profundo e prolongado das últimas décadas", escreve o Banco de Portugal no Boletim da Primavera apresentado hoje pelo governador do Banco de Portugal.
Fonte: Público, aqui.

Universidades a mais

Publicada por José Manuel Dias


Fechar ou redimensionar algumas universidades é a solução apontada por alguns dirigentes para acabar com as recorrentes queixas de falta de verbas das instituições. "A rede de estabelecimentos de ensino superior deve ser reduzida, sob pena de, todos os anos, as instituições se queixarem de falta de verbas e o Estado ter de reforçar as transferências", defendeu em declarações ao DN o ex-presidente do Conselho Coordenador do Ensino Politécnico Luciano de Almeida.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Cortar nos custos não é fácil, fácil é pedir mais subsídios ao Estado.

O custo de vida baixou

Publicada por José Manuel Dias


O Índice de Preços no Consumidor (IPC) recuou 0,4% em Março face ao mesmo mês de 2008, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se da primeira evolução negativa desde pelo menos 1978, data dos primeiros dados do INE.
A mesma fonte explica esta evolução negativa com a queda dos preços dos transportes.
Se forem excluídos dos cálculos as variações dos preços da energia e dos bens alimentares, a taxa de variação homóloga da inflação foi de 0,9% em Março, abaixo dos 1,4% registados em Fevereiro.
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Jason Mraz - I'm Yours

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Páscoa

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250 anos de cidade

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O conhecido historiador de Aveiro Amaro Neves defendeu, no dia em que se comemorou 250 anos sobre a assinatura, por D. José I, da elevação a cidade, que “Aveiro não justificava ser cidade e foi-o por razões políticas”. O historiador descreve Aveiro de há 250 anos como uma pequena vila muralhada, de feição medieval, ainda que de carácter burguês, devido às actividades salineiras, piscatórias e mercantis, mas que se encontrava decadente devido ao assoreamento da Ria. A elevação a cidade, sustenta, “foi justificada por um pseudo-atentado contra o rei, já que não há provas seguras de que o atentado tenha existido, de que seria tido como principal responsável o duque.
Cortada a cabeça do duque, havia que granjear a simpatia das pessoas tuteladas pelo duque de Aveiro. Entendeu o rei que essa seria uma forma de compensação.
Fonte: Diário de Aveiro,
aqui.

Microsoft's Future Vision on Banking

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Aviso às tropas

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O governador de Nova Iorque, nos Estados Unidos, Michael Bloomberg, afirmou na passada quinta-feira que deverão ser suprimidos milhares de postos de trabalho nas empresas municipais da cidade para evitar a falência da Câmara.
De acordo com a Lusa, Michael Bloomberg, envolvido em negociações tensas com os sindicatos dos trabalhadores municipais, anunciou que deverão ser suprimidos 7.000 postos de trabalho suplementares, ou pelo menos, deverão ser reduzidos drasticamente os benefícios salariais destes funcionários.
Fonte Agência Financeira, aqui.

Angola aqui tão perto...

Publicada por José Manuel Dias


Arnaldo Sapinho, desde há dois anos, que viaja frequentemente para Angola e desde então já sente as diferenças. "Nota-se, de uma forma visível,a reorganização de Luanda", comenta o director-geral da Movicortes. A empresa detém, entre outras participadas, a Vimoter (concessionária automóvel), onde Arnaldo Sapinho foi fotografado. Após consolidar a actividade no país, a empresa está a construir instalações próprias na zona industrial de Viana, a 60 quilómetros da capital, e um pólo de apoio em Benguela. Admitindo que existem "situações complexas que se devem à falta de infra-estruturas", o gestor defende que o segredo passa por ter "negócios consistentes".
Para continuar a ler este artigo do Jornal de Negócios clicar aqui.

5% do PIB

Publicada por José Manuel Dias


Os portugueses aplicaram em produtos financeiros sediados em offshores quase 8,8 mil milhões de euros em 2008, valor que representa cinco por cento do PIB estimado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o ano passado. Por causa da crise financeira, em 2008 o investimento em paraísos fiscais caiu 30 por cento mas em Janeiro deste ano, passada a fase mais instável dos mercados, as aplicações em off-shores dispararam de novo.
Fonte: Correio da Manhã, aqui.
O FMI estima que um quarto da riqueza privada mundial está em off-shores. Se o Mundo levar por diante o combate às off-shores, como recentemente foi preconizado nas cimeira do G20, a evasão fiscal diminuirá e a estabilidade financeira sairá reforçada.

A ideia é boa...

Publicada por José Manuel Dias


O Governo aprovou hoje uma proposta de autorização referente ao regime de reabilitação urbana, prevendo em casos extremos situações em que os proprietários serão forçados a vender ou arrendar os seus imóveis, ou a fazer obras coercivas. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o diploma foi apresentado pelo titular da pasta do Ambiente, Nunes Correia, e pelo secretário de Estado do Desenvolvimento do Território e Cidades, João Ferrão.
O regime estabelecido para o sistema de venda forçada aproxima-se e é totalmente compaginável – talvez com algum benefício acrescido em relação aos direitos dos proprietários – com o que é actualmente praticado relativamente à expropriação. A venda forçada é uma forma de expropriação, não a favor da entidade expropriante, mas a favor de quem se comprometa a fazer aquilo que há a fazer para a reabilitação urbana”, sustentou Nunes Correia.
Fonte: Público,
aqui.
O propósito é meritório, resta saber como é que a lei vai ser aplicada. Se contribuir para a reabilitação urbana merece os nossos aplausos.


Carla Bruni - Quelqu'un m'a dit

Publicada por José Manuel Dias

Cibernautas

Publicada por José Manuel Dias


70% de utilizadores acedem diariamente à Internet e dedicam mais horas ao fim-de-semana, é umas das principais conclusões do segundo estudo «Consumo Cruzado de Meios», da Havas Digital.
A influência da Internet na tomada de decisão cresce em todas as categorias, destacando-se os produtos de turismo, tecnologia e financeiros.
Comparando com o mesmo inquérito feito em 2006, este demonstra que a massificação digital é notória, uma vez que se verifica «um aumento significativo do acesso à Internet a partir do lar» e um consumo e acesso diário à Internet que «cresceu e ganhou importância em todos os targets».
Fonte: Agência Financeira, aqui.
O grau de identificação dos portugueses com as TIC vai crescendo de forma significativa. As grandes mudanças são sempre tranquilas...

Estamos servidos...

Publicada por José Manuel Dias


Do total de casas no país, 10% estão à venda. Apesar da crise, a oferta não diminui. Desce o número de casas novas no mercado mas sobe o de habitações velhas.
Há cerca de 500 mil casas à venda em Portugal, o que representa 10% das habitações do país. Tendo em conta que se vendem 170 mil casas por ano, isto significa que mesmo que não se construíssem mais casas, seriam precisos quase três anos para esgotar o stock total.
Fonte: Diário Económico, aqui.

Barco Mítico

Publicada por José Manuel Dias


Os entusiastas da "faina maior" vivem dias sobressaltados. Ainda com a emoção de acompanhar o restauro, em fase adiantada, do Santa Maria Manuela, assistem agora ao resgate de outro dos grandes símbolos do período áureo da pesca do bacalhau. Está previsto para as 08.00 de hoje a entrada na barra do Porto de Aveiro do Argus, mítico lugre bacalhoeiro que volta a Portugal 35 anos depois de ter deixado o País.
O antigo lugre motor de quatro mastros, ultimamente a navegar com o nome de Polynesia II, voltou a ter dono nacional, concretamente a empresa de pescas Pascoal & Filhos, da Gafanha da Nazaré, em Ílhavo. Foi adquirido, a 22 de Janeiro, durante um leilão, em Arruba, nas Caraíbas
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Um barco com história cujo regresso a Portugal é saudado por todos.

Opções

Publicada por José Manuel Dias


A Cushman & Wakefield Portugal anunciou hoje uma redução do horário de trabalho dos seus 65 colaboradores e dos salários ilíquidos em cerca de 7,5 por cento, com o objectivo de evitar despedimentos. A medida, que estará em vigor até ao final deste ano, abrange “todos os colaboradores, sem excepção”, disse ao PÚBLICO fonte oficial da consultora imobiliária.
Fonte: Público, aqui.
Uma medida que visa ajustar a carga salarial à dimensão da actividade. Uma pequena redução nos salários pode permitir a manutenção dos empregos. Opções...

Simply Red - if you dont know me by now live

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Destruição criativa

Publicada por José Manuel Dias


"A economia capitalista não é, nem pode ser, estacionária. Nem se está a expandir meramente de forma estável. Está a ser incessantemente revolucionada por dentro por novas iniciativas, i.e., pela intromissão de novos bens ou novos métodos de produção ou novas oportunidades comerciais na estrutura industrial que existe em qualquer momento. Quaisquer estruturas existentes e todas as condições de fazer negócio estão sempre num processo de mudança. Qualquer situação está a ser perturbada antes de ter tido tempo de se resolver a si própria. Progresso económico, numa sociedade capitalista, significa tumulto" (Capitalismo, Socialismo e Democracia [1942] p.31-2).
Palavras de Joseph Schumpeter (1883-1950), nascido, como Keynes, no ano da morte de um outro génio, o alemão Karl Marx (1818-1883), cuja actualidade é assinalada
aqui, no DN, por João César das Neves.