Nove selecções que participam nos Jogos Olímpicos deste ano em Pequim, incluindo a portuguesa, vão vestir fatos de hipismo made in Portugal, salvando 500 postos de trabalho em Paços de Ferreira.
A fábrica que produz os equipamentos que serão usados pelos atletas olímpicos, a Profato, estava há um ano na falência quando foi «descoberta» pelo alemão Dieter Klein, que viu na pequena unidade um grande potencial de investimento. «Comprei essa fábrica e uma outra de corte também em Paços de Ferreira por um euro e fiquei com todas as dívidas, num total de 4 milhões de euros, e prejuízos acumulados de 7 milhões de euros nos últimos três anos», contou à agência Lusa o proprietário da Profato, que falava à margem de uma apresentação organizada pelo Ministério da Economia para dar a conhecer as empresas envolvidas no evento olímpico.
Segundo Dieter Klein, o risco que assumiu no início de 2007 foi um «tiro certeiro», visto que ambas as unidades estão já a dar lucro, esperando fechar o ano a Profato com um resultado positivo de 500 mil euros e a Supercorte de 800 mil euros.
Fonte: semanário Sol, aqui.
Uma empresa em situação de quase insolvência é recuperada pelas mãos de um gestor alemão e vai apresentar lucros de 500 mil Euros. Não são as condições nem os recursos que impedem a consecução de bons resultados, a liderança parece ser determinante. Um bom caso de estudo...
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