Uma das técnicas motivacionais mais conhecidas e disseminadas é a definição de objectivos. Ela encontra-se presente em qualquer organização com um mínimo de sofisticação gestionária numa das suas formas possíveis. E a constatação de que nem todos os objectivos são geradores de motivação levou à popularização da ideia de que as organizações precisam não apenas de objectivos, mas de objectivos SMART. O acrónimo inglês refere-se a objectivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, recompensados e com prazos definidos.
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Em conclusão: os objectivos SMART são uma ferramenta poderosa, mas podem gerar comportamentos imprevistos e perniciosos. Os objectivos individuais, se não forem articulados com outros resultados organizacionais, limitam o desejo de cooperação, inibem os comportamento de cidadania organizacional e transformam a organização num campo de corredores solitários e individualistas. O que sugere que, sem as devidas cautelas, objectivos SMART podem, afinal, ser menos inteligentes do que parecem.
Miguel Pina e Cunha, em artigo de opinião no Jornal de Negócios, alerta-nos para o risco de nos focarmos apenas nos objectivos. A ler na íntegra, aqui.
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