Os finalistas portugueses dos cursos ligados às engenharias ou de economia mostram-se dispostos a trabalhar mais horas por menos dinheiro. E admitem mesmo sair do país para poder encontrar o primeiro emprego.
Os dados constam do inquérito Trendence, que decorreu no primeiro trimestre deste ano lectivo e envolveu 196 mil alunos de 22 países europeus. Comparado com o realizado no final do ano lectivo anterior, o estudo mostra as expectativas mais baixas dos estudantes finalistas de cursos na área da economia e da engenharia. Nas duas áreas de conhecimento, os alunos estão dispostos a trabalhar mais horas do que estavam os seus colegas finalistas do ano passado. Se, antes, era reportada a intenção de trabalhar 43 horas por semana, agora os jovens admitem passar mais tempo no trabalho (44,6 horas no caso da engenharia e 45,3 horas na economia). Já os espanhóis e os holandeses são dois exemplos dos alunos que menos horas admitem trabalhar; do outro lado estão os suíços, que antecipam semanas com quase 50 horas de trabalho.
Os dados constam do inquérito Trendence, que decorreu no primeiro trimestre deste ano lectivo e envolveu 196 mil alunos de 22 países europeus. Comparado com o realizado no final do ano lectivo anterior, o estudo mostra as expectativas mais baixas dos estudantes finalistas de cursos na área da economia e da engenharia. Nas duas áreas de conhecimento, os alunos estão dispostos a trabalhar mais horas do que estavam os seus colegas finalistas do ano passado. Se, antes, era reportada a intenção de trabalhar 43 horas por semana, agora os jovens admitem passar mais tempo no trabalho (44,6 horas no caso da engenharia e 45,3 horas na economia). Já os espanhóis e os holandeses são dois exemplos dos alunos que menos horas admitem trabalhar; do outro lado estão os suíços, que antecipam semanas com quase 50 horas de trabalho.
Fonte: Jornal de Notícias, aqui.
Atente-se na dimensão do estudo: 196 mil alunos, de 22 países. Registe-se a conclusão: disponíveis para trabalhar mais horas por menos dinheiro. Podem alguns falar em "direitos irreversíveis" mas quem está do lado da procura sabe que a realidade não é como alguns a pintam. As regalias e os privilégios dos instalados só penalizam os mais jovens. Eles sabem que o futuro é dos melhores e estão preparados para competir. É nossa obrigação dar-lhes essa oportunidade.
As visões de cada um, por vezes ficam limitadas à sua posição socioeconómica.
Assistem-se assim a formas de pensar, estar e agir alheios a uma mesma realidade.
A sociedade está a sofrer profundas alterações a um ritmo acelerado, estando vários indivíduos com dificuldades em se adaptar ao papel social que cada um tem de desempenhar.
Abraço,
Filipe.
Caro Filipe,
Subscrevo o comentário. As dificuldades devem, no entanto, constituir um estímulo adicional para procurarmos fazer melhor.