Vinte e nove pessoas foram constituídas arguidas por suspeita de envolvimento numa rede que praticava crimes de fraude fiscal qualificada e associação criminosa no sector da construção civil, após a Polícia Judiciária ter realizado ontem 48 buscas simultâneas a empresas do ramo, foi hoje anunciado.Segundo a Judiciária, a alegada rede vendia facturas falsas, emitidas em nome de empresas de construção civil, na sua maioria "sociedades unipessoais e empresas de vão de escada, sem instalações e com domicílios fiscais inexactos", o que as tornava dificilmente localizáveis.
O combate à fraude e à evasão fiscais é mais do que uma necessidade (aumentar receitas) é uma obrigação pública. A fraude distorce a actividade económica, condiciona a qualidade dos serviços e pode obrigar a aumentar a nossa carga fiscal. Acções como as que a notícia descreve são, pois, merecedoras de aplausos. A massificação dos controlos informáticos através da partilha de dados entre vários organismos tem contribuído para a melhoria da eficiência fiscal. Existirá, ainda, uma grande margem para melhoria, se atentarmos no facto da economia informal se estimar em cerca de 20% do PIB. Justifica-se, assim, dar continuidade às acções contempladas aqui (Relatório sobre o combate à fraude e evasão fiscais).
concordo plenamente contigo
bom fim de semana
beijos