“(…) A ligação universidades/necessidades do mercado de trabalho também mereceu críticas por parte de Miguel Portela e Luís Reis nas «conversas ao pequeno-almoço», organizadas pelo IPAM. O CEO da Sonae.com sublinhou que as escolas «deviam pôr as pessoas a pensar, a saber reagir ao desconforto, à diferença». Os cursos superiores, acrescentou, «são demasiado fáceis. As pessoas só sabem até onde podem ir se forem levadas ao seu limite».
«A muitos licenciados falta o mundo. Para muitos, o mundo acaba no fim da rua da aldeia dele». Esta imagem fornecida por Luís Reis serviu para demonstrar como os portugueses se «agarram desesperadamente ao seu cantinho».
O CEO da Sonae.com deu um exemplo: «Num processo de recrutamento, perante a «ameaça» de que podem ser colocados em qualquer ponto do país, metade desiste. À metade que fica, dizemos que podem ser colocados em qualquer ponto do mundo e metade vai embora. Dos candidatos iniciais restam-nos normalmente 25 por cento». Daí o desabafo: «Devia ser proibido aos recém-licenciados namorar ou casar nos próximos dez anos». (…)”
Fonte: Agência Financeira, aqui.
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