Exames...de consciência

Publicada por José Manuel Dias


Os exames são mais fáceis? São mais difíceis? São diferentes? São iguais? São tudo isso, devemos dizer em abono da verdade. E há quem diga cada uma das coisas, com toda a razão cada um dos que fala quando compara com alguma coisa que tem na cabeça e que os outros não conhecem.Hoje em dia, os exames são mais acessíveis? São, de facto são. Desde há um bom par de anos que se tem vindo (finalmente!) a publicar as perguntas que se fazem e se podem fazer sobre os programas e até mesmo as respostas que se esperam. Para esperar o quê? Que os alunos tenham piores resultados? É mau que os alunos saibam que tipo de perguntas se podem e devem fazer no fim de um ciclo de escolaridade? Não, não é. É mau que muitos alunos percebam que as questões que lhes podem ser postas são acessíveis no sentido que procuram que eles mostrem se estudaram e compreenderam o que de essencial se espera deles? Mais transparência do sistema dá mais confiança, e, com mais tempo para pensar, preparar e escrever as respostas não é natural que tenhamos melhores resultados?Assim é, mas nada nos permite diminuir e espalhar a crença que melhores resultados do trabalho actual só podem ser uma fraude. Uns serão...
A opinião de Arsélio Martins, docente de matemática, distinguido com o Prémio Nacional de Professores, sobre o alegado facilitismo dos exames de matemática, a ser lida na íntegra aqui.

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