Camiões, partidos e outras coisas mais

Publicada por José Manuel Dias


A violência organizada no espaço público para coagir os que não têm a mesma opinião que nós, contrariando direitos fundamentais protegidos pela Constituição e pelas leis, é um sinal de barbárie. É um sinal daqueles tempos em que mandam os que mais facilmente recorrem à força bruta. E os que gostam de rebanho: os que, a coberto do grupo, mesmo que sejam ovelhas se tornam lobos.O grave é que isto vem sendo tolerado há demasiado tempo. Demasiados anos. Com cumplicidades de todos. Desde os partidos dos extremos do arco parlamentar, que gostam de brincar às revoluções para tentar medrar eleitoralmente.
Porfírio Silva, no Machina Speculatrix
Manuela Ferreira Leite ainda não disse uma única palavra sobre o lock-out das empresas de transporte de mercadorias. Encarregou Jorge Costa, o braço de direito de Valentim Loureiro no Boavista, de fazer, em seu nome, umas declarações absolutamente vergonhosas.
"Há um acordo entre a ANTRAM e o Governo, na sequência de alguns meses (de negociação), porque estes dossiers que estavam em cima da mesa não foram dossiers da última semana. Desde Janeiro que os tínhamos apresentado ao Governo", congratulou-se o presidente da associação dos transportadores portugueses. No entanto, questionado pelos jornalistas sobre a criação do gasóleo profissional, principal bandeira dos camionistas e empresas que saíram para as ruas em paralisação, o presidente da ANTRAM foi claro: "Gasóleo profissional não".
Site da RTP, aqui.

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