1. A economia italiana recuou 2,4 por cento no primeiro trimestre de 2009 face ao último trimestre do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo instituto estatístico daquele país.
2. A economia alemã, a maior da Europa, contraiu para um valor recorde dos últimos quarenta anos, no primeiro trimestre do ano, depois de a crise financeira global ter reduzido as exportações e o investimento.
3. A França registou no primeiro trimestre de 2009 um recuo de 1,2 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB), depois de ter caído 1,5 por cento no último trimestre de 2008 (revisto em baixa).
4. A Espanha agravou a recessão no primeiro trimestre do ano, com uma contração de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao trimestre anterior, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Neste enquadramento, em que os nossos principais parceiros económicos estão em recessão, os dados divulgados - economia recuou 1,5 por cento face ao trimestre anterior - não se devem estranhar, podendo mesmo ser considerados "menos maus" que os do conjunto da Zona Euro onde , de acordo com o Eurostat, o recuo do PIB foi de 2,5 por cento no mesmo período. Há por aí uns tantos que esgrimem os números da economia como se eles fossem fruto do mérito (ou demérito) de uma qualquer política. Convém lembrar-lhes que Portugal já não é "uma economia fechada" e, por via disso, a nossa recuperação não poderá dissociar-se da performance económica dos nossos principais parceiros (Espanha, França, Alemanha, ...).
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