1. No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, ocorreram-me, logo de manhãzinha, quatro perguntitas que vinham, sussurantes, insistindo em formular-se no meu cérebro: 1) o que faz com que alguns cidadãos escolham, voluntária, assumida e orgulhosamente, para efeitos de guardião das suas economias, uma entidade designada como Banco Privado que assumiu, desde o início, ser gestora de fortunas pessoais e independente da influência do Estado e dos Governos?
2. No contexto mundial resultante da globalização um país não precisa de fazer reformas deve fazê-las permanentemente de forma a assegurar a sua competitividade. E no caso de Portugal a situação é mais complexa, além das exigências decorrentes das mudanças mundiais há os factores que nos prendem ao subdesenvolvimento há décadas cuja eliminação exigem reformas sempre adiadas. Durante décadas o país suportou uma ditadura paternalista que criou nos portugueses a ideia de que o Estado tudo resolve, que todos os problemas do cidadão, desde a saúde aos depósitos bancários desastrosos são resolvidos pelo erário público. Era o preço de a política ser para os políticos, os cidadãos podiam ficar tranquilos que para resolver os problemas estão os políticos. Talvez isso explique a má opinião que temos dos políticos, supostamente eles deveriam resolver todos os problemas de forma indolor, os nossos e os do país, mas ficamos desiludidos, não os resolvem.
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Obrigado pela honrosa gentileza, meu amigo... de facto, era uma "coisa" que me vinha a perturbar... fico feliz por merecer a citação no Cogir. Um Abraço.