Portugal pioneiro

Publicada por José Manuel Dias


As redes de nova geração, como a fibra óptica, por exemplo, terão um impacto económico em Portugal de 3 mil milhões de euros, diz um estudo da Boston Consulting Group (BCG), encomendado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), ontem apresentado. Para chegar a este valor, a Boston calculou os ganhos ao nível redução de custos e a oferta de serviços adicionais possibilitados pelas novas redes. Os sectores mais beneficiados serão a saúde, a mobilidade, a segurança, os media, a administração pública, a educação e o turismo, por esta ordem. O impacto directo das redes de nova geração chegará em três diferentes vagas. A primeira, avaliada em 900 milhões, chegará através dos serviços melhorados pelas ligações mais rápidas e fiáveis de internet, como aulas virtuais, partilha de informação criminal, virtualização de serviços públicos ou telepresença. A segunda vaga, de 700 milhões de euros, chegará ao nível do e-trabalho, da publicidade interactiva, do turismo virtual, das compras pela televisão. A última vaga, que passa pela massificação das consultas ou cirurgias virtuais, por exemplo, está avaliada em 300 milhões de euros. Quando esta última fase estiver concluída, estas redes assegurarão 15 a 20 mil empregos constantes e qualificados, garante o estudo. Segundo salienta a BCG ainda no documento, esta é uma das áreas em que Portugal ainda vai a tempo de ser quase pioneiro. Só cinco países a nível mundial têm ligações de fibra óptica em mais de 5% dos lares.
Fonte: i, aqui.
A revolução silenciosa está a acontecer... Quem não der conta das mudanças vai ficar irremediavalente para trás. Portugal faz bem em apostar nas redes de nova geração.

2 comentários:

  1. Filipe Silva disse...

    É uma boa aposta. É o preparar de uma infra-estrutura que irá suportar avanços significativos nas mais diversas áreas.
    Obrigado pela excelente informação que vai partilhando.
    Continuação de bom empenho e desempenho :-)
    Abraço.

  2. Fandral disse...

    Gostei de ler... é bom saber que afinal ainda podemos dar um pulo para o futuro.

    Continue o bom trabalho