Coopetição

Publicada por José Manuel Dias


O secretário de Estado Adjunto, da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, anunciou hoje, em Paços de Ferreira, que vai ser criado nesta região do país o Centro de Excelência e de Inovação da indústria de Mobiliário em Portugal."Esta nova infra-estrutura, com várias valências, será útil às empresas do sector, porquanto nenhuma delas seria capaz de encontrar uma solução para os seus problemas se tivesse de investir individualmente", afirmou o secretário de Estado. António Castro Guerra falava à margem da abertura da 31ª edição da Capital do Móvel - Feira de Mobiliário, Decoração e Iluminação de Paços de Ferreira, certame que decorre no pavilhão de exposições desta cidade até 7 de Setembro.Este projecto será elemento estruturante de uma candidatura a apresentar nos próximos dias aos fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), sublinhou o secretário de Estado. O projecto está a ser preparado há cerca de ano e meio e conta com o apoio do IAPMEI.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Um bom exemplo de coopetição ou, dito de outro modo, cooperação entre concorrentes para atingirem um fim comum. Um exemplo que deveria frutificar em muitos sectores de actividade...

Velho continente ou continente velho?

Publicada por José Manuel Dias


Um em cada quatro portugueses terá mais de 65 anos em 2035 revelou esta terça-feira o Eurostat através de um estudo realizado, que refere ainda que naquela data 25,4 por cento dos europeus serão idosos.
O estudo do instituto de estatística europeu é alarmante. Em 2015, a taxa de mortalidade ultrapassará a da natalidade, sendo a imigração a “única solução para este problema”.
Mesmo assim, em 2035 os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) deverão atingir os 521 milhões de pessoas, mais 26 milhões do que as registadas no início deste ano. Por esta altura, já 25,4 por cento da população europeia terá mais de 65 anos, acima dos actuais 17 por cento. Portugal segue a tendência europeia: os 17,4 por cento da população acima dos 65 anos passará para 24,9 em 2035 e chegará aos 30,9 por cento em 2060.
Fonte: Correio da Manhã, aqui.

Crédito mais caro...

Publicada por José Manuel Dias


As taxas de juro usadas para os empréstimos à compra de casa voltaram a subir em Agosto, agravando as revisões de taxa e as novas contratações a realizar em Setembro. No espaço de um ano, o principal indexante usado no mercado português, a Euribor a seis meses, subiu 12,5%, registando um valor médio de 5,160% no mês que agora termina.Este aumento traduz-se num agravamento anual de 55 euros ou mais 6%, num empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, com um spread de um ponto percentual, de acordo com uma simulação feita pelo DN. Há um ano, a taxa de juro indexada à Euribor a seis meses, acrescida de um ponto de margem, situava-se nos 911,70 euros (com encargos). Para os novos contratos a realizar em Setembro próximo, a mesma taxa é de 6,610% e a prestação passa para 966,81 euros.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Poupar é preciso

Publicada por José Manuel Dias


A taxa de poupança das famílias foi em 2006 de 8,3% do rendimento disponível, um valor considerado muito baixo e muito inferior aos 18,9% registados em 1985. De acordo com os dados do Banco de Portugal , a tendência de queda ter-se-á invertido em 2007, registando-se uma ligeira subida de 0,2%. Muito pouco para o que precisamos. Margarida Peixoto, no Diário Económico, de 23 de Janeiro p.p. defende que "poupar tornou-se uma tarefa imperativa" e dá-nos algumas pistas para alcançarmos esse desiderato:
1. A poupança deve ter um objectivo definido; transferir, no início do mês, 10% do ordenado para uma conta poupança;
2. Fazer um orçamento familiar mensal é indispensável, para ter uma atitude crítica perante as despesas;
3. Antes de comprar, compare preços;
4. Definir à partida o valor que pretende gastar;
5. Ter cuidado com a utilização do cartão de crédito, é fácil comprar mas as taxas de juro são muito penalizantes;
6. Amortizar créditos de curto prazo que têm, por regra, taxas mais altas;
7. Procurar ter um fundo de maneio (cinco rendimentos mensais) para fazer face a um qualquer imprevisto.
Para quem desejar ler o artigo na íntegra é só clicar aqui.
O desenvolvimento de competências no domínio da gestão da economia doméstica ou das finanças pessoais parece ser, cada vez mais, necessário. Os recursos financeiros são escassos têm que ser geridos com rigor. Abre-se uma nova oportunidade de negócio...

MultiBanco: o mais funcional da Europa

Publicada por José Manuel Dias


Recentemente, o sistema multibanco foi considerado o mais funcional da Europa, num estudo elaborado pela Associação de Pagamentos do Reino Unido, que comparou os ATM da Europa, com dados de 2006. “Os portugueses são os líderes no número de funcionalidades disponíveis no sistema bancário de pagamentos, das quais se destacam o pagamento de serviços, carregamento de telemóveis, compra de passes para transportes públicos, transferências, consultas e operações que totalizam as sessenta.
Portugal está também à frente dos países europeus no que toca ao número de caixas automáticas multibanco por pessoa”.Durante vários anos, fomos testemunhas desta diferença. Quando íamos ao estrangeiro e corríamos de máquina em máquina à procura daquela que aceitava o nosso cartão, experimentávamos, como consumidores, as vantagens da cooperação interbancária, muito em especial pela sua universalidade e cobertura.Contudo, a nossa tradicional vocação para esconder o que fazemos bem e com sucesso, e mais ainda para duvidar do que fazemos melhor do que os outros países com que nos podemos comparar, faz com que este e outros casos semelhantes nunca sejam tão elogiados publicamente como seria de esperar. Ou são atirados para o domínio da normalidade (não fazem mais do que a sua obrigação!); ou da relativa desconfiança (humm, não devem ser tão bons assim!); para já não falar na velha inveja (talvez, mas não vão durar muito nessa posição!). É pena que assim seja. De facto, é no destaque deste tipo de iniciativas que deveria assentar um optimismo responsável. Um optimismo que mostra que com esforço, trabalho, rigor e gestão competente os bons resultados e a diferença estão ao nosso alcance.
Maria Manuel Leitão Marques, no Jornal de Negócios, aqui.

A Banca e o cliente

Publicada por José Manuel Dias


Como já dissemos, a banca universal procura, hoje, abarcar todas as áreas de negócio; isto é, aglutinar um conjunto de produtos e de serviços financeiros a oferecer ao seu cliente e para ele orientado. Esta relação (também conhecida por banca de relação) centra-se na procura da rentabilização da relação com o cliente como um todo, e não apenas como uma soma de produtos e serviços. Este modelo baseia-se em três estratégias:
– Atrair clientes;
– Aumentar o grau de fidelização;
– Incrementar as relações com os clientes.
Para poder implementar este modelo, a banca deve proporcionar aos seus colaboradores uma sólida formação financeira e incrementar as capacidades comerciais e comportamentais nas relações com os seus clientes. Nestes pressupostos, a banca verá desenvolver-se a qualidade dos serviços prestados. A relação com o cliente tornar-se-á, simultaneamente, mais profissional e mais personalizada.
José Gonçalves, em artigo de oipinião no Jornal de Negócios, a ler na íntegra aqui.

E a Espanha aqui tão perto...

Publicada por José Manuel Dias


A economia espanhola cresceu 1,8% no segundo trimestre do ano em comparação com igual período do ano anterior, confirmando a estimativa divulgada na primeira semana de Agosto. Em relação aos primeiros três meses do ano, Espanha manteve-se praticamente estagnada (0,1%) e a forte desaceleração das compras espanholas está a afectar o desempenho das exportações portuguesas e a colocar em perigo o futuro de milhares de emigrantes portugueses no sector da construção.O marasmo na economia do país vizinho está a contagiar Portugal. O consumo das famílias espanholas entrou em forte abrandamento entre Abril e Junho, aumentando apenas 1,2% em comparação com os mesmos meses de 2007, quando no primeiro trimestre crescia a um ritmo acima dos 2%.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
O país vizinho representa cerca de 1/3 do nosso comércio externo. O que se passa por lá tem repercussões cá. Temos que saber viver com esta realidade.

Calem-se!

Publicada por José Manuel Dias


Calem-se! É o que apetece gritar aos demagogos, escreve Daniel Amaral na sua coluna de opinião no semanário Expresso desta semana. Este economista identifica para além de dois graves problemas, o baixo crescimento e alta taxa de inflacção, um terceiro: a demagogia. E explica porquê: "demagogia é um fenómeno perigosíssimo, que se desenvolve tanto mais quanto mais as crises se avolumam. Imaginem um país com alto desemprego, salários de miséria, a prestação da casa por pagar: é um oásis para os demagogos. Demagogo é aquele que, pensando sobretudo em si próprio, excita e estimula as paixões dos outros, dizendo ao povo aquilo que o povo quer ouvir".
Vale a pena ler o artigo na íntegra, aqui.

Supertramp - Breakfast in America

Publicada por José Manuel Dias

Renegociações contratos na Banca

Publicada por José Manuel Dias


As novas regras de renegociação das condições de crédito à habitação, publicadas ontem em Diário da República, tornam a operação mais fácil para os consumidores, de acordo com a imprensa de hoje.O decreto-lei 171/2008 impede as instituições de crédito de cobrança de qualquer comissão em caso de renegociação, sendo-lhes também vedada a possibilidade de “fazer depender a renegociação do crédito de exigências adicionais, nomeadamente, do investimento em produtos financeiros ou da observância de determinadas condições de utilização de cartão de crédito”. É ainda instituída “a garantia de que a transferência do crédito entre instituições de crédito não prejudica a validade do contrato de seguro subjacente, sem prejuízo da substituição do beneficiário da apólice pela nova instituição mutuante”.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Reforçam-se direitos dos consumidores mas, como é consabido, as comissões são apenas uma das componente do "preço"...

Se a taxa sobe (*)

Publicada por José Manuel Dias


A taxa de juro inerente aos contratos de crédito à habitação em Portugal atingiu em Julho o valor médio de 5,633 por cento, o que representa um aumento de 0,059 pontos percentuais face a Junho, anunciou o INE. Esta subida mensal implícita no conjunto dos contratos em vigor ocorreu em todos os períodos considerados, ou seja, contratos celebrados nos últimos três, seis e 12 meses. Para os contratos celebrados nos últimos três meses deu-se um acréscimo mensal de 0,135 pontos percentuais, 0,071 pp para os últimos 6 meses e 0,070 pp para os últimos 12 meses. As taxas de juro implícitas fixaram-se respectivamente em 5,572 por cento, 5,347 pc e 5,277 pc.
Fonte: Jornal Público, aqui.
(*) a prestação aumenta, a menos que se renegoceiem condições de preço e(ou) prazo. Quem sabe age, não espera acontecer.

Já soma 200 milhões (*)

Publicada por José Manuel Dias


O sector imobiliário é aquele que mais nomes tem na lista de devedores ao Fisco, publicitada pelo Ministério das Finanças. São cerca de 400 contribuintes em 13000. E o número tem vindo a crescer desde há cerca de dois anos. Segundo uma nota divulgada ontem, a DGCI acrescentou mais 800 nomes.
A divulgação dos nomes dos contribuintes faltosos gerou, segundo a nota oficial, o pagamento de 500 milhões de euros, dos quais 200 milhões desde Janeiro de 2008. Mas o Ministério das Finanças não divulga qual o montante global em dívida. Da lista agora divulgada fazem parte:
- O imobiliário, com mais de 400 contribuintes, distribuídos pelos subsectores da construção, dos materiais de construção e da mediação imobiliária; o comércio por grosso e a retalho, com mais de 250 devedores publicitados; a área dos transportes, com mais de 70 empresas; o sector da hotelaria, com mais de 50 empresas representadas; algumas dezenas de devedores que exercem actividades desportivas,nomeadamente clubes de futebol (Salgueiros e Boavista como devendo cada um deles mais de um milhão de euros, e o Futebol Clube da Maia, entre 500 mil a um milhão de euros); mais de uma centena de profissionais de consultadoria fiscal e contabilidade, designadamente técnicos oficiais de contas; várias dezenas de comissionistas; várias dezenas de advogados; várias dezenas de médicos; quase uma vintena economistas.
Fonte: Jornal Público, aqui.
(*) o valor das cobranças fiscais conseguido este ano junto dos contribuintes constantes da lista do Fisco. Depois da última inclusão - cerca de 800 - já são 13.000 os devedores relapsos. Uma boa base de informação, ver aqui, para quem tem de decidir crédito. Quem não honra as suas obrigações para com o Estado, não o fará, por certo, com terceiros ou, dito de outro modo, como diz o ditado popular, quem faz um cesto, faz um cento.

A necessidade aguça o engenho

Publicada por José Manuel Dias


Cerca de 56 mil empresas foram criadas em Portugal nos últimos três anos, no âmbito da iniciativa ‘Empresa na Hora’. Só no passado mês de Julho, foram constituídas, em média, 86 empresas por dia. Em causa está um investimento total superior a 556 milhões de euros.
No início deste ano, os portugueses apostaram na constituição de empresas e em Janeiro foram criadas, em média, mais de 138 empresas por dia. No total, foram constituídas 3045 sociedades. O ritmo tem vindo, no entanto, a cair, e no passado mês de Junho foram criadas apenas 1708 empresas. A crise que o País atravessa deverá ser uma das razões para o abrandamento do ritmo da criação de empresas.
No passado mês de Julho voltou a ser registada uma ligeira subida. Foram constituídas 1989 empresas, numa média de 86 por dia.
De um total de 55 995 empresas criadas nos últimos três anos, 59 % são sociedades por quotas (33 233). Já 40% são sociedades unipessoais por quotas (22 213), enquanto um por cento são sociedades anónimas (549).
Com um total de 54 mil empresas, alcançadas no passado mês de Junho, o investimento total gerado, segundo avançou o Ministério da Justiça, foi de 556 milhões de euros. Só as sociedades unipessoais por quotas representavam um investimento de 177 milhões de euros.
Fonte: Diário da Manhã, aqui.

Banca portuguesa: um longo caminho pela frente

Publicada por José Manuel Dias


Portugal é o segundo pior país da Europa Ocidental em termos do nível de eficiência da grande banca. De acordo com um estudo elaborado pela consultora Arthur D. Little, apenas a Alemanha apresenta um desempenho inferior ao português. Islândia e Espanha são os países que lideram este "ranking", cabendo ao espanhol Banco Popular o primeiro lugar no pódio das 51 maiores instituições no universo de 15 mercados analisadosEm média, Portugal apresenta um rácio de eficiência de 68%, o que significa que por cada 100 euros de receitas os bancos nacionais gastam 68 euros - quanto menor for a percentagem, mais eficiente é uma instituição. A relação entre custos operacionais e receitas na banca portuguesa está quase dez pontos percentuais acima da média europeia, de 58,6%. Na lista de 51 instituições, a banca portuguesa tem apenas dois representantes: a Caixa Geral de Depósitos, com um rácio de eficiência de 65%, e o Banco Comercial Português, com uma marca de 71,1%.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

Exclusividade ou apenas dedicação

Publicada por José Manuel Dias


Manuel J. Antunes, Professor Catedrático, director de serviço nos HUC, aplaude, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias, a intenção do Ministério da Saúde de implementar a dedicação exclusiva dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) uma vez que está convicto de que nela reside "um importante factor de melhoria de produtividade, de que o nosso SNS muito necessita".
Apresenta em reforço da sua opinião os seguintes argumentos:
1) o regime típico de part-time da maior parte dos médicos do SNS não favorece a sua rentabilidade. Um horário de 35 horas, incluindo 12 para serviço de urgência, deixa aos médicos pouco mais de quatro horas diárias para as tarefas de rotina. Salas de operação a funcionar apenas quatro ou cinco horas por dia são duplamente onerosa;
2) divisão da actividade dos médicos pelos sectores público e privado é susceptível de originar conflitos de interesse, sendo certo que quanto maior e melhor for a produção no público tanto, menor será o número de doentes que ocorrerá ao privado, de onde as suas expectativas de ganho serão diminuídas;
3) acresce que o duplo emprego é gerador de irracionalidades na distribuição do tempo de trabalho e de subutilização das estruturas do sistema. Por isso, os directores de serviço deveriam ser os primeiros a conquistar para um tal regime. Há evidência de que esta opinião é partilhada por um número cada vez maior de médicos, especialmente entre os mais novos, embora seja rejeitada pela Ordem dos Médicos, com o argumento principal de que os médicos devem ser livres de fazer o que entenderem do seu próprio tempo.
Lamenta, no entanto, que o Ministério apenas encare a medida como um "balão de ensaio" para negociações com os parceiros sociais. Sabendo-se da forte contestação da Ordem dos Médicos a esta ideia, compreende-se, melhor o seu estado de espírito. A ideia que defende "há mais de 20 anos" exige dedicação plena de todo o pessoal médico. Melhorar o sistema implicará, por isso, conforme diz, mudanças radicais. Haja coragem para as implementar!

Palavras que valem ouro

Publicada por José Manuel Dias


Michael Phelps deixou ontem o Algarve rumo a Londres, onde vai participar na cerimónia de apresentação da cidade inglesa como sede dos Jogos Olímpicos de 2012, mas levou Portugal no coração. E promete voltar. "Escolhi Portugal porque é um lugar descontraído. Gostei de estar cá, da hospitalidade dos portugueses e vou voltar de certeza", afirmou o nadador norte-americano, vencedor de oito medalhas de ouro em Pequim.
Fonte: Diário de Notícias,
aqui.

Eric Clapton - Tears In Heaven

Publicada por José Manuel Dias

O sentido da urgência

Publicada por José Manuel Dias


Uma das expressões que captura bem a tendência das pessoas nas organizações para terem uma certa inércia é o conselho que é dado a gestores, que pretendem produzir mudanças organizacionais, que criem nos seus projectos um certo sentido de urgência. Este sentido de urgência funciona como factor motivacional para que o resto da organização se sinta obrigada a trabalhar rapidamente em direcção a um determinado objectivo.
João Borges Assunção, no Jornal de Negócios,
aqui.
Um artigo imperdível que ilustra uma das das maiores dificuldades sentidas nas organizações em resultado de duas características muito comuns na nossa sociedade: excessiva apatia e pouco respeito pelo conhecimento científico. John Kotter, professor na Harvard Business School, em entrevista à revista strategy+business a propósito do seu novo livro A sense of urgency, sublinha a importância de criar o sentido de urgência em tudo o que é importante. A ler na íntegra
aqui.

Kelly Clarkson - Since you've been gone

Publicada por José Manuel Dias

Crédito mal parado

Publicada por José Manuel Dias


O crédito malparado aumentou 21 por cento em Junho, ao ritmo mais alto em 4 anos, mas continuando a valer 2 por cento do total dos empréstimos concedidos a particulares, segundo dados do boletim estatístico do Banco de Portugal.O valor de empréstimos concedidos subiu 9,3 por cento, para 132,4 mil milhões de euros, no sexto mês do ano, ao ritmo mais baixo dos últimos 10 meses. Ao mesmo tempo, o crédito de cobrança duvidosa, aumentou 20,6 por cento, face a igual mês de 2007, ao ritmo mais alto desde Junho de 2003. Tanto os empréstimos como o mal parado encontram-se aos níveis mais elevados de sempre (desde a criação da série que remonta a Dezembro de 1979), mas o peso do crédito mal parado no conjunto dos empréstimos concedidos tem-se mantido relativamente estável, à volta dos 2,0 por cento.
Apesar da subida das taxas de juro no mercado monetário, desde meados de 2005, os portugueses não têm aumentado significativamente o seu grau de incumprimento. Do conjunto do mal parado dos particulares, 54 por cento é relativo à habitação e 25 por cento é de crédito ao consumo.
Fonte: Jornal Público,
aqui.
O crédito mal parado (ou crédito vencido) tem subido em termos absolutos de forma significativa. Que explicação pode ser dada? Haverá casos resultantes de situações de desemprego, divórcio e doença (os 3 D's) mas, também, teremos de considerar que muitas vezes se assumem responsabilidades sem ponderar cenários menos favoráveis, como o do aumento das taxas de juro. De qualquer modo, a nosso ver, a responsabilidade desta situação deve ser partilhada pelo Banco que tomou riscos indevidos e pelos clientes relapsos que agora são confrontados com situações de cobrança litigiosa.

Mohandas Karamchand Gandhi

Publicada por José Manuel Dias


Se eu te pudesse deixar algum presente, deixaria a consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixar-te-ia, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a acção. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

A Segurança Social resolve

Publicada por José Manuel Dias


Com a actividade económica a abrandar, as receitas fiscais são penalizadas. Segundo os dados da execução orçamental, as receitas fiscais apenas cresceram 1,2 por cento nos sete primeiros meses de 2008 face a igual período do ano passado. Ora, o Orçamento do Estado (OE) para 2008 tem prevista uma taxa de crescimento de 5,6 por cento.
A diferença é explicada pela quebra no crescimento dos impostos indirectos (IVA, Imposto Automóvel, Imposto sobre o Tabaco ou sobre os combustíveis). E aqui, há ainda o dado suplementar de que foi em Julho que passou a vigorar a nova taxa de IVA de 20 por cento contra os 21 que ainda estavam em vigor em Junho. Mas não é esta diferença que explica tudo. Actualmente, o IVA está a crescer a um ritmo de 4,1 por cento, enquanto o Orçamento prevê um crescimento de oito por cento.
Este não deverá ser, no entanto, um problema para o Executivo já que a evolução das contas da Segurança Social mais do que compensam este efeito.Segundo os dados apresentados ontem pela DGO, o excedente da Segurança Social atingiu em Julho mais de 1253 milhões de euros. No orçamento para 2008, o excedente previsto para a Segurança Social não chegava aos 700 milhões. Uma diferença superior a 500 milhões de euros.Para justificar este "bónus" nas contas aparecem, essencialmente, três rubricas: as despesas com pensões, com subsídio de desemprego e com o subsídio de doença.
No primeiro caso, as despesas com pensões cresceram 6,1 por cento nos primeiros sete meses de 2008 face a igual período do ano passado, quando o orçamento prevê um crescimento de 6,8. Mas mais significativo ainda é o que se passa com os subsídios de desemprego e de doença. O orçamento previa que fossem gastos 1779 milhões de euros com os desempregados, mas, até ao final de Julho, apenas foram gastos cerca de 900 milhões. Fonte: Jornal Público, aqui.
O arrefecimento económico está a ter impacto no nível da recuperação de impostos mas, em contrapartida, o reforço da exigência e do rigor nas prestações sociais (desemprego e doença), aliados ao reforço da fiscalização, estão a gerar poupança expressivas a nível de Segurança Social.

Oportunidades de negócio

Publicada por José Manuel Dias


O número de famílias sobreendividadas que pedem ajuda à Deco - Associação de Defesa do Consumidor não pára de aumentar. Entre Janeiro e Julho deste ano, o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) daquela associação recebeu 956 processos de mediação e resolução de situações de manifesta dificuldade no pagamento de empréstimos. Destas quase mil famílias que pediram auxílio à Deco já em 2008, mais de metade (60%) possui entre três e dez empréstimos, um número que atesta o cada vez maior recurso a novos créditos para poder pagar dívidas de outros créditos em incumprimento.
O multiendividamento é um fenómeno em crescimento entre os consumidores portugueses e que leva a situações de ruptura no pagamento das prestações. De registar ainda que 5% dos pedidos de ajuda à Deco provêm de famílias com dez ou mais créditos.
A principal causa do sobreendividamento, verificada em 53% dos casos registados este ano, é o desemprego. Em segundo lugar, surgem os problemas de saúde, com 18%, e, em terceiro, alterações no agregado familiar, normalmente resultantes de divórcio, com 15%. Estas três causas principais são designadas pelos especialistas que estudam o sobreendividamento como o fenómeno dos três D: desemprego, doença e divórcio. Curiosamente, o agravamento do custo do crédito só justifica 8% dos processos entrados na Deco em 2008, numa altura em que as taxas de juro registavam já uma forte subida. Na distribuição por mês, verifica-se um número maior de pedidos de auxílio no mês de Julho, altura em que as famílias sobreendividadas terão mais tempo disponível para procurar resolver as suas situações de incumprimento perante a banca.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
O crédito tem sido ao longo dos séculos um instrumento de desenvolvimento económico. Nas duas últimas décadas o recurso ao crédito acentuou-se por parte dos particulares. Nem todos souberam, no entanto, "tomar a dose certa" . Situações imponderadas contribuem para o agravar de dificuldades e abrem-se novas oportunidades de negócio para os consultores financeiros. Diminuir o impacto do endividamento no orçamento do mês é um dos principais propósitos.

Record batido

Publicada por José Manuel Dias


Julho foi um mês de recordes em operações processadas pela SIBS. Na rede Multibanco foram efectuadas 75 milhões de operações, atingindo-se um máximo histórico, ultrapassando mesmo os levantamentos e pagamentos de multibanco realizados na última quadra natalícia.Em média, registaram-se diariamente mais de 2,4 milhões de processamentos nas caixas multibanco. Actualmente, os cartões registados na base de dados da SIBS ultrapassam já os 19 milhões (quase dois por cada cidadão registado em Portugal), tendo o número de caixas da rede atingido os 13 mil.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Os portugueses sabem ser práticos e usam cada vez mais os cartões. Estão, de resto, entre os primeiros a escolher o cartão de plástico como forma de pagamento. Mais cómodo, mais seguro, mais eficiente para quem paga e para quem recebe.

Somos os melhores

Publicada por José Manuel Dias


Somos um povo que anda sempre a encontrar domínios em que somos os melhores, por exemplo, somos os melhore a pronunciar línguas estrangeiras mas só falamos português, somos os melhores a encontrar soluções de improviso mas passamos a vida enrascados, somos os emigrantes mais trabalhadores mas por cá cheira a cera que tresanda. Somos os melhores em quase tudo, eu diria mesmo que somos os melhores em tudo menos naquilo em que há competição, seja a economia ou os jogos olímpicos.
A verdade é que apesar de sermos um povo que beneficia ao máximo de um bom clima ainda há por aí uns atletas que não se queixam de não terem condições, de não terem sido fruto de uma política desportiva nas escolas, que não foram bafejados pelas medidas de um responsável político competentíssimo, e apesar de tudo isso conseguem medalhas.
Apesar de tudo ainda conseguimos ganhar medalhas, ou melhor, temos atletas que se esforçam em ganhar medalhas já que não fui eu que dei o litro durante quatro anos, não me sujeitei a nenhuma dieta rigorosa nem dediquei cinco horas por dia a treinos intensos. Quem o fez foi Vanessa Fernandes, que vive no mesmo país dos falhados, a medalha é dela e não minha mais dos muitos outros que fazem um povo que se fosse um atleta não ganharia medalha nenhuma.
Com a devida vénia ao blogue O Jumento, com leitura integral aqui.

Quantidade versus qualidade

Publicada por José Manuel Dias


As vendas de vinho de Porto amentaram 2,1% para 404 milhões de euros de 2007, valor inferior aos 411 milhões de euros registados em 2003. O crescimento deve-se essencialmente aos vinhos mais caros, nomeadamente à categoria Vintage. Os produtores são categóricos: os problemas do Douro têm uma resposta – qualidade. Um pequeno grupo de famílias com forte tradição no universo vitícola como os Symington, originários da Escócia e ligados ao comércio de vinho há 13 gerações, optou por engarrafar vinho mais caro para alargar as suas vantagens competitivas. A Symington Family Estates tem 67 hectares de vinha e é uma das principais produtoras da região. O Quinta do Noval Vintage 2004, por exemplo, é vendido a 104,35 euros no retalhista português Wine O’Clock. As vinhas do Douro obedecem a um sistema de classificação que assenta em critérios como o tipo de solo. As uvas vendidas para a produção de vinho do Porto podem custar sete vezes mais que as uvas destinadas ao vinho de mesa, realça Charles Symington, director de produção da marca homónima que abastece regularmente a família real inglesa – como foi o caso no banquete que a Rainha ofereceu a Nicolas Sarkozy. “O futuro pertence aos produtores que souberem apostar na competência”, sublinha Adrian Bridge, administrador-delegado do grupo The Fladgate Partnership, já com 300 anos de história. E acrescenta: "há excesso de produção mas a qualidade escasseia".
Fonte: Diário Económico, aqui.
Um artigo excelente que põe a nu uma das maiores dificuldades da gestão. Não basta produzir, importa garantir a venda a preço interessante. O que é preciso fazer? Pensar estrategicamente! Definir um adequado posicionamento competitivo, tendo em conta o ambiente externo e a nossa realidade.

Um bom vinho quer uma boa rolha

Publicada por José Manuel Dias


As rolhas de cortiça da Corticeira Amorim são o vedante escolhido para o vinho servido nos Jogos Olímpicos de Pequim 08, divulgou a empresa em comunicado.Todos os vinhos servidos nos Jogos Olímpicos de Pequim são vedados exclusivamente com produtos de cortiça. O projecto resulta da associação entre a Corticeira Amorim e o maior produtor de vinho chinês, a COFO Wines & Spirits. A COFO Wines & Spirits, fornecedor da marca Great Wall, vinho exclusivo dos Jogos Olímpicos de 2008, possui uma relação de longa data com a Corticeira Amorim e participa neste projecto também com o objectivo de introduzir e fomentar práticas de sustentabilidade no processo de produção dos seus vinhos, de acordo com o comunicado emitido hoje.
Fonte: Jornal de Negócios desta data, aqui.

Madonna - Frozen

Publicada por José Manuel Dias



A mulher merece. Fez ontem 50 aninhos e continua plena de energia.

As coisas estão a mudar..

Publicada por José Manuel Dias


Muitas já ganham mais do que o marido ou companheiro. Outras são o principal, ou mesmo único, ganha- -pão lá de casa. Ao todo, quase 33% dos lares portugueses tem uma mulher como 'indivíduo de referência', um conceito usado em estatística para designar o membro do agregado familiar com mais elevado rendimento líquido. Os dados constam do Inquérito às Despesas das Famílias-2005/2006, divulgado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A evolução é mais significativa se se disser que, entre as mulheres dos 24 aos 44 anos, que são indivíduos de referência para as respectivas famílias, o diferencial de rendimento em relação aos homens da mesma tipologia é praticamente nulo. Isto não ocorre nas mais idosas, fazendo com que, ainda hoje, nos agregados que têm mulheres como referência, o rendimento líquido anual seja mais baixo do que naqueles em que os homens exercem o mesmo domínio. Ou seja, são 19 467 contra 23 447 euros-
O nível de escolaridade do indivíduo de referência também influencia o rendimento médio das famílias, mas neste caso sem qualquer surpresa. As famílias cuja pessoa com melhor salário não ia além do primeiro ciclo do ensino básico só auferiam 16 392 euros por ano. Do lado contrário, quando o indivíduo de referência completou o ensino superior, o rendimento médio anual atinge os 47 614 euros.
As famílias portuguesas tinham, no período em que este inquérito foi efectuado (2005/2006) um rendimento líquido médio anual de 22 136 euros.
Fonte: Diário de Notícias
aqui.

Ney Matogrosso - Sangue Latino

Publicada por José Manuel Dias

Bendita lei (*)

Publicada por José Manuel Dias


O preço do barril de petróleo continuou hoje a recuar nos principais mercados internacionais, e atingiu mesmo o valor mais baixo dos últimos três meses em Nova Iorque, pouco acima dos 111 dólares.Os analistas de mercado atribuem a descida sobretudo à valorização do dólar e a dados hoje divulgados pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que apontam para uma estagnação na procura petrolífera a nível mundial, devido ao abrandamento da actividade económica.
A revisão das projecções da OPEP aponta para um crescimento da procura na ordem dos 1,03 por cento em 2009, o ritmo mais baixo dos últimos sete anos. “As perspectivas para a economia mundial degradaram-se ainda mais, com a emergência de dados que apontam para um abrandamento [da actividade económica] a nível global”, refere o cartel em nota hoje divulgada.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Da oferta e da procura. Para saber mais espreitar aqui e e compreenderá como os mercados tendem a alcançar o equilíbrio.

Estudar compensa

Publicada por José Manuel Dias


Em apenas um ano, o mercado de trabalho recebeu 40,4 mil licenciados à procura de emprego. Mas a resposta foi concludente, já que o País conseguiu absorver 44 mil indivíduos com formação superior, mais 6% do que no período homólogo anterior. Os dados, revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), referem-se ao segundo trimestre de 2008.A população empregada que tem, no máximo, o terceiro ciclo do ensino básico, aumentou apenas 0,6%, enquanto que os que possuem um grau secundário ou pós-secundário contam mais 0,8%. A empregabilidade aumentou em todas as classes escolares, com excepção dos homens que apenas possuem o ensino básico (menos 0,3%) e das mulheres com o secundário (menos 2,6%). Nos licenciados, é indiferente o género, já que quer homens quer mulheres subiram 6%.A população empregada, estimada em 5,22 milhões de pessoas no segundo trimestre, registou um acréscimo homólogo de 1,4% (cerca de 73,5 mil indivíduos). O aumento do emprego foi mais favorável às mulheres, com mais 2,0% a arranjar trabalho, enquanto que o acréscimo no sector masculino não foi além dos 1,0%. Das 73,5 mil pessoas que arranjaram emprego, 46,6 mil são mulheres.
Fonte: Diário de Notícias desta data, aqui.

Vendedores ou Consultores de Compra?

Publicada por José Manuel Dias


"Na semana passada deu-me para parar em Coimbra em viagem para o norte. Almocei e entrei depois ao acaso numa sapataria para experimentar uns sapatos que tinha visto através da montra. Pedi ao empregado o número 42. Não sou um homem de grande pé. Vi depois o empregado regressar com três caixas. Como é costume, sentei-me. Corremos os modelos todos e, após um instante de observação, o empregado fez-me um complexo diagnóstico podológico. Que eu tinha uns pés altos e ligeiramente cavos e mais não sei o quê e com um calcanhar retraído e com tendência para curvar para dentro quando ando. Bom, chega de pormenores. Ficámos ali uns minutos a debater um tema que eu pensava ser só do agrado de certo tipo de “fetichistas”. Aconselhou-me outro par que de facto me pareceu melhor. E fiquei a ouvi-lo".
Pedro Lomba, no Diário Económico, aqui, relata-nos a sua experiência, explica as razões da motivação do empregado e conclui:
"Ao ouvi-lo, lembrei-me das vezes em que me desloco a um sítio para adquirir um serviço ou uma comodidade (pode ser comprar um livro, adquirir um electrodoméstico ou celebrar um contrato) e fico com a impressão de que quem me atende não faz a menor ideia de como me aconselhar. É como se eu próprio tivesse do outro lado a tentar responder às minhas próprias perguntas.
Este homem era o oposto. Não sei se tinha mesmo interesse no que fazia. Não perguntei. Mas havia nele algo profundamente moral: tinha um trabalho e queria executá-lo o melhor que podia e sabia. Obviamente, comprei os sapatos".
Uma lição de gestão de grande utilidade para a larga maioria dos nossos gestores e empresários
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Rui Veloso - Porto Sentido

Publicada por José Manuel Dias

A importância da comunicação

Publicada por José Manuel Dias


A um líder de uma empresa não basta ser bom gestor. Numa época em que a comunicação e a imagem circulam à velocidade da luz, é preciso saber passar a mensagem certa no momento exacto. Conscientes desta realidade, os CEO das empresas procuram, cada vez mais, formação na área da comunicação, junto das universidades e as agências de comunicação. O objectivo é apenas um: conseguir que a mensagem que o líder passa seja exactamente aquela que deseja passar. Uma tarefa que, muitas vezes, implica anular algum ruído. “Alguns tiques podem ser um obstáculo à transmissão correcta da mensagem”, defende Assunção Sá da Bandeira, manager da Cunha Vaz & Associados.
Um artigo assinado por Catarina Madeira, no Semanário Económico desta semana que pode ser lido na íntegra, aqui.

Boas notícias

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As notícias da minha morte (*)

Publicada por José Manuel Dias


A economia portuguesa cresceu 0,4 por cento no segundo trimestre de 2008 face ao trimestre anterior, escapando a uma recessão técnica depois de no primeiro trimestre ter recuado 0,1 por cento.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9 por cento no segundo trimestre face a igual período do ano passado e 0,4 por cento face ao primeiro trimestre de 2008.
Com a revisão efectuada pelo INE, o primeiro trimestre de 2008 não foi tão negativo, com a economia a recuar apenas 0,1 por cento face ao último trimestre de 2007, quando na anterior estimativa rápida essa queda era de 0,2 por cento. Em termos homólogos não houve alteração e, tal como no segundo trimestre, a taxa de crescimento foi de 0,9 por cento.
Fonte: Público,
aqui.
A economia portuguesa está a aguentar bem a crise. Os dados divulgados podem até ser considerados excelentes atenta a situação vivenciada noutros países europeus como a Espanha, a Itália, a França e a Alemanha. Portugal incrementou o volume de emprego, diminuiu o desemprego, registou a segunda mais baixa inflação da zona Euro e conseguiu crescer. Está, pois, a resistir bem aos ventos adversos que sopram do exterior para profundo desgosto de uns tantos que só rejubilam com as más notícias.
(*) eram manifestamente exageradas.

Timbaland - Apologize

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Guerra nas estradas?

Publicada por José Manuel Dias


João Picoito, professor catedrático convidado da Universidade de Aveiro, conta-nos em artigo de opinião publicado no semanário Expresso a experiência vivenciada por um colega finlandês nas estradas portuguesas. "Uma experiência aterrorizante" diz-nos o professor finlandês que entra em detalhes: "tentativas de abalroamento por não sair da faixa esquerda suficientemente depressa, passando pelas vulgares ultrapassagens pela direita, pelos carros colados na traseira a pressionar com sinais de luzes e buzinadelas". Uma viagem de Lisboa ao Algarve que não será facilmente esquecida.
João Picoito defende que o que se passa " nas nossas estradas é de todo inaceitável" e que importa repensar o método de formação dos condutores. Em seu entender "a preparação para tirar a carta devia ter três componentes de igual peso: educação e atitude cívica na estrada, código e prática de condução, esta com ênfase na condução em auto-estradas".
Não podemos deixar de concordar com o essencial do que diz e corroboramos da ideia que "mudar depende apenas de nós".

O segredo do sucesso

Publicada por José Manuel Dias


A partir de Outubro, um grupo de 20 a 25 escolas vai funcionar com novas regras de gestão. Até final do ano lectivo, a EPIS acredita que o manual de "boas práticas" estará em condições de se tornar operacional.
A EPIS, em parceria com a empresa MacKinsey e Company, trabalha desde Maio de 2007 na elaboração de um guia de boas práticas de gestão dos estabelecimentos escolares. O objectivo do manual é "servir de apoio, uma base para" os conselhos directivos "olharem", defendeu, ao JN, Diogo Simões Pereira. A partir de Setembro, o Conselho de Escolas passa a fazer parte da parceria.
O segredo do sucesso é quase básico: "um bom gestor e um bom corpo docente produzem bons resultados", independentemente do contexto socioeconómico em que a escola está inserida, garante o administrador da associação.
"As escolas com melhores resultados são as que fazem de forma mais detalhada o seu planeamento e gestão da sua actividade". Ou seja, insistiu, "são as que geram mais e que trabalham mais próximo das famílias e com os docentes". São também as que investem mais na formação dos seus professores - esta tendência revelou-se, mesmo, linear: docentes "mais qualificados têm melhores resultados".
Ler na íntegra aqui, Jornal de Notícias desta data.

Os 3 D's

Publicada por José Manuel Dias


Os divórcios são responsáveis por um terço do incumprimento à Banca em Portugal. Olhando para o valor do total do crédito malparado nos primeiros cinco meses do ano, 2,59 mil milhões de euros, o fim do casamento responde por mais de 800 milhões de euros de dívidas incobráveis, o que representa mais de dois milhões de euros por dia, avança o «Correio da Manhã».
Em 2006, data dos últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foram decretados 23.935 divórcios.
Isto significa que por cada 100 casamentos celebrados 48 acabam em divórcio. Uma taxa que afasta as empresas de seguros de protecção de crédito de um nicho de mercado significativo.
«O risco é muito elevado», diz o director-geral da Genworth Financial, Luís Marques.
«Um terço do incumprimento à Banca é por motivos de divórcio e os outros dois terços são devidos ao desemprego, a doença», e outras situações, resume o executivo, «a doença é a que apresenta menor risco» às seguradoras.
Fonte: Blogue Agência Financeira, aqui.
Desemprego, doença e divórcio explicam a larga maioria dos incumprimentos no Crédito Habitação. Divórcio à vista? Aumenta a probabilidade de incunprimento, como se pode concluir pelos dados disponibilizados neste artigo.

Brandi Carlile - The Story

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Oportunidades de negócio

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O Millennium BCP criou linhas de crédito de médio prazo para financiar as exportações de bens de equipamento e serviços portugueses para Angola. As linhas de crédito disponibilizadas pelo banco “traduzem-se num leque alargado de soluções financeiras desenhadas para responder às exigências dos seus clientes, independentemente do produto ou serviço a exportar”, lê-se em comunicado divulgado hoje. O apoio às exportações para Angola vai ser feito pela modalidade de crédito ao comprador, por períodos entre os dois e os sete anos, com a cobertura de riscos através da Cosec, quando os bens a exportar e os montantes envolvidos se enquadrem na Convenção Portugal-Angola.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Angola é já o um dos principais destinos das nossas exportações. Situa-se em quinto lugar, à frente dos Estados Unidos, e depois da Espanha, Alemanha, França e Reino Unido. Máquinas e aparelhos mecânicos e bens agro-alimentares são os principais produtos exportados para este país africano. Em 2007 Portugal exportou para Angola 1,7 mil milhões de euros, mais 39% que no ano anterior. Nos primeiros seis meses do ano em curso este mercado rendeu às empresas portuguesas 955 milhões de euros, se a tendência se mantiver, ficaremos perto dos 2 mil milhões de Euros. Angola representa uma excelente oportunidade de negócio, aproveitá-lo, é uma aposta estratégica, sobretudo numa situação de anemia económica da União Europeia. O Millennium Bcp sabe o que faz, ver em detalhe aqui.

A brincar também se aprende...

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Fomentar o interesse pela prática do cálculo mental e desenvolver o interesse pela Matemática de forma lúdica são alguns dos objectivos do Campeoneto de superTmatik de Cálculo Mental cujas inscrições decorrem até 31 de Janeiro. O campeonato destina-se a alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico – de escolas públicas e privadas – que queiram mostrar que são verdadeiros talentos na área do cálculo mental. Durante o torneio os alunos têm de criar e utilizar estratégias de cálculo próprias e inovadoras para responderem de forma rápida e correcta às perguntas e problemas que lhes são colocados.
Fonte: Jornal Público, aqui.

Para Angola, em força!

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Angola é um mercado cada vez mais importante para as exportações portuguesas, especialmente com a Europa a arrefecer. Até ao fim do ano, vai valer 1,9 mil milhões de euros.
Máquinas, materiais de construção, instalações eléctricas, alimentos, carros, cerveja, cutelaria, papel são alguns dos produtos que explicam a forte subida das exportações portuguesas para Angola, país que absorve já quase 5% das vendas totais ao exterior.
No primeiro semestre, este mercado africano rendeu às empresas nacionais mais de 955 milhões de euros em facturação, 25% mais do que no mesmo período do ano passado. Se a tendência se mantiver no segundo semestre, como costuma acontecer, as vendas ultrapassarão facilmente 1,9 mil milhões de euros em 2008. Angola tornou-se, este ano, o melhor cliente das exportações portuguesas fora da Europa. Passou a ocupar o quinto lugar, ultrapassando os Estados Unidos. Mais recentemente suplantou a Itália. E, nos próximos meses, deverá destronar o Reino Unido como quarto maior destino já que este compra cada vez menos. Quando tal acontecer à sua frente ficarão apenas três países: Espanha, Alemanha e França.
Angola está a ser uma ajuda importante para que a economia portuguesa consiga amortecer os efeitos nocivos da crise que faz travar a maioria dos parceiros mais desenvolvidos. “Angola está em crescimento muito acelerado e tem ajudado a colmatar as dificuldades sentidas noutros mercados, como os Estados Unidos”, exemplifica David Ribeiro, presidente da Cutipol, a fabricante de cutelaria.
No Diário Económico de hoje, para ler na íntegra
aqui.

Ala dos Namorados - Caçador de Sóis

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Jogos Olímpicos

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A História dos Jogos Olímpicos contada pelos cartazes oficiais. Um trabalho deslumbrante que pode ser visto clicando aqui. Da responsabilidade de Leonel Vicente e Paulo Querido.

Jogos são Jogos

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Abertura Jogos Olímpicos 2008.

O problema não é só "deles"

Publicada por José Manuel Dias


De acordo com uma nota interna da TAP, citada pela Lusa, os trabalhadores são convidados a intervir, a partir da próxima semana, dadas "as dificuldades criadas pela crise dos combustíveis, que obrigam a recorrer a todas as formas de controlar os custos".
As propostas dos trabalhadores, remetidas para o e-mail poupar@tap.pt, serão posteriormente avaliadas pelo comité de gestão e acompanhamento, responsável por desenhar as grandes medidas de contenção da TAP, de que são exemplo a suspensão de 60 voos a partir de Outubro e a rescisão do Acordo de Empresa, ainda em negociação.
A TAP registou prejuízos de 136 milhões de euros, o pior resultado dos últimos anos, no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2007, reflectindo o “aumento brutal” do preço dos combustíveis. A transportadora gastou 312 milhões de euros em combustíveis, mais 133 milhões que nos primeiros seis meses do ano passado, o que representa um agravamento de 75 por cento.
Fonte: Jornal Público aqui.
Há ainda muito boa gente que pensa que os problemas que as empresas enfrentam dizem apenas respeito aos sócios (ou accionistas) e aos gestores. Nada mais errado. Um mau desempenho de uma empresa penaliza não apenas os detentores do capital e os gestores mas também os trabalhadores pois se a empresa tiver piores resultados verão reduzida a sua segurança de emprego, podendo, inclusive, perder o posto de trabalho em caso de encerramento da empresa. Existem também outros interessados (ou Stakeholders) numa boa performance da empresa: clientes, fornecedores, sociedade em geral e, ainda, o Estado, por via dos impostos, que pode arrecadar. Neste enquadramento anda bem a Administração da TAP em envolver os trabalhadores inquirindo-os sobre medidas para recuperação da empresa. O discurso de alguns sindicalistas pode levar a pensar que o problema é só "deles" (da Administração). Não é. É de todos, designadamente dos trabalhadores da TAP e, até, nosso, que somos "accionistas do Estado" por via dos impostos que pagamos.

Mercado da habitação

Publicada por José Manuel Dias


A subida das taxas de juro e as regras mais rígidas das instituições financeiras em conceder empréstimos para aquisição de casa estão a levar cada vez mais famílias a recorrerem ao arrendamento.
“ Com a subida das taxas de juro deixou de ser compensador comprar casa”, adianta Frederico Mendoça, responsável pelo departamento residencial da Abacus -Savills. Ao mesmo tempo, há uma maior oferta de casas para arrendar, já que, como não se conseguem vender, os proprietários e promotores colocam-nas para arrendar. Uma situação peculiar que permite a diminuição dos valores das rendas em muitas zonas, especialmente nas periféricas das grandes cidades de Lisboa e Porto.
A procura para arrendamento é constituída por famílias que deixaram de conseguir pagar os empréstimos ao banco, jovens casais ou casais divorciados a quem são negados empréstimos, ou famílias que vendem as casas e preferem esperar mais algum tempo para comprar uma nova habitação.
Fonte: Semanário Económico de 8 de Agosto de 2008
Elisabete Soares, no Semanário Económico desta semana, oferece-nos uma excelente análise do mercado da habitação, com particular enfoque no mercado de arrendamento. Estamos longe da época em que mais de metade da contrução se destinava ao arrendamento, início da década de 70, mas, já temos mais do que os 5% da altura do boom da compra de habitação própria ( 1998-2000). Um artigo que vale a pena ler na íntegra aqui.

Crédito mais selectivo

Publicada por José Manuel Dias


O aumento dos spreads, das garantias exigidas e a diminuição do rácio entre o valor do empréstimo e o valor da garantia foram as formas usadas para restringir a cedência dos empréstimos. A implementação de medidas restritivas baseia-se “na deterioração das expectativas quanto à actividade económica” e na maior probabilidade de os consumidores não conseguirem pagar a dívida. As perspectivas pessimistas para o mercado de habitação e a fraca confiança dos consumidores influenciaram de forma negativa, de acordo com os bancos inquiridos, a procura de crédito para a compra de casa.
Também a concessão de empréstimos ou linhas de crédito a empresas foi restringida com a aplicação de spreads mais elevados, no segundo trimestre deste ano. Mas a procura destas formas financiamento não se alterou “significativamente”, tendo apenas uma instituição referido “uma ligeira diminuição da procura" nos últimos três meses, lê-se nos resultados do inquérito divulgados pelo Banco Central Europeu. As mudanças na concessão de empréstimos devem-se “a uma avaliação bastante mais cautelosa do risco de crédito a nível mundial”, quando os EUA vivem uma crise de crédito hipotecário de alto risco e os mercados financeiros permanecem num período de turbulência.
Fonte: Jornal Público, aqui.

Novos mercados

Publicada por José Manuel Dias


Cerca de 55% das vendas das empresas nacionais ao exterior vão para destinos à beira de uma recessão ou em forte travagem – Espanha é o caso mais paradigmático, mas a Alemanha, o Reino Unido e os Estados Unidos são também mercados de peso. A única escapatória – como bem sabem os empresários, a avaliar pelos voos cheios para Angola – está nos mercados emergentes. É aqui (Angola, Brasil, Rússia, China) que se poderá ir buscar oxigénio para aguentar a asfixia actual. São mercados arriscados e exigentes – mas, para muitas empresas, são a única saída. Fonte: Diário Económico, aqui.

David Fonseca - "The 80's"

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Diz quem sabe...

Publicada por José Manuel Dias


Em Portugal há 200 mil imóveis usados que estão sobreavaliados e, por isso, não encontram qualquer comprador, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da APEMIP, José Eduardo Macedo."Estimo que actualmente a oferta de imóveis usados no mercado português ascenda a 200 mil, mas porque estão sobreavaliados não encontram comprador", disse o dirigente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Segundo José Macedo, estima-se que hajam 200 mil imóveis usados "na cabeça dos proprietários". "Os preços pedidos estão ainda relativamente próximos dos valores a que são vendidos os imóveis novos, mas por estarem sobreavaliados os compradores não optam por os adquirir", sublinhou.
O responsável pela APEMIP disse à Lusa que o parque imobiliário edificado, que ascendeu a 64 mil imóveis em 2007, estima-se que deverá crescer este ano mais 50 mil unidades. Há 5,7 milhões de imóveis edificados, mas entre 800 mil a um milhão não reúnem condições mínimas de habitabilidade ou estão muito degradadas. "Estamos numa fase em que a construção não é paradigma, mas sim a reabilitação, além da construção atendendo à sustentabilidade e eficiência ambiental", sublinhou.
Fonte: Jornal Público, aqui.

Subida de Taxas afastada, por ora....

Publicada por José Manuel Dias


O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, reconheceu hoje que o crescimento na Zona Euro enfraqueceu e deu entender, segundo a leitura feita pela agência AFP, que, apesar de uma inflação "inquietante", novas subidas nas taxas de juro devem estar afastadas no imediato. "Identificámos alguns riscos para o crescimento", disse, apontando para um abrandamento do crescimento no segundo e no terceiro trimestres do ano.
Os últimos indicadores económicos "sugerem que o crescimento real para meados de 2008 será substancialmente mais fraco que para o primeiro trimestre do ano", reconheceu, sem entrar em detalhes. "Vamos esperar pelas novas previsões (...) em Setembro", acrescentou o presidente do BCE, quando interrogado sobre o risco de recessão admitido por um número cada vez maior de economistas.
O Conselho de Governadores "não tem orientação" para os próximos tempos e nunca se compromete, o que, atendendo ao jargão habitualmente usado pelo presidente do banco central, leva a AFP a interpretar que está a fechar a porta a novas subidas das taxas no imediato.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Descer, subir ou manter a taxa de juro? A satisfação de uns é a incomodidade de outros. As decisões não são fáceis e o unanimismo nunca se consegue. A intenção e a realidade nem sempre convergem. Por ora os devedores sossegam...

Cartões sem PIN

Publicada por José Manuel Dias


A SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços anunciou que vai, a partir de 2009, introduzir novos cartões e terminais de pagamento de baixo valor que dispensam a marcação do código PIN.
"O novo cartão funcionará apenas para os pagamentos mais pequenos e as pessoas poderão sempre optar pelo pagamento com o novo cartão ou com o Multibanco normal", explicou fonte da empresa. Os principais benefícios da nova tecnologia são a comodidade, rapidez e redução de custos, disse.
Portugal será o primeiro país da Europa a ter este tipo de pagamentos disponível a todos os emissores e com as mesmas regras de funcionamento.
Fonte: Jornal de Notícias, aqui.
A SIBS é um caso de sucesso. A sua criação remonta à década de 80 e foi o resultado da cooperação da comunidade bancária. A automatização das transacções bancárias rotineiras, criação de uma rede de serviços interbancários, universal e aberta a todos os participantes no projecto, corresponderam a iniciativas que se traduziram em melhor serviço para os clientes e e ganhos de eficiência não desprezíveis. Um exemplo para muitos sectores de actividade...

50.000 visitas

Publicada por José Manuel Dias


Reparo que já ultrapassámos as 50.000 visitas. O contador Sitemeter conta com já 50.013. O visitante número 50.000 é dos USA, da cidade de Newburyport no Estado de Massachusetts e chegou a COGIR através do Google pesquisa "empreendedorismo". Um tema a que dedicámos alguns posts, a maioria dos quais da responsabilidade do Professor Emanuel Leite.
Portugal e Brasil respondem por cerca de de 90% dos acessos. Estados Unidos, Moçambique, e Angola são os países que se seguem. Vêm parar cibernautas de todos os continentes, como se pode verificar pela distribuição dos visitantes. O mundo está transformado numa aldeia global.
Obrigado a todos os que por aqui têm passado. Voltem sempre!

Viagens na minha terra (2)

Publicada por José Manuel Dias


A aldeia de Soajo, localizada em pleno Parque Natural Peneda Gerês, pertence ao concelho de Arcos de Valdevez. É uma aldeia muito conhecida pelo conjunto de espigueiros erigidos sobre uma enorme laje granítica, usada pelo povo como eira comunitária. O mais antigo datará de 1782. A sua construção tinha como propósito proteger as espigas de milho das intempéries e dos animais roedores. A qualidade da gastronomia e as paisagens são duas boas razões para revisitar esta aldeia.

E a cenoura?

Publicada por José Manuel Dias


É muito. Está acima da média da OCDE. É demais para um país que se quer desenvolvido. Não estão em causa apenas os esquemas de fuga ao fisco ou à Segurança Social, é mais do que isso. São todos os estratagemas usados para fintar as regras de funcionamento da economia, nos licenciamentos, na protecção do ambiente, na segurança no trabalho. É o pior do ‘nacional porreirismo’. Esta é uma das principais causas do atraso do país relativamente às médias internacionais, uma vez que permite a sobrevivência de empresas sem futuro nem razão de existir. Como conseguem escapar às obrigações com o Estado e a sociedade, estas empresas têm custos inferiores e continuam a operar, apesar de mal geridas e de muitas vezes não serem competitivas. Ainda assim, acabam por roubar clientes aos cumpridores, que são penalizados por seguirem as regras. As consequências são óbvias. Primeiro, há um nivelamento por baixo, o que resulta numa evolução da produtividade abaixo do que é necessário para a expansão da economia. Segundo, há a questão moral: nenhuma sociedade pode ter um futuro risonho se tolerar níveis elevados de desrespeito pelas leis. Portanto, a questão é: como se resolve a chaga da economia informal? Com muito pau e cenoura.
Bruno Proença no Diário Económico desta data, aqui.
A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) vai colocar inspectores tributários e funcionários dos serviços de Finanças a visitar pessoalmente contribuintes com dívidas em processos de execução de forma a identificar o património que estes possuam e que pode ser penhorado. Se não existir património, no caso das empresas, é iniciado um processo de reversão, passando as dívidas a ser exigidas aos responsáveis das empresas devedoras.
Jornal Público, aqui.
Simplificar processos, reforçar o controlo, penalizar os incumpridores são medidas necessárias à diminuição da economia paralel. Convirá, no entanto, perguntar: e a cenoura onde está?

António Pinho Vargas - Vilas Morenas

Publicada por José Manuel Dias

Promover a competitividade

Publicada por José Manuel Dias


Alargamento para dez anos do prazo de prescrição dos crimes fiscais mais complexos, criação de um balcão único a nível municipal para agilizar o contacto com as empresas, reforço do aconselhamento nos primeiros anos de negócio e melhorias de formação dos juízes em matérias económico-financeiras, estão entre as 61 medidas sugeridas pela COTEC ao Ministério das Finanças para combater a economia informal considerada um dos grandes "entraves" à inovação empresarial, à concorrência e à competitividade das Pequenas e Médias (PME) empresas.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Um contributo da associação COTEC Portugal que visa combater a economia informal ou dito de outro modo a economia em que os agentes económicos não cumprem com as suas obrigações (fiscais e legais). Para além do impacto negativo nas receitas públicas não devemos negligenciar o facto desta situação manter operadores menos eficientes no mercado, em resultado das "vantagens" da fuga às obrigações, com manifesto prejuízo dos que observam as melhores práticas. Estima-se que a economia informal atinja cerca de 25% do PIB. Minorar este problema passa pela responsabilidade social individual e pelo reforço de vigilância da administração tributária, como bem sugere a COTEC.