O terceiro choque petrolífero significa a saída de cerca de 1.200 milhões de euros dos bolsos dos portugueses para os produtores de energia. Uma redução no ISP aumentava ainda mais essa factura, reduzindo ainda mais o crescimento e agravando o desemprego. Estimativas e alertas de José da Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e ex-governador do Banco de Portugal, que pode ler hoje no Jornal de Negócios. Silva Lopes, que enfrentou os dois anteriores choques petrolíferos, conclui que o Governo, além do que já fez ao congelar o preço dos passes sociais, pode actuar com um plano específico contra a pobreza, com intervenções moderadoras sobre os salários e pensões mais elevados e no domínio dos impostos que recaem sobre os rendimentos mais altos. Passar as perdas de uns para os outros, como tentam fazer os camionistas, apenas agrava a situação e não traz mais justiça social. As cabeleiras, diz, poderão sofrer mais com a crise do petróleo que os camionistas ou pescadores.
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Finalmente, uma voz sensata no meio de tanta demagogia e estupidez que por aí grassa!
A começar no Manuel Pinho, benza-o Deus!