O saldo negativo da execução orçamental nacional situou-se nos seis primeiros meses do ano nos 1,9 mil milhões de euros, uma redução de 29,8% face ao défice de 2,7 mil milhões de euros verificado no período homólogo de 2007.
Segundo os dados divulgados ontem pela Direcção Geral do Orçamento (DGO), entre Janeiro e Junho, a Receita Corrente cresceu 3,3% para os 19,56 mil milhões de euros, sendo que a receita proveniente de impostos directos aumentou 6,7% para os 7,75 mil milhões de euros e a de impostos indirectos.
O abrandamento da economia portuguesa, que forçou o Governo e o Banco de Portugal a reverem as suas estimativas de crescimento, já está também a afectar o ritmo de cobrança de impostos, colocando em causa os objectivos definidos no Orçamento do Estado (OE) para 2008.
De acordo com o boletim de execução orçamental publicado ontem pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), a receita fiscal cresceu 2,4 por cento durante a primeira metade deste ano, um valor que fica abaixo dos 3,8 por cento previstos no OE. Em especial, nota-se um ritmo de cobrança bastante lento ao nível dos impostos sobre o consumo, aqueles que sofrem de forma imediata com o abrandamento da economia.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Se pretende ter uma opinião baseada na sua leitura é só espreitar aqui o Boletim Informativo da DGO.
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