Organizado pela Odisseia de Talento The Star Tracking, o evento vai contar com a presença do chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva, e do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
Nascido de uma iniciativa privada, o The Star Tracking pretende identificar o talento global português e incentivar a partilha de experiências e informações dessa comunidade com o objectivo de criar valor para o país.
Com a filosofia de que "o que é nacional é bom" e que tem de se valorizar o "ser português", o The Star Tracking proíbe que os seus mais de 15 mil membros falem mal de Portugal.
Uma boa parte dos nossos apoios sociais não são outra coisa senão o financiamento da gandulice, mas isso é coisa que os nossos cientistas sociais nunca perceberão, eles nunca souberam o que é ser pobre. Não percebem que enquanto vão ficando felizes com os resultados estatísticos do seu trabalho vai germinando entre os portugueses uma profunda revolta contra toda esta hipocrisia, porque há muita boa gente que nunca precisou de roubar e superou a pobreza trabalhando e sem quaisquer apoios sociais.
Há um profundo divórcio entre a abordagem de elites bem pensantes e com complexos de culpa e o povo que nunca lhe passou outra coisa senão trabalhar para ganhar a vida, as elites fazem estudos bem pagos para explicar a pobreza e acabam por confundir pobreza com outros fenómenos bem diferentes, ainda que convergentes nos resultados. Não conseguem perceber o mais elementar e confundem o pobre que ganha pouco ou está no desemprego com aquele que é pobre porque não quer trabalhar.
Premiados serão ainda os melhores alunos dos cursos profissionais e tecnológicos, que tenham obtido a melhor classificação final, anunciou o Ministério tutelado por Maria de Lurdes Rodrigues.
Com o galardão, pretende-se "reconhecer e valorizar o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e desempenho escolares" dos melhores estudantes de cada escola do ensino público ou privado, bem como das escolas profissionais.
Assim, no caso de recorrermos a crédito, os empréstimos devem ser contraídos quando o nosso rendimento está abaixo da média do que prevemos obter no futuro, pagando-os em épocas em que os nossos rendimentos são superiores a essa média.
Por isso, ao contrairmos dívida, não devemos apenas avaliar as nossas capacidades de pagamento com base nos rendimentos actuais.
O importante é avaliar se, quando pagarmos a dívida, iremos ter activos e aptidões produtivas que nos permitam gerar rendimentos capazes de manter os nossos padrões de vida actuais.
Olhar apenas para os rendimentos correntes no momento da contracção de dívida para consumo é como olhar para a lua. Esquecemos a sua face negra, e vemos apenas a sua face iluminada, uma cara simpática a dizer nos que a vida vai melhorar. Teresa Lloyd Braga, Professora da Universidade Católica no jornal Expresso aqui.
Teríamos que quase cortar relações económicas e diplomáticas com uma boa parte dos países do mundo, reduzindo-as à Europa, Oceânia, América do Norte e meia dúzia de países da América Latina, África e Ásia. Isto é, um país sem recursos naturais e cuja economia depende das exportações teria de viver orgulhosamente só, mais isolado ainda que nos tempos de Salazar.
Um pequeno país como Portugal não se pode dar ao luxo de reduzir as relações económicas com Angola por causa do Eduardo dos Santos, com a Rússia por causa do Putin, com a Líbia por causa do Kadafi, com a Venezuela por causa do Chavez, com a China por causa do Tibete e por aí adiante. Em nenhum país do mundo os governos confundem os sentimentos em relação a terceiros países com os interesses nacionais, no caso de um país com as dimensões de Portugal isso seria mesmo desastroso.
É evidente que muitos dos românticos que leio nos jornais ou na blogosfera têm uma situação económica que lhes permite viver bem independentemente da situação económica do país, falam de barriga cheia.
Por coincidência (ou talvez não), as quatro universidades (Algarve, Évora, Beira Interior e UTAD) que fazem fraca figura no relatório do Tribunal de Contas são das que dizem correr o risco de fechar as portas se o Governo não as salvar com um envelope financeiro de emergência. O CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas) foi pedir a Sócrates 100 milhões de euros, alegando o aumento dos seus encargos para a Caixa Geral de Aposentações.
Independentemente da razão que assista às universidades nesta questão, o problema de fundo prende-se com a incapacidade de boa parte das nove universidades públicas de se adaptarem aos novos tempos em que a palavra de ordem é ser mais eficiente, reduzir custos e aumentar receitas.
As universidades não podem continuar sentadas à espera que o dinheiro venha ter com elas. Têm de aumentar drasticamente as receitas próprias, o que implica serem úteis às empresas. Não podem continuar sentadas à espera que os estudantes vão ter com elas. Têm de competir para conquistar os alunos. E deviam recorrer a soluções mais imaginativas de gestão, sem incorreram no risco de irem parar ao quadro negro do Tribunal de Contas.
No texto lemos "Segundo os indicadores de conjuntura do Banco de Portugal relativos a Julho de 2008 hoje divulgados, em relação ao consumo privado, no trimestre terminado em Maio o índice de volume de negócios no comércio a retalho, divulgado pelo INE, aumentou em termos reais 0,4%, face ao período homólogo do ano passado."
E para abrilhantar a aldrabice, uma só até ficava mal, o Pedro lá acrescentou o habitual "voltou" no "voltou a cair".
Provérbio africano
Herdade da Enxara é a quinta aquisição da Bogaris Agriculture desde 2003, ano em que comprou a Herdade do Sobrado. Neste olival de 1200 hectares está a ser construído um dos maiores lagares europeus, com capacidade de moagem de 45 milhões de quilos.
A empresa conta em Portugal com uma superfície total de olival de 4004 hectares, 3525 dos quais são de superfície plantada, tanto em regime intensivo como em superintensivo.
E que bom que seria se o Estado pudesse fazer tudo o que o PCP vai propondo e ao mesmo tempo fossem garantidos níveis dos défices e da dívida pública que não impedisse o crescimento que o mesmo PCP exige? Se há professores no desemprego encolhem-se as turmas, um centro de saúde e uma escola primária em cada aldeia, criação de emprego público para compensar o desemprego no sector privado assegurando o direito constitucional ao emprego, reposição das borlas de Abril no ensino e na saúde, etc., etc., etc.. Quem não gostaria? Seria como ter sol na eira e água no nabal, mas Abril é isso mesmo, criar o paraíso por decreto-lei e se alguém estiver contra convoca-se a cintura industrial de Lisboa e cerca-se o parlamento.
Enquanto os outros povos procuram responder à crise os políticos e grupos corporativos continuam apostados em encontrar uma solução para que possamos ter sol na eira e água no nabal, é isso que prometem aos portugueses e exigem dos governos.
Segundo a agência «Lusa», no final de Junho encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 382.498 desempregados, menos seis mil indivíduos que no período homólogo.
Dar o primeiro passo. Alinhar esforços. Acreditar na capacidade colectiva. Concretizar objectivos.