Quem (quase) tudo quer, acaba por tudo perder...

Publicada por José Manuel Dias


A reunião desta manhã entre a administração e a comissão de trabalhadores da Autoeuropa correu mal e a empresa terminou as negociações, noticiou o "site" da Rádio Renascença. Em causa terão estado as divergências relativamente à forma de pagamento do trabalho ao sábado.
Segundo do "site" do "Diário Económico", o director da fábrica de Palmela, Andreas Hinrichs, enviou uma carta aos funcionários a informar que “não foi possível alcançar um consenso” e que, assim sendo "a empresa irá tomar as decisões que melhor se ajustem à situação actual".
Fonte: Público, aqui.
É conhecida a crise mundial do sector automóvel. As vendas caíram em todo o mundo. A capacidade instalada é muito superior às actuais necessidades. Manter a laboração é um quase privilégio. São muitas as empresas deste sector que têm recorrido ao "lay off". Romper negociações por questões económicas é, neste contexto, "brincar com o fogo". Sem garantia de adequada flexiblidade, os custos de produção aumentam e a competitividade é perdida. A Administração da empresa sabe que, por outros paragens, há trabalhadores que conhecem o verdadeiro significado da palavra flexibilidade e que ao reclamarem direitos, pensam, também, nas obrigações.

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