Problema? Resolve-se (*)

Publicada por José Manuel Dias


Os reitores e o ministro do Ensino Superior discutiram hoje formas de resolver os problemas financeiros das instituições relativos ao ano de 2008, usando um fundo da tutela que rondará entre os 10 e os 15 milhões de euros.
Não há acordo quanto a transferências concretas de verbas. Não ficou claro quais as verbas que cada universidade vai receber. O que está claro é que para 2008 os problemas vão ser resolvidos. Há um entendimento e um fundo [do Ministério do Ensino Superior] para isso, que rondará entre os 10 e os 15 milhões de euros", disse à Lusa hoje fonte ligada ao processo.
"Os problemas ainda estão longe de estarem resolvidos, mas estão a abrir-se vias de diálogo e de resolução que podem, eventualmente, chegar a bom porto", adiantou o reitor da Universidade de Coimbra.
Na semana anterior, o CRUP denunciara a "grave situação financeira das universidades", que se traduz num défice real de tesouraria e na impossibilidade de cumprir compromissos.
Quando um problema tem só uma solução não se pode dizer que seja um problema difícil, um problema difícil era se não tivesse solução ou se tivesse mais do que uma", observou na altura o presidente do CRUP. De acordo com Fernando Seabra Santos, "a solução é o reforço orçamental". "O Estado não pode senão suportar os seus compromissos e a contratação e os salários dos funcionários públicos. É um dever inalienável do Estado", frisou o presidente do CRUP.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Problemas de tesouraria não são problemas para o Magnífico Reitor porque no seu entender existe uma solução óbvia: "reforço orçamental" que o mesmo é dizer dinheiro de todos nós. Alcançar melhores resultados com menos recursos, arranjar formas alternativas de sustentação financeira através do estabelecimento de parcerias com empresas privadas, não são coisas que pareçam ser equacionadas. A solução mais fácil é sempre a mais tentadora...
(*) com mais dinheiro dos impostos

1 comentários:

  1. WOLKENGEDANKEN disse...

    O ano passado fiz um curso de verao na universidade de Lisboa que tive lugar num sitio desta universidade chamado pavilhao novo. E neste pavilhao o ambiente era tao encantador como numa fabrica dos anos 70 num pais do antigo bloco de Leste..... Master que estudar em sitios assim nao é privilegio de Portugal ...