Um derrame gigante de petróleo provoca prejuízos ambientais e sociais difíceis de calcular, mas dá trabalho às empresas de limpeza e cria emprego, logo aumenta o produto interno bruto (a riqueza gerada numa economia). Um programa de saúde infantil pode reduzir o risco de doença e mortalidade em crianças, fazer baixar as despesas hospitalares e, a prazo, o consumo de medicamentos, aumentando assim o bem-estar das pessoas, mas reduz o PIB. A privatização de uma praia, reduzindo o acesso livre ao público, pode estragar as férias a muita gente, mas aumenta a facturação da empresa concessionária, logo contribui positivamente para a riqueza. A exploração de petróleo, um recurso finito, idem.
Estes são alguns exemplos "paradoxais" que provam que o PIB está mal medido, defende Ladislau Dowbor, professor de Economia na Universidade Católica de São Paulo.
Estes são alguns exemplos "paradoxais" que provam que o PIB está mal medido, defende Ladislau Dowbor, professor de Economia na Universidade Católica de São Paulo.
As coisas nem sempre são o que aparentam... As coisas vão bem ou vão mal? As estatísticas são importantes nas importa saber como são construídas.
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