Uma diplomata que tinha vivido longos anos na China e, mais tarde em Portugal, dizia que os portugueses eram o «chineses do Ocidente». E explicava: os chineses nunca vão directo ao assunto, dão voltas e mais voltas antes de lá chegar e sempre em termos velados. Os portugueses fazem o mesmo: aproximam-se indirectamente, percorrem espirais, caminhos ínvios e barrocos até abordar claramente a questão.
Gil, José, Portugal hoje, o medo de existir, Relógio D´Água, Lisboa (2005)
Meu caro, deve ser desse saudável costume trazido até nós,que surgiu a epidemia de reuniões que assola as salas de empresas brasileiras. Reuniões para decidir as próximas e assim por diante.Nos ambientes jurídicos, então...!
Bom final de semana.