O Ministério da Educação fez bem em publicar o A a Z da Educação. Nesta legislatura mudou muito o panorama da educação, por via das reformas que foram implementadas. Hoje a Escola Pública está melhor em muitas vertentes. Há quem não goste das mudanças (nunca é possível agradar a todos) mas a larga maioria dos pais e encarregados de educação reconhecem mérito ao trabalho desenvolvido. Vejamos apenas algumas das medidas:
- escola a tempo inteiro, com oferta gratuita e generalizada do inglês e de outras actividades de enriquecimento curricular;
- diversificação da oferta formativa, com criação de cursos profissionais;
- alargamento da Acção Social escolar triplicando o número de alunos abrangidos;
- modernização física e tecnológica das ecsolas e uso generalizado dos computadores e da internet nas actividades educativas (310.000 computadores, 9.000 quadros interactivos e redução do número de alunos por computador de 16 para 5);
- avaliação interna e externa das escolas;
- atribuição do prémio de mérito aos melhores alunos de cada escola;
- novo modelo de gestão escolar .
Para termos um ideia da extensão e profundidade das mudanças, nada melhor que espreitar o fascículo de A a Z. Um resumo do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação ao longo dos últimos 4 anos, ver aqui. Nem tudo terá sido bem feito bem feito mas o balanço é, a nosso ver, altamente satisfatório. Até os críticos do desempenho da Ministra concordam com a maioria das medidas tomadas, apenas discordando, de forma mais evidente, da avaliação de desempenho. As mudanças, como é consabido, geram sempre algum desconforto mesmo quando se muda para melhor. Convirá, no entanto, sublinhar que muitas das medidas que hoje todos aplaudem não teriam saído do papel se não tivesse existido estabilidade. Existem coisas a que só damos valor quando nos faltam.
Inacreditável... fiquei sem palavras.
Pais e encarregados de educação estão satisfeitos... Acho que não é preciso mais nada...
A Escola existe para servir a sociedade. Claro que importa envolver todos os interessados. nos quais se incluem, sem sombra de dúvida, os professores. Penso que todos reconheciam as necessidades das mudanças. A prática demonstrou que nem todos estavam preparados para as mudanças. Entre nada fazer enquanto se busca o modelo perfeito que a todos agrada, e fazer, admitindo o erro e corrigindo o que deve ser corrigido, o Ministério escolheu fazer. Penso que fez bem. O partido no poder alienou parte da sua base social de apoio com estas mudanças mas, a meu ver, o país ficou a ganhar. Portugal merece uma Escola Pública melhor!