A Patinter SA, uma das maiores transportadoras rodoviárias europeias, sedeada em Mangualde, ficou fora da acção de protesto iniciada às 00h00 de hoje, por discordar dos argumentos que levaram à sua convocação. "Os argumentos são falaciosos, porque o gasóleo é europeu. Por isso, hoje, estaremos a trabalhar normalmente, se nos deixarem", disse à Agência Lusa Júlio Fernandes, da Patinter, cuja frota ronda os 1500 camiões. A transportadora tem a sede e a sua principal plataforma logística e operacional em Mangualde e conta com delegações em Espanha, França, Alemanha e República Checa. "Nós quase não trabalhamos em Portugal, a nossa maior área de deslocação é o estrangeiro", contou.
"Poderia haver um pequeno ajustamento fiscal, mas não sou apologista de haver gasóleo profissional. Devia antes haver alterações da legislação que levassem a uma harmonização de todos os transportadores. Há uma desregulamentação em termos laborais, mas com isso ninguém se está a preocupar", lamentou.
A competitividade das empresas depende de muitos factores. O modo como os recursos são geridos e as respectivas capacidades são desenvolvidas, concorrem para a determinação das competências essenciais que viabilizam o surgimento de vantagens competitivas. As empresas de transporte de mercadorias que se lamentam do preço do gasóleo deveriam interrogar-se sobre as razões do sucesso de outros concorrentes. Aprender com os melhores é, pois, urgente e necessário.
Explique-me como se eu fose só um bocadinho burra.
Vá lá e explique ao pessoal.
Quem mais reclama são, por regra, os menos capazes. É dos livros. As empresas que não souberem adaptar-se às mudanças, que não se flexibilizarem, que não envolverem os colaboradores, que não os premearem de acordo com o contributo que dão para os resultados, vão ter dificuldades acrescidas. Os donos das empresas transportadoras reclamam porquê?! Porque os seus preços não são competitivos. Porque a estrutura de custos é pesada e não conseguem repercutir os custos no preço final porque existem operadores mais eficientes. São os mais fracos, os menos capazes, os incompetentes que fazem barulho. Querem gasóleo ao preço de Espanha. Certo. Mas os espanhóis, também, fazem barulho. A questão é outra. Querem subsídios ou, dito de outro modo, querem que os contribuintes suportem as suas ineficiências. Não há volta a dar: O mercado seleccionará os melhores e os que ficarem não reclamarão do preço ds combustíveis. Sabem que uma das regras básicas da gestão é estar atento às oportunidades e ameaças do meio externo.
Terá a Patinter uma gerencia de excelência ou por enquadramento no mercado consegue uma redução de custos que não e possível aos transportadores nacionais (trefego nacional).
Portugueses se é a primeira hipótese elejam-nos governo que é de governações de excelência que necessitamos.
Mas a realidade é que a empresa Patinter não aderiu a esta greve porque não lhe convém, porque não abastece gasóleo em Portugal, mas na hora de apresentar preços ao clientes portugueses cobra como se abastecesse.
Mais ainda é consorcia com um grupo espanhol de gasolineiras do qual abastece a um preço muito mais reduzido em Espanha.
Para que baixar os custo? Não! Vamos deixar subir assim teremos mais lucros.
Esta e uma opinião de quem não aderiu a greve. É certa para os transportadores a médio prazo mas errada para o país.
E as empresas de camionagem que operam essencialmente em Portugal o que puderam fazer seguir o exemplo da Patinter e ir Europa fora...
E quem transporta em Portugal?
As empresas que transportam em Portugal estão asfixiadas e só terão 2 hipóteses.
Encerrarem ou aumentarem os preços.
Decisão acertada segundo lei do comercio.
Custos pagos pelo cliente (consumidor final)
Se a luta dos camionistas é injusta vamos aumentar os valores dos serviços tornar as empresas rentáveis de novo.
Vamos aumentar o valor final de todos os produtos e esperar que os ordenados aumentem ou morrer a fome.
Só existe uma resposta para estas questões: fazer mais e fazer melhor. Pode acreditar que no nosso país existe uma grande margem para progressão.