O Banco do futuro

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Em vez de ter clientes a fazer o login ocasional para verificar o saldo, movimentos da conta, ou efectuar pagamentos, e logo de seguida, sair sem ter apreciado a relação estabelecida na totalidade, não seria melhor permanecerem online para colocar questões ou falar sobre as suas preocupações financeiras com pessoas especializadas na matéria? Ou até para partilharem as suas experiências, opiniões e conhecimentos com a comunidade usufruindo assim dos benefícios da sabedoria colectiva de uma rede de clientes? Esta é pois a verdadeira mais-valia que está a mobilizar as marcas para a construção de comunidades online.Esta é a razão pela qual o Deutsche Bank Group se encontra no YouTube, Bank of America e o Santander no Twitter (como muitos outros) e HSBC e Chase no Facebook. Enquanto grande parte dos bancos asseguraram rapidamente a sua presença (muitos só com um logo e uma breve descrição) para evitar que a sua marca seja registada por quem não a detém, poucos têm coragem e bom senso para utilizar estes novos canais como forma privilegiada de construir confiança - uma das principais características de uma relação duradoura.
Nuno Machado Lopes, am artigo de opinião no Jornal de Negócios, com leitura integral
aqui.

Mais confiança

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O indicador de clima económico aumentou nos últimos dois meses, interrompendo o forte movimento descendente observado desde Maio de 2008, após ter registado em Abril o valor mais baixo da série iniciada em 1989. Em Junho, os indicadores de confiança apresentaram um andamento positivo na Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços, observando-se um ligeiro agravamento na Indústria Transformadora. O indicador de confiança dos Consumidores continuou o movimento ascendente iniciado em Abril, após o mínimo histórico da série (iniciada em Junho de 1986) registado em Março.”
Para saber mais ver
o sítio do INE.

Supertramp - Its raining again

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RoboCup

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Uma das grandes vantagens do formato do RoboCup é que tem um "problema padrão": jogar futebol. Desse modo concentram-se recursos e esforços num mesmo tipo de actividade, segundo regras comuns que todos conhecem e avaliam - em vez de pura e simplesmente andar cada um para seu lado. A medida do sucesso também é simples: os melhores ganham os jogos. Contudo, há muita diversidade no RoboCup: há diferentes modalidades e nem sequer são todas "futebol".
É desta forma que o meu estimado amigo Porfírio Silva, do Machine Speculatrix, se propõe aguçar o nosso petite para o acompanhamento das reportagens diária e em directo que se propõe fazer do RoboCup 2009, em Graz (Áustria), a partir do próximo dia 1 de Julho.Para saber mais clicar aqui. Pela minha parte vou procurar estar atento. Estou curioso. Será que conseguem fazer um robot futebolista à semelhança do Cristiano Ronaldo?

Coisas que vale a pena conhecer

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Chama-se Portal das Escolas. Está em funcionamento desde o dia 22 p.p. e o Ministério da Educação considera-o "um dos projectos-chave do Plano Tecnológico da Educação". Na primeira fase, o Portal das Escolas dirige-se sobretudo aos docentes, disponibilizando-lhes o acesso sem custos a um repositório com recursos educativos digitais, para o qual os próprios podem contribuir com conteúdos da sua autoria”, lê-se no site do projecto que se assume como “a maior rede colaborativa em linha da educação em Portugal”. O grande objectivo é fomentar “a produção, a partilha e a utilização de conteúdos digitais pela comunidade docente”. Para entrar no Portal das Escolas, clicar aqui. Fonte: Público

O preço não é tudo...

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Mesmo em tempo de crise, 75% dos portugueses estão dispostos a pagar mais por um produto novo que os satisfaça. Esta é uma das conclusões do estudo da Peres n? Partners, uma empresa de estudos de mercado que se propôs avaliar os produtos do ano em matéria de inovação."Os consumidores privilegiam a inovação e a diversidade da oferta. Portugal é um caso de adesão espontânea à inovação, seja ao nível do grande consumo, seja a outros níveis", afirma António Peres, presidente da empresa. "Os casos das tecnologias de informação, como os telemóveis, são paradigmáticos, mas antes já tínhamos assistido ao sucesso dos microondas." Outra das conclusões do estudo, com uma amostra de 2 mil pessoas, é o facto de nos últimos quatro anos menos pessoas terem invocado o factor qualidade/preço para justificar a compra de um novo produto. Em 2005, 70,3% das pessoas tinham apontado este factor como motivo para a compra. Em 2009 apenas 56,5% o fizeram. "Ninguém come e vive no dia-a-dia numa lógica única e exclusiva de preço. Sem diversidade e inovação não há vida", diz António Peres.
Fonte: I,
aqui.
Quando se compra um qualquer bem ou serviço o consumidor tem em conta o preço mas não deixa de considerar, de igual modo, os benefícios que espera obter, não se importando, nessas condições, de pagar um excedente face ao valor inicial. Compete à gestão das empresas saber qual é a melhor proposta de valor que podem aprsentar, definindo a estratégia com base nos custos ou na diferenciação. A escolha pode fazer toda a diferença.

Joan Manuel Serrat - Tu nombre me sabe a yerba

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Receita perigosa

Publicada por José Manuel Dias


A receita é simples e o resultado garantido. Junta-se um crédito à habitação, de preferência indexado a uma taxa instável, a um crédito para o carro e a um empréstimo para as férias. Vai ao lume numa altura de contracção económica e tempera-se com um novo crédito para ajudar a pagar os anteriores. O resultado pode ser apreciado mensalmente nas estatísticas do Banco de Portugal, que ontem avaliou o crédito malparado nos níveis mais elevados desde que há registo, Dezembro de 1997. Segundo o Boletim Estatístico de Junho, atingiu-se em Abril o valor recorde de 3,38 mil milhões de euros cuja cobrança é duvidosa, o que significa um acréscimo impressionante de 34% face ao homólogo. Feitas as contas, 2,54% do total de crédito concedido pelos bancos a particulares não está a ser pago. Mais de metade desta dívida (1,75 mil milhões) corresponde a crédito contratado para a compra de casa, que é normalmente a última prestação a ser abandonada em caso de dificuldades.
Fonte: i, aqui.
A conjuntura explica muito do incumprimento (aumento do desemprego...) mas a tomada de riscos por parte dos bancos parece não ter tido em devida conta o risco geral e o risco profissional. Agora, imaginem o que seria se a Euribor se tivesse mantido aos níveis de Setembro de 2008. A situação seria "bem mais negra", em particular para aqueles que estão habituados a transformar "os desejos em realidade" com base exclusivamente no crédito.

60-28

Publicada por José Manuel Dias


Não é um qualquer resultado de um jogo de basquetebol, em que uma das equipas dá "capote" à outra. É o número se subscritores de um documento que pugna pela a continuidade do "investimento público económica e socialmente útil" versus os que subscreveram um manifesto que defende a reavaliação dos investimentos públicos. Em relação à posição destes deixámos um post aqui, com link para o respectivo documento de reflexão. Sobre a posição daqueles, em que se integram figuras como Manuel Brandão Alves, Economista, Professor Catedrático, Álvaro Domingues, Geógrafo, Professor Associado, Faculdade da Arquitectura da Universidade, André Freire, Politólogo, Professor Auxiliar, ISCTE, Pedro Hespanha, Sociólogo, Professor Associado, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Adriano Pimpão, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve, Carlos Santos, Economista, Professor Auxiliar, Universidade Católica Portuguesa, permitimo-nos sublinhar esta parte do documento (leitura integral, aqui):
"Nesse sentido, para além da intervenção reguladora no sistema financeiro, a estratégia pública mais eficaz assenta numa política orçamental que assuma o papel positivo da despesa e sobretudo do investimento, única forma de garantir que a procura é dinamizada e que os impactos sociais desfavoráveis da crise são minimizados. Os recursos públicos devem ser prioritariamente canalizados para projectos com impactos favoráveis no emprego, no ambiente e no reforço da coesão territorial e social: reabilitação do parque habitacional, expansão da utilização de energias renováveis, modernização da rede eléctrica, projectos de investimento em infra-estruturas de transporte úteis, com destaque para a rede ferroviária, investimentos na protecção social que combatam a pobreza e que promovam a melhoria dos serviços públicos essenciais como saúde, justiça e educação".

Primeiro emprego ou primeira empresa?

Publicada por José Manuel Dias


O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou os primeiros resultados sobre o empreendedorismo em Portugal para 2004-2007, com indicadores sobre a demografia das empresas que permitem caracterizar o dinamismo da economia portuguesa. Segundo os dados do INE, em 2007, existiam 1,1 milhões de empresas não financeiras com 3,8 milhões de pessoas ao serviço e um volume de negócios de cerca de 354,3 mil milhões de euros. Mais de 68 por cento do sector empresarial era composto por empresas individuais. Mas, as sociedades, embora tenham um peso de apenas 31,8 por cento no total de empresas, empregavam 77,2 por cento dos trabalhadores e representavam 94,1 por cento do volume de negócios gerado pela área não financeira, em 2007. A taxa de natalidade atingiu 15,2 por cento, com a criação de 167.473 novas empresas.
O INE realça que "cerca de 30 por cento dos nascimentos não sobrevive no final do primeiro ano". Do primeiro para o segundo ano, "a taxa de sobrevivência do total de empresas decresce consideravelmente (19 pontos percentuais)" e do segundo para o terceiro ano, a descida é de 6,7 pontos, acrescenta o INE.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Os dados são esclarecedores: mais de 68% do universo empresarial é constituído por empresas individuais. São cada vez mais os portugueses que procuram concretizar os seus projectos profissionais por via da constituição de empresas. Eles sabem que na próxima década não vai faltar trabalho mas não vai haver empregos. Daí que decidam criar a sua empresa, assumindo os riscos do próprio negócio e retirando da experiência, ainda que menos bem sucedida, os necessários ensinamentos. Um empreendedorismo que deve ser incentivado. Para bem deles e de todos nós.

Um coisa inédita

Publicada por José Manuel Dias



"O Governo tinha um objectivo central, que era reduzir os efectivos da função pública, e esse objectivo foi conseguido com a redução de 50 mil funcionários públicos, pois hoje temos uma administração pública que equivale à que tinhamos há 10 anos", disse Teixeira dos Santos aos jornalistas.Não houve falha no objectivo, o que foi feito foi algo de inédito pois nunca tinha sido feita uma redução desta magnitude e não enveredámos por soluções dráticas", disse o ministro, lembrando que não foram feitos despedimentos. Teixeira dos Santos salientou ainda que "o esforço de redimensionamento da Administração Pública" permitiu reduzir a despesa com salários. De acordo com o Boletim da Execução Orçamental dos primeiros cinco meses do ano, a despesa com pessoal desceu 19,5 por cento nos primeiros cinco meses do ano, em termos homólogos, e a despesa com remunerações certas e permanentes cairam 0,2 por cento.
Fonte: i,
aqui.
São muitos os que clamam por "menos estado e melhor estado" mas são poucos os que conseguem materializar essas intenções.

Bob Dylan - Like A Rolling Stone

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A importância dos clientes

Publicada por José Manuel Dias


Uma empresa para estar de forma continuada no mercado tem de satisfazer vários stakeholders com os quais comunica e interage, a saber: clientes, fornecedores, colaboradores, accionistas e Estado. Cada grupo é motivado por um dado objectivo e pode acontecer que os respectivos objectivos sejam conflituantes. É aos gestores que compete encontrar uma posição de equilíbrio procurando optimizar a satisfação de todos, sem penalizar a própria empresa. Não é tarefa fácil, em particular em tempos de mudança como os que vivemos. É importante saber a tipologia de interesses dos vários stakeholders, sobretudo dos clientes. Se as alterações no ambiente externo não são percepcionadas tempestivamente e os clientes começam a abandonar a empresa, as cadeiras começam a ficar vagas e o futuro dos artistas, por melhor que representem, fica em risco.

Portugal: um exemplo a seguir...

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American classrooms need to enter the 21st century.
[.../...]
To show the way, I suggest the president take a look at a modest country across the Atlantic that's turning into the world leader in rethinking education for the 21st century.
That country is Portugal. Its economy in early 2005 was sagging, and it was running out of the usual economic fixes. It also scored some of the lowest educational achievement results in western Europe. So Prime Minister Jose Socrates took a courageous step. He decided to invest heavily in a "technological shock" to jolt his country into the 21st century. This meant, among other things, that he'd make sure everyone in the workforce could handle a computer and use the Internet effectively.
Fonte: The Huffington Post,
aqui.
O especialista canadiano em tecnologia Don Tapscott aponta Portugal como um exemplo a seguir na educação, elogiando o investimento em computadores individuais nas salas de aulas. Num artigo de opinião publicado no blogue Huffington Post - onde já escreveu Barack Obama -, Tapscott dirige-se directamente ao presidente dos Estados Unidos da América: "Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal!". Para continuar a ler o artigo do Público, clicar aqui. Apesar de uns tantos -quase sempre os mesmos - criticarem as reformas promovidas no sector da educação, alguns especialistas nesta matéria, como Steve Ballmer e Don Tapscott, apontam Portugal como exemplo, até para os USA.

Christina Aguilera - A Song For You

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Um Portugal que não é notícia

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No filme "Tempestade", George Clooney enfrentou a intempérie com um fato da Plúvia, empresa da Pontinha que fabrica vestuário para a pesca em parceria com a sueca Grundéns. Em Pequim, os cabos da Cotesi somaram três medalhas olímpicas em provas de vela e, na America's Cup, a empresa do grupo Violas marca novamente presença no barco Desafio Español, ao lado da Quebra-mar, que vestiu toda a tripulação. Mas estas são, apenas, algumas das histórias que as empresas portuguesas levaram esta semana até à feira TechTextil, de Frankfurt, onde Portugal juntou em 100 m2 alguns exemplos da capacidade de criação e produção nacional na área dos têxteis técnicos para o sector náutico, dos fatos de mergulho às pranchas de surf, velas, cabos para plataformas petrolíferas, caiaques e bancos para iates. Avaliado em €100 mil milhões, o sector dos têxteis técnicos tem revelado capacidade de resistência à conjuntura, com um crescimento anual de 4% impulsionado pelas áreas da saúde e higiene, indústria automóvel, arquitectura e construção civil. Em Portugal, a fileira conta apenas com 70 empresas que facturam €400 milhões.
Fonte: Aicep,
aqui.

Mary Gauthier - Mercy Now

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E agora, Manuel?

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A Autoeuropa vai informar quarta-feira os trabalhadores sobre as medidas que vai tomar após a rejeição do pré-acordo laboral pelos trabalhadores, adiantou à agência Lusa a porta-voz do fabricante de Palmela.A administração da Autoeuropa reúne-se às 14h00 com a Comissão de Trabalhadores (CT) e logo depois informará os colaboradores da decisão tomada. Após as reuniões, o fabricante enviará uma nota à imprensa sobre o assunto.
Será que os trabalhadores são os que melhor captam os sinais quanto ao futuro da empresa, Manuel?
A administração da Autoeuropa decidiu hoje que não irá dispensar “para já” nenhum dos 250 trabalhadores a contrato a prazo, mas vai avançar com uma paragem de dez dias entre Setembro e Dezembro em regime de lay-off (paragem de trabalho com diminuição das remunerações). Ora, conforme diz António Chora, coordenador da CT, as medidas anunciadas pela administração da Autoeuropa, designadamente os dez dias de lay-off até ao final do ano, são mais penalizadoras para os trabalhadores do que o pré-acordo laborar chumbado pelos funcionários. Será que quanto pior, melhor?

Esta crise é como um tsunami

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O economista e premiado com o Nobel da Paz, Mohammad Yunus, comparou a actual crise financeira ao efeito de um «tsunami». «Cresce num sítio e anda até atingir os outros países. Espero que seja parado no mar, antes de atingir a costa», referiu à margem da conferência «Desafiar a Pobreza: o Crescimento do Microcrédito». Para o responsável esta crise «é terrível e, apesar do epicentro ser nos EUA, o tremor sente-se em todo o mundo, sendo os pobres os que vão realmente sofrer com ela». Quanto a previsões sobre o fim deste período conturbado, Yunus acredita que dentro de um a dois anos no máximo deverá ter sido ultrapassada, ainda que admita que é difícil fazer previsões. Para o economista, a solução para o fim da crise financeira, e também para evitar outras como esta, não passa apenas pela intervenção do Governo nos mercados, mas por uma supervisão dos mesmos. «A solução é a supervisão do mercado, mas esta tem que ser feita de forma eficiente e precisa», afirmou à margem da conferência organizada pelo ISCTE. E acrescentou que o mercado tem de encontrar o seu caminho.
«A acção do Governo não é suficiente», disse.
Fonte: Agência Financeira, aqui.

Mercedes Sosa - Gracias a La Vida

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Hipercluster do mar

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Com a capacidade comunicativa, a determinação e o empenho característicos de Ernâni Lopes, foram focados alguns aspectos da nossa economia e efectuadas algumas antevisões que, pelo seu carácter inovador e pela pertinência da sua aplicação, devem merecer uma atenção redobrada da nossa parte, razão pela qual gostaria de partilhá-las com os meus estimados leitores.
[.../...]
lógica do “hipercluster” da Economia do Mar assenta, segundo Ernâni Lopes, em dois conceitos: o “software” e o núcleo duro de “hardware”.
No “software” estão incluídos a estratégia económica, o quadro político e a geopolítica de Portugal, a investigação científica, a engenharia e projectos e o quadro jurídico dos oceanos, para além da investigação e desenvolvimento associados aos sistemas de navegação, electrónica, sinalização e posicionamento, a engenharia naval e a formação.
No núcleo duro de “hardware”, temos o transporte marítimo, a frota pesqueira e os armadores, a aquacultura, as embarcações de recreio, os estaleiros de construção e reparação naval, os portos e ligação terrestre multimodal e a Marinha. Como áreas complementares, figuram o turismo, as indústrias extractivas (incluindo o petróleo), os produtos químico-farmacêuticos, a energia dinâmica e térmica, a protecção do ambiente e conservação da natureza, a banca e seguros e, por fim, as áreas de registos, inspecções, peritagens e consultoria. O enquadramento cultural resulta da nossa história marítima, da dimensão sócio-cultural, do próprio apelo psicológico do mar e das artes e das letras.
Pré-figuram-se, ainda, sectores derivados, como o sistema terrestre de transportes, as indústrias transformadoras, o desenvolvimento económico e social regional, o comércio, ou seja, a lógica da economia da circulação de pessoas e mercadorias.
Pedro Vaz Serra, em artigo de opinião, no Jornal de Negócios, aqui.

Carga Fiscal: Portugal abaixo da média da UE

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O Eurostat publicou os dados mais recentes relativos à carga fiscal (peso dos impostos efectivamente recolhidos no total da produção medida pelo PIB) nos países da União Europeia. Portugal que tem registado valores historicamente abaixo da média europeia. Os últimos anos mostram, no entanto, que o peso dos impostos tem subido, situação a que não será alheia a melhoria da eficiência da máquina fiscal.

Jeff Buckley- Grace

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Turistas chineses

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Portugal recebe em Setembro um segundo grupo de operadores turísticos chineses, intensificando a sua promoção na China, disse o embaixador português em Pequim, Rui Quartin Santos. Esta será a segunda missão em menos de seis meses e foi anunciada na 6.ª Feira Internacional de Turismo de Pequim, que terminou ontem e que contou, pela primeira vez, com a participação do Turismo de Portugal. A China é uma das maiores fontes de turistas do mundo, estimando-se que, em 2020, mais de cem milhões de chineses façam férias fora do país. Segundo a secretário de Estado Bernardo Trindade, 50 mil chineses visitaram Portugal em 2007. "E esperamos passar para o dobro tão depressa quanto possível", adiantou.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Ler os outros

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Prémio Lemniscata

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Agradecemos a distinção que nos foi atribuída pela Ana Paula Fitas, autora do excelente blogue A Nossa Candeia.

Bob Marley - Coul you be love

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Duplicar a produção nacional

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O primeiro-ministro, José Sócrates, inaugura hoje, em Mira, a polémica unidade de aquicultura da Pescanova, um investimento de 140 milhões de euros que deverá criar 200 postos de trabalho directos. Trata-se de uma unidade de aquicultura do grupo galego Pescanova, que prevê produzir desde já 7 000 toneladas de pregado por ano, estando previsto que cerca de 99% da produção seja destinada à exportação.
O empreendimento para a produção de pregado deverá criar 800 postos de trabalho, 200 dos quais directos e, destes, 20 qualificados, estando dotado do maior viveiro do género a nível europeu. A nova unidade da Acuinova - Actividades Piscícolas, S. A. pertence ao Grupo Pescanova e foi reconhecida como de potencial interesse nacional (PIN) em 2005. O projecto de Mira compreende os viveiros de pregado, uma fábrica de transformação e uma unidade de comercialização dos produtos. A escolha de Mira para a localização foi justificada pela temperatura e boa qualidade das águas. O empreendimento vem duplicar a produção nacional em espécies de aquicultura.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

As descidas das prestações têm os dias contados...

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Apesar de estarem mais altas do que as Euribor, as taxas fixas ainda estão em níveis baixos. Quem preferir pagar agora um pouco mais mas sabendo que, aconteça o que acontecer, a prestação será a mesma, seria melhor apressar-se. Antes que as taxas subam para níveis pouco atractivos. Contratar um empréstimo a taxa fixa é antes de mais apostar na estabilidade e afastar as surpresas. E, como não se espera que o Banco Central Europeu (BCE) volte a descer os juros, as descidas das prestações têm os dias contados.
Fonte: Diário de Negócios, aqui.

Reflectir ou procrastinar?

Publicada por José Manuel Dias


Os desequilíbrios estruturais que atingem a economia portuguesa, que têm vindo a piorar na última década, e que se agravaram com a actual crise económica mundial, não são compatíveis com “a insistência em investimentos públicos de baixa ou nula rentabilidade, e com fraca criação de emprego em Portugal”. É esta a principal linha de argumentação de um manifesto de um grupo de economistas que foi divulgado nesta data , informa-nos o Público.
O documento tem um desiderato: suscitar uma reflexão sobre os investimentos públicos. A preocupação é salutar. Todas as decisões devem ser precedidas de uma análise custo benefício. Quem desejar identificar-se com o documento e respectivos suportes, pode clicar aqui. Convém, no entanto, ter noção que existe um tempo para reflexão e um tempo para decisão. Tudo indica que muitos dos subscritores do documento, parte dos quais já exerceram funções governativas com responsabilidades executivas na área de economia, sofrem desse mal, comum infelizmente a muitos portugueses, a que se dá o nome de procrastinação.
De facto, ao levantarem reservas à concretização de alguns dos investimentos previstos, algumas das quais porventura legítimas, mais não estão a fazer do que a diferir no tempo decisões estratégicas e que bem sintetizaram com a pergunta: "onde devemos investir nos próximos dez anos, prioritariamente, para solucionar os verdadeiros estrangulamentos estruturais da economia portuguesa e assim aumentar a taxa potencial de crescimento económico?" Vocês sabem a resposta? Não? Eles também não. Têm, no entanto, uma proposta: "recorrer ao apoio consultivo de um painel de economistas, gestores e engenheiros, portugueses e estrangeiros, de reconhecida competência e independência do poder político e dos interesses económicos em discussão". Damos por adquirido que não se sentem capazes dar a resposta à questão que formularam, pois, caso contrário, estamos em crer, já a teriam apresentado. Neste enquadramento, só nos apetece citar um homem de má memória: "tudo o que tinha que ser dito para salvar Portugal já foi dito, só falta mesmo salvá-lo".

What a Wonderful World - Louis Armstrong

Publicada por José Manuel Dias



Uma sugestão da C.. Louis Daniel Armstrong é mesmo "a personificação do jazz". Gosta-se de jazz como se aprende a falar e a ler. Passo a passo. Quem sabe ouvir jazz, sabe ouvir música. Experimente uma incursão por aqui e tente-se...

Preparem-se, vêm aí nuvens negras

Publicada por José Manuel Dias


¿Qué pasará a partir de 2010?
-Durante el periodo 2010-2012 el nivel de la caída será brutal, terrible. Habrá economías que sufrirán muchísimo, por ejemplo la española, la alemana, la estadounidense o la china. Habrá un periodo de estancamiento hasta 2015 y, a partir de ahí, comenzará un periodo de recuperación muy lento hasta 2018-2020. Estamos hablando de una duración de 10 años, similar a la "Gran Depresión" norteamericana de la década de 1930.
-¿Pero los ciudadanos no tienen ninguna opción para intentar salir menos afectados?
-Yo siempre recomiendo que si alguien tiene deudas, que no se endeude más. Quien no tenga, que no se endeude y si una persona tiene deudas y dinero ahorrado, que lo dedique a reducir deuda. Otra cosa es que, antes de comprar nada, la gente se pregunte si realmente lo necesita. Que calculen muy bien cuales son las expectativas de sus ingresos y adapten el gasto. Lo que no sea necesario, no es importante.
Entrevista a Santiago Niño Becerra, profesor en la Facultad de Economía IQS de la Universitat Ramon Llull, ao Lavanguardia.es, aqui.

Travagem na queda...

Publicada por José Manuel Dias


O consumo das famílias estabilizou em Abril, de acordo com os dados do INE. E, em Maio, terá mesmo já existido uma ligeira melhoria, embora as compras continuem em patamares inferiores ao registado em igual mês do ano passado, o que sucede pelo quarto mês consecutivo, segundo os indicadores avançados, ontem divulgados pelo Banco de Portugal.
O clima económico - que mede o estado de espírito dos agentes económicos - melhorou no mês passado, depois de, em Abril, ter batido no fundo. Isto sucedeu porque a confiança dos empresários na economia "melhorou em todos os sectores", mas com mais intensidade entre os industriais. O INE avisa, no entanto, que o investimento voltou a cair em Abril e as exportações terão recuado 27,8%. O Banco de Portugal evidencia uma travagem na queda da actividade económica.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Ainda é muito cedo para tirar conclusões. Há quem diga que o pior está para vir...

Taxa de empréstimos mais baixa

Publicada por José Manuel Dias


A taxa média dos empréstimos concedidos em Portugal para aquisição de habitação caiu mais de meio ponto percentual de Março para Abril, segundo os indicadores de conjuntura do Banco de Portugal. Em Abril, a taxa apurada pela instituição estava em 4,07 por cento, 55 pontos base abaixo da taxa média de Março - 4,62 por cento.
Fonte: Público, aqui.

Bach - Suite - 02 - Rondeau

Publicada por José Manuel Dias

E agora, Manuel?!

Publicada por José Manuel Dias



"Os trabalhadores da Autoreuropa são, seguramente, no seu conjunto, a entidade que melhor conhece a realidade da Autoeuropa e que melhor capta os sinais quanto ao futuro da empresa e, portanto, a sua posição não é uma posição do acaso".
Carvalho da Silva, secretário geral da Intersindical, aqui.
O Doutor Carvalho da Silva parece esquecer-se que a Autoeuropa é uma empresa privada, inserida num sector em crise, onde a capacidade instalada é muito superior às actuais necessidades de produção e que o grupo a que pertence pode ter benefícios globais em proceder ao encerramento desta unidade. O Secretário Geral da Intersindical diz que os salários representam "apenas cinco por cento" nos custos de produção. Esquece-se que a empresa tem custos fixos e variáveis e que estes devem ser considerados variáveis, ajustáveis, portanto, em função do volume de actividade. Se tivesse lido este post, teria dado valor à importância dos custos unitários de produção e aos riscos de se negligenciarem os pequenos valores. Carvalho da Silva parece enfermar dos defeitos da maioria dos trabalhadores da Autoeuropa "confundindo propostas de maior flexibilidade laboral com perda de direitos adquiridos”.
Se a Autoeuropa fechar sempre queremos ouvir as explicações de Manuel Carvalho da Silva à questão dos trabalhadores: " E agora, Manuel?!".

Big is beautiful?

Publicada por José Manuel Dias


A crise financeira e económica poderá precipitar movimentos de consolidação. Influência ou não de um contexto particular, de conjuntura muito negativa, o regresso ao tema das fusões foi ontem posto de novo na mesa, sem pruridos, pelo Banco de Portugal e pelas Finanças, no VII Fórum Banca e Mercado de Capitais do Diário Económico. E corroborado pelos banqueiros.
"A banca nacional poderá passar por uma fase de consolidação", assumiu o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina. Face às "limitações ao crescimento económico" trazidas pela crise e "a forte concorrência" obrigam a "criar instituições mais robustas", explicou o responsável.
Opinião semelhante tem o governador do Banco de Portugal que defendeu "mais consolidação no sector financeiro". Para Vítor Constâncio, "os bancos vão continuar grandes" e a concentração, nos países desenvolvidos, vai "aumentar ainda mais". Um processo que, considera, "deverá ser necessário".
Fonte: Diário Económico, aqui.

Brincar com o fogo

Publicada por José Manuel Dias


1.Tentámos construir um chapéu-de-chuva que nos protegesse da tempestade e esse chapéu foi deitado fora”. Foi desta forma que António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa, reagiu ontem à noite, ainda a quente, ao “não” com que os trabalhadores da fábrica de Palmela rejeitaram em plenário a proposta de pré-acordo que a CT havia negociado com a administração da empresa. Bastaram 129 votos de diferença para que aquela que já foi a maior exportadora nacional voltasse, no espaço de um mês, a um futuro incerto.
2. Os pilotos da British Airways aceitaram acções da empresa no valor de 13 milhões de libras (15,3 milhoes de euros) em troca de uma menor remuneração, colaborando desta forma no plano de viabilização e recuperação económica da empresa. A redução salarial - que ronda, em média, os 2,61 por cento - vai permitir poupar cerca de 26 milhões de libras por ano. O número de acções por piloto irá depender do preço dos títulos na altura em que forem alocados.
Depois de lermos as notícias 1 e 2 temos de concluir que alguém ainda não entendeu que o mundo mudou e que não há direitos adquiridos em empresas que não têm futuro. Os que recusaram o acordo na Autoeuropa deviam saber que a produção da fábrica de Portugal é apenas 2% do universo da VW. Os que recusaram o acordo na AutoeEuropa deviam saber o que sucedeu aos colegas da General Motors: 500 euros fizeram toda a diferença. A fábrica portuguesa fechou e a produção foi transferida para Saragoça.

Desde o tempo dos lusitanos

Publicada por José Manuel Dias

"Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar."
Caius Julius Caesar (100-44 AC)

Hoje não fumo mais

Publicada por José Manuel Dias


Carlos Candal, membro histórico do Partido Socialista e deputado por aquele partido em várias legislaturas, faleceu hoje aos 71 anos de idade. Carlos Candal estava internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra desde 14 de Maio, data em que se sentiu mal durante uma acção de pré-campanha de Vital Moreira na Universidade de Aveiro.
Carlos Candal desmaiou durante um encontro do cabeça de lista do PS às europeias, Vital Moreira, com estudantes universitários, em Aveiro. Foi assistido no local por uma equipa médica e depois transportado para o Hospital de Aveiro. Antes de abandonar o auditório da Universidade de Aveiro, Candal, que era o mandatário distrital da candidatura de Vital, não deixou de manifestar o seu habitual humor: “Desculpem lá ter-vos estragado isto. Hoje não fumo mais.” Do Público, aqui.
Conheci o Carlos Candal antes do 25 de Abril. Andava no sétimo ano do Liceu Nacional de Aveiro. Tínhamos ousado fazer um greve às aulas com o propósito de exigir um ensino mais democrático. Uma greve muito participada mas que se reflectiu em preocupações acrescidas para muitos de nós. Ouvimos, na oportunidade, o Carlos Candal. As sugestões que nos deu foram de grande utilidade. As suas palavras tranquilizaram-nos. Dois meses depois era Abril. Sossegámos por completo. Obrigado Carlos Candal. Até sempre!

Wonderful Portugal

Publicada por José Manuel Dias

Turismo como actividade estratégica

Publicada por José Manuel Dias


O Governo aprovou hoje em conselho de ministros o decreto-lei que elege o turismo como “actividade estratégica para a economia nacional”. O sector, que vale hoje 11 por cento do PIB e emprega mais de 500 mil pessoas, passa a ter um diploma onde são definidas as bases das políticas de desenvolvimento da actividade turística. O decreto-lei aponta como áreas prioritárias os transportes e acessibilidades, (sobretudo o transporte aéreo), a qualificação da oferta, a promoção, o ensino e formação profissional, e a política fiscal. São definidos os princípios estruturantes das políticas públicas de turismo e destacada a “transversalidade do sector”.
Fonte: Público, aqui.
Temos condições naturais ímpares para apresenta uma oferta turística de qualidade. Não desperdicemos a oportunidade de conseguir melhorar o nosso desempenho num sector tão promissor como o do turismo. Há, no entanto, que fazer mais e melhor. O Governo, por via do Turismo de Portuga pode (e deve) ter um papel preponderante, mas todos, sem excepção, devem dar o seu concurso.

A premência das reformas

Publicada por José Manuel Dias


Os professores portugueses perdem muito tempo na sala de aula até conseguir o ambiente de aprendizagem ideal, confessam num inquérito feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), realizado no ano lectivo de 2007/2008. O estudo Criar Ambientes Eficazes de Ensino e Aprendizagem feito em 23 países através de questionários a docentes do 3.º ciclo do ensino básico, foi apresentado hoje.
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A OCDE defende que "a principal lição política" a retirar deste estudo é que os ministérios têm que prever incentivos "mais eficazes" para os professores, recompensando-os e reconhecendo o seu trabalho. Além disso, devem olhar menos para o controlo dos recursos e conteúdos educativos e mais para os resultados da aprendizagem. Em comunicado, o Ministério da Educação congratula-se com a avaliação do desempenho dos professores e a gestão escolar e considera que as recomendações da OCDE confirmam "a centralidade e a premência das reformas introduzidas".
Fonte: Público, aqui.
Assino por baixo. As reformas da educação não eram apenas necessárias, eram urgentes. Os resultados não deixarão de aparecer. Importa, no entanto, diferencias os professores com base no desempenho, premiando os mais capazes.

Liquidez não é situação líquida...

Publicada por José Manuel Dias


Mas pormenores à parte, o debate suscitou algumas reflexões. A primeira é que Constâncio falhou na abordagem ao caso BPN: o governador teria ganho muito mais se reconhecesse que o Banco de Portugal falhou (como outras entidades de supervisão pelo mundo fora), explicando contudo o que vai fazer para que situações destas não se repitam. A segunda é que os políticos precisam de se preparar para estes debates: confundir liquidez com situação líquida de uma empresa, como sucedeu com Nuno Melo, é uma "boutade.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
É sempre bom saber do que se fala para não incorrermos em "boutades".

Ryan Adams - Sylvia Plath

Publicada por José Manuel Dias

Angola? É já ali

Publicada por José Manuel Dias


No final de Abril, as exportações portuguesas para Angola ultrapassaram mil milhões de dólares (720 milhões de euros), o que representa uma subida de 21,6%", revelou hoje o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Portugal Angola (CCIPA), Carlos Bayan Ferreira, que falava durante um colóquio sobre as relações económicas entre Portugal e Angola.
"Em quatro meses continua a haver uma dinâmica importante de interesse dos produtos portugueses em Angola", salientou Carlos Bayan Ferreira, citado pela "Lusa". O responsável frisou a importância do papel de Angola como quarto destino das exportações portuguesas e o primeiro fora dos países da União Europeia.
Fonte: Dário Económico, aqui.

Cá e lá

Publicada por José Manuel Dias


Tivemos oportunidade de ler alguns dias atrás que "a greve dos pilotos da Portugália iria custar 1,5 milhões de euros à TAP e cerca de 1 milhão de euros à própria Portugália". Entretanto, a greve foi concretizada e, a fazer fé nesta informação, " o sétimo de 10 dias de greve levou ao cancelamento de 80% dos voos e que aderiram à greve 85% dos 150 pilotos da companhia". Não sabemos qual foi o prejuízo efectivo para a companhia de bandeira portuguesa desta acção reivindicativa dos pilotos. Uma coisa é certa: os prejuízos do ano transacto tenderão a agravar-se e comportamentos desta natureza não contribuem para a recuperação da empresa. O futuro não é brilhante. Curiosamente, outra companhia aérea, a British Airways, enviou, nesta data, um e-mail a mais de 30 mil empregados, a solicitar que trabalhem voluntariamente entre uma semana a um mês sem renumeração. Os salários que não forem pagos no próximo mês serão distribuidos parcialmente num prazo de três a seis meses.
Uns procuram defender os seus interesses, outros preocupam-se com o futuro da empresa. Cá pensam em direitos, lá equacionam as obrigações. A história ensina-nos que o excesso de garantismo pode levar ao sufoco das empresas e, por via disso, à inexistência de direitos. Pelos vistos existem alguns que só aprendem com os próprios erros.

A crise, a estratégia e a Telepizza

Publicada por José Manuel Dias


De las nueve a las once de la noche de un sábado cualquiera, 500.000 clientes están cenando en España pasta y productos de Telepizza servidos a domicilio. Para ello, 16.000 empleados de la compañía están trabajando. "Es un mecanismo muy complejo que hay que poner en funcionamiento con precisión milimétrica", dice José Carlos Olcese, consejero delegado de la compañía. Telepizza acaba de dar una vuelta de tuerca a su estrategia comercial al ampliar de oferta de productos, servicios y puntos de venta para incrementar su cartera de pedidos. "Hemos preguntado a nuestros clientes y ofrecemos desde esta semana hamburguesas, pasta y ensaladas que junto con las pizzas, pollo y kebabs que ya teníamos podemos completar en un solo pedido los gustos de una familia", según Olcese.
Fonte: El País, aqui.
Importa estar atento ao meio envolvente e transformar ameaças em oportunidades, potenciando os pontos fortes da organização. A Telepizza sabe o caminho para o seu objectivo.

A maior fábrica de papel do Mundo

Publicada por José Manuel Dias



Fica em Setúbal, vai estar pronta daqui a dois meses, e deverá criar 350 postos de trabalho directos e entre 1000 a 1500 indirectos. Representa um investimento de 550 milhões de euros e pertence ao Grupo Portucel Soporcel. Fonte: Expresso, aqui.

Os jovens sabem que o mundo mudou...

Publicada por José Manuel Dias


Os finalistas portugueses dos cursos ligados às engenharias ou de economia mostram-se dispostos a trabalhar mais horas por menos dinheiro. E admitem mesmo sair do país para poder encontrar o primeiro emprego.
Os dados constam do inquérito Trendence, que decorreu no primeiro trimestre deste ano lectivo e envolveu 196 mil alunos de 22 países europeus. Comparado com o realizado no final do ano lectivo anterior, o estudo mostra as expectativas mais baixas dos estudantes finalistas de cursos na área da economia e da engenharia. Nas duas áreas de conhecimento, os alunos estão dispostos a trabalhar mais horas do que estavam os seus colegas finalistas do ano passado. Se, antes, era reportada a intenção de trabalhar 43 horas por semana, agora os jovens admitem passar mais tempo no trabalho (44,6 horas no caso da engenharia e 45,3 horas na economia). Já os espanhóis e os holandeses são dois exemplos dos alunos que menos horas admitem trabalhar; do outro lado estão os suíços, que antecipam semanas com quase 50 horas de trabalho.
Fonte: Jornal de Notícias, aqui.
Atente-se na dimensão do estudo: 196 mil alunos, de 22 países. Registe-se a conclusão: disponíveis para trabalhar mais horas por menos dinheiro. Podem alguns falar em "direitos irreversíveis" mas quem está do lado da procura sabe que a realidade não é como alguns a pintam. As regalias e os privilégios dos instalados só penalizam os mais jovens. Eles sabem que o futuro é dos melhores e estão preparados para competir. É nossa obrigação dar-lhes essa oportunidade.

A retoma está quase aí...?

Publicada por José Manuel Dias


Pela primeira vez desde o início da crise financeira, em 2007, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prepara-se para anunciar uma revisão em alta para as previsões da economia mundial em 2010. O mundo deverá crescer 2,4%, contra a anterior previsão - datada de Abril - de 1,9% e a retoma deverá ocorrer nos primeiros seis meses do ano.
A nova previsão do FMI deverá ser anunciada amanhã, em Itália, na reunião dos ministros das Finanças do G8, o grupo dos países mais industrializados do mundo. A estimativa, diz o FMI, é sustentada pelas "medidas de estímulo às economias", decididas pelos governos nos últimos meses. Já no início desta semana, e sem adiantar previsões, Dominique Strauss-Kahn, director-geral do Fundo, projectava a retoma da economia mundial para a "primeira metade de 2010".
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

À primeira vista, é só um Banco

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Um spot publiciário que é um hino ao empreendedorismo. Uma via de excelência para combater o desemprego: criar o seu próprio posto de trabalho. O Microcrédito pode ajudar a viabilizar muitos negócios, garantindo a independência financeira aos seus promotores. O Millennium BCP está de parabéns!

Sinais de confiança

Publicada por José Manuel Dias


Os investidores regressaram em definitivo aos fundos de investimento e os dados relativos a Maio, ontem divulgados pela APFIPP, espelham a aposta cada vez maior nestes instrumentos. Contas feitas, os fundos terminaram o mês passado com um saldo líquido de 294 milhões de euros, um valor mais do que cinco vezes superior aos 54 milhões alcançados em Abril. Para além de ser o terceiro mês consecutivo em que o valor das entradas nos fundos supera o dos resgates, Maio é também o melhor mês dos fundos em quase dois anos.
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Van Morrison - Sweet Thing

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Portugal resiste

Publicada por José Manuel Dias


A produção industrial na União Europeia (UE) caiu em Abril 19,4 por cento, face a igual período do ano passado, mas Portugal foi o terceiro país europeu que menos recuou, registando uma diminuição de 11,1 por cento. Segundo o gabinete de estatísticas da UE (Erostat), se se considerar apenas os países da Zona Euro e para os quais há informação disponível, a queda da produção industrial foi mais elevada, 21,6 por cento.
Na UE a 27 Estados-Membros, Portugal é dos países que menos caiu, situando-se apenas atrás da Polónia, que recuou 6,9 por cento, e da Roménia, que diminuiu a produção industrial em 7,8 por cento.
Fonte: Correio da Manhã, aqui.
Como é consabido existe uma grave crise internacional. A economia portuguesa, até pelos problemas estruturais que enferma e que ainda não foram resolvidos, ressente-se. Apesar de tudo, como se verifica, temos resistido bem. Estamos melhor (ou menos mal) que a larga maioria dos países da Zona Euro. A quem se deve atribuir a responsabilidade desta situação?

Salários reais aumentam

Publicada por José Manuel Dias


A inflação caiu para 1,3% na média dos últimos 12 meses de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Se excluirmos a energia e os bens alimentares não transformados, a taxa de variação do IPC foi de 0,5%. É, assim, provável que a inflação no final do ano se situe perto do valor estimado pela OCDE (1,3%) já que a variação negativa ocorrida nos últimos meses, decorrente da involução dos preços dos produtos energéticos e alimentares, não se deve manter. O comportamento reecente do preço do petróleo é um indício que as coisas estão a mudar. Neste enquadramento quem tem emprego, empréstimos a taxa variável e recebeu aumentos superiores à taxa de inflação esperada, como por exemplo os funcionários públicos com 2,9%, vê o seu rendimento real a subir de forma muito expressiva.
Talvez seja bom lembrar que quem tem emprego deve fazer tudo para o conservar e quem não o tem que tenha em conta o conselho de Paul Krugman , Prémio nobel da Economia, "Bad jobs at bad wages are better than no jobs at all".

Um longo caminho pela frente

Publicada por José Manuel Dias


O défice de qualificações vai continuar a ser um problema em Portugal ao longo da próxima década. Os mais de 6,7 milhões de trabalhadores pouco qualificados, em 2007, representavam 75,1% da população com mais de 15 anos. Um valor que deverá descer para 57,8% em 2020, mas que continuará a ser o mais elevado da Europa. São dados do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (Cedefop) que constam de um relatório ontem divulgado pela Comissão Europeia. A progressão dos restantes 24 países analisados será, em média, menos acentuada, mas incapaz de alterar a posição relativa de Portugal. A proporção da população com o ensino básico, que se situava nos 38,1%(2007) deverá descer para 29,3% (2020).
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Nos últimos anos tem sido feito um grande esforço em ordem a recuperarmos o nosso atraso no que concerne às qualificações. As Novas Oportunidades são bem um exemplo desse trabalho meritório. Importa, no entanto, prosseguir com empenho redobrado em ordem a grantirmos a convergência com os países mais desenvolvidos. A aprovação, nesta data, da proposta do Governo que contempla o "alargamento da escolaridade obrigatória de nove para 12 anos" e “a universalidade da educação pré-escolar para crianças a partir dos cinco anos” constitui um passo importante nesse caminho de melhorar as qualificações de portugueses. Um objectivo que merece um consenso alargado na sociedade e que todos os partidos subscreveram ao votarem favoravelmente a proposta do Governo.

Cristiano Ronaldo e os impostos

Publicada por José Manuel Dias


Com a saída do Manchester United para o Real Madrid, Cristiano Ronaldo vai ver a sua factura fiscal registar um corte substancial. O que somado ao aumento de salário e valorização do euro, representa um forte crescimento no rendimento do melhor jogador de futebol do mundo. Segundo escreve hoje o “Financial Times”, com a saída do clube inglês, Ronaldo vai escapar à taxa de imposto de 50%, que vai ser implementada no próximo ano no Reino Unido, para contribuintes com rendimentos mais elevados. Em Espanha, o futebolista irá beneficiar da denominada “lei Beckham”, que limita a 25% a taxa de imposto cobrada aos jogadores estrangeiros a actuar na liga espanhola.
Fonte: Jornal de Negócios,
aqui.
Um conhecimento exaustivo do ambiente externo contribui para a optimização das decisões. O jogador português não deixou, por certo, de ponderar os aspectos fiscais na sua decisão.

Brandi Carlile - The Story

Publicada por José Manuel Dias

Baixas por doença

Publicada por José Manuel Dias


Os portugueses que metem baixa por motivos de saúde ficam, em média, 12 dias por ano em casa. É um recorde europeu, apenas ultrapassado pela Bulgária, segundo um estudo sobre saúde que incluiu 24 países. De acordo com o inquérito da consultora Mercer sobre benefícios de saúde no trabalho, Portugal está muito acima da média europeia, que se fixa nos 7,4 dias por ano. A vizinha Espanha, pelo contrário, ocupa o top três dos países em que menos dias se tira de baixa. As dores musculares, o stress e as doenças psíquicas lideram as razões de baixa no País, revela o estudo. Os números nacionais dão ainda mais força a este recorde. Isto porque em Portugal as baixas têm subido nos últimos meses.
Fonte: Diário da Manhã, aqui.
Stress e doenças psíquicas são as causas invocadas para grande parte das baixas médicas. Será que é o resultado das crescentes exigências nos mais diversos domínios e actividades da Administração Pública? Será o resultado da crise económica e do desemprego? Sabe-se, entretanto, que os turcos são os que menos faltam (4,5 dias/ano). Será que estamos a precisar de "banhos turcos" ?