Um banco central pode ser definido de várias maneiras mas, no fundo, não é mais do que o estraga-prazeres de serviço: aquele que numa festa tira o jarro da sangria antes que os convivas apanhem uma bebedeira. A sua função é ingrata. Porque há sempre convivas que acham que o jarro devia ter ficado mais tempo, enquanto outros acreditam que devia ter saído mais cedo. O que se está a passar com o BCE mostra isso mesmo.
Camilo Lourenço em artigo de opinião no Jornal de Negócios analisa os comportamentos recentes do banco Central e alerta-nos para um problema que pode estar na forja: o ressurgir da inflacção. A ler na íntegra aqui.
O ponto de inflexão da economia e a inflação é certamente inevitável (mais cedo ou mais tarde).
Gostei particularmente da analogia feita com os convivas e a jarra da sangria :-)