Mesmo em tempo de crise, 75% dos portugueses estão dispostos a pagar mais por um produto novo que os satisfaça. Esta é uma das conclusões do estudo da Peres n? Partners, uma empresa de estudos de mercado que se propôs avaliar os produtos do ano em matéria de inovação."Os consumidores privilegiam a inovação e a diversidade da oferta. Portugal é um caso de adesão espontânea à inovação, seja ao nível do grande consumo, seja a outros níveis", afirma António Peres, presidente da empresa. "Os casos das tecnologias de informação, como os telemóveis, são paradigmáticos, mas antes já tínhamos assistido ao sucesso dos microondas." Outra das conclusões do estudo, com uma amostra de 2 mil pessoas, é o facto de nos últimos quatro anos menos pessoas terem invocado o factor qualidade/preço para justificar a compra de um novo produto. Em 2005, 70,3% das pessoas tinham apontado este factor como motivo para a compra. Em 2009 apenas 56,5% o fizeram. "Ninguém come e vive no dia-a-dia numa lógica única e exclusiva de preço. Sem diversidade e inovação não há vida", diz António Peres.
Fonte: I, aqui.
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Quando se compra um qualquer bem ou serviço o consumidor tem em conta o preço mas não deixa de considerar, de igual modo, os benefícios que espera obter, não se importando, nessas condições, de pagar um excedente face ao valor inicial. Compete à gestão das empresas saber qual é a melhor proposta de valor que podem aprsentar, definindo a estratégia com base nos custos ou na diferenciação. A escolha pode fazer toda a diferença.
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