COGIR

Felizmente, em sociedades civilizadas, os humanos fizeram alguma coisa para que a nossa vida não se limite ao jogo dos predadores e das presas. Apesar dos liberalismos económicos, mesmo à vista dos seus manifestos fracassos, fazerem tudo para nos devolver ao estatuto do leão e da gazela.

Caro Porfírio

Quanto ao que escreves, penso que todos, ou a larga maioria, está, pelo menos em tese, de acordo.
O pior depois é o terreno do concreto. Quando se opera numa economia de mercado existem critérios decisórios que os consumidores não dispensam: preço e qualidade. Ora as empresas que não conseguem apresentar uma proposta de valor que se ajuste à preferência dos consumidores são preteridas e, inevitavelmente, por deixarem de ser eficientes, saem do mercado. Abrem-se excepções para o caso de empresas que se sustentam financeiramente com os nossos impostos.As ineficiências são suportdas pelos contribuintes. Essas, sejam gazelas ou leões, não precisam de correr. As suas ineficiências repercutem-se no OGE, para mal de rtodos nós.
A ideia que se pretende sublinhar com o provérbio é tão só a necessidade de fazermos mais e melhor cada dia que passa, em termos absolutos e em termos relativos. Se não o fizermos perdemos competitividade e "somos comidos" pelos mais capazes.
O provérbio africano diz-nos "será bom que corras", eu costumo, por vezes, dizer, em contextos de partilha de saberes e experiências, que "só o excelente é suficiente".
Um abraço