Alguém consegue convencer um jovem que nunca teve que estudar ou trabalhar a carregar um balde de cimento ou a apanhar amêndoas aos 20 anos? Duvido muito, com essa idade quem nunca fez nada na vida descobre que em Portugal o melhor estatuto é o de gandulo, até porque graças às preocupações dos sociólogos, governantes e estatísticos são uma espécie protegida.
Uma boa parte dos nossos apoios sociais não são outra coisa senão o financiamento da gandulice, mas isso é coisa que os nossos cientistas sociais nunca perceberão, eles nunca souberam o que é ser pobre. Não percebem que enquanto vão ficando felizes com os resultados estatísticos do seu trabalho vai germinando entre os portugueses uma profunda revolta contra toda esta hipocrisia, porque há muita boa gente que nunca precisou de roubar e superou a pobreza trabalhando e sem quaisquer apoios sociais.
Há um profundo divórcio entre a abordagem de elites bem pensantes e com complexos de culpa e o povo que nunca lhe passou outra coisa senão trabalhar para ganhar a vida, as elites fazem estudos bem pagos para explicar a pobreza e acabam por confundir pobreza com outros fenómenos bem diferentes, ainda que convergentes nos resultados. Não conseguem perceber o mais elementar e confundem o pobre que ganha pouco ou está no desemprego com aquele que é pobre porque não quer trabalhar.
Uma boa parte dos nossos apoios sociais não são outra coisa senão o financiamento da gandulice, mas isso é coisa que os nossos cientistas sociais nunca perceberão, eles nunca souberam o que é ser pobre. Não percebem que enquanto vão ficando felizes com os resultados estatísticos do seu trabalho vai germinando entre os portugueses uma profunda revolta contra toda esta hipocrisia, porque há muita boa gente que nunca precisou de roubar e superou a pobreza trabalhando e sem quaisquer apoios sociais.
Há um profundo divórcio entre a abordagem de elites bem pensantes e com complexos de culpa e o povo que nunca lhe passou outra coisa senão trabalhar para ganhar a vida, as elites fazem estudos bem pagos para explicar a pobreza e acabam por confundir pobreza com outros fenómenos bem diferentes, ainda que convergentes nos resultados. Não conseguem perceber o mais elementar e confundem o pobre que ganha pouco ou está no desemprego com aquele que é pobre porque não quer trabalhar.
Transcrito do blogue O Jumento, a ler na íntegra aqui.
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