Não há fome que não dê em fartura (*)

Publicada por José Manuel Dias


De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, publicados no seu boletim estatístico de Março, os novos empréstimos para compra de casa concedidos em Janeiro correspondiam a apenas um terço dos mesmos contratados em Janeiro do ano passado, mais precisamente menos 63%. No primeiro mês de 2009, a nova produção de crédito à habitação totalizou 555 milhões de euros, contra 1,5 mil milhões em igual período de 2008.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
(*) aqui será o inverso, à fartura seguiu-se a fome. À época de expansão do crédito, alavancada por produtos que podiam facultar mais financiamento, está a seguir-se um inevitável reajuste, com reforço da selectividade e agravamento do prémio de risco, ditado pelo agravamento da taxa de incumprimento dos mutuários. Errar é, também, uma via para a aprendizagem.

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