O Banco de Portugal baixou a sua previsão do crescimento económico deste ano para 1,2 por cento, uma diminuição de oito décimas em relação à previsão anunciada em Janeiro e que era de dois por cento. O boletim económico de Verão sustenta esta revisão em baixa na deterioração de quase todas as componentes macroeconómicas, em particular na forte quebra do investimento, que passa a crescer apenas um por cento, contra os 3,3 por cento apontados em Janeiro passado, da procura interna, que recua para um por cento (era 1,4 por cento no início do ano) e nas exportações (abranda para 4,4 por cento, menos cinco décimas do que em Janeiro).
Não estamos imunes à crise internacional mas estamos muito melhor preparados para enfrentar as difculdades que no tempo, não muito distante, em que o défice orçamental se situava acima de 5%. Agir estrategicamente é, pois, tarefa de todos, e não apenas "deles", do Governo". Pena é que a nossa oposição se limite a expressar a satisfação pela crise sem apontar uma qualquer solução e se limite a dizer que "Não há dinheiro para nada!".
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