Como não sou daqueles tipos que olham para os dois lados antes de atravessar uma rua de sentido único, tenho descoberto sinais bastante encorajadores em muitas notícias da crise.
Fiquei muito satisfeito em saber que há menos 30 mil carros a circularem diariamente nas ruas de Lisboa, o que corresponde a uma diminuição de 7% no trânsito. A queda de 9% no movimento na A1 (menos 8500 automóveis por dia) é uma má notícia para a Brisa, mas uma boa notícia para quem está preocupado com o futuro do planeta. Quero acreditar que, quando a noite passar, as pessoas que agora estão a deixar o carro na garagem continuarão a usar os transportes públicos.
Fiquei muito satisfeito em saber que há menos 30 mil carros a circularem diariamente nas ruas de Lisboa, o que corresponde a uma diminuição de 7% no trânsito. A queda de 9% no movimento na A1 (menos 8500 automóveis por dia) é uma má notícia para a Brisa, mas uma boa notícia para quem está preocupado com o futuro do planeta. Quero acreditar que, quando a noite passar, as pessoas que agora estão a deixar o carro na garagem continuarão a usar os transportes públicos.
Fiquei muito satisfeito em saber que as restrições ao crédito à habitação estão a fomentar o mercado de arrendamento. Ou seja, que a crise está a ser mais eficaz que a Lei das Rendas na urgente tarefa de devolver ao mercado habitacional português a racionalidade e equilíbrio perdidos.
Fiquei muito satisfeito em saber que, pela primeira vez, caiu a venda de telemóveis e que a poupança dos portugueses aumentou 14%. Parece-me que 14,5 milhões de telemóveis são suficientes para dez milhões de portugueses e sonho com o dia em que voltarão a haver mais escovas de dentes nos copos da casa de banho do que telemóveis nos bolsos.
Fiquei muito satisfeito em saber que, pela primeira vez, caiu a venda de telemóveis e que a poupança dos portugueses aumentou 14%. Parece-me que 14,5 milhões de telemóveis são suficientes para dez milhões de portugueses e sonho com o dia em que voltarão a haver mais escovas de dentes nos copos da casa de banho do que telemóveis nos bolsos.
A crise tem destas coisas. Uma delas é convidar a que haja maior disciplina na gestão dos nossos recursos, para nosso bem.
O problema é que nem todos reagem bem à crise, e isso tem o seu custo...
São bons reflexos!
De facto a necessidade impõe adaptabilidade por parte de cada um que se reflecte no todo. A necessidade incentiva a dinamismo, procura de alternativas e a obtenção de novos reflexos sociais.
Cumprimentos.
Hum.... a crise tem então um lado bom,...positivo... Como as pilhas!