Desemprego estabiliza

Publicada por José Manuel Dias


Portugal registou uma taxa de desemprego de 9,3% em Junho, igual à do mês anterior e agora abaixo da média da Zona Euro, onde a taxa atingiu um máximo desde 1999 nos 9,4%.Segundo os dados hoje divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego de Junho é igual à de Maio e compara com os 9,2% registados em Abril. Em Junho do ano passado o desemprego em Portugal estava nos 7,7%. Entre os jovens portugueses (menos de 25 anos) a taxa de desemprego desceu de 20,1% em Maio para 19,8% em Junho. Nos homens estabilizou nos 8,7% e nas mulheres subiu de 9,9% para 10%.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

O nosso problema...

Publicada por José Manuel Dias


Olhando a economia pelo lado da despesa, o consumo é de 85% do PIB, o que deixa para a poupança apenas 15%. Mas o investimento é de 22%, o que desde logo suscita o problema do financiamento dos 7% restantes. É conhecida a prática corrente: na ausência de poupança interna, recorremos à poupança do exterior, endividando-nos até ao pescoço. Precisamos de aumentar a poupança.
Os 7% que nos faltam para equilibrar as contas aparecem reflectidos no comércio externo, através da diferença entre exportações (33%) e importações (40%). Este défice tem de ser anulado e o bom senso sugere que o façamos através aumento das exportações. Aqui as frentes de ataque são duas: é preciso reduzir os custos, para melhorar a oferta - um problema nosso; e é preciso eliminar a crise, para aumentar a procura - um problema dos deuses da economia.
Resta-nos o investimento e o seu peso no PIB. Há 10 anos, era de 26-27%, valor que depois baixou para os 22%. Já o da zona euro estabilizou nos 20-21%. Mas, ainda que investindo menos, a Europa sempre cresceu mais do que nós, o que sugere esta leitura fatídica: afinal, o nosso investimento é mau; precisamos de melhorar o seu efeito multiplicador. Eis os pilares de um bom modelo: a poupança, o investimento e as exportações.
Daniel Amaral, em artigo de opinião no Diário Económico, aqui, põe o dedo na ferida: precisamos de reduzir os custos para melhorar a nossa competitividade.

A Euribor está na moda...

Publicada por José Manuel Dias


Os portugueses estão a optar pela Euribor a três meses nos novos créditos à habitação pelo facto das revisões trimestrais permitirem reflectir mais rapidamente na prestação da casa a descida dos juros.
O ciclo de descidas da Euribor está a levar a uma corrida à taxa a três meses, nos novos empréstimos à habitação. As revisões com uma periodicidade inferior, e que permitem reflectir mais rapidamente a queda dos juros na prestação é uma das principais justificações para os portugueses estarem a optar, cada vez mais, por esta maturidade. Além disso, o facto da Euribor a três meses, ter sido desde o início do ano a taxa que mais desceu e o facto de se manter num valor inferior às restantes maturidades são motivos que têm levado à corrida da Euribor a três meses.
Fonte: Diário Económico, aqui.

Rock Me Baby-BB KIng/Eric Clapton/Buddy Guy/Jim Vaughn

Publicada por José Manuel Dias

Tecnologia portuguesa

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Dois anos e 3 milhões de euros depois, a start-up portuguesa GuestCentric está pronta para mudar as regras do jogo na reserva de alojamento na internet. Não é uma concorrente do Booking.com, do Experia.com ou do Hotels.com, mas constitui um desafio para estes portais que lideram a marcação de hotéis na net. Como? Por cem euros mensais, a empresa portuguesa fornece um site com um avançado sistema de reservas a qualquer hotel de pequena dimensão, localizado em qualquer parte do mundo. A ideia é que as PME da indústria hoteleira, que estão fora dos circuitos das cadeias internacionais, tenham um espaço de última geração na Internet por um preço muito abaixo do que é praticado pela concorrência. Em resultado do novo sistema, a GuestCentric pode ajudar a mudar as regras do jogo na marcação virtual de reservas turísticas. O software tem tanto potencial que a empresa fundada em Outubro de 2006 acaba de garantir a sua primeira ronda institucional de financiamento, no valor de três milhões de euros. Destes, 1,35 milhões vieram direitinhos da InovCapital, sociedade de capital de risco do Ministério da Economia.
Fonte: Jornal i, aqui.

A Ibéria tem futuro

Publicada por José Manuel Dias


O CEO do BES lembrou que "não faz sentido estarmos na União Europeia sem integração ibérica, sem a integração do nosso país na Ibéria", esclareceu. "Não me venham dizer que com o crescimento das relações económicas entre Portugal e Espanha o TGV não vai ter passageiros?". O presidente do BES, que tem uma operação de banca de investimento e de banca para PME´s em Espanha, considera o TGV uma obra essencial para o desenvolvimento de Portugal e para a construção da ibéria. Portugal, defende, "não pode continuar" no seu cantinho "à beira mar plantado".
Fonte: Público, aqui.
A Ibéria tem futuro. Quem o diz não é uma pessoa qualquer é o CEO do BES, uma pessoa que está habituada a gerir os riscos. Uma pessoa que está habituada a ponderar custos e benefícios e a decidir. Não procrastina, decide.

Lidar com o monstro

Publicada por José Manuel Dias


No editorial do i de quarta-feira perguntava-se como vai o futuro governo lidar com o novamente explosivo défice público, visto que quer PS quer PSD prometeram não subir os impostos. Há pelo menos três hipóteses.A primeira tem um nome afectuoso na gíria: "esfomear o monstro". A expressão entrou em voga nos EUA nos anos 80, quando Reagan cortou os impostos e aumentou a despesa militar criando um enorme défice. Os líderes republicanos defendiam que o défice obrigaria o próximo governo a equilibrar as contas cortando na despesa.
A segunda hipótese defende que é mais difícil descer a despesa do que subir os impostos. Depois dos últimos quatro anos de esforços, os portugueses de certeza concordam com esta premissa. Por isso, a variável que ajusta em relação aos défices são sempre os impostos, se não no presente então no futuro. A despesa tem uma vida própria, independente dos défices.
Existe uma terceira hipótese: que o défice leva a um aumento da despesa, e logo a um aumento ainda maior dos impostos do que no caso anterior. Uma teoria de irresponsabilidade que prevê este comportamento afirma que um grande défice leva a que os eleitores se iludam pensando que despesas não têm de ser iguais às receitas. Por isso, eles apoiam novas expansões da despesa e só mais tarde descobrem chocados que os impostos têm de subir.
Para continuar a ler este artigo de Ricardo Reis, Professor de Economia, na Universidade de Columbia, clicar aqui.

Norah Jones - Thinking About You

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Ameaças e oportunidades

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A multinacional farmacêutica Glaxo prevê ganhar 1,7 mil milhões de euros com a venda de vacinas e de medicamentos destinados a curar a gripe A.
Como em todas as crises, uns perdem e outros ganham, sendo que no caso da Gripe A as farmacêuticas ganham. A GlaxoSmithKline é uma destas empresas: a farmacêutica britânica espera facturar cerca de três mil milhões de libras (1,7 mil milhões de euros) até Janeiro do próximo ano, graças à venda de vacinas e de medicamentos para a gripe que assola o globo.
Fonte: Diário Económico, aqui.

5 milhões

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A taxa de desemprego entre os jovens europeus com idades entre os 15 e os 24 anos aumentou para 18,3 por cento no primeiro trimestre de 2009. Há cinco milhões de jovens sem trabalho nos 27 sete países da UE. Os dados avançados hoje pelo Eurostat, braço estatístico da União Europeia, mostram que a taxa de desemprego entre os mais novos aumentou 3,7 pontos percentuais no espaço de um ano - era de 14,6 por cento no primeiro trimestre de 2008. O fenómeno do desemprego entre os jovens atinge uma escala que ultrapassa o dobro dos indicadores disponíveis para o desemprego total, que no primeiro trimestre deste ano se fixou nos 8,2 por cento entre os Vinte e Sete.
Fonte: Público, aqui.
Uma Europa que se fecha sobre si própria, que valoriza os direitos dos instalados e se esquece dos jovens, é uma Europa que compromete o futuro.

Aveiro inova...

Publicada por José Manuel Dias


A PT Inovação, a Universidade de Aveiro e o Instituto de Telecomunicações desenvolveram um equipamento óptico de elevado desempenho que permite levar até casa das pessoas a internet em fibra óptica com velocidades até 10Gb/s. Este equipamento, que poderá ser lançado no mercado dentro de aproximadamente um ano, é o produto de 18 meses de desenvolvimento de uma equipa multidisciplinar composta por cinco investigadores do Instituto de Telecomunicações e da Portugal Telecom Inovação.
O projecto foi desenvolvido no âmbito dos Planos de Inovação de 2007 e 2008 que engloba as actividades de inovação tecnológica exploratória do Grupo PT e onde a PT Inovação investe anualmente cerca de 6% das suas receitas em projectos com universidades portuguesas e estrangeiras e ainda organismos internacionais de I&D.
Os principais objectivos do projecto consistiram em massificar a oferta de banda ultra larga (acima de 2Gb/s) até casa dos utilizadores, através da única tecnologia possível para o efeito: a fibra óptica. Neste quadro foram exploradas tecnologias inovadoras, que permitiram obter equipamentos de baixo custo.
Fonte: Jornal da Universidade de Aveiro, aqui.

Diagnóstico perfeito

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CM – Qual a sensação de ser o primeiro português a vencer uma medalha de prata nas Olimpíadas Internacionais de Matemática?
– Muita felicidade. É o reconhecimento de muito trabalho.
CM– Será um efectivo sinal de que os portugueses estão melhor à disciplina?
– Os que competem em Olimpíadas estão melhor...
CM - Sempre gostou da disciplina de Matemática?
– Desde a escola primária.
CM– Qual o segredo para ter sucesso nesta cadeira?
– Acima de tudo, não se pode ter espírito derrotista e desistir à primeira, é preciso tentar descobrir onde está o erro. O grande problema dos estudantes portugueses é desistirem com facilidade.
Pedro Vieira, 18 anos, medalha de prata nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, em entrevista ao jornal Correio da Manhã, coloca o dedo na ferida: "o grande problema dos portugueses é desistirem com facilidade". Para nosso mal, não é só um problema dos estudantes mas de quse todos os portugueses. Habituámo-nos ao facilitismo e lidamos mal com as contrariedades. Planeamento, esforço, determinação, empenho e dedicação são preocupações que têm estado afastadas do quotidiano de muitos que esperam pelo "lampejo de sorte" para alcançarem os seus objectivos. Os novos tempos já não se compaginam com essa postura. Vão ter que esperar sentados.

Cerâmica tem futuro

Publicada por José Manuel Dias


«Reforçar a competitividade das empresas portuguesas de cerâmica, identificando as potencialidades e as fragilidades do sector e mostrar o seu valor aos potenciais clientes» é um dos objectivos deste plano, que propõe também fortalecer a sua imagem a nível internacional, uma vez que tem já um peso significativo fora do país: no subsector dos pavimentos e revestimentos ocupa o 4º lugar em volume de produção ao nível europeu e é o principal produtor e exportador de faianças.
Actualmente, o sector da cerâmica é constituído por 703 empresas, «empregando nos subsectores muita mão-de-obra e gerando ainda mais indirectamente». Possui um volume de negócio correspondente a 1225 milhões de euros, ou seja, 1,7% do total da indústria transformadora, sendo que «tem muito peso na economia portuguesa, com um valor de exportações que representa quase 2%», sublinha o vice-presidente. Em 2007, este foi de 632,5 milhões de euros, superando as importações (205,5 milhões de euros).
Fonte: Agência Financeira, aqui.

O valor do empreendedorismo

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No ‘site' empreendorismo.pt aparecem 25 programas, iniciativas e financiamentos para aqueles que pretendem criar a sua empresa. Estes apoios são um desperdício. Se o objectivo é ajudar as pessoas a criar o seu próprio emprego não é preciso ir além do micro-crédito. Se o objectivo é potenciar a inovação, os apoios são desnecessários.
O micro-crédito tem muitas vantagens como forma de criação de emprego. A minha preferida é o aumento do nível democrático. As empresas são,muitas vezes, sistemas feudais em que aqueles que têm mais poder informal têm um conjunto de vassalos que esperam uma oportunidade para acelerar a sua carreira. As empresas pequenas, como aquelas que os financiamentos ao empreendorismo apoiam, a relação patrão-empregado é paternalista e baseia-se em laços de lealdade e obediência. Nas micro-empresas as relações são mais próximas da parceria do que do autoritarismo. Um país com 1.000.000 de micro empresas com uma ou duas pessoas é mais democrático do que um país com 10.000 empresas com cem empregados cada uma.
Um artigo de opinião de João Vieira da Cunha, doutorado pelo MIT, que nos remete para a importância do Microcrédito e para a importância de apresentar desafios e oportunidades aos futuros empreendedores. Leitura integral,
aqui.

Ave Mundi - Rodrigo Leão

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I Douro You

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Madrid, Paris, Londres, Berna, Berlim e Washington são as capitais onde a Estrutura de Missão do Douro vai promover as potencialidades da região, com recurso à marca "I Douro You".
A chamada "lovebrand" resulta de uma opção conjunta por parte do Turismo do Douro, do Museu do Douro e da Rota do Vinho do Porto, e enquadra-se nos objectivos do programa Douro Vivo, que, além das acções de promoção nas seis capitais, prevê também 40 concertos em território duriense. O objectivo é projectar a região a nível nacional e internacional, enquanto destino turístico com capacidade para atrair investimento, e também aumentar o período de estadia de quem visita o Douro, combatendo a sazonalidade.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Matemática: melhores resultados de sempre

Publicada por José Manuel Dias


A equipa portuguesa conseguiu este ano os melhores resultados de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (IMO), conquistando a primeira medalha de prata, três de bronze e menções honrosas para o resto da equipa, de seis alunos no total.
Pedro Vieira, aluno do 12.º ano do Externato Ribadouro, no Porto, conquistou a primeira medalha de prata portuguesa nas IMO, as mais antigas olimpíadas internacionais de ciências do mundo, que se realizam desde 1959.
A equipa portuguesa, de seis alunos, fica também para a história por, além de conquistar a primeira medalha de prata portuguesa, ter conseguido a melhor pontuação de sempre, 99 pontos, e a melhor posição na tabela geral, em 33.º lugar. Este ano as olimpíadas estão a decorrer em Bremen, Alemanha, com a participação de 104 países, e com os resultados obtidos, Pedro Vieira e Jorge Miranda já têm lugar garantido na equipa portuguesa para as Olimpíadas Iberoamericanas de Matemática (OIM), que se realizarão de 17 a 27 de Setembro em Santiago de Querétaro, no México.
Fonte: Expresso, aqui.

Portugal e Espanha na corrida para a liderança

Publicada por José Manuel Dias


Os dois países criaram o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) em Braga para disputar a liderança mundial. A iniciativa é de tal forma importante que a abertura formal reuniu Cavaco Silva, rei Juan Carlos, José Sócrates e Jose Luis Zapatero. Mas o que é a Nanotecnologia?
É uma tecnologia emergente que permite construir estruturas e novos materiais às escalas atómica, molecular e macromolecular. Uma molécula é constituída por um conjunto de átomos. Na manipulação da matéria a estas escalas, as propriedades físicas e químicas diferem significativamente das que encontramos na manipulação da matéria em larga escala. A nanotecnologia usa uma unidade de medida, o nanómetro (nm), que é igual a um milionésimo de milímetro. Ou seja, um milímetro equivale a um milhão de nanómetros.
Para saber mais, clicar aqui, Dossier de Manotecnologia do Expresso.

What's love got to do with it Tina Turner

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As escolhas de hoje

Publicada por José Manuel Dias


Um grupo de 25 cidadãos, “insatisfeitos com os conteúdos e a qualidade do debate político-partidário”, pretende lançar para a discussão partidária que antecede as eleições legislativas e autárquicas uma “agenda de prioridades” que vão desde o processo de integração europeia às Forças Armadas, passando pelas políticas sociais, justiça, educação, cultura e ambiente.
As propostas estão reunidas no manifesto “O nosso presente e o nosso futuro: algumas questões prementes”, um documento de 27 páginas em que é feito um diagnóstico da situação actual de cada área, acompanhado por propostas e perguntas dirigidas aos partidos com assento parlamentar. Para conhecer o manifesto na íntegra clicar aqui. A preocupação destes cidadãos é salutar: a democracia não se esgota nos partidos políticos. Todos devem ser chamados a dar o seu contributo. Afinal vamos ter que decidir sobre o nosso futuro.

Os verdadeiros donos

Publicada por José Manuel Dias


O jornal Público gerou um prejuízo de 4.414.846 euros em 2008, depois de, em 2007, ter atingido um pico de perdas de 5.827.674 euros. No Balanço, observa-se que o Capital Social é de 50 mil euros e que os prejuízos acumulados (incluindo 2008) ascendem a mais de 21 milhões de euros. Para fazer face a esta gestão, os accionistas tiveram de injectar 4,4 milhões de euros.
Apesar deste mau desempenho os accionistas decidiram manter o jornal em actividade mas na condição dos salários
dos trabalhadores com vencimentos superiores a 1.200 euros serem reduzidos entre os três e os 18 por cento. Depois da rejeição da proposta em 2 plenários de trabalhadores parece que o bom senso imperou e, de acordo com a Agência Financeira, o acordo foi assinado por 90 por cento dos trabalhadores, o que permite à administração avançar para reduções salariais escalonadas nos termos inicialmente propostos.
Podemos, então, concluir que os detentores do capital, vulgo accionistas, aceitaram incorrer em mais riscos desde os trabalhadores aceitassem reduzir os seus benefícios. Resta saber agora se os outros stakeholders estão disponíveis para continuar a apoiar a empresa por via do seu contributo para a geração de proveitos. Referimo-nos aos clientes (compradores de jornais e anunciantes) porque são eles os "verdadeiros donos das empresas". O futuro dirá por quanto tempo teremos "este" Público ou se o Público continuará por via do regresso às origens. Afinal o estatuto editorial refere que é um jornal de "grande informação, orientado por critérios de rigor e criatividade editorial, sem qualquer dependência de ordem ideológica, política e económica" e mais, ainda, que defende "a tradição europeia de jornalismo exigente e de qualidade, recusando o sensacionalismo e a exploração mercantil da matéria informativa". Temos de concordar que as intenções são boas...

Simon and Garfunkel, the concert in Central Park

Publicada por José Manuel Dias

Não sou um super homem

Publicada por José Manuel Dias


Eu já simpatizava com ele. Ambos somos duplamente do Porto (clube e cidade). Mas Teixeira dos Santos subiu alguns pontos na minha consideração ao declarar: "Não sou um super-homem. Sou um simples cidadão que, quando tem de trabalhar mais, trabalha."
Ao acumular a Economia com as Finanças, o ministro induziu ganhos de produtividade num sector (Função Pública) que bem anda precisado deles, como o prova o facto de termos 52 almirantes para 40 navios. A baixa produtividade é a kryptonite que debilita a nossa economia. Portugal foi um dos três países da OCDE onde a produtividade registou a desaceleração mais significativa entre 2001 e 2006. A riqueza por hora trabalhada em Portugal é das mais baixas da Europa, apesar de passarmos horas infindas no local de trabalho, desperdiçadas em reuniões improdutivas, incursões pessoais ao YouTube - e pausas para café, aproveitadas para alimentar a má-língua interna, tão perniciosa para o ambiente como a traça num guarda-fatos.
Há a ideia de que tudo muda quando vamos para fora. O exemplo clássico desta tese é o Luxemburgo, que é o país mais produtivo do mundo e tem 20% de portugueses na sua população activa.
Jorge Fiel, em artigo de opinião no Diário de Notícias, aqui, alerta-nos para um dos nossos problemas: a baixa produtividade. Existe, no entanto, uma resposta: "Temos de trabalhar mais horas e, sobretudo melhor, com mais produtividade", de acordo com um dos homens mais ricos de Portugal.

Coisas que merecem reflexão

Publicada por José Manuel Dias


"Os trabalhadores do sector público auferem um salário médio mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado, tendo o respectivo diferencial aumentado ao longo do tempo, de cerca de 50% em 1996 para quase 75% em 2005", diz o documento, assinado por Maria Manuel Campos e Manuel Coutinho Pereira.
Segundo o documento, elaborado com base nos recenseamentos da Administração Pública de 1996, 1999 e 2005, e nos quadros de pessoal do sector privado para estes anos, se a referência for a remuneração horária, então esse diferencial é ainda maior. Isto acontece porque, no sector privado, onde é menor a assimetria e dispersão salarial, o tempo médio de trabalho é mais longo, adianta.
Fonte. Diário Económico,
aqui.

Emiliana Torrini - Easy

Publicada por José Manuel Dias

Na dúvida, poupa-se

Publicada por José Manuel Dias


Quando a actual crise eclodiu, um dilema saltou para o centro das discussões. O que seria melhor para as economias? Que as famílias não travassem as suas despesas de consumo e continuassem a gastar para sustentar o crescimento? Ou, pelo contrário, os benefícios seriam maiores, caso arrefecessem os ímpetos consumistas e reforçassem os esforços de poupança?A resposta, no que diz respeito à economia portuguesa, está dada nas previsões do Banco de Portugal que ontem foram divulgadas. A forte queda do consumo privado é um dos motivos para a contracção que Portugal vai experimentar durante este ano e o próximo. Ao aumento da incerteza sobre o futuro e à ameaça do desemprego, que continuará a alastrar de forma alarmante, as famílias vão responder com a subida da taxa de poupança, depois de anos consecutivos de deterioração no indicador.Esta reacção, previsível, tem efeitos negativos no imediato. Mas, quando se olha mais para a frente, as vantagens poderão ser superiores aos inconvenientes, caso se reconheça que, com ou sem recessão global, o facto de o país estar a viver há demasiado tempo acima das suas possibilidades era um mau hábito que teria de ser corrigido, a bem ou a mal.
João Cândido Silva, em artigo de opinião, aqui.

Sair da crise

Publicada por José Manuel Dias


Martim Avilez Figueiredo em artigo de opinião no i, aqui, dá-nos algumas pistas:
1. O problema maior (o maior, não o pior) da economia mundial é que está a replicar o seu velho modelo de acesso ao dinheiro. Será através de dinheiro emprestado que se vai redinamizar a economia. Isto significa que o dinheiro que desapareceu (ou que existia apenas virtualmente) está a ser substituído por mais dinheiro emprestado - algum dele também virtual. Aprendeu-se a lição, mas não se conhece ainda outro caminho além de "inventar" dinheiro.
2. É por isso que se fala tanto em investimento público. Só os estados podem endividar-se e gastar agressivamente, dando como garantia a sua existência no tempo. Para a dívida, oferecem as gerações futuras. Para os gastos acima dos ganhos (o célebre défice), acenam com a capacidade de esperar que a economia melhore.
3. É preciso gastar na despesa social (financiar o desemprego) e em investimento que traga retorno. Aqui entra a questão da periferia - é difícil entender investimentos públicos em Portugal que não passem por um crescimento das infra-estruturas que encurtam a periferia nacional
Conclusão: Em 2010 o défice vai derrapar e parece inevitável que se invista em obras para diminuir a periferia e que se apoiem fiscalmente as pequenas e médias empresas, tudo com dinheiro emprestado. Sobre esta equação é preciso, agora, exigir respostas aos candidatos a primeiro-ministro.

Líder ibérico

Publicada por José Manuel Dias


O grupo português Pecol, líder ibérico na fabricação de parafusos, comprou a concorrente italiana Tevi, reforçando assim a sua internacionalização.Em comunicado, a empresa afirma que a aquisição, cujo valor não foi revelado, vai permitir alargar a sua "gama de oferta e reforçar a sua presença na Europa, dando continuidade ao seu programa de internacionalização". A Pecol, líder a nível ibérico e a quinta maior empresa do sector a nível europeu, afirma ainda que está a analisar duas outras aquisições. Criada em 1983, já está presente, além do mercado italiano, em Angola e em Espanha. Com 340 colaboradores, a Pecol, que foi alargando a sua oferta, além dos parafusos, para produtos como buchas, vedantes, ferramentas e material de soldadura e de segurança, regista um volume de negócios da ordem dos 50 milhões de euros, tendo os mercados externos um peso superior a 25 por cento.
Fonte: Público, aqui.

Portugal exemplar

Publicada por José Manuel Dias

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Publicada por José Manuel Dias



O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) (que vai substituir o POC e legislação complementar) foi finalmente publicado em Diário da República (Decreto-Lei n.º 158/2009. D.R. n.º 133, Série I de 2009-07-13. Do preâmbulo permitimo-nos destacar: “(…) Conceptualmente, o SNC caracteriza -se pelas linhas mestras essenciais adiante explicitadas.Trata -se de um corpo de normas coerente com as normas internacionais de contabilidade em vigor na UE e, por outro lado, com as actuais versões das quarta e sétima directivas comunitárias sobre contas, respectivamente, de entidades individuais e grupos de sociedades.

Bette Davis Eyes - Gwyneth Paltrow

Publicada por José Manuel Dias

Software português na Samsung

Publicada por José Manuel Dias


É um acordo extremamente importante para a NDrive, empresa portuguesa que resultou de um 'spin-off' da InfoPortugal e que desenvolveu um dos melhores software de navegação GPS do mundo. Em breve, este software vai entrar nos telemóveis da marca sul-coreana Samsung, o que permitirá à NDrive uma importante exposição ao mercado mundial. A empresa tem vindo a desenhar uma estratégia de internacionalização que passa pelo licenciamento do seu software – depois de te desistido do fabrico integrado do hardware, cujas pequenas margens de lucro não compensam – e esta parceria é um passo importante nesse sentido.
O primeiro modelo a disponibilizar o GPS NDrive será o Samsung I8910 HD,que corre com o sistema operativo Symbian.
Fonte: i, aqui.

Bem prega frei Tomás

Publicada por José Manuel Dias


"Apesar dos esforços dos governos, Portugal enfrenta há vários anos um problema grave nas suas finanças públicas, cuja responsabilidade se encontra mais do lado da despesa do que da receita. A sua resolução deve ser partilhada pelo conjunto das entidades responsáveis pela aprovação, execução e controlo da despesa."
Palavras que todas as pessoas de bom senso subscrevem mas que nem todos são (ou foram) capazes de levar à prática. Sobre as palavras ver em detalhe aqui, sobre o modo de implementação da Reforma da Administração Pública (objectivos, resultados, vínculos, evolução de efectivos e resultados) espreitar aqui. Claro que há muita despesa pública que tem sido motivada pela crise e pela necessidade de amortecer danos sociais graves mas, ao que parece, ninguém questiona a bondade desses gastos.

O que vai mudar no C.H.

Publicada por José Manuel Dias


O governo aprovou ontem em Conselho de Ministros mais medidas de protecção dos consumidores com empréstimos de casa e que visam estimular a concorrência na banca. As medidas aguardam a publicação em Diário da República para entrar em vigor.
Os bancos vão passar a estar proibidos de subir os spreads dos créditos à habitação um ano após as cláusulas do contrato assinado com o cliente terem começado a deixar de ser cumpridas - ou seja, 12 meses depois de as condições que justificaram um spread mais baixo terem deixado de se verificar. Vários factores influenciam o valor do spread: a relação entre o montante do empréstimo e o valor da casa, o período do crédito e o grau de relação do cliente com o banco, que depende não só do património financeiro, mas de outros factores, como a domiciliação do ordenado e o número de produtos contratados (cartões de crédito, poupanças, etc.). No último ano, face à descida das Euribor (indexante usado no cálculo dos juros dos créditos), os bancos procuraram compensar a perda de margem de lucro com a subida dos spreads, com o argumento do incumprimento de cláusulas dos contratos.
Fonte: i, aqui.

Coldplay - Viva La Vida

Publicada por José Manuel Dias

Quais são os nossos objectivos estratégicos?

Publicada por José Manuel Dias


A perspectiva do longo prazo parece ser algo essencial, embora por vezes esquecido ou colocado em plano secundário. Na vida das pessoas, das famílias, das empresas, de outras instituições e dos próprios países parece ser fundamental definir uma orientação de longo prazo, colocar os grandes objectivos que nos devem animar ao longo do percurso. Procurarmos perceber para onde será útil irmos, o que queremos, de facto, fazer nas suas grandes linhas.
Isso permite-nos definir metas intermédias, que nos sinalizam o percurso a ser feito, contrariando algum desnorte que possa surgir perante as dificuldades - pequenas ou maiores - que sempre aparecem. A que acresce a motivação de atingir os objectivos definidos a longo prazo. Quanto mais forte é a nossa determinação para atingirmos um grande objectivo de vida, mais fácil se torna ladearmos os pequenos acidentes de percurso, encararmos com serenidade os problemas, tantas vezes transformados em oportunidades para reforçarmos posições ou acelerarmos a nossa trajectória.
Luis Portela, em artigo de opinião mo Jornal de Notícias, aqui.
Saber onde estamos e para onde desejamos ir são dois passos essenciais para delinear o melhor trajecto. Quando não se cuida de identificar o primeiro e clarificar o segundo, o resultado é perder tempo, energias e motivação ou, por outras palavras, ficar a "ver passar os comboios".

Cartão para que te quero...

Publicada por José Manuel Dias


Mais de 1,6 milhões de pessoas já pediram o Cartão do Cidadão, o novo documento que está a intrigar os portugueses habituados a sorrir para a fotografia. É que normas internacionais obrigam a uma expressão neutra, de boca fechada.Além da utilização que todos lhe dão no dia-a-dia quando se dirigem aos serviços públicos em Portugal, o Cartão do Cidadão é também reconhecido como documento de viagem no Espaço Schengen e cumpre as normas impostas pela Organização Internacional da Aviação Civil . Os cidadãos estão ainda a habituar-se ao novo documento electrónico, que substitui o Bilhete de Identidade e os cartões do Serviço Nacional de Saúde, de contribuinte e da segurança social, mas, segundo o Governo, não é preciso uma revolução tecnológica para usar o cartão. Os números inscritos nos outros cartões mantêm-se visíveis no Cartão do Cidadão: na frente, o de identificação civil; no verso, os de contribuinte, segurança social e saúde. Assim, atesta o Governo, "não é necessário os serviços públicos possuírem um leitor" electrónico para identificar o cidadão.
Fonte: Público, aqui.
são muitos os que têm Cartão Único. As vantagens são inquestionáveis: meio de autenticação electrónica e instrumento para assinar documentos electrónicos. Além disso, é multifuncional. Reúne num só cartão a informação anteriormente contida em cinco. Facilita o nosso quotidiano e permite poupar meios e recursos à Administração Pública que o mesmo é dizer aos contribuintes.

Lisa Stansfield - All Around The World

Publicada por José Manuel Dias

Um bom vinho quer uma boa rolha

Publicada por José Manuel Dias


A história não estará documentada, mas conta-se que Américo Amorim tinha por hábito, há uns anos, divertir-se em alguns restaurantes à conta das rolhas de cortiça. Pegava na lista de vinhos e mandava vir uma garrafa que, sabia de antemão, usava um vedante sintético. Com a garrafa na mesa e depois de o escanção retirar o detestado vedante, o rei da cortiça aproveitava para invectivar contra a indústria dos pásticos - alto e bom som, como lhe é costume - perguntando ao desnorteado empregado se não sabia que um vinho que se preze tem de ser arrolhado com cortiça.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Como é consabido, a teoria das 5 forças de Porter constitui uma ferramenta importante para avaliar a atractividade de um qualquer sector de actividade. Uma das 5 forças estudadas é justamente o potencial de entrada de produtos substitutos. O lançamento de uma rolha mais barata que os vedantes sintéticos representa, pois, uma excelente notícia para o sector da cortiça .

Nanotecnologia: parceria ibérica

Publicada por José Manuel Dias


O Presidente da República português, Cavaco Silva, o rei Juan Carlos de Espanha, e os primeiros-ministros dos dois países, José Sócrates e José Luiz Zapatero, inauguram a 17 de Julho em Braga o Laboratório Internacional de Nanotecnologia.
Trata-se de um centro de investigação internacional resultante de uma parceria entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal e da Ciência e Inovação de Espanha - vão participar investigadores dos dois países e de várias outras nacionalidades.
O Instituto deverá ter 14 mil metros de área laboratorial, num edifício de cerca de 20 mil metros quadrados, cuja primeira pedra foi lançada na XXIII Cimeira Ibérica, que se realizou nos dias 18 e 19 de Janeiro de 2008 em Braga. Esta estrutura dedicar-se-á à investigação na área das nanotecnologias e possuirá várias oficinas, laboratórios, uma biblioteca, auditórios e um espaço para instalar visitantes de curta duração. Será também dotado com um centro de ciência viva para que seja mostrado à população o trabalho que lá será desenvolvido.
Fonte: Público, aqui.

Miles Davis Quintet - 'Round Midnight

Publicada por José Manuel Dias



Porque não é todos os dias que se ouvem coisas destas. E porque sei que existem pessoas que gostam de ouvir e ouvir...

Mediador de Crédito

Publicada por José Manuel Dias


O Conselho de Ministros nomeou hoje João José Amaral Tomaz, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do actual Governo, para o cargo de mediador do crédito. A figura de mediador do crédito, que é equivalente à de provedor, foi criada recentemente.
O mediador do crédito - designação que gerou alguma confusão pelo facto de existirem os mediadores de crédito, que exercem actividade privada - vai funcionar junto do Banco de Portugal. A sua missão será a de defender os cidadãos e pequenas empresas nas suas relações com as instituições de crédito, bem como contribuir para melhorar o seu acesso ao crédito junto do sistema financeiro.
Fonte: Público, aqui.

Do mal, o menos

Publicada por José Manuel Dias


As exportações caíram 27,1% no trimestre terminado em Abril face ao período homólogo. Um cenário negro mas que não é tão preocupante como o valor poderia fazer admitor porque o ritmo de queda das compras de bens e serviço ao exterior (as importações) é ainda maior - 29,0%.
Na realidade, enquanto há um ano vendíamos 57,3€ de bens e serviços por cada 100€ que comprávamos, agora conseguimos vender 74,8€ por cada 100€ que compramos. É caso para dizer que é nas dificuldades que nos comportamos melhor...
Para saber em detalhe, via INE, clicar aqui.

Portugal pioneiro

Publicada por José Manuel Dias


As redes de nova geração, como a fibra óptica, por exemplo, terão um impacto económico em Portugal de 3 mil milhões de euros, diz um estudo da Boston Consulting Group (BCG), encomendado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), ontem apresentado. Para chegar a este valor, a Boston calculou os ganhos ao nível redução de custos e a oferta de serviços adicionais possibilitados pelas novas redes. Os sectores mais beneficiados serão a saúde, a mobilidade, a segurança, os media, a administração pública, a educação e o turismo, por esta ordem. O impacto directo das redes de nova geração chegará em três diferentes vagas. A primeira, avaliada em 900 milhões, chegará através dos serviços melhorados pelas ligações mais rápidas e fiáveis de internet, como aulas virtuais, partilha de informação criminal, virtualização de serviços públicos ou telepresença. A segunda vaga, de 700 milhões de euros, chegará ao nível do e-trabalho, da publicidade interactiva, do turismo virtual, das compras pela televisão. A última vaga, que passa pela massificação das consultas ou cirurgias virtuais, por exemplo, está avaliada em 300 milhões de euros. Quando esta última fase estiver concluída, estas redes assegurarão 15 a 20 mil empregos constantes e qualificados, garante o estudo. Segundo salienta a BCG ainda no documento, esta é uma das áreas em que Portugal ainda vai a tempo de ser quase pioneiro. Só cinco países a nível mundial têm ligações de fibra óptica em mais de 5% dos lares.
Fonte: i, aqui.
A revolução silenciosa está a acontecer... Quem não der conta das mudanças vai ficar irremediavalente para trás. Portugal faz bem em apostar nas redes de nova geração.

Prémio Lemniscata

Publicada por José Manuel Dias

Agradecemos a distinção que nos foi atribuída pelo Osvaldo Castro, do Praça Stephens e pelo Francisco Clamote, da Terra dos Espantos.

H1N1

Publicada por José Manuel Dias


A ministra da Saúde anunciou hoje que Portugal já decidiu fazer a pré-reserva de vacinas contra o vírus da gripe A (H1N1) para 30 por cento da população e está a negociar com diferentes laboratórios farmacêuticos.
Não há qualquer atraso no processo da reserva de vacinas. Existe já a garantia de que teremos a quantidade necessária, assim que a vacina for produzida", o que deverá acontecer em finais de Novembro, garantiu Ana Jorge. Em conferência de imprensa para fazer o ponto da situação do contágio da gripe A, a ministra escusou-se a adiantar quais os grupos prioritários da população que deverão receber primeiro as vacinas, uma vez que "ainda não está completamente definido".
No entanto, Ana Jorge adiantou que os profissionais de saúde estarão "eventualmente" entre os primeiros a ser vacinados.
Fonte: Expresso, aqui.
Não será caso para alarme mas, uma vez "o seguro morreu de velho", a decisão do Ministério da Saúde faz todo o sentido. Já agora convirá conhecer duas elucidativas publicações do Ministério da Saúde / Direcção Geral da Saúde sobre a Gripe A:
Informação Geral Gripe H1N1
Medidas de Prevenção Individual Contra a Gripe H1N1

Provisões e almofadas

Publicada por José Manuel Dias


Os ministros da Economia dos 27 estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram hoje a adopção do sistema de provisões implementado por Espanha no sector financeiro. Este sistema obriga a que as instituições acumulem provisões em alturas de “vacas gordas” para fazerem face a situações de crise económica ou financeira. O sistema implementado no país vizinho pelo Banco de Espanha determina que as instituições criem “reservas de capital anti-cíclicas”, que devem aumentar durante “conjunturas favoráveis” e podem ser reduzidas em ciclos menos favoráveis. “A este respeito, o modelo de provisões dinâmicas introduzido pelo Banco de Espanha constitui uma maneira prática de tratar este problema: acumular almofadas contra-cíclicos, que aumentam durante os períodos de crescimento e podem diminuir consoante determinadas circunstâncias de recessão”, assinala a nota de informação elaborada pelo ex-director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Jacques de Larosière.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Parece-me uma atitude avisada. Há quem se lembre apenas de Santa Bárbara quando troveja... Criar uma almofada nos bons tempos faz todo o sentido, pois, como é consabido, é nos bons tempos que nascem os maus créditos.

Caetano Veloso - Morena dos Olhos D´Agua

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Aplausos para a decisão

Publicada por José Manuel Dias


O Governo vai avançar ainda nesta legislatura com um decreto-lei que prevê a protecção no desemprego a trabalhadores independentes e pequenos empresários. Este compromisso já constava da proposta de código contributivo, mas sob a forma de pedido de autorização legislativa à Assembleia da República.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Se alguém decide criar o seu próprio emprego, assumindo a incerteza do negócio, deve ter um tratamento idêntico aos empregados por conta de outrem perante situações de desemprego. Conheço alguns casos em que projectos de criação de negócios "ficaram na gaveta" em resultado da resposta à questão: "e se não te correr bem?. Há que estimular a iniciativa, acarinhando o empreendedorismo.

Entre as melhores da Europa

Publicada por José Manuel Dias


Depois da forte queda em 2008, a bolsa de Lisboa está, este ano, entre as melhores da Europa. Apesar da descida no primeiro trimestre, a valorização nos últimos três meses levou o PSI-20 a fechar o semestre com um saldo positivo. Um ganho de 12,1%, que os gestores de fundos de acções nacionais quase conseguiram duplicar. Em média, os seis fundos sobem quase 20%.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

O chapéu de Johnny Depp

Publicada por José Manuel Dias


Os cerca de 80 chapéus que se vêem no filme “Public Enemies”, protagonizado por Johnny Depp e Christian Bale, são de feltro português, disse um responsável do fabricante. O filme estreou quarta-feira nos Estados Unidos - a Portugal chega a 6 de Agosto - e na tela exibe oito dezenas de chapéus em que o feltro foi produzido na empresa Fepsa, de S. João da Madeira. A concepção dos chapéus coube à Optimo Hats, de Chicago, que é especializada em modelos de rigor idêntico ao dos anos 30 e 40, e que para a produção do guarda-roupa de “Public Enemies” solicitou o apoio da Fepsa, da qual é cliente há vários anos. “Para o chapéu do Johnny Depp criámos especificamente o feltro 50X Black Rubby, que é de uma qualidade muito boa, de topo, num vermelho muito escuro, quase preto”, conta Ricardo Figueiredo. A aplicação do feltro no produto final foi da autoria do chapeleiro Graham Thompson, da Optimo Hats, em colaboração com a figurinista Colleen Atwood.
Fonte: Diário de Aveiro, aqui.

A palavra-chave

Publicada por José Manuel Dias


O presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse, em entrevista à Euronews, que a confiança é a chave para a recuperação económica e espera que os bancos ajudem os clientes, tal como eles foram ajudados.
Jean-Claude Trichet (na foto) disse ainda que a instituição que lidera tomou medidas sem precedentes para injectar milhares de milhões de euros no sistema financeiro. "Estamos a pedir aos bancos que estendam estes créditos a toda a sua base de clientes e que façam um esforço semelhante ao que temos vindo a fazer". Trichet lançou ainda um apelo às famílias, para que não deixem de consumir: "Os lares têm que ganhar confiança e não ter medo de gastar dinheiro, para olear a máquina da economia. Uma vez mais, confiança é a palavra-chave", rematou.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Brandi Carlile - What can I say

Publicada por José Manuel Dias

Casa Pronta no seu Banco

Publicada por José Manuel Dias


O serviço “Casa Pronta no Seu Banco” está disponível, desde 30 de Junho, em todos os distritos e na região autónoma dos Açores, permitindo a existência de um balcão único “Casa Pronta” nas instalações de qualquer banco, sem necessidade do cidadão se deslocar à conservatória do registo predial ou a qualquer outro serviço público. Deste modo consegue-se num atendimento único, tratar de todas as obrigações e formalidades relativas a negócios que envolvam imóveis (pagar impostos, celebrar contrato de compra e venda, pagar do IMI, registos, alterações de morada fiscal,...) de forma mais simples, barata e segura.
Simplificar, desburocratizar e facilitar são algumas das palavras-chave do nosso desenvolvimento.

Coisas positivas

Publicada por José Manuel Dias


O Ministério da Educação informou hoje que está para breve a publicação das listas definitivas de colocação dos professores, desconhecendo-se para já, em concreto, a data de saída.
Pela primeira vez, os professores vão ser colocados por um período de quatro anos. O concurso anterior fixou os docentes durante três anos, ao contrário do que acontecia anteriormente, em que os profissionais eram colocados anualmente. Esta mudança, defende a tutela, serve para que haja uma maior estabilidade no trabalho docente.
Fonte: Público, aqui.
As Escolas têm agora um Director, eleito nos termos do novo modelo de governação das escolas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril. As Escolas passaram a ter uma maior estabilidade do corpo docente, em resultados dos concursos plurianuais. Compete-lhes, agora, fazer bem, o que é suposto fazerem: acompanhar os alunos ao longo de um ciclo de escolaridade, assumindo a responsabilidade pela evolução das suas aprendizagens.

Leo Kottke - Louise

Publicada por José Manuel Dias

O leitão em Wall Street

Publicada por José Manuel Dias


Se a maioria das cidades portuguesas tem monumentos em homenagem a heróis locais, a Mealhada é um pouco diferente. Em vez de um navegador ou poeta a dar as boas vindas aos visitantes, há à entrada da cidade um monumento com um pequeno leitão.
É assim que o "Wall Street Journal" começa um plano de duas páginas dedicado a esta especialidade portuguesa. O periódico norte-americano tenta perceber porque é que a Bairrada se tornou na região por excelência desta especialidade, já que os porcos são uma espécie criada em todo o país.O presidente da Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada, António Duque, dá uma ajuda e explica ao jornal que a indústria de vinhos da região foi um factor importante, já que os ramos das vinhas foram sempre usadas como lenha nos fornos de tijolo onde os leitões eram assados, dando-lhes um sabor especial.
Todo o processo de limpeza, preparação e apresentação do leitão da Bairrada é descrito com detalhe para que não haja dúvidas sobre esta "arte".
Fonte: Diário Económico, aqui.

Trabalhar mais e melhor

Publicada por José Manuel Dias


O presidente do Santander no Reino Unido, António Horta Osório, defende que Portugal “está bastante endividado” e que é necessário fazer “um esforço adicional de poupança”. Na “Grande Entrevista” da RTP, Horta Osório defendeu que “depende da situação de cada país mas temos de poupar mais, não tenho dúvida” para conseguir responder à crise. “Portugal é um país que está bastante endividado e é fundamental mantermos os nossos níveis de ‘rating’, a nossa credibilidade internacional. É fundamental um esforço adicional de poupança”, acrescentou. “No caso das pessoas no seu dia-a-dia, neste ambiente macroeconómico, aconselho que poupem mais. Trabalhar mais e melhor para manter o mesmo nível de vida porque o nível de endividamento vai ter de baixar”, adiantou.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Palavras avisadas: só podemos manter o mesmo nível de vida se trabalharmos mais e melhor porque o endividamento vai ter que baixar. Como diz um meu amigo "se queremos viver como os alemães, não podemos trabalhar como os marroquinos".

As distâncias encurtam...

Publicada por José Manuel Dias


Em conferência de imprensa no Porto, o presidente do conselho de administração da Ryanair afirmou que a base no aeroporto do Porto - a primeira da companhia em Portugal - entrará em operação em Setembro e permitirá a criação de quatro novas rotas para Basileia, Eindhoven, St. Etienne e Tours e o aumento, para 1,5 milhões de passageiros (contra um milhão em 2008), do tráfego da Ryanair na Invicta. Segundo Michael Cawley, a partir de Setembro a companhia irá ainda duplicar o número de voos do Porto para Paris Beauvais, para duas ligações diárias. No total, a Ryanair passará a ter 16 rotas e 50 saídas diárias a partir do Porto que, garante, "irão sustentar 1.500 empregos" na cidade.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Estratégias ajustadas permitem ganhar clientes (vai a caminho dos 100 milhões) e, ao mesmo tempo, assegurar a rentabilidade adequada (perspectiva alcançar os 400 milhões). A Ryanair tem dado provas que sabe o que faz com uma estratébia baseada nos baixos custos. Com esta base da Ryanair, o Aeroporto do Porto "assume-se como o aeroporto líder do noroeste peninsular", contribuindo de "forma relevante para a animação da economia nacional e local, em particular da actividade turística". Eu conheço muita gente que ficou muito feliz com esta decisão.

O mundo mudou e eles não deram conta

Publicada por José Manuel Dias


O Tribunal de Comércio de Lisboa decretou hoje a falência da Valentim de Carvalho Lojas durante uma assembleia geral de credores. A empresa tem dívidas superiores a um milhão de euros e já foi alvo de 34 acções judiciais.A informação foi avançada à agência Lusa por fonte do Tribunal de Comércio, depois de a insolvência da Valentim de Carvalho Lojas ter sido pedida no final de Abril.A Valentim de Carvalho Lojas deve mais de um milhão de euros a credores e foi alvo de 34 acções judiciais por parte de fornecedores nos últimos cinco anos.
Fonte: Público,
aqui.
Quando não se está atento ao meio envolvente, corre-se o risco de persistir na manutenção de uma estratégia que já não é bem sucedida ou, pior ainda, teima-se em manter objectivos que já não são exequíveis. Estes erros pagam-se caro. O mercado é implacável e, mais tarde ou mais cedo, acontece a estas empresas o que aconteceu aos dinossauros.

Simply Red - If you dont know me by now live

Publicada por José Manuel Dias

Novas regras no Crédito ao consumo

Publicada por José Manuel Dias


Pagar antecipadamente empréstimos ao consumo, de montantes superiores a 200 euros e inferiores a 75 mil euros, vai ser substancialmente mais barato a partir de hoje, com a entrada em vigor da nova legislação que impede a cobrança de comissões abusivas. A partir de agora, as instituições financeiras estão proibidas de cobrar uma comissão superior a 0,25% do capital amortizado, desde que falte menos de um ano para o fim do contrato de crédito, ou acima de 0,5% se faltar mais de um ano para o fim do empréstimo. Na prática, a alteração pode implicar poupanças significativas para os clientes, já que havia instituições que chegavam a cobrar comissões de 5%, embora em termos médios rondasse os 3%, de acordo com declarações recentes da DECO ao Negócios.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

Juntar a experiência que sobra à experiência que falta

Publicada por José Manuel Dias


O programa "Empreendedorismo Intergeracional", com o mote "Juntar a experiência que sobra à experiência que falta", será apresentado quarta-feira, na Sala dos Presidentes da Associação Industrial Portuguesa, com a presença do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho. De acordo com o comunicado da ANJE, "a geração de jovens empresários, necessitados de experiência e de talento para vingar no mercado, pode ganhar força estratégica e diferenciadora conhecida pelos founding fathers do empresariado nacional".
A sessão de apresentação do projecto contará com a exposição de casos reais de empreendedorismo jovem, com os empresários Francisco Fonseca (AnubisNetworks), Miguel Calado (By) e Carlota Ribeiro Ferreira (Win Productions) a partilharem dificuldades e obstáculos que foram, ou poderiam ter sido, ultrapassados com o apoio de quem já viveu situações semelhantes durante a sua longa carreira profissional.
A geração sénior estará representada no painel "Apoio Intergeracional" com João Salgueiro, presidente cessante da Associação Portuguesa de Bancos, Eduardo Catroga, empresário e ex-ministro das Finanças, e Fernando Santo, Bastonário da Ordem dos Engenheiros.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.