Abundam entre nós várias formas de desperdício significativo que importa combater.
Entre elas, uma bem visível, é a do nosso parque automóvel, pelo número de carros de topo de gama que circulam nas nossas estradas. Alguém, cuja vida profissional o obriga a viajar pelo mundo, dizia-me um dia, que apenas em países produtores de petróleo se observava coisa semelhante! Mercedes e BMW de topo-de-gama proliferam entre nós, e marcas como a Ferrari, Porsche e Bentley, vêem-se também com alguma frequência, mantendo-se as suas vendas imunes à crise do consumo!
Constroem-se pontes e túneis, mas não dão vazão ao aumento de tráfego automóvel. Se tivermos presente que mais de 1/3 da energia gasta em Portugal é consumida nas estradas, teremos uma melhor ideia do desperdício em que incorremos e do custo que isso representa, especialmente no momento presente.
Este é apenas um dos grandes desperdícios em que incorremos mas, a par deles, outros se mantêm, quando não se multiplicam, como o dos prédios degradados nas grandes cidades, dos milhares de hectares de terras não cultivadas e dos subsídios da União Europeia que nos são atribuídos e não são utilizados, para não falar das perdas que resultam da lentidão do processo decisório do Estado e da ineficiência da administração pública. Iremos nós continuar a conformar-nos com este mar de desperdício quando carecemos de meios para alimentar os mais carenciados?
Entre elas, uma bem visível, é a do nosso parque automóvel, pelo número de carros de topo de gama que circulam nas nossas estradas. Alguém, cuja vida profissional o obriga a viajar pelo mundo, dizia-me um dia, que apenas em países produtores de petróleo se observava coisa semelhante! Mercedes e BMW de topo-de-gama proliferam entre nós, e marcas como a Ferrari, Porsche e Bentley, vêem-se também com alguma frequência, mantendo-se as suas vendas imunes à crise do consumo!
Constroem-se pontes e túneis, mas não dão vazão ao aumento de tráfego automóvel. Se tivermos presente que mais de 1/3 da energia gasta em Portugal é consumida nas estradas, teremos uma melhor ideia do desperdício em que incorremos e do custo que isso representa, especialmente no momento presente.
Este é apenas um dos grandes desperdícios em que incorremos mas, a par deles, outros se mantêm, quando não se multiplicam, como o dos prédios degradados nas grandes cidades, dos milhares de hectares de terras não cultivadas e dos subsídios da União Europeia que nos são atribuídos e não são utilizados, para não falar das perdas que resultam da lentidão do processo decisório do Estado e da ineficiência da administração pública. Iremos nós continuar a conformar-nos com este mar de desperdício quando carecemos de meios para alimentar os mais carenciados?
Valentim Xavier Pintado, professor da Universidade Católica, em artigo de opinião no Semanário Expresso, ler na íntegra aqui.
0 comentários:
Enviar um comentário