Academias TIC

Publicada por José Manuel Dias


O Ministério da Educação celebra hoje um protocolo com várias empresas da área das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), o qual permitirá a implementação de 30 Academias TIC nas escolas portuguesas.A cerimónia, que decorre no Auditório VIII do Centro de Congressos de Lisboa, conta com as presenças da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e do coordenador do Plano Tecnológico da Educação (PTE), João Trocado da Mata. Apple, Cisco, Linux, Microsoft, Oracle e Sun serão as primeiras academias a criar no âmbito do protocolo de colaboração, segundo o Ministério da Educação. As Academias TIC oferecem formação extracurricular nas áreas de especialidade das empresas parceiras. Em Setembro próximo, os professores das escolas abrangidas na primeira fase iniciam a formação para obter a certificação necessária para leccionar nas academias. "O programa proporcionará aos alunos, aos docentes e aos não docentes o reforço e a certificação das suas competências, assim como um contacto privilegiado com algumas das maiores empresas tecnológicas do mundo", realça o ministério.
Fonte: Jornal Público desta data, leitura integral aqui.
Uma iniciativa que se aplaude e que poderá contribuir para o reforço da aprendizagem das novas tecnologias da informação.

Quem gasta o que não pode...

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As famílias portuguesas estão a embarcar numa situação explosiva: são das mais endividadas da zona euro e, em simultâneo, das que mais recorrem ao crédito ao consumo, num mercado em que as taxas de juro médias praticadas pelos bancos estão entre as mais altas. O incumprimento de dívidas disparou quase 60% em Abril.A inda assim, os portugueses continuam a ir ao banco, expondo-se, cada vez mais à subida esperada - já esta semana - da staxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
[...]
O mal parado é mais grave no crédito ao consumo: de acordo com o Banco de Portugal, o rácio de incumprimento neste ramo era de quase 4% do total, tendo registado uma expansão homóloga de 57% em Abril, a maior em quatro anos. Os portugueses devem 570 milhões de euros em sede de malparado. Na habitação, cujo peso é de 80% do crédito total concedido às famílias, o rácio do incumprimento é mais baixo (1,3%), mas também dá sinais de agravamento significativo, com uma subida homóloga de 13% em Abril. Olhando para o universo de todos os empréstimos às famílias conclui-se que desde a recessão de 2003 que o malparado não crescia tanto: avançou 16%, fixando-se agora em 2,5 mil milhões de Euros (1,8% do total).
Fonte Diário Económico deta data, com leitura integral aqui.
As pessoas habituaram a "ter direitos" e têm-se esquecido das obrigações, as pessoas habituaram-se a comprar a crédito e têm-se esquecido que associado ao crédito vem a responsabilidade pela pagamento das prestações que incluem para além do capital uma parcela de juros...

Merecer de Meritíssimo

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Só para lembrar: prosseguem os julgamentos em Palermo e na Sardenha, ou não? Sim, na Sicília, onde ser mulher de juiz pode levar, no mercado, a escutar esta pergunta assustadora: "A senhora mora na rua X, no terceiro esquerdo, não é?" Sim, na Sardenha, a capital dos raptos, onde os filhos dos juízes vão à escola. E, então, os juízes continuam a julgar? Pelo que eu sei dos costumes indígenas (os da minha terra), não deviam. Deviam suspender por falta de condições de segurança.
Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias de 29 de Junho, com leitura integral aqui.

Norah Jones - Seven years

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Portugal pacífico

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De acordo com o Global Peace Index (GPI), Portugal é o sétimo país mais pacífico do Mundo e o terceiro no contexto da União Europeia (UE), tendo registado uma subida de dois lugares em relação a 2007. Ddos países que integram a UE apenas Dinamarca e Irlanda surgem à frente de Portugal. Na edição anterior, Portugal ocupava a 9º posição, tendo conseguido uma subida de dois lugares. Este estudo analisou 140 países e a tabela dos mais seguros é liderada pela Islândia. Os países considerados no GPI representam 98% da população mundial, sendo a avaliação composta por 24 indicadores, entre os quais despesas militares, exportação de armas, população prisional, conflitos internos, instabilidade política, potencial para actos terroristas, adesão aos direitos humanos ou pessoas deslocadas.

200 anos de história

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O Times disponibilizou um serviço público de grande qualidade e interesse: 200 anos de história. Milhões de notícias e imagens que retratam a evolução do nosso mundo, podem ser vistas a partir daqui. No arquivo, que cobre o período 1785-1985, podemos encontrar muita informação sobre Portugal, a saber: Portugal e o comércio de escravos, 1 de Novembro de 1839, Guerra civil em Portugal, 15 de Maio de 1847, Revolução em Portugal, 10 de Outubro de 1910, Salazar morreu, 28 de Julho de 1970, Movimento das Forças Armadas em Portugal, 13 de Março de 1975, A revolução Portuguesa, 25 de Abril de 1984, o Progresso de Portugal, 17 de Dezembro de 1985.

Christina Aguilera - At Last

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Campeões

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Há cada vez menos telefones fixos em casa dos portugueses. Os telemóveis substituem a ligação tradicional e ainda não cedem lugar aos meios de comunicação alternativos como utilizar o computador para chamadas via Internet, refere o «Jornal de Notícias».
Ter telefone fixo em casa é cada vez menos frequente nos lares portugueses. Entre os europeus Portugal, foi o país que teve a maior diminuição da presença do aparelho, havendo no sentido inverso um aumento da utilização do telemóvel.
A conclusão consta de um estudo realizado pela Comissão Europeia (CE) em todos os estados-membros, junto de 27 mil famílias, e revela o aparecimento de novos padrões de consumo em termos de serviços de telecomunicações.
Fonte: Agência Financeira, aqui.

Melhoria da eficiência fiscal

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O Fisco já sabe quanto é que cada contribuinte ganha, assim como as casas, os carros ou os outros bens que este possui e se tem rendimentos para os possuir, pelo que desde 2007 eliminou a inscrição das manifestações de fortuna das declarações de IRS. Trata-se da base de dados (”REDET”) com a informação sobre o património e rendimentos dos contribuintes, tendo por objectivo final detectar todas as manifestações de riqueza e rendimentos. Nesta base de dados constam já os dados resultantes da Reformulação do cadastro de veículos decorrente da criação do Imposto Único de Circulação: 8.500.000 veículos automóveis, 1104 aviões, 31.699 aeronaves.
[...]
A nova aplicação em desenvolvimento concentra toda a informação que as finanças recebam de entidades terceiras, desde o cadastro automóvel a indicadores de qualidade e conforto das habitações susceptíveis de influenciar o valor patrimonial do prédio. Esta base de dados está já em funcionamento mas apenas ficará totalmente operacional até ao final do mês de Junho, e apresenta-se em expansão constante. Ou seja, a busca de dados sobre o património dos contribuintes é para continuar e o fisco irá apertar ainda mais a malha da fuga e fraude fiscal. Neste contexto, a máquina fiscal obriga-se este ano a acelerar as penhoras de contas e bens móveis e imóveis em hasta pública e a encontrar em falta 900 milhões de euros de impostos por correcções às bases tributáveis, estimadas estas em 3,5 mil milhões de euros.
Ler na íntegra aqui, Semanário Económico de 27 de Junho.

Bons gestores precisam-se...

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Marçal Grilo criticou os reitores, anteontem à noite, em Aveiro, pela opção de denunciarem publicamente os cortes nos orçamentos das universidades, provenientes do Estado, em vez de procurarem fundos de investimento noutras fontes, concretamente, privadas. A crítica ia direitinha para os reitores que o fazem, incluindo a reitora da Universidade de Aveiro, Helena Nazaré, que não ouviu as declarações do ex-ministro da Educação.
[...]
«A reivindicação perante o Estado, tenho já alguma dificuldade em compreender», disse Marçal Grilo. E, atravessando o Atlântico, dá o exemplo das universidades, públicas e privadas, dos Estados Unidos, que «conseguem financiamentos significativos sem serem públicas». Marçal Grilo admite que «os fundos públicos são muito relevantes, mas a participação privada é muito importante». A participação do Estado nos orçamentos das universidades, «em termos de percentagem do PIB, nos EUA, é muito semelhante à da média europeia, mas o financiamento privado é cinco vezes ou seis superior», embora admita que em Portugal há instituições com metade do seu orçamento com origem no Estado e outra metade no privado, mas «é preciso fazer muitíssimo mais». O fundo de financiamento privado é «para suportar parte do orçamento», disse, para quem «a questão mais funda que têm as universidades públicas é a de não saberem como lidar com situações com um fundo escasso». Por isso, apontou para instrumentos alternativos.
Fonte: Portal Regional de Aveiro, notícia aqui.

Qual é o meu saldo no Banco?

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Os bancos, a partir desta quarta-feira, vão passar a disponibilizar nos talões de multibanco apenas o dinheiro real que os clientes têm na conta.
Isso significa que, com estas novas regras, o saldo vai deixar de incluir os montantes de crédito automático disponibilizados pelos bancos, por exemplo nas contas ordenado, e passará a mostrar apenas o dinheiro que existe efectivamente na conta.
Recorde-se que, na altura em que foi feito o anúncio desta alteração, em Março deste ano, o Banco de Portugal afirmou que «as instituições de crédito devem informar com clareza os clientes sobre a remuneração que oferecem pelos fundos recebidos e os elementos caracterizadores dos produtos oferecidos, bem como sobre o preço dos serviços prestados e outros encargos a suportar pelos clientes». Ou seja, devem mostrar apenas o saldo disponível do cliente, excluindo assim valores que possam ser alvo de conrança de juros, comissões e outros encargos.
Fonte: Agência Financeira, aqui.

Natasha Bedingfield - Pocket Full of Sunshine

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Como vai a economia

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Em Maio, na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores prolongaram o movimento descendente observado desde Agosto de 2007. No 1º trimestre de 2008, o PIB dos principais países clientes desacelerou 0,2 p.p., para 2,5%.No plano interno, em Abril, o indicador de clima económico e o indicador de actividade económica sinalizaram uma conjuntura um pouco mais positiva que a do mês precedente. O indicador de clima económico, já disponível para Maio, apresentou uma redução. Ainda relativamente a Abril, a informação dos Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontou para alguma reanimação nos sectores da indústria e da construção e para um abrandamento nos serviços. Refira-se que o andamento destes indicadores foi influenciado por efeitos de calendário (menos dois dias úteis em Março e mais dois dias úteis em Abril do que nos meses homólogos). Em termos nominais, em Abril verificou-se uma aceleração das importações (2,1 p.p.) e das exportações (1,5 p.p.), comportamento também parcialmente explicado pelos efeitos de calendário referidos. No mesmo mês, ao nível da procura interna, a informação disponível indica comportamentos distintos do consumo privado, que deverá ter abrandado, e do investimento, que deverá ter acelerado. Em Maio, a inflação homóloga foi de 2,8%, mais 0,3 p.p do que no mês anterior.
Leitura em detalhe da Síntese da Conjuntura do INE, aqui.

Quem mexeu no meu queijo?

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Um vídeo baseado no livro com o mesmo nome, de Spencer Johnson, M.D.. que através de uma parábola nos dá excelentes indicações sobre o modo como podemos lidar com as mudanças. Vale a pena ir até o fim.

Desperdícios ou país produtor de petróleo?

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Abundam entre nós várias formas de desperdício significativo que importa combater.
Entre elas, uma bem visível, é a do nosso parque automóvel, pelo número de carros de topo de gama que circulam nas nossas estradas. Alguém, cuja vida profissional o obriga a viajar pelo mundo, dizia-me um dia, que apenas em países produtores de petróleo se observava coisa semelhante! Mercedes e BMW de topo-de-gama proliferam entre nós, e marcas como a Ferrari, Porsche e Bentley, vêem-se também com alguma frequência, mantendo-se as suas vendas imunes à crise do consumo!
Constroem-se pontes e túneis, mas não dão vazão ao aumento de tráfego automóvel. Se tivermos presente que mais de 1/3 da energia gasta em Portugal é consumida nas estradas, teremos uma melhor ideia do desperdício em que incorremos e do custo que isso representa, especialmente no momento presente.
Este é apenas um dos grandes desperdícios em que incorremos mas, a par deles, outros se mantêm, quando não se multiplicam, como o dos prédios degradados nas grandes cidades, dos milhares de hectares de terras não cultivadas e dos subsídios da União Europeia que nos são atribuídos e não são utilizados, para não falar das perdas que resultam da lentidão do processo decisório do Estado e da ineficiência da administração pública. Iremos nós continuar a conformar-nos com este mar de desperdício quando carecemos de meios para alimentar os mais carenciados?
Valentim Xavier Pintado, professor da Universidade Católica, em artigo de opinião no Semanário Expresso, ler na íntegra aqui.

Quem faz a diferença

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Há todo um mundo de artesãos, de técnicos, de pequenos empresários optimistas, geniais e activos, que não ficam à espera de subsídios do Estado e que utilizam tecnologias inovadoras e trabalham incansavelmente.Estudam, fazem experiências, testam e voltam a testar até ao infinito. Foi neste viveiro de gente enérgica e empreendedora que nasceram os empreendedores que fizeram o milagre económico italiano do pós-guerra, depois aqueles que superaram a crise petrolífera dos anos 70, criando o ‘made in Italy’, e ainda os que enfrentaram a concorrência dos tigres asiáticos. Agora, é a vez daqueles que, inventando novos produtos, novos materiais e novos serviços, conseguem conquistar nichos de mercado em sectores de alta tecnologia, derrotar europeus e americanos nos bens de consumo de luxo e até enfrentar chineses e indianos com uma elevadíssima qualidade e uma invenção contínua.
Nunca os verão na televisão, pois o pequeno ecrã está diariamente ocupado por políticos, por apresentadores, por personagens das páginas policiais, por cómicos e por imitadores. Também não se fala neles nos jornais porque estes só se ocupam da alta finança. A Universidade ignora-os. São os anónimos: os investigadores ocultos que descobrem as coisas que são úteis e necessárias, os produtores obscuros que as fabricam e vendem. E que, sem que ninguém se aperceba disso, fazem funcionar e progredir o país.
Francesco Alberoni, em artigo de opinião do Diário Económico, a ler na íntegra aqui.

Depois da BUGA...

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... a bicicleta de água. Uma alternativa ecológica e desportiva que está a suscitar grande interesse cá pelo burgo. Um modelo de bicicleta que permite pedalar em cima da água e que foi criado por um desempregado que pretendiar criar o seu próprio emprego. Um bom exemplo de empreendedorismo. Para ver o vídeo clicar aqui.

Leituras de domingo

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Trabalhar ou descansar?

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Agora que conformado com a derrota portuguesa me estava habituando à ideia de manter a animação graças às costelas espanhola, eis que surge uma Rússia a deslumbrar, dando uma lição de bola aos holandeses e, porque não, a alguns dos nossos jogadores, para não falar da lição que Guus Hiddink deu ao agora ricaço Scolari. Se a Espanha falhar está decidido, até ao final do torneio serei russo, o que não é difícil, há muito que acho que a Rússia devia ser uma prioridade para a diplomacia económica portuguesa, acabando de vez com a prioridade africana alimentada por envelopes e sacos de plástico.
Não deixa de ser curioso que os quartos de final estejam a ser ganhos pelas equipas cansadas. A Alemanha que teve que lutar contra a Áustria ganhou a Portugal, a Turquia que teve que se esforçar em todos os jogos ganhou a uma descansa Croácia, a Rússia ganhou a uma Holanda que tinha descansado a equipa principal no último jogo. Pelo que se viu nos dois prolongamentos que já se realizaram as equipas mais cansadas não só ganharam como se revelaram superiores nesses prolongamentos. Aqui fica uma interrogação para os treinadores, será melhor o cansaço ou a inércia provocada por uma paragem de sete ou oito dias?
Com a devida vénia do Blogue "O Jumento".

Norah Jones - She

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Norah Jones merece ser repetente...

O que faz falta

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Um papel a circular pela sala é algo que nos habituámos a ver nas salas de aula e em todos os graus de ensino portugueses. Os imigrantes dizem-nos que não é assim nas escolas da Europa do Leste. "A aula é para aprender. A professora não precisa de levantar a voz. Na escola portuguesa, a professora tem que ralhar para os alunos fazerem as coisas", diz em tom de crítica Bohdan Fedoryshyn, nove anos, há quatro em Portugal. Quer ser futebolistas e engenheiro. É uma questão de atitude, de cultura, da importância que se atribui à educação. Bem diferentes do comportamento dos nossos alunos. "São realmente diferentes, muito trabalhadores e disciplinados. E sentem vergonha quando têm maus resultados, até porque vão logo para a via profissional.
[...]
"Os alunos, tanto os portugueses como os nossos, andam muito livres. Aqui, os professores não os apertam tanto para melhorar a situação", diz, exemplificando: "Na Ucrânia, se um aluno se atrasa, a administração escolar chama de imediato os pais. Se provoca algum desacato, chamam logo os pais, se não querem estudar, chamam os pais. E os alunos têm medo!"Medo e vergonha. Medo das represálias em casa. Vergonha, por não cumprirem as metas, estudar e passar de ano. "Mesmo para se trabalhar numa loja é preciso um diploma. Sem diploma, ninguém fala consigo", diz Igor.
No Diário de Notícias de hoje, artigo assinado por Céu Neves, a ser lido na íntegra aqui.
Ninguém é culpado pela actual situação do ensino mas somos todos responsáveis: pais, alunos , professores e Ministério: há muito a mudar no modo como vemos a Escola.

Só perde quem desiste...

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119' - Golo da Croácia. Luka Modric consegue recuperar uma bola aparentemente perdida, cruza para Klasnic, que cabeceia para um fundo das redes à guarda de Rustu.
120'+2 - Golo da Turquia. Semih Senturk ganha um ressalto à entrada da área e remata colocado sem hipótese para Pletikosa.
No desempate por grandes penalidades, a Turquia vence por 3-1.
Leitura desenvolvida, aqui, Jornal Record desta data.
Sofrer um golo no penúltimo minuto do prolongamento e conseguir empatar três minutos depois, quando o árbitro se preparava para apitar para o final da partida, só está ao alcance dos que acreditam que é possível obter resultados com esforço, empenho e determinação. Só por isso a Turquia merece passar e, já agora, se não é pedir muito, que ganhe à Alemanha. Os portugueses não se importarão, por certo e, os turcos ficarão ainda mais europeus.

Não descurar as ameaças

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20 milhões de prejuízo anual para as editoras de DVD. De acordo com Paulo Santos, responsável da Fevip, estima-se que só a contrafacção de filmes em DVD renda, em média, 800% de lucro, e roube mais de 20 milhões de euros por ano às editoras. Mas os danos, como o admitem as próprias editoras, são de difícil contabilidade. Ainda assim, as contas deste mercado negro são simples: o preço médio de venda ao público de um DVD está entre os 12 e os 14 euros; à saída da editora, o valor médio é de oito; numa feira ou mercado de rua pode ser adquirido a partir de três euros. Valores que tornam difícil desincentivar o consumo.
Fonte Diário de Notícias desta data, aqui.

Norah Jones - Those Sweet Words

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Os tempos não vão para aventuras...

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Os preços do crude regressaram hoje aos 135 dólares nos mercados internacionais, uma vez que a desvalorização do dólar nos mercados cambiais está a aumentar o interesse das matérias-primas como modo de defesa contra as flutuações cambiais, ao mesmo tempo que as notícias de que a aviação israelita levou a cabo exerícios de ataque a instalações nucleares iranianas aumentou os receios dos investidores em relação aos fornecimentos deste país.

E sem o Euro?!

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Subprime à portuguesa

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Ontem fui a uma loja de electrodomésticos de manhã e estava uma televisão ligada com um homem a perguntar se já havíamos recebido o reembolso do IRS, para acrescentar: - Não espere mais! Seguindo-se um flash com a designação I.R.YES!. Trata-se de um anúncio de empréstimos até 5.000 € com prestações de 152,25 € por mês da empresa Capital +. Entretanto, uma outra empresa deste tipo de créditos, a Cofidis, lançou uma campanha na televisão de grandes dimensões, rivalizando com as campanhas tipicamente maiores de telemóveis, carros, etc. O desenvolvimento deste tipo de negócios está intimamente relacionado com a crise e, em particular, com os problemas orçamentais dos menos abastados.
Acontece que os menos abastados a quem estas campanhas se dirigem são também pessoas com menores conhecimentos de contabilidade financeira e não sabem desde logo que estão a pagar altíssimas taxas de juro. Este é um caso típico em que alguma autoridade deveria intervir para regular o mercado. É um mercado de subprime logo, como sabemos todos muito bem agora, é um mercado que precisa de muita atenção. Essa maior atenção terá de ser feita pelo ministério das Finanças e pelo Banco de Portugal e eventualmente precisará de nova legislação.
[...]
Não se trata de dizer coitadinhos dos pobrezinhos, pois muitos sabem muito melhor do que os abastados como se governarem e imagino o mau nome que estas empresas devem ter junto de muitos. Mas trata-se de moralizar o mercado e defender aqueles que apesar de tudo acabam por cair nestas esparrelas.
Um artigo oportuníssimo de Pedro Lains, para ler na íntegra aqui.

Timbaland - Apologize

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Strategy Paradox

Publicada por José Manuel Dias


A prática ensina-nos que a focalização numa estratégia que mobilize todos os recursos permite a obtenção de melhores resultados. Sucede, no entanto, que, muitas vezes, o reforço do investimento aumenta o risco e faz aumentar a probabilidade de insucesso. Michael Raynor explica-nos através do Paradoxo de Estratégia que grandes objectivos implicam também, maiores riscos se não dominarmos as incertezas do mercado e/ou não tivermos estratégias alternativas. A preocupação cimeira deve ser, pois, a gestão das incertezas...
Há um século atrás Andrew Carnegie deu-nos estes conselho: "Concentre as suas energias, os seus pensamentos e o seu capital. O homem sábio põe todos os seus ovos em um cesto e olha o cesto.” Agora o risco é estarmos focados no cesto errado, apesar de toda a nossa atenção.
Texto adaptado de Don Moyer, Strategy Paradox, na Harvard Business Review deste mês, leitura original aqui.

Combater o monstro

Publicada por José Manuel Dias


Quando se vai tapando o grande défice do Estado (o famoso "monstro"), descobrem-se os inúmeros pequenos défices de autarquias. Setenta e um dos 308 municípios estão ameaçados de ruptura financeira. As receitas que geram não chegam para pagar (muito menos, a tempo e horas) todas as contas aos seus fornecedores. Analisando os dados publicados no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, referente a 2006, verifica-se que a situação se agravou face ao ano anterior e descobrem-se ineficiências de fundo, que agravam as contas do poder local.A mais importante centra-se na rubrica das despesas com pessoal. Em média, ela pesa 34% do total, acima do valor equivalente no Estado Central (30%), mas há autarquias nas quais esse valor sobe acima dos 50% para atingir um máximo de 64%.
[...]
Tal como o aparelho central do Estado, a hora é de racionalizar serviços, aumentar a eficiência dos mesmos, eliminar subempregos mais ou menos ocultos. O Governo (bem ou mal, ver-se-á proximamente) submeteu o Estado ao espartilho do PRACE. No poder autárquico não sucedeu nada de semelhante. Pelo que é de esperar que o retrato financeiro de 2007 seja ainda mais carregado que o de 2006.Para inverter esta situação, esperam-se 308 soluções. Que bem mereciam ser objecto de ampla discussão entre os eleitores dos órgãos de poder local no próximo ano.
Editorial do Diário de Notícias desta aqui, ler na íntegra aqui.
Será que não se arranja um Prace para as autarquias? Será que os autarcas não se querem inspirar na acção do Governo neste domínio? Os contribuintes agradecem.

Wonderful game

Publicada por José Manuel Dias



Os Boston Celtics conquistaram ontem o seu 17º título na Liga Profissional Norte-americana de Basquetebol (NBA), o primeiro desde 1986, depois de vencerem os Los Angeles Lakers por 131-92.
Fonte: Jornal de Notícias,
aqui.

Uma escola moderna

Publicada por José Manuel Dias


O Plano Tecnológico da Educação (PTE), programa de modernização tecnológica da escola portuguesa XVII Governo Constitucional, inicia uma viragem decisiva de encontro ao que realmente importa na Escola: ensinar e aprender.
O PTE tornará a Escola num espaço de interactividade e de partilha de conhecimento sem barreiras, certificará as competências TIC de professores, alunos e funcionários e preparará as nossas crianças e jovens para a sociedade do conhecimento.
A ambição do PTE é a de colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados em matéria de modernização tecnológica das escolas até 2010.
Ver em detalhe aqui e ali.

Bom ambiente para Negócios

Publicada por José Manuel Dias


Portugal o 13º no mundo é o 7º país na União Europeia (UE) com melhor Ambiente para os Negócios, revela um índice hoje publicado pelo Fórum Económico Mundial que analisou 118 economias mundiais.Diario Económico Online com LusaDe acordo com a informação divulgada pelo gabinete do Coordenador Nacional do Plano Tecnológico, o relatório apresentado (Enabling Trade Index) pretende medir os factores, as políticas e os serviços que facilitam a livre circulação de bens entre países. Portugal ocupa uma posição destacada no indicador Ambiente para os Negócios, que analisa o ambiente regulatório e a segurança física das economias, revelando um melhor desempenho do que países como a Suécia (14º), Holanda (17º), Bélgica (20º), França (31º), Espanha (33º) ou Itália (54º), destaca o gabinete.
Fonte Diário Económico desta data, aqui.
Boas notícias para Portugal, más notícias para os que ficam contentes com más notícias.

Eric Clapton and Sheryl Crow - My Favorite Mistake

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Tu cá, tu lá

Publicada por José Manuel Dias


O número de declarações Modelo 3 do IRS entregues até 30 de Maio passado, no conjunto das duas fases, superaram em mais de 180 mil o número registado no período homólogo de 2007, confirmando a tendência que tem vindo a ser verificada nos últimos anos de “aumento dos níveis de cumprimento voluntário das obrigações fiscais por parte dos contribuintes”, informa o Ministério das Finanças e da Administração Interna em comunicado. A 30 de Maio, o número de declarações entregues pela Internet (3.196.580) representava 69% do total de declarações recepcionadas, contra 60% no mesmo período do ano passado.No conjunto das duas fases, registou-se um acréscimo de 20% no número das declarações entregues pela Internet face ao ano anterior, o que se traduz em mais de 539 mil declarações entregues por esta via. “Este resultado é ainda mais significativo, dado que já em 2007 se tinha registado um crescimento bastante elevado das declarações Modelo 3 entregues pela Internet que, aliás, superaram pela primeira vez as entregues em papel”, salienta o Ministério das Finanças.
Fonte: Jornal de Negócios desta data, aqui.
Quem disse que os portugueses não estavam virados para as novas tecnologias?! Já somos: "Tu cá, tu lá" com a Internet. Com benefícios para o cidadão, para o Estado e para os contribuintes.

A buzina da razão

Publicada por José Manuel Dias


Há por aí uns tantos que se queixam do preço dos combustíveis. E o que fazem? Vão gastar mais combustível, numa marcha lenta, buzinando para que o "estado papá" os ouça e lhe reforce a mesada. Deveriam era atentar no que diz o Porfírio Silva:
Numa reflexão mais cuidada compreenderíamos o porquê destas perturbações no preço dos combustíveis:
- Se um chinês ou um indiano produzem o mesmo que um ocidental parece legítimo que aspirem a viver melhor;
- Se 5 em cada 100 indianos tiver direito a um frigorífico, o alumínio esgotar-se-á no planeta;
- Se 2 em cada 100 chineses trocarem a bicicleta por um automóvel, a produção do petróleo é insuficiente para responder a este acréscimo de consumo;
- Os Estados Unidos têm 4% da população do Mundo mas consomem quase 1/4 da produção de petróleo;
- Existe uma produção estimada de 81 a 85 milhões de barris por dia para um consumo estimado de 84 a 87 milhões de barris ;
- Se a a China acelerar a sua industrialização, e tem todo o direito de o fazer, calcula-se que as necessidades mundiais de petróleo subirão 10% até ao final da década;
- Como é sabido, os recursos mundiais são limitados e se " o jantar é o mesmo, mas as pessoas sentadas são em maior número, se queremos manter harmonia, teremos de nos contentar com menos".
Podem, pois, buzinar, aqui no nosso cantinho, culpar este governo ou a Galp, mas ali ao lado, em Espanha, em França ou na Alemanha, ou lá mais longe, na Argentina ou no Canadá, o problema é o mesmo. Uma nova ordem internacional desponta, estamos a fazer, o que muitos dos que buzinam reclamaram durante décadas: uma mais justa redistribuição de rendimentos à escala mundial. Não há volta a dar, só temos uma saída: poupar. Copiemos, pois, o exemplo do Porfírio Silva.

iPhone

Publicada por José Manuel Dias


"De vez em quando surge um produto revolucionário que muda tudo. Hoje, lancámos três produtos desta classe. O primeiro é um iPod de de ecrá largo com controlo pelo toque. O segundo é um telemóvel revolucionário. O terceiro é um aparelho de comunicação internet inovador. Não se trata de três aparelhos nas de um. E chamámos-lhe iPhone".
Steve Jobs a 9 de Janeiro de 2007

Com o saber de experiência feito

Publicada por José Manuel Dias


O terceiro choque petrolífero significa a saída de cerca de 1.200 milhões de euros dos bolsos dos portugueses para os produtores de energia. Uma redução no ISP aumentava ainda mais essa factura, reduzindo ainda mais o crescimento e agravando o desemprego. Estimativas e alertas de José da Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e ex-governador do Banco de Portugal, que pode ler hoje no Jornal de Negócios. Silva Lopes, que enfrentou os dois anteriores choques petrolíferos, conclui que o Governo, além do que já fez ao congelar o preço dos passes sociais, pode actuar com um plano específico contra a pobreza, com intervenções moderadoras sobre os salários e pensões mais elevados e no domínio dos impostos que recaem sobre os rendimentos mais altos. Passar as perdas de uns para os outros, como tentam fazer os camionistas, apenas agrava a situação e não traz mais justiça social. As cabeleiras, diz, poderão sofrer mais com a crise do petróleo que os camionistas ou pescadores.
No Jornal de Negócios desta data, aqui.

Norah Jones - Don't know why

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Monopólio, crescimento e resultados

Publicada por José Manuel Dias


Crescer, crescer, crescer a todo o custo e sempre, é a lição número um do Monopólio. É uma lição grande, mas não é uma grande lição. Trata-se mesmo de um péssimo conselho. A vida não é como jogar ao Monopólio. A vida incorpora bastante bluff, um pouco de batota, muito instinto e ratice, alguma temeridade, uma enorme capacidade de arriscar e ser capaz de lidar com grandes doses de incerteza. A vida real é muito mais parecida com o poker do que com Monopólio.Infelizmente a receita para o sucesso está muito mais para além do que simples conjugação do verbo crescer. Custa-me ver muitas e boas empresas portuguesas obcecadas com a ideia do crescimento, que não pensam noutra coisa senão em ganharem dimensão, negligenciando a rentabilidade e o módico de prudência que é indispensável guardar nesta conjuntura de grave crise e incerteza a nível internacional. Este não é o tempo para acelerar. Nós não estamos a viajar numa auto-estrada com três pistas e sem trânsito, mas sim numa estrada estreita, cheia de buracos, curvas e contracurvas perigosas e pejada de automóveis, alguns dos quais estão a ser conduzidos por gente imprudente. Por isso, temos de estar com os cinco sentidos bem aguçados e com o pé junto ao travão. Para não nos estamparmos.
Jorge Fiel, no Diário de Notícias de hoje, artigo na íntegra aqui.
Um excelente artigo que nos sensibiliza para questões hodiernas. O que é mais importante: volume de negócios ou rentabilidade? Que produtos e/ou serviços é que mais contribuem para os o volume de negócios? Que produtos e/ou serviços mais contribuem para a rentabilidade? Nestes tempos em que a única certeza que temos sobre o futuro é a incerteza, justifica-se uma reflexão aprofundada sobre esta temática.

Obamania

Publicada por José Manuel Dias


Barack Obama, candidat global ? "L'"obamania" est devenue un phénomène planétaire d'une ampleur peut-être plus grande que celle de la "dianamania"", a écrit Timothy Garton Ash, professeur d'études européennes à Oxford. C'est dire.
Vu de l'étranger, l'homme séduit. D'abord, le sénateur de l'Illinois se distingue par son opposition résolue à la guerre en Irak. M. Obama l'a répété : une fois élu, il retirera les troupes américaines. Il marque les consciences collectives en nourrissant l'idée d'un véritable changement au Moyen-Orient.
Ler na íntegra, aqui, Le Monde desta data.
Se fosse eleito por todo o Mundo Barak Obama seria, seguramente, o próximo Presidente dos Estados Unidos. Vejamos o que dizem as sondagens nalguns países europeus: 84 % dos Franceses dar-lhe-iam o seu voto, 82 % dos Alemães, 74 % dos Ingleses , 72 % dos Espanhóis. Uma vez que não é assim, resta-nos aguardar pelo veredicto dos americanos.

Leituras matinais

Publicada por José Manuel Dias

Lisa Lavie - Everything Or Nothing

Publicada por José Manuel Dias

Tratado de Lisboa e comportamento racional

Publicada por José Manuel Dias


No dia em que se vai conhecer a decisão dos irlandeses sobre o Tratado de Lisboa não deixa de ser curioso reflectir sobre os resultados de uma sondagem levada a efeito em ordem a conhecer as motivações dos eleitores para o "Sim" e para o "Não", ver aqui.
Só 8% dos eleitores afirma conhecer perfeitamente o Tratado. Dos que afirmam ir votar "Não" 30% dizem que «não sabem ou não compreendem o que estão a votar»! Faz sentido, a mudança causa sempre alguma apreensão. Se vencer o "Não" como algumas projecções indicam impõe-se a pergunta:
-E agora Europa?
Existe sempre uma saída, segundo alguns europeístas, " avançar com quem quiser ir para a frente". A Europa de mais de 500 milhões de habitantes não pode ficar refém da vontade de um país que não tem 1% da sua população. Assegurar melhores condições de eficiência na tomada de decisão e garantir algum avanço na integração política têm de ser preocupações cimeiras da União Europeia se quiser fazer face aos complexos desafios com que se confronta.

Os camiões da desordem

Publicada por José Manuel Dias


Já vimos este filme. Este ano passou na Grécia e em alguns estados dos EUA; em Dezembro foi na Itália. Os factos históricos sobre bloqueios de camionistas dizem-nos que detêm um poder de pressão desmesurado. Podem, ao jeito de exércitos medievais ou bandos de salteadores, cercar cidades, ameaçando-as com a falta de víveres e de combustível. Podem parar países e arruinar economias. Podem cortar estradas, apedrejar veículos, rasgar pneus, cortar tubos de combustível, incendiar camiões - isto só para falar de coisas que se passaram, em Portugal e Espanha, desde segunda-feira. Em Espanha, chegaram, segundo se noticiou, a assegurar ao dono de uma loja de arranjo de pneus que se continuasse a reparar pneus de camiões vandalizados "haveria consequências". Posso estar a ver mal, mas não vejo grande diferença entre o que os camionistas fizeram e o método mafioso conhecido por extorsão, ou o mais vulgar assalto à mão armada.
[...]
Por isso as últimas paralisações europeias terminaram sem ver satisfeita a "reivindicação" principal, a da baixa do preço dos combustíveis. Assim por cá. A questão principal será, pois, por que motivo os governos deixam as coisas chegar ao ponto de serem forçados a negociar sob chantagem. Parece óbvio que mal se esboça um movimento de bloqueio é necessário tornar claro que tal é inadmissível - de preferência, com o concurso da oposição, que assobiou para o ar perante os desmandos (será isso a credibilidade?). Afinal, como alguém escreveu, a democracia não é ausência de poder - é a legitimação do poder. Questão de o usar.
Os Camionistas do Apocalipse, Fernanda Câncio, no Diário de Notícias desta data, aqui.

No pelotão da frente

Publicada por José Manuel Dias


Será que algum dos nossos leitores consegue apresentar uma explicação para o facto dos portugueses terem uma das maiores médias de carro por mil habitantes?
Vejamos alguns países (dados reportados a 2004) disponibilizados pelo Eurostat :
Alemanha - 546, Espanha - 454, França - 491, Hungria - 280, Holanda - 429, Suécia - 456, Finlândia - 456, Reino Unido - 463, Suiça - 514, Polónia - 314, Grécia - 248 e França -491.
A média da União Europeia é de 472 e (pasme-se!) Portugal tem 572. Mais 100 carro por mil habitantes que a média da União Europeia. No período em análise (1990/2004) o número de carros na União Europeia aumentou 38%. No mesmo período em Portugal subiu - 135% !!
Esta realidade não se enquadra com o discurso de crise que alguns tentam fazer passar, nem se compagina com os nosso nível de rendimentos. Depois queixamo-nos que a gasolina está cara!
Somos tentados a recuperar uma frase que ouvimos, algum tempo atrás, numa conferência sobre a nossa situação económica: "os portugueses trabalham como os marroquinos mas querem gastar como os alemães", fazendo, no entanto, uma correcção "querem gastar mais do que os alemães" (pelo menos em matéria de automóveis, 572/1.000 habitantes em Portugal, contra 546/1.000 habitantes na Alemanha).
Se tiver curiosidade em conhecer toda a informação é só clicar aqui.

Aprender com os erros dos outros...

Publicada por José Manuel Dias


Um destes dias, observando o parque automóvel de Luanda dei por mim a questionar-me sobre a racionalidade económica da política de combustíveis de Angola. O parque automóvel da capital angolana é de extremos. Se são os carros velhos que predominam, os que mais impressionam são os jipes de luxo, de preferência último modelo americano com consumos que chegam a ultrapassar os 20 litros aos 100 km. Mas em Angola um carro que gaste muito não constitui problema. Apesar dos sucessivos recordes do preço do petróleo, há muito que o preço oficial da gasolina está “congelado” nos 40 kwanzas por litro, cerca de 33 cêntimos de euro, enquanto o do gasóleo não sai dos 29 kwanzas, pouco mais de 24 cêntimos de euro. A título comparativo, na Europa o preço sem impostos é cerca do dobro do de Angola, o que indicia que os preços angolanos são fortemente subsidiados.Em Angola, o que custa não é o dinheiro que se gasta a atestar o depósito, é o tempo que se demora a abastecer. Na capital escasseiam os postos de comba análise do mercado de combustíveis angolano sugere alguma irracionalidade económica. As autoridades fixam preços demasiado baixos para os combustíveis. Os preços demasiado baixos promovem um consumo desenfreado. O consumo desenfreado é controlado através de barreiras administrativas, que se traduzem, por exemplo, na enorme escassez de postos de combustíveis sendo frequentes as filas nas bombas.
Carlos Rosado de Carvalho, no Diário Económico, aqui.
A avaliar pelo que se vê por aí há muita boa gente que pensa que vive em Angola...


Palavras avisadas

Publicada por José Manuel Dias


A actual crise gerada pelos preços dos combustíveis será a primeira de muitas, não havendo problemas de abastecimento é evidente que o aumento da procura sustenta a especulação. Essa mesma procura é alimentada pelo crescimento das economias emergentes, não sendo previsível nem desejável um arrefecimento dessas mesmas economias.
Portugal não tem petróleo, mas está em excelentes condições para apostar nas economias renováveis. Mais não basta investir em energias renováveis, importa adoptar medidas imediatas e apostar a soluções a médio e longo prazo. Mais do que uma opção, estamos perante um imperativo, uma boa parte do que exportamos destina-se a pagar as importações de crude e essa factura tende a aumentar. Além disso o aumento dos preços dos combustíveis tenderá a reduzir a competitividade das nossas exportações.
O aumento dos preços não tem sido suficiente nem para que haja uma poupança significativa, nem para que os agentes económicos reequacionem as suas opções de investimento. Por isso mesmo, seria um erro grave uma redução fiscal que apenas servisse para estimular ou manter os actuais níveis e padrões de consumo, o que hoje não é economicamente viável com os actuais preços deixá-lo-á de ser mais tarde ou mais cedo. Faz mais sentido usar a política fiscal para penalizar o consumo ineficiente da energia.

A sorte dá muito trabalho

Publicada por José Manuel Dias


Portugal garantiu esta noite o primeiro lugar do Grupo A do Euro 2008, e, por isso, a presença nos quartos-de-final da prova, após a Turquia ter vencido a Suíça por 2-1. Os suíços são a primeira equipa afastada da prova.
A selecção portuguesa é, por sua vez, a primeira a garantir a presença nos quartos-de-final e já não depende do que fizer domingo, frente à Suíça (19h45). Na próxima fase, Portugal jogará no dia 19 (quinta-feira) em Basileia frente ao segundo classificado do Grupo B, que integra Alemanha, Croácia, Polónia e Áustria.
Jornal Público, aqui.

Gabriella Cilmi - Sweet About Me

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Camiões, partidos e outras coisas mais

Publicada por José Manuel Dias


A violência organizada no espaço público para coagir os que não têm a mesma opinião que nós, contrariando direitos fundamentais protegidos pela Constituição e pelas leis, é um sinal de barbárie. É um sinal daqueles tempos em que mandam os que mais facilmente recorrem à força bruta. E os que gostam de rebanho: os que, a coberto do grupo, mesmo que sejam ovelhas se tornam lobos.O grave é que isto vem sendo tolerado há demasiado tempo. Demasiados anos. Com cumplicidades de todos. Desde os partidos dos extremos do arco parlamentar, que gostam de brincar às revoluções para tentar medrar eleitoralmente.
Porfírio Silva, no Machina Speculatrix
Manuela Ferreira Leite ainda não disse uma única palavra sobre o lock-out das empresas de transporte de mercadorias. Encarregou Jorge Costa, o braço de direito de Valentim Loureiro no Boavista, de fazer, em seu nome, umas declarações absolutamente vergonhosas.
"Há um acordo entre a ANTRAM e o Governo, na sequência de alguns meses (de negociação), porque estes dossiers que estavam em cima da mesa não foram dossiers da última semana. Desde Janeiro que os tínhamos apresentado ao Governo", congratulou-se o presidente da associação dos transportadores portugueses. No entanto, questionado pelos jornalistas sobre a criação do gasóleo profissional, principal bandeira dos camionistas e empresas que saíram para as ruas em paralisação, o presidente da ANTRAM foi claro: "Gasóleo profissional não".
Site da RTP, aqui.

10 de Junho

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10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas.

Leituras na Rede

Publicada por José Manuel Dias

Educação ou subsídios?

Publicada por José Manuel Dias


A partir do próximo ano lectivo, as escolas abrangidas pelo Plano Tecnológico da Educação terão ligação à Internet em banda larga com velocidade de 48Mbps e um quadro interactivo por cada três salas de aula, objectivos inicialmente previstos para 2010.
"Essas eram metas para 2010, mas vão ser concretizadas já no próximo ano lectivo. Estamos a fazer um esforço considerável para antecipar o cumprimento dos objectivos", afirmou o coordenador do Plano Tecnológico da Educação (PTE), João Trocado da Mata, em entrevista à Agência Lusa.
Fonte Jornal de Notícias, aqui.
Esperemos que os subsídios na calha (para isto, aquilo e aqueloutro) não prejudiquem este propósito.

Rufus, Moby, & Sean Lennon - Across The Universe

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Intervenções e privilégios

Publicada por José Manuel Dias


O consumidor ou é um empresário ou um proprietário dos meios de produção ou um trabalhador. Ou, como membro de uma família, é sustentado por alguns deles. Por outro lado, todo produtor é, necessariamente, um consumidor. É uma ingenuidade imaginar que uma medida ou política possa beneficiar um sem prejudicar o outro. Na realidade, o que se pode afirmar com certeza é que quase toda medida restritiva traz vantagens para um limitado grupo de pessoas, enquanto que afecta negativamente todas as outras ou, pelo menos, a grande maioria. A intervenção, portanto, pode ser considerada como um privilégio concedido a alguns em detrimento dos demais. Privilégios beneficiam os agraciados e prejudicam os outros membros do sistema. O propósito de um privilégio é beneficiar um limitado numero de pessoas à custa dos que são prejudicados. Se, por hipótese, todos fossem igualmente beneficiados, o sistema de privilégios seria um contra-senso. Na medida em que a protecção tarifária beneficia apenas alguns produtores ou diversos produtores com intensidade diferente, haverá sempre um grupo de privilegiados. Se, entretanto, todos os produtores forem igualmente protegidos, esse tipo de política torna-se auto-destrutiva. Todos perdem, ninguém ganha.

Aprender com os melhores...

Publicada por José Manuel Dias


A Patinter SA, uma das maiores transportadoras rodoviárias europeias, sedeada em Mangualde, ficou fora da acção de protesto iniciada às 00h00 de hoje, por discordar dos argumentos que levaram à sua convocação. "Os argumentos são falaciosos, porque o gasóleo é europeu. Por isso, hoje, estaremos a trabalhar normalmente, se nos deixarem", disse à Agência Lusa Júlio Fernandes, da Patinter, cuja frota ronda os 1500 camiões. A transportadora tem a sede e a sua principal plataforma logística e operacional em Mangualde e conta com delegações em Espanha, França, Alemanha e República Checa. "Nós quase não trabalhamos em Portugal, a nossa maior área de deslocação é o estrangeiro", contou.
"Poderia haver um pequeno ajustamento fiscal, mas não sou apologista de haver gasóleo profissional. Devia antes haver alterações da legislação que levassem a uma harmonização de todos os transportadores. Há uma desregulamentação em termos laborais, mas com isso ninguém se está a preocupar", lamentou.
Fonte, Jornal Público desta data, aqui.
A competitividade das empresas depende de muitos factores. O modo como os recursos são geridos e as respectivas capacidades são desenvolvidas, concorrem para a determinação das competências essenciais que viabilizam o surgimento de vantagens competitivas. As empresas de transporte de mercadorias que se lamentam do preço do gasóleo deveriam interrogar-se sobre as razões do sucesso de outros concorrentes. Aprender com os melhores é, pois, urgente e necessário.

Prioridades...

Publicada por José Manuel Dias


Portugal encontra-se entre os países que apresentam uma maior taxa de jovens como compradores de veículos novos (20 por cento).
Ao contrário da maioria dos países analisados, em Portugal jovens com idades inferiores a 30 anos vêem no carro uma prioridade. Esta situação verifica-se porque os jovens «coabitam mais tempo com os pais, o que lhes permite investir e colocarem o automóvel entre as suas prioridades de equipamento, podendo aceder mais cedo a um veículo novo».
A idade média do comprador é, deste modo, impulsionada para baixo em relação aos restantes países.
Depois queixam-se do aumento dos combustíveis...

Será desta?

Publicada por José Manuel Dias

Era impossível querer um começo de Europeu melhor. Portugal venceu o seu jogo de estreia na competição, fez uma boa exibição e ganhou sem deixar a mais pequena dúvida de que é mesmo candidato a algo. No Público de hoje. Depende de nós acreditar, depende dos jogadores conseguir. Força campeões!

Produtividade e tecnologia

Publicada por José Manuel Dias


O Multibanco permite aos portugueses poupar 190 milhões de horas em filas de espera, o equivalente a 750 milhões de euros por ano, de acordo com a Sociedade Interbancária de Serviços. A estimativa foi hoje divulgada pelo presidente da SIBS, Vítor Bento.
A ida ao multibanco para levantar dinheiro ou efectuar pagamentos - em vez do tempo gasto em filas de espera nos bancos ou noutras empresas - permite aos portugueses poupar 750 milhões de euros por ano, segundo Vítor Bento.
A rede Multibanco conta com 12.800 caixas automáticas em todo o país, tendo registado um total de quase 795 milhões de operações em 2007.
Neste número incluem-se 392 milhões de levantamentos, 255 milhões de consultas e 127 milhões de pagamentos.O Multibanco conta ainda com uma rede de 177 mil terminais de pagamento automático, que em 2007 permitiram realizar mais de 547 milhões de compras, com um preço médio por transacção de 43,9 euros.
Fonte: Semanário Expresso, aqui.
Como é consabido o sistema português da SIBS é considerado um dos mais avançados a nível mundial devido ao elevado número de funcionalidades disponibilizadas nos seus terminais. Um contributo importante para a melhoria da nossa produtividade.

A lição do futebol

Publicada por José Manuel Dias


Pepe não era obrigado a ser português para aceder aos grandes palcos do futebol europeu mas optou por o ser, não era obrigado a falar de Portugal como pátria mas optou por o fazer, não era obrigado a cantar o hino mas optou por o fazer, como defesa não era obrigado a marcar mas tudo o fez para o conseguir.
Um bom exemplo para todos. Se todos os portugueses tivessem o desempenho de Pepe, não nos confrontaríamos como muitos dos problemas que hoje nos preocupam. Fazer mais e fazer melhor exige sacrifício, empenho e determinação, ou, para usar uma linguagem futebolística, alcançar bons resultados implica, muitas vezes, "comer relva".

Robbie Williams live with Joss Stone - Angels

Publicada por José Manuel Dias

Não ceder ao facilitismo

Publicada por José Manuel Dias


"Nos anos 60, Robert Mondavi revolucionou a indústria com uma decisão simples: copiou e aplicou no Vale de Napa o que se fazia na região francesa de Pomerol, o pedaço de vinha com o hectare mais caro de França – 30 milhões de euros. A técnica usada no Pomerol dava vinhos excelentes, como o famoso Pétrus – 600 euros a garrafa. Além da ajuda da geografia, da metereologia e das castas, o Pétrus atingiu o nirvana etílico graças a uma opção de cultivo sem mistério: o espaço entre as videiras foi drasticamente reduzido. Com menos espaço, as plantas passaram a crescer mais preocupadas com a proximidade das rivais. Ficaram neuróticas. Stressadas. Inquietas. No caso das uvas isso é óptimo: uvas pressionadas fazem pela vida, dão frutos ricos e um vinho mais denso, mais encorpado. Produzem menos quantidade e melhor qualidade".
André Macedo conta-nos esta história, no Diário Económico, para tirar uma lição: a concorrência faz bem, até às uvas. E aproveita para deixar um conselho a José Sócrates " agora que pescadores, enfermeiros, funcionários públicos e muitos outros aproveitam para exigir, reclamar e criticar o Governo, Sócrates deveria pensar no exemplo do Pétrus". A vida não está fácil. Analisa depois a actual situação: "o espaço de manobra é reduzido. O período é crítico, o mais crítico deste Governo. Euro alto, petróleo no zénite, preços da comida a subir, exportações a cair, investimento directo estrangeiro a derrapar e um clima social de cortar à faca" e conclui " o momento é mau e só há uma saída: Sócrates terá de acreditar que até ao lavar dos cestos há governo. É tempo de convicções fortes, não de facilitismo".