Joe Cocker - You Are So Beautiful

Publicada por José Manuel Dias

A maior parceria da Europa

Publicada por José Manuel Dias


O Massachusetts Institute of Technology (MIT) vai investir entre um a dois milhões de euros por ano até 2016 em Portugal para financiar a participação de investigadores nas pesquisas do MIT-Portugal. O valor agora avançado para o investimento pode crescer de acordo com o número de projectos desenvolvidos. O financiamento directo do instituto americano, três anos depois da assinatura do contrato de parceria, representa para o director nacional do programa Paulo Ferrão "um estreitar de relações".
De facto, a parceria com Portugal "é a maior da Europa", sublinha Subra Suresh, reitor de Engenharia do MIT. E Paulo Ferrão lembra que o instituto de tecnologia tem duas grandes ligações mundiais: Singapura e Portugal.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Copiar as boas práticas

Publicada por José Manuel Dias


A avaliação dos professores é como o desporto: “Se eu estou dentro de um determinado jogo cumpro as regras, posso discuti-las depois, mas não no jogo”. A táctica é do director do Agrupamento de Escolas de Carcavelos. Adelino Calado é professor de Educação Física e está habituado ao fair-play. Daí que na sua escola a polémica avaliação tenha sido feita “com tranquilidade”, pois não quiseram “negar à partida uma ciência que desconheciam”. Fora das quatro linhas da escola o derby foi outro: mais de metade dos professores juntou-se aos protestos. Quase no final da partida, Adelino Calado admite ser cedo para conclusões. Reconhece “muitas vantagens” ao polémico modelo, mas deixa um cartão vermelho à pressa com que foi lançado.A opinião é comum aos docentes da escola, que dizem ter cumprido o processo essencialmente “por uma questão legal e de profissionalismo”. “
Fonte: Público, aqui.
Esta é uma das muitas escolas que levou por diante o modelo de avaliação de desempenho. Muitas das dificuldades identificadas foram ultrapassadas. Com bom senso e dedicação. Quando se faz o que se gosta as dificuldades são desafios estimulantes. Aprender com quem faz melhor é um bom método. Todos reconhecem que “o mérito tem de ser premiado”. Um qualquer modelo avaliação de desempenho é, pois, uma necessidade.

Low Cost e pasteis de nata

Publicada por José Manuel Dias


A companhia aérea favorita da Europa, passará agora a ter a bordo o pastel favorito português, disponibilizando aos seus passageiros esta especialidade, em todos os voos baseados em Barcelona (Girona), durante as próximas quatro semanas. Se a experiência for bem sucedida, a disponibilidade dos famosos pastéis de nata portugueses estender-se-á à frota inteira da Ryanair, com voos para 26 países e mais de rotas disponíveis, para tentação dos nossos 67 milhões de passageiros” afirmou Daniel de Carvalho da Ryanair, ver aqui.
Podemos apresentar baixos custos e, ao mesmo tempo, tentar agradar (encantar) os clientes com pequenas atenções. Às vezes estes pormenores ( ou pormaiores?) fazem a diferença.

Ajustar estratégias

Publicada por José Manuel Dias


A Microfil nasceu em 1985 com a microfilmagem. Mas a técnica para guardar grandes volumes de documentos depressa caiu em desuso com a digitalização. Não foi por isso que a empresa desapareceu.Mais de 20 anos depois, a história da Microfil é de inovação. Passou pela digitalização e pela gestão documental da imagem digital até que foi decidido criar um gabinete de desenvolvimento de "software". A empresa foi evoluindo à medida das necessidades dos clientes e, hoje, definem-se como uma firma que desenvolve sistemas de informação à medida. "Procurámos sempre inovar, só assim se explica que tenhamos subsistido", afirma João Abrantes, assessor da administração com a responsabilidade das áreas de inovação e internacionalização da Microfil. Para chegar lá, a empresa recorreu à ajuda de programas de apoio à inovação e, agora, os seus responsáveis reconhecem que esta foi a melhor aposta que poderiam ter feito.
Fonte: Jornal de Negócio, aqui.
A evolução tecnológica obrigou à reformulação da estratégia em ordem a continuar a manter a mesma missão: desenvolver sistemas de informação à medida.

'Rolls Royce' dos sapatos de golfe.

Publicada por José Manuel Dias


Trabalha para um mercado elitista para marcar terreno e produzir sem pressão da concorrência. A empresa de calçado Artur Pinho, de Arrifana, Santa Maria da Feira, fabrica sapatos de golfe impermeáveis à água durante 16 horas. O estipulado são oito horas, a marca Greenway atinge o dobro. A sola é de couro e um par custa cerca de 600 euros. Alemanha é o principal cliente, seguido do Japão. O fabrico começou este ano e as encomendas não param de aumentar. João Cristino chegou à empresa em 2006, apalpou o pulso à produção, decidiu que era hora de inovar, de captar novos clientes. Fez estudos de mercado, viajou até Paris para perceber quais as portas que estavam abertas. Analisou as oportunidades, resolveu investir numa gama média-alta e assim surgiu a marca de sapatos de golfe Greenway e a John Lakes, calçado de luxo para homem com clientes no Japão, EUA e Emiratos Árabes Unidos. Um par custa para cima de 300 euros. "Era uma empresa que estava praticamente subcontratada e não tinha uma identidade própria", lembra João Cristino, director-geral.
Fonte: Público,
aqui.
Estratégias focadas de diferenciação permitem melhorar as margens. O que releva já não é a quantidade mas a qualidade. As marcas dão a identidade. Os sapatos de golfe com marca Greenway e calçado de luxo para homem da marca John Lakes, têm clientes no Japão, EUA e Emiratos Árabes Unidos. Um par custa para cima de € 300,00. Não faltam encomendas...

Cat Power - Crying, Waiting, Hoping

Publicada por José Manuel Dias

Zero de inflação

Publicada por José Manuel Dias


A inflação homóloga na zona euro desceu para zero em Maio, revelou hoje o Eurostat. Neste mês, o nível dos preços nos 16 países que partilham a moeda europeia foi igual ao de Maio de 2008. A inflação nula em termos homólogos acontece pela primeira vez na história deste indicador europeu para a zona euro, que foi calculado pelo Eurostat com dados remontando a 1996, e representa uma queda significativa face à variação de preços de 0,6 por cento registada em Abril, também face ao mesmo mês de 2008.
Fonte: Público, aqui.
Há quem admita que os próximos meses vão trazer uma variação negativa dos preços. Tenho para mim que tal não sucederá. Os apoios à dinamização da economia que, um pouco por todo o lado, os governos têm promovido não deixarão de surtir efeito. Há que dar tempo...

A locomotiva

Publicada por José Manuel Dias


Segundo o Financial Times (FT) de ontem, o Índice de Preços no Consumidor na Alemanha teve uma evolução negativa pela primeira vez em vinte anos “alimentando os receios de uma queda dos preços no conjunto da Zona Euro, o que reforçaria as pressões a que o Banco Central Europeu está sujeito ao lidar com a mais grave recessão ocorrida na Europa.
[.../...]
Como já aqui disse, a Alemanha tem a chave do próximo futuro da Zona Euro, e talvez mesmo da própria UE. Mas não parece estar a ser muito pressionada a abrir a porta ao crescimento do mercado interno, um futuro em que todos ganhariam. No entanto, com uma crise destas, quem sabe?
Jorge Bateira, no Ladrões de Bicicletas, aqui, coloca o dedo na ferida: a Alemanha precisa da Europa mas a Europa precisa, ainda mais, da Alemanha, considerada por muitos como a locomotiva da Europa. O futuro da Europa vai depender da Alemanha...

João Gilberto e Caetano Veloso - O Pato

Publicada por José Manuel Dias

Medalha de ouro para Ministra

Publicada por José Manuel Dias


Ministra da Educação desde 12 de Março de 2005, se terminar o seu mandato vai bater o tempo de permanência no cargo de José Veiga Simão (15 de Janeiro de 1970 a 25 de Abril de 1974), tendo já ultrapassado por dois dias Roberto Carneiro (17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991), sendo estes os dois ministros que mais tempo permaneceram no cargo nos últimos 40 anos. Para conseguir este record a Ministra teve de enfrentar " oito greves e a sete manifestações de professores".
Fonte: Jornal Público, aqui.
Não é fácil fazer mudanças. Os instalados rejeitam-nas. Os que podem ganhar com as mudanças, receiam-nas. Antes do conforto, vem sempre o desconforto. Daí que seja difícil fazer reformas. A actual Ministra da Educação operou uma grande mudança na educação. Nem tudo o que fez, fez bem mas o balanço é, a meu ver, muito positivo. O abandono escolar é menor, os alunos alcançam melhores resultados, o absentismo dos professores diminuiu e estão mais envolvidos na vida na escola. A meritocracia foi reintroduzida na carreira docente. Os vários stakeholders da escola são chamados a dar o seu contributo através da participação no Conselho Geral que elege o Director da Escola, nos termos do Decreto Lei nº 75/2008. Foi preciso resistir para bater um recorde velho de 4 décadas. Compreende-se, agora, porque é que em 35 anos de democracia tivemos 27 Ministros da Educação. O caminho mais fácil é sempre o da cedência. Agrada-se aos mais barulhentos mas penaliza-se o país. Perseguir objectivos, com coragem e determinação, é apanágio de poucos. A Ministra bem merece a medalha de ouro pelo contributo dado para a melhoria da Escola Pública.

Friedman, responsabilidade, caridade e faz-de-conta

Publicada por José Manuel Dias


Milton Friedman afirmou repetidas vezes que a única responsabilidade social das empresas é a maximização do lucro. Recordá-lo nos tempos que correm em nada contribui para melhorar a sua já muito abalada reputação. Ou não será bem assim?A responsabilidade social ameaça tornar-se numa exigência incontornável a que nenhum gestor civilizado pode furtar-se sob pena de proscrição. As empresas contemporâneas, diz-se, não devem refugiar-se na preocupação com a rentabilização dos seus negócios, fechando os olhos aos problemas que ameaçam a humanidade e o planeta, entre eles a degradação ambiental e a persistência de desigualdades gritantes neste mundo que partilhamos.
Para continuar a ler este artigo do João Pinto e Castro, no Jornal de Negócios, clicar aqui.

A revolução silenciosa

Publicada por José Manuel Dias


As entregas das declarações de IRS referentes a 2008 através da internet, relativas à segunda fase, registaram "uma elevada adesão", subindo 10 por cento face ao ano passado, anunciou hoje o Ministério das Finanças.
Em comunicado, o ministério de Teixeira dos Santos precisou terem sido recebidas via Internet 1.272.373 declarações modelo 3.2 de 2008.
Fonte: Jornal de Notícias,
aqui.
A identificação dos portugueses com as TIC é inquestionável. O seu uso quotidiano é um dado adquirido. Melhoramos, por esta via, a produtividade dos serviços públicos.

David Bowie - Remembering Marie A.

Publicada por José Manuel Dias

Notícias da crise

Publicada por José Manuel Dias


Os valores coligidos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) apontam para uma quebra de 2,1% para o conjunto dos países da Organização. A maior redução da actividade económica desde os anos 60. Nestas avaliações da evolução do PIB Portugal aparece como dos menos castigados pela crise. Assim sendo, o rendimento português poderá aproximar-se da média comunitária não porque subiu mas porque está a descer menos menos que os seus parceiros. Portugal a convergir, como bem diz a Helena Garrido.

Casas para vender

Publicada por José Manuel Dias


As zonas suburbanas de Vila Nova de Gaia, Gondomar, Guimarães, Valongo, Pombal, Leiria, Carregado, Marinha Grande e Setúbal já estão a sentir quebras de preços da ordem dos 50%.
"Tenho a certeza de que este efeito se vai fazer sentir em mais zonas do país. Nós que andamos todos os dias no terreno - pois temos perto de sete mil casas para vender - sabemos que é exactamente assim. Quanto a isso não tenho a mínima dúvida. O mercado vai continuar a cair", refere João Costa Reis, presidente da Domusvenda.
Desde há alguns anos que a sua empresa se dedica à compra de imobiliário malparado à banca - casas adquiridas com recurso a empréstimo, cujas prestações mensais os clientes deixaram de poder pagar. Essas casas ficam na posse dos bancos que, por sua vez, as negoceiam com empresas de recuperação de crédito, como a Domusvenda, que tem 80% do mercado.
Fonte: Expresso, aqui.
Os Bancos não querem casas. Os Bancos querem dinheiro. Se os clientes incumprem e não querem ser executados, acordam, não raras vezes, a entrega do bem hipotecado aos Bancos. Estas casas, bem como as que ingressam no património do Bancos em resultado de execuções hipotecárias não podem permanecer muito tempo de posse do Banco. Razões legais e necessidade de liquidez exigem a sua alienação. É o que os Bancos têm feito. Só esta empresa tem 7.000 casas para venda. É obra.

Apaga-se com uma borracha

Publicada por José Manuel Dias


Em entrevista à Antena 1, o presidente da CIP afirmou que a empresa do grupo Volkswagen (VW) está a falar a sério até porque “estes carros que são feitos aqui podem ser facilmente feitos em outras empresas. Eu sei que as outras fábricas estão a mendigar carga para não entrar numa situação de ruptura se aqui lhes fazem a vida difícil: não mandam mais cargas para cá e vão deixar isto morrer lentamente” adiantou o responsável. Van Zeller disse que é injusta a situação porque “trata-se de centenas e centenas de trabalhadores que acabam de ficar sem trabalho porque alguns querem ser pagos com algumas percentagens e ao sábado”. O presidente da CIP elogiou a produção da Autoeuropa mas deixou um alerta. “Em tempos bons tudo funciona bem. A produtividade é muito alta. A qualidade é elevadíssima o que faz com que aquela fábrica seja uma jóia no grupo VW. Se perdem esta característica passam a ser uma fábrica vulgar. E como fábrica vulgar representa 1,3% das vendas da VW. Apaga-se com uma borracha”.
Uma entrevista com um alerta oportuníssimo, com leitura integral aqui. Van Zeller sabe do que fala. A VW tem muitas alternativas, se não conseguimos ser dos melhores em ordem a superar o custo do transporte dos carros para os grandes centros de distribuição, perdemos competitividade. 1,3% do volume de negócios é pouco. Apaga-se como uma borracha e escolhe-se uma das muitas fábricas, espalhadas por todo o Mundo, onde "segurar o emprego" parece mais importante.

Eleições importantes

Publicada por José Manuel Dias


Cada vez mais a UE e o que se passa em “Bruxelas” é importante para cada um de nós. Legislação, regras, compromissos colectivos partem de Bruxelas e tornam-se lei para toda a União Euopeia. O que, para mim, é positivo como europeísta convicto. O que me preocupa realmente é a pouca participação do cidadão português (ou francês, ou checo…). Estamos (?) a construir uma Europa nova com muito pouca mão-de-obra. Mas este afastamento do cidadão em relação às coisas da EU não é caso isolado. Cá por casa (em matéria de assuntos e eleições nacionais ou locais), o afastamento do cidadão é notório.
Vamos a votos com mais ou menos participação, mas na realidade pouco participamos. O envolvimento do cidadão para fortalecimento de uma democracia participativa é cada vez menor. Voltamos, de certo modo, aos tempos da ditadura: isso é com eles, eles é que sabem, eu cá não me meto em políticas, etc., etc.
A participação a nível europeu não pode desenvolver-se fora do contexto de cada país, temos que começar por fazer o trabalho de casa para depois fazermos o trabalho europeu.
André Correia, em artigo de opinião no DN, com leitura integral aqui
, enfatiza a importância das eleições para o parlamento europeu e dá sugestões em ordem a melhorarmos a qualidade da nossa participação cívica.

Katie Melua & Eva Cassidy - What A Wonderful World

Publicada por José Manuel Dias

O dedo na ferida

Publicada por José Manuel Dias


P: Tem 100% de engenheiros portugueses nos centros de I&D, e defende que não há motivos para fazermos pior que os outros. O que justifica o atraso de Portugal em matéria de inovação e desenvolvimento?
R: Grande parte das nossas PME não se adaptou ainda à idade do conhecimento, nem à globalização. Muitas são exportadoras, mas exportam segundo um modelo de baix criação de valor, passando a concorrer directamente com a China e a Índia. Por outro lado, algum IDE de índole fabrilusava Portugal como plataforma de baixo custo, e o Euro transformou-nos num país de relativo alto custo. Temos também problemas estruturais que subsistem, como a educação. A enorme percentagem de pessoas que não completam sequer o secundário, que futuro têm? Como se enquadram na sociedade do conhecimento? Não se pode dizer que é falta de investimento do estado. A República Checa paga tanto como nós, mas só 10% dos alunos não terminaram o secundário. O problema é a ineficácia do sistema e uma grande resist~encia às reformas. Os interesses corporativos não permitem que isto avance. a educação e a inovação deviam ser os desígnios futuros.
Excerto da entrevista de João Picoito, CEO da Siemens Communications Portugal, ao Diário Económico desta data.

A verdade do azeite

Publicada por José Manuel Dias


O grupo Esporão lançou uma nova identidade dos azeites Herdade do Esporão. Um reposicionamento pensado ao pormenor para levar a marca além fronteiras e destaca-la no mercado português como marca ‘premium' de qualidade, potenciando o seu património e tornando-a mais próxima dos consumidores. O investimento total foi de 800 mil euros e é a grande novidade do grupo para 2009.
A verdade do azeite" é a nova assinatura e o conceito que sustenta toda reformulação de imagem. O ‘design' ficou a cargo de Eduardo Aires, ‘designer' responsável por toda a reformulação de identidade do grupo e das marcas que o compõem.
Fonte: Diário Económico, aqui.

Jimi Hendrix - All Along The Watchtower

Publicada por José Manuel Dias

Quem (quase) tudo quer, acaba por tudo perder...

Publicada por José Manuel Dias


A reunião desta manhã entre a administração e a comissão de trabalhadores da Autoeuropa correu mal e a empresa terminou as negociações, noticiou o "site" da Rádio Renascença. Em causa terão estado as divergências relativamente à forma de pagamento do trabalho ao sábado.
Segundo do "site" do "Diário Económico", o director da fábrica de Palmela, Andreas Hinrichs, enviou uma carta aos funcionários a informar que “não foi possível alcançar um consenso” e que, assim sendo "a empresa irá tomar as decisões que melhor se ajustem à situação actual".
Fonte: Público, aqui.
É conhecida a crise mundial do sector automóvel. As vendas caíram em todo o mundo. A capacidade instalada é muito superior às actuais necessidades. Manter a laboração é um quase privilégio. São muitas as empresas deste sector que têm recorrido ao "lay off". Romper negociações por questões económicas é, neste contexto, "brincar com o fogo". Sem garantia de adequada flexiblidade, os custos de produção aumentam e a competitividade é perdida. A Administração da empresa sabe que, por outros paragens, há trabalhadores que conhecem o verdadeiro significado da palavra flexibilidade e que ao reclamarem direitos, pensam, também, nas obrigações.

Luz ao fundo do túnel?

Publicada por José Manuel Dias


O ritmo decontracção económica da Zona Euro voltou a reduzir-se no mês de Maio, dando mais evidências de uma forte recuperação desde a quebra recorde no primeiro trimestre, segundo os dados revelados hoje.
"Os dados do Purchasing Managers Index sugerem que o PIB da Zona Euro terá caído, numa taxa trimestral, cerca de 0,5 por cento nos primeiros dois meses do segundo trimestre”, disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.O produto interno bruto da Zona Euro caiu 2,5 por cento no primeiro trimestre de 2009, face aos três meses precedentes, e 4,6 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
A taxa de novas encomendas no sector da indústria transformadora, um indicador útil da produção futura, também subiu para o valor mais alto dos últimos 15 meses. São sinais de que é provável que haja mais melhorias nos resultados dos próximos meses.
Fonte: Público, aqui.
Não tomemos o desejo por realidade. Deixemos que o tempo flua, esperando que os agentes económicos façam o que têm que fazer. Aguardemos, pois.

Comparar-nos com os melhores

Publicada por José Manuel Dias



Segundo o IMD, em 2007 Portugal estava no 39º posto da tabela da competitividade. No ano seguinte subiu para o 37º, e este ano para o 34º. É bom sinal? Sim. Motivo de euforia? Não. Porque a luta por um lugar ao sol (a competividade é a medida da riqueza de um país) faz-se de apostas no longo prazo. É por isso que não devíamos dar pulos de contentes porque passámos a Espanha, a Itália e a Grécia. Essa é a II Liga europeia, nós temos de lutar pela Liga dos Campeões. E isso implica compararmo-nos com os melhores.
Camilo Lourenço, am artigo de opinião no Jornal de Negócios, com leitura integral
aqui.

Peter Gabriel & Cocteau Twins

Publicada por José Manuel Dias

O mais competitivo (*)

Publicada por José Manuel Dias


O World Competiteveness Yearbook é um relatório onde são posicionadas em termos de competitividade, as economias de 57 países de todo a mundo, da responsabilidadedo do IMD, International Institute for Management Development , com sede em Lausanne, na Suíça. O estudo deste ano, publicado pelo 20º ano consecutivo, revela que Portugal aumentou a competitividade da sua economia nos 3 últimos anos. chegando em 2009 à 34.ª posição - em 2008 era 37.º e em 2007 39.º. Este ranking pretende responder à questão de como é que os países e as empresas estão a gerir a totalidade das suas competências para atingir uma maior prosperidade, e é calculado através da análise de quatro factores de competitividade distintos: desempenho económico, nível de infra-estruturas, eficiência empresarial e eficiência do Governo.
Fonte: Público, aqui.
Apesar de muitas críticas ao desempenho dos portugueses vindas de alguns "velhos do restelo" os dados estão aí para o demonstrar: Portugal é hoje um país mais competitivo. É mesmo o país mais competitivo do sul da Europa. O director do IMD, responsável pelo estudo, não acredita que esteja em curso uma grande depressão e admite mesmo que os primeiros sinais de retoma podem aparecer já em 2010. Deixa-nos, entretanto, um aviso de amigo "são as nações mais pequenas, orientadas para as exportações e com um ambiente sociopolítico estável que poderão beneficiar de uma forma mais imediata duma recuperação económica". Depois não se diga que não fomos avisados.
(*) do sul da Europa

O endividamento dos Portugueses

Publicada por José Manuel Dias


O endividamento das famílias portuguesas é o segundo mais elevado da Zona Euro, apenas superado pela Holanda, revela o Relatório de Estabilidade Financeira referente a 2008, divulgado hoje pelo Banco de Portugal. O relatório refere que "o nível de endividamento dos particulares continua a ser dos mais elevados no contexto da área do euro", só superado pelo verificado na Holanda. De acordo com o relatório, cerca de “75% do endividamento dos particulares corresponde a crédito bancário para aquisição de habitação”, o que “implica uma grande sensibilidade dos encargos com a dívida à evolução das taxas de juro do mercado monetário”.
Fonte: Jornal de Negócios,
aqui.
Com é consabido as taxas do BCE só iniciaram a baixa em Outubro p.p., o implica que as quedas ainda não se reflectiram com toda a amplitude nas taxas de juro dos particulares que detêm crédito habitação, pois processam com o habitual gradualismo. Um coisa é, no entanto, certa: as prestações já baixaram e vão continuar a baixar, aumentando o rendimento disponível das famílias. Será uma boa altura para se pensar na poupança. As taxas não vão estar sempre baixas e quem sabe se o aforro conseguido não vai dar jeito um dia destes, mais ou menos próximo.

Caetano Veloso - O Leaozinho Live

Publicada por José Manuel Dias

Agradecimentos

Publicada por José Manuel Dias

Ao Miguel Abrantes, do Câmara Corporativa, pela referência ao Cogir no post Viagens na Minha Terra.
À Ana Paula Fitas, d´A Nossa Candeia, pela referência ao Cogir no post Leituras Cruzadas.

Reembolsos na hora?

Publicada por José Manuel Dias


Os reembolsos de impostos sobre salários e outros rendimentos, o IRS, de centenas de milhares de "contribuintes de baixo risco" serão devolvidos de forma instantânea, já este ano e com mais intensidade em 2010, logo depois de os contribuintes submeterem as declarações do imposto, de acordo com o plano de actividades para 2009 da DGITA, a direcção do Fisco responsável pela informática.
Este ano, o Governo já antecipou em alguns meses os reembolsos do imposto sobre o trabalho (ver caixa), mas agora o objectivo é "implementar um sistema de liquidação e de emissão de reembolsos online", descreve o plano da Direcção Geral de Informática Tributária. A nova aplicação do Fisco destina-se a contribuintes com "reembolsos de pequeno valor" e sem historial de execuções fiscais.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
O Estado deve dar o exemplo de boas práticas. A confirmar-se é, pois, uma excelente notícia.

A crise...

Publicada por José Manuel Dias


E os números confirmam o que era esperado pelos economistas: Portugal está a ser atingido pela crise em cheio. Na melhor das hipóteses, a taxa desemprego chega a 8,8% e o PIB vai cair 3,4%.
Mas há mais números preocupantes nas projecções avançadas pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. Sobretudo pelo impacto no futuro. O défice orçamental volta a tocar a barreira dos 6%, a dívida pública salta para os 80% do produto e a despesa estatal está no nível mais alto de sempre (quando medida em percentagem do PIB). Ou seja, as contas públicas voltam a estar fortemente desequilibradas. O Governo tem uma justificação que faz sentido: a crise.
Fonte: Diário económico, aqui.
Não há volta a dar. Depois das eleições recoloca-se o problema: há que recuperar as finanças públicas. Parte dos problemas poderão ser ultrapassados com a revitalização da economia mas outra parte, porventura a mais substancial, exigirá medidas drásticas de consolidação orçamental. Uma resposta necessária que só um governo forte será capaz de tomar. O futuro não parece nada risonho e três eleições, espaçadas, só vêm adiar a resolução dos nossos problemas. O povo gosta que lhe prometam o céu ...

John Hartford - Lorena

Publicada por José Manuel Dias

O nosso leite

Publicada por José Manuel Dias


A Fenalac - Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite acusou hoje a associação representativa da distribuição, APED, de “encobrir uma estratégia que vai prejudicar severamente os produtores nacionais”. À Sonae recrimina a compra de leite alemão em vez de português. Em comunicado, a Fenalac defendeu hoje que a posição recentemente tomada pela APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – “onde se apontava os problemas do sector do leite em Portugal a um alegado monopólio da Lactogal” – “serviu para encobrir uma estratégia que vai prejudicar severamente os produtores nacionais”. Para ilustrar a sua argumentação, a Fenalac, na mesma comunicação adianta que aquela intenção “materializa-se na preparação de terreno para a importação massiva de leite proveniente da Alemanha, a preços totalmente destruidores da valorização da fileira do leite em Portugal”.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Existe muito boa gente que ainda não entendeu que o futuro é dos melhores e que os muito bons são melhores que os bons. Os agricultores portugueses têm de ter noção que hoje existe um "novo mundo" na produção de leite. Ou se preparam para ele ou, então, acontece-lhes o que aconteceu aos dinossauros. O leite é uma commodity. Conta o preço. A escala é decisiva. Os agricultores alemães alcançam melhores produtividades, podem vender mais barato. O leite alemão também é branco. As empresas de distribuição olham para o preço e os consumidores também. Será que ainda não deram conta?

Cuidado com os rumores

Publicada por José Manuel Dias

Descoberto aqui, no Chemoton § Vitorino Ramos’ research notebook, por indicação do meu prezado amigo Porfírio Silva do Machina Speculatrix.

A maior recessão...

Publicada por José Manuel Dias


La crisis financiera se originó en EEUU pero sus consecuencias sobre la economía real se está dejando notar más en Europa que al otro lado del Atlántico. El Producto Interior Bruto (PIB) de la zona del euro y de la Unión Europea (UE) cayó en los tres primeros meses del año el 2,5%, el mayor descenso desde que comenzaron los registros, en 1995, según los datos publicados este viernes por Eurostat.
En comparación con el primer trimestre de 2008, el desplome de la actividad fue aún mayor, del 4,6% en el área de la moneda única y del 4,4% en los Veintisiete, también las tasas más negativas de la serie histórica. Estos primeros cálculos sobre la evolución de la economía europea en el primer trimestre dejan claro que la recesión se está intensificando. Tanto la eurozona como la UE llevan cuatro meses consecutivos con descensos de la actividad que, además, son cada vez más intensos. Así, en el área del euro, el PIB ha pasado de caer el 0,2% en el segundo y tercer trimestre de 2008, a retroceder el 1,6% en el cuarto y desplomarse el 2,5% en el primero de 2009.
Fonte: El Mundo, aqui.

A década perdida?

Publicada por José Manuel Dias


O mundo no seu todo está a parecer-se bastante com o Japão durante a sua ‘década perdida’”, disse hoje Krugman durante um fórum em Taipei, capital de Taiwan, citado pela Bloomberg. “Estou muito optimista sobre o mundo em, diremos, 2030. São os próximos dez anos ou coisa assim que me preocupam”, acrescentou o Nobel da Economia. O especialista adiantou que, embora uma repetição da Grande Depressão dos anos 30s seja agora menos provável, a economia global enfrenta um fraco consumo privado e um nível elevado de desemprego nos EUA e na Europa que não deverá descer.Entre as semelhanças com os problemas do Japão, Krugman incluiu um sistema financeiro em dificuldades, a fraca procura e o “apoio orçamental útil, mas limitado” por parte dos governos.
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Judy Collins & Leonard Cohen - That's No Way to Say Goodbye

Publicada por José Manuel Dias

Culpa de quem?

Publicada por José Manuel Dias


1. A economia italiana recuou 2,4 por cento no primeiro trimestre de 2009 face ao último trimestre do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo instituto estatístico daquele país.
2. A economia alemã, a maior da Europa, contraiu para um valor recorde dos últimos quarenta anos, no primeiro trimestre do ano, depois de a crise financeira global ter reduzido as exportações e o investimento.
3. A França registou no primeiro trimestre de 2009 um recuo de 1,2 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB), depois de ter caído 1,5 por cento no último trimestre de 2008 (revisto em baixa).
4. A Espanha agravou a recessão no primeiro trimestre do ano, com uma contração de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao trimestre anterior, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Neste enquadramento, em que os nossos principais parceiros económicos estão em recessão, os dados divulgados - economia recuou 1,5 por cento face ao trimestre anterior - não se devem estranhar, podendo mesmo ser considerados "menos maus" que os do conjunto da Zona Euro onde , de acordo com o Eurostat, o recuo do PIB foi de 2,5 por cento no mesmo período. Há por aí uns tantos que esgrimem os números da economia como se eles fossem fruto do mérito (ou demérito) de uma qualquer política. Convém lembrar-lhes que Portugal já não é "uma economia fechada" e, por via disso, a nossa recuperação não poderá dissociar-se da performance económica dos nossos principais parceiros (Espanha, França, Alemanha, ...).

Copiões

Publicada por José Manuel Dias


Los más de 420.000 alumnos de 5º de Primaria que estudian en centros públicos y concertados contarán a partir de septiembre con un ordenador portátil personal con el que podrán "continuar trabajando y haciendo sus deberes en casa".
Así lo anunció en el Congreso el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, en el Debate sobre el Estado de la Nación.
El jefe del Ejecutivo resaltó que esta medida se enmarca en el proyecto Escuela 2.0 del Ministerio de Educación para la innovación y la modernización de los sistemas de enseñanza que se pondrá en marcha el próximo curso escolar, en el que "las aulas dispondrán de pizarras digitales, conexión inalámbrica a Internet y cada alumno tendrá su propio ordenador personal portátil".
Europa Press, aqui.

Protestar contra os protestos

Publicada por José Manuel Dias


Os funcionários públicos gregos fizeram hoje um dia de greve contra as medidas adoptadas pelo governo para evitar a recessão. Segundo o "Financial Times", as escolas e os serviços de transportes encontram-se hoje encerrados como protesto. A população protesta contra o congelamento de salários superiores aos 1700 euros, a redução dos benefícios de saúde e o atraso no pagamento de pensões.
As previsões da Comissão Europeia apontam para que a economia grega contraia-se 0,9 por cento este ano. O ministro das finanças greco Yannis Papathanassiou lançou um pacote de estímulo económico de 3 mil milhões de euros para apoiar os agricultores e as pequenas empresas.
Fonte: Público, aqui.
O excesso de garantismo leva a situações deste tipo: quem tem o ordenado certo e o emprego seguro tende a ser mais reinvindicativo. Compete, por isso, aos Governos governar para todos e não apenas para os que mais se fazem ouvir. É preciso saber que os recursos financeiros são escassos e que devem ser bem geridos atendendo apenas, e só, a quem mais precisa. Protestos desta natureza devem ser votado ao insucesso, para bem de todos. Por este andar qualquer dia até se fazem manifestações contra os terramotos, ou contra as secas, ou contra as cheias, como bem se alerta aqui, no Balanced Scorecard.

Alison Krauss - The Boxer

Publicada por José Manuel Dias

Para não se falar sem saber...

Publicada por José Manuel Dias


De acordo com o “Regional Economic Outlook” (de Maio) elaborado pelo FMI, Portugal estava, até 15 de Abril, entre os países que menos capital injectou no sistema financeiro (entre 14 países da União Europeia). Dito de outra forma, Portugal é o 4.º país mais poupado, tendo investido até à data 2,4 por cento do PIB (cerca de 3,9 mil milhões de euros), inferior à média da EU (6,3 por cento do PIB) e muito abaixo do campeão (Reino Unido, que já gastou 20,2 por cento do PIB). Com a devida vénia ao Câmara Corporativa.

Causas e consequências

Publicada por José Manuel Dias


Portugal, seguido da Itália, é o país europeu, entre sete que compuseram um estudo realizado para a Microsoft, com maior número de utilizadores permanentemente ligados à Internet e um em cada cinco portugueses passa mais de cinco horas por dia a navegar. O inquérito - realizado pela consultora SurveyShack a pedido da Microsoft a propósito do lançamento do seu novo browser - foi feito online junto de 6053 adultos em sete países (Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Itália, Noruega, Suíça e Portugal, com 997 inquiridos) entre 8 e 16 de Abril de 2009. Os utilizadores portugueses da Internet não só estão permanentemente ligados, como são também altamente sociais e utilizam a Internet para contactar amigos e familiares, bem como para aceder a notícias e informação. Quando questionados sobre quanto tempo gastam com notícias e informação, multimédia social, entretenimento, compras, viagens, desporto, jogo, celebridades, moda, gadgets/tecnologia e jogos de computador por semana, a maioria dos portugueses afirmou que gasta, em média, 30 minutos por semana a explorar cada área de interesse.
Fonte: Público, aqui.
Apesar das críticas de alguns à estratégia que tem sido desenvolvida pelo Governo em ordem a disseminar o uso das novas tecnologias de informação, parece inquestionável que o Plano Tecnológico está a dar os seus frutos. Estamos a banalizar o uso de instrumentos facilitadores da partilha de conhecimento e que podem fomentar a aprendizagem permanente, condição essencial para sermos competitivos.

Aviso à navegação

Publicada por José Manuel Dias


Um banco central pode ser definido de várias maneiras mas, no fundo, não é mais do que o estraga-prazeres de serviço: aquele que numa festa tira o jarro da sangria antes que os convivas apanhem uma bebedeira. A sua função é ingrata. Porque há sempre convivas que acham que o jarro devia ter ficado mais tempo, enquanto outros acreditam que devia ter saído mais cedo. O que se está a passar com o BCE mostra isso mesmo.
Camilo Lourenço em artigo de opinião no Jornal de Negócios analisa os comportamentos recentes do banco Central e alerta-nos para um problema que pode estar na forja: o ressurgir da inflacção. A ler na íntegra aqui.

Coisas que convém saber

Publicada por José Manuel Dias


Portugal é um dos países, entre os 30 que integram a OCDE onde o factor trabalho é menos tributado e menos pesa nos custos laborais. A conclusão consta do “Taxing Wages 2008/2007”, um relatório onde anualmente a OCDE actualiza os dados sobre o IRS e a taxa social única (Segurança Social) que recai sobre os trabalhadores.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

163 mil casas vendidas

Publicada por José Manuel Dias


Em 2008 venderam-se menos 50 mil casas do que em 2007. Apesar da queda, a quebra não foi tão significativa como se chegou a temer, tendo ficado pelos 22% entre os dois anos. O que significa um total de casas vendidas que rondou as 163 mil.
Os dados são da consultora Confidencial Imobiliário (CI), recolhidos através do SIR (Sistema de Informação Residencial), e baseia-se nas vendas realizadas pela ‘pool' de promotores e mediadores imobiliários, num total de 59 entidades. A consultora estima que em 2007 se tenham vendido ao redor de 200 mil casas.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Apesar da crise ainda se venderam mais de 163 mil casas. É obra. Se pensarmos que este ano, quem tem rendimentos certos e estabilidade de emprego vai ver aumentado seu rendimento disponível é de esperar que esse número suba. Afinal há por aí boas oportunidades de compra e nunca, como agora, os juros estiveram tão baixos.

Eva Cassidy - what a wonderful world

Publicada por José Manuel Dias

A melhor dos últimos 11

Publicada por José Manuel Dias


Há onze anos que a bolsa nacional não vivia uma semana tão animada. Em apenas cinco dias, o índice PSI-20 valorizou perto de 9%, elevando para 15,9% o seu ganho anual. Esta é já a maior valorização entre os principais mercados europeus. O principal índice da bolsa nacional registou, esta semana, um ganho de 8,88%. Todos os títulos, à excepção da Sonae Indústria, que recuou 2,45%, encerraram a semana em alta, com especial destaque para a Teixeira Duarte, que avançou mais de 31%, e para a banca, que ganhou mais de 18%.O ganho semanal da bolsa nacional foi o maior desde a semana que terminou a 16 de Outubro de 1998.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

A Banca do futuro

Publicada por José Manuel Dias


Desenvolvimento de canais alternativos de contacto com o Banco; menos espaços físicos; colaboradores polivalentes e proactivos; aumento das fusões; preocupações com o ambiente; criação do assistente virtual; focada no cliente; reforço da qualificação dos colaboradores; criação de balcões "low cost"; aposta na videoconferência como meio de comunicação com o cliente; cybercafé nas agências; colaborador bancário será consultor financeiro; queda do uso do cheque, desaparecimento do dinheiro físico em benefício do dinheiro electrónico; acesso ao sistema através de PDA´s e Netbook's; criação de cartão único com dados pessoais e bancários; decisão de crédito via electrónica, preocupação com cost to income; acesso ao cadatro bancário via on line por parte de todos os operadores do sistema; incremento do tele-trabalho; preços diferenciados conforme o canal de acesso flexibilização do horário de abertura dos balcões; aumento do outsourcing, indexação da remuneração ao desempenho, reforço da selectividade, incremento da análise e decisão via scoring, surgimento de novos produtos financeiros e criação de balcões de acordo com o perfil dos clientes.
Estas são algumas das tendências que marcam (ou marcarão) o futuro da Banca identificadas no decurso de uma sessão de Brainstorming com bancários e não bancários. O futuro dirá o grau de aderência à realidade.

Onde estão os desempregados?

Publicada por José Manuel Dias


Este país não é composto só por desgraças e tem ainda uns loucos que resolvem transformar ameaças em oportunidades,". O discurso de Silva Matos, presidente do grupo empresarial com o mesmo nome, sediado em Sever do Vouga, ontem, durante a inauguração de um nova fábrica no município, traduz a satisfação de quem conseguiu reabrir a antiga Metalicis, que pertencia a outro grupo e que foi encerrada em Fevereiro do ano passado, deixando 40 trabalhadores à porta. Quinze meses depois, a agora Silva Matos- Equipamentos de Transportes abre as portas e para além de ter mantido os anteriores trabalhadores, admitiu mais dez e necessita de mais 15, entre serralheiros e soldadores.
Para além destes 15, o grupo precisa de mais 80, "mas parece que não há desempregados neste País", referiu Silva Matos. "Onde estão os desempregados?", questionou, perante o Secretário de Estado Adjunto da Industria e Inovação, Castro Guerra, que inaugurou a empresa que vai produzir cisternas de transporte de líquidos.
Fonte: Jornal de Notícias, aqui.

Entre os melhores do Mundo

Publicada por José Manuel Dias


A revista britânica, que assinala este ano 300 anos de existência, apresentou anteontem os 101 melhores spas do Mundo. Situado no Gerês, o Aquafalls Spa Hotel foi o único hotel português a integrar esta selecção.
Na crítica publicada, a «Tatler» considera o espaço «verdadeiramente excitante e fresco, e um spa verdadeiramente revigorante». «Este novo, genuíno e baby spa hotel tem vista fantástica sobre as soberbas montanhas da Peneda-Gerês, único parque natural do país. Tratamentos mistos combinados com passeios por florestas encantadas de carvalhos retorcidos e garranos selvagens, onde a água brota de penhascos escorrendo sobre as rochas», refere a crítica publicada na «Tatler».
Fonte: Agência Financeira, aqui.

Obrigado

Publicada por José Manuel Dias

Andreia, Cláudia, Diana, Emanuel, Fabrício, Hugo, Joana, José Orlando, Lara, Liliana Sofia, Nuno, Paulo, Pedro, Sara, Tânia, Tiago, Vânia, Liliana, Albino, Ângela, Carlos, Catarina, Celeste, Daniela, Diamantino, Duarte, Isabel, Joana, Tânia, Susana, Aida, Ana Pontes, Ana , Ana Pinto, Maria, Ana Pereira, Ana Monteiro, André, Bernardo, Bruno, Deivy, Elisete, João, Jorge, José Manuel, Liliana, Marina, Joana, Ricardo, Peter, Sandro, Sara, Sónia, Tiago e Vânia. Sem vocês não teria recebido o prémio que recebi. Obrigado.

Estamos a perder tempo?

Publicada por José Manuel Dias


O que interessa comparar não é o nosso salário com o dos outros, mas sim o nosso salário com o nosso produto. E a conclusão é terrível: os custos do trabalho por unidade produzida atingem em Portugal um dos níveis mais altos da Europa, e os aumentos recentes ainda agravaram a situação. Números de 2008: em Portugal, o peso dos salários no PIB excedia os 50%; a média da zona euro não chegava a 48%. É impossível competir assim.
Não havendo competitividade, é óbvio que a economia não funciona. Precisamos de repensá-la. No longo prazo, está tudo em aberto: a reorientação do investimento, a reforma da educação, a substituição dos mercados, etc. Mas, no curto prazo, em que não há tempo a perder, dificilmente se encontra uma solução que não passe pelo controlo dos custos: à cabeça estão os salários. Muito bem, e se os trabalhadores recusarem?
Se quer saber a resposta para esta importnte questão suscitada por Daniel Amaral, no Diário Económico, é só clicar
aqui.

Está mau mas podia ser pior

Publicada por José Manuel Dias


Dizer que a actividade económica está em forte contração já não é novidade para ninguém. Esta realidade não pode , no entanto, dissociar-se da forte queda no comércio externo, perto de 25%. Acontece, no entanto, que as exportações caem menos do que as importações, 25,6% contra 23,9%, conforme se pode confirmar aqui, merecendo particular destaque as relações extracomunitárias onde as nossas exportações estão a cair muito menos do que aquilo que vamos comprar fora da União Europeia (21,9% contra 38,4%, mais detalhes aqui). Daqui se conclui que se está a registar um desagravamento do saldo negativo da nossa balança comercial.

Inevitável...

Publicada por José Manuel Dias


As receitas fiscais com base nos três principais impostos - IVA, IRS e IRC - caíram cerca de 20% entre Janeiro e Abril, face ao período homólogo.
A revelação foi feita ontem no Parlamento pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo que antecipou dados, ainda provisórios, da execução orçamental a divulgar em meados deste mês.
Fonte: Diário Económico,
aqui.
Se a economia está em recessão a quebra de recetas é inevitável. Ora, com menos receitas e mais despesa pública, temos um pequeno "grande problema" chamado défice. Como é que vai ser resolvido? Para o ano pensamos nisso...

The Corrs -What Can I Do

Publicada por José Manuel Dias

Ultra difícil

Publicada por José Manuel Dias


"A situação da Irlanda é ultra difícil", uma vez que o país "vê-se confrontado com uma severa contracção da sua actividade económica", frisou Jean-Claude Juncker, após a reunião dos ministros das Finanças da zona euro, realizada ontem em Bruxelas.
No entanto, "aplaudimos os esforços recentes que foram empreendidos pelo governo, para se envolver na via de consolidação das finanças públicas", acrescentou o presidente do Eurogrupo, que classifica de "corajosas" as decisões tomadas recentemente pelo governo irlandês.
O primeiro-ministro irlandês anunciou em Abril uma série de aumentos de impostos e de cortes nas despesas para reduzir o défice público, que atingiu 7,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008, o nível mais elevado na União Europeia.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Apontada durante muitos anos como exemplo a seguir, atento o contínuo crescimento económico, a Irlanda está, agora, a dar "dor de cabeça" à União Europeia. O BCE já criou um fundo especial a ser utilizado em caso de necessidade. A defesa do Euro assim o exige.

Objectivos pouco SMART

Publicada por José Manuel Dias


Uma das técnicas motivacionais mais conhecidas e disseminadas é a definição de objectivos. Ela encontra-se presente em qualquer organização com um mínimo de sofisticação gestionária numa das suas formas possíveis. E a constatação de que nem todos os objectivos são geradores de motivação levou à popularização da ideia de que as organizações precisam não apenas de objectivos, mas de objectivos SMART. O acrónimo inglês refere-se a objectivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, recompensados e com prazos definidos.
[../....]
Em conclusão: os objectivos SMART são uma ferramenta poderosa, mas podem gerar comportamentos imprevistos e perniciosos. Os objectivos individuais, se não forem articulados com outros resultados organizacionais, limitam o desejo de cooperação, inibem os comportamento de cidadania organizacional e transformam a organização num campo de corredores solitários e individualistas. O que sugere que, sem as devidas cautelas, objectivos SMART podem, afinal, ser menos inteligentes do que parecem.
Miguel Pina e Cunha, em artigo de opinião no Jornal de Negócios, alerta-nos para o risco de nos focarmos apenas nos objectivos. A ler na íntegra, aqui.

Pôr o dinheiro a circular

Publicada por José Manuel Dias


O dinheiro é o sangue da economia e eu não tenho feito outra coisa senão activar a sua circulação. Comprei um andar dos anos 60 a um agricultor de Resende, que vai reinvestir o encaixe num empreendimento imobiliário, ou seja, o dinheiro vai continuar a circular.
A Luísa, a menina que intermediou o negócio, anda a fazer o 12.º ano nas Novas Oportunidades, o quer dizer que a comissão ficou em boas mãos e eleva ainda mais o carácter generoso do gesto patriótico de comprar um apartamento num momento em que toda a gente está a tentar adivinhar quando é que isto bate no fundo para voltar a arejar as suas notas.
Nas obras na casa nova estiveram envolvidos trolhas, picheleiros, carpinteiros, pintores e electricistas, o que mitigou o desemprego que flagela a construção civil. Animei ainda sectores tradicionais da nossa indústria portuguesa, como a de cerâmica, aglomerados de madeira e papeleira.
Jorge Fiel, no Diário de Notícias, aqui.

O padrão de consumo está a mudar

Publicada por José Manuel Dias


Se há indicador que a crise parece ter deixado ileso é o consumo de bens alimentares. À semelhança do que aconteceu nos últimos meses de 2008, também o início deste ano mostra que os portugueses preferem abdicar de outros luxos, como as idas aos restaurantes, mas continuam avidamente a encher a despensa de casa. Mais até do que o normal em alturas de maior estabilidade económica. Há, no entanto, produtos que já não entram tão facilmente no carrinho de compras nacional, como a carne vermelha e os doces. São considerados acessórios, ao contrário do que se passa com bens mais acessíveis e que servem de base a refeições mais económicas, como as conservas e as massas. Isto sem contar com o fenómeno das marcas próprias (comercializadas pela grande distribuição), cuja quota de mercado tem vindo sempre a aumentar nos últimos tempos. Uma mudança de hábitos que tem como grande meta a poupança.
Fonte: Público, aqui.

I Can't Tell You Why - Eagles

Publicada por José Manuel Dias

Vinho e saúde

Publicada por José Manuel Dias


A Federação Nacional das Adegas Cooperativas promoveu, quinta-feira, no Cartaxo, um seminário destinado a divulgar os apoios que estão à disposição das adegas cooperativas, divulgar experiências de internacionalização e apresentar o projecto "Vinho e Saúde", que visa a promoção do consumo moderado de vinho.
Manuel Costa e Oliveira, secretário-geral da Fenadegas, disse à Lusa que, embora os apoios devessem ter sido colocados à disposição do sector há mais tempo e pudessem ser melhor aproveitados, o facto é que existem sinais de que este continua a ser "um sector pujante".
O ministro da Agricultura, que presidiu ao encerramento do seminário e inaugurou, ao princípio da noite, a Festa do Vinho do Cartaxo, sublinhou igualmente a importância de um "dos grandes sectores da agricultura portuguesa", que, apesar da crise que afecta a todos, é "dinâmico, investe milhões de euros e ganha prémios lá fora".
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Perguntas difíceis

Publicada por José Manuel Dias


Qual o lugar da ética na Economia? Os mercados são por natureza mecanismos que favorecem um relacionamento cooperativo entre as pessoas? O Estado é um catalisador da corrupção na economia ou desempenha um papel moralizador das relações de mercado? Será que é viável para os consumidores e para as empresas a adopção de comportamentos éticos nas suas transacções? E quem define o que é moral e ético?
São as perguntas suscitadas por Marina Costa Lobo, em artigo de opinião no Jornal de Negócios, aqui, e respondidas por Luís de Sousa, investigador de ciência política, no livro "Ética, Estado e Economia" (Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2009).

A lei de Murphy?

Publicada por José Manuel Dias


Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão em queda acentuada, acompanhando a tendência de desvalorizações registadas um pouco por todo o mundo. A gripe suína, cujos casos conhecidos já começam a alastrar-se por vários países, e os indicadores económicos são os principais responsáveis pela descida dos índices.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Já toda a gente sabe que as coisas não vão bem em lado nenhum mas estas notícias obrigam-nos a questionar se não estamos na presença da Lei de Murphy.

Percepção? Será?!

Publicada por José Manuel Dias


Seria necessário recuar até Novembro de 2002 - altura em que os mercados bolsistas recuperavam do ‘bear market" provocado pela bolha das ‘dotcom' - para encontrar valorizações semelhantes às registadas no PSI 20 no último mês. A bolsa nacional escalou 9,41%, a par com o que aconteceu com os principais índices mundiais. Mas como se justifica a recente euforia quando a economia norte--americana regista, no primeiro trimestre, a maior contracção em cinco décadas, a economia britânica reporta os piores números desde 1979 e o FMI revê em baixa acentuada as perspectivas de crescimento para o mundo? Na verdade, tudo se resume à percepção dos investidores.
Fonte: Diário Económico, aqui.