E os números confirmam o que era esperado pelos economistas: Portugal está a ser atingido pela crise em cheio. Na melhor das hipóteses, a taxa desemprego chega a 8,8% e o PIB vai cair 3,4%.
Mas há mais números preocupantes nas projecções avançadas pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. Sobretudo pelo impacto no futuro. O défice orçamental volta a tocar a barreira dos 6%, a dívida pública salta para os 80% do produto e a despesa estatal está no nível mais alto de sempre (quando medida em percentagem do PIB). Ou seja, as contas públicas voltam a estar fortemente desequilibradas. O Governo tem uma justificação que faz sentido: a crise.
Mas há mais números preocupantes nas projecções avançadas pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. Sobretudo pelo impacto no futuro. O défice orçamental volta a tocar a barreira dos 6%, a dívida pública salta para os 80% do produto e a despesa estatal está no nível mais alto de sempre (quando medida em percentagem do PIB). Ou seja, as contas públicas voltam a estar fortemente desequilibradas. O Governo tem uma justificação que faz sentido: a crise.
Fonte: Diário económico, aqui.
Não há volta a dar. Depois das eleições recoloca-se o problema: há que recuperar as finanças públicas. Parte dos problemas poderão ser ultrapassados com a revitalização da economia mas outra parte, porventura a mais substancial, exigirá medidas drásticas de consolidação orçamental. Uma resposta necessária que só um governo forte será capaz de tomar. O futuro não parece nada risonho e três eleições, espaçadas, só vêm adiar a resolução dos nossos problemas. O povo gosta que lhe prometam o céu ...
0 comentários:
Enviar um comentário