À distância, sou forçado a reconhecer que ser rápido a responder e cristalinamente negativo nas respostas não são “qualidades” que tivessem contribuído para a minha reputação local. Pelo contrário, ajudaram a que fosse olhado com desconfiança.
Lembrei-me deste episódio perante o conselho que um amigo me deu no outro dia: “Não respondas tão depressa aos pedidos que te fazem, sobretudo se as respostas forem negativas. As pessoas acham que não lhes deste a importância suficiente e que não te esforçaste. Finge que demoras uns dias a estudar o assunto. E, na resposta, não sejas negativo, deixa a porta aberta, diz que mais tarde qualquer coisa. É assim que as pessoas gostam”.
Fiquei chocado com o conselho. Logo eu que gosto de ser rápido a dizer que não, para não alimentar falsas expectativas, para evitar que as pessoas percam tempo comigo, para que possam procurar outras hipóteses. Bom, lá vou ter de rever os meus procedimentos.
Lembrei-me deste episódio perante o conselho que um amigo me deu no outro dia: “Não respondas tão depressa aos pedidos que te fazem, sobretudo se as respostas forem negativas. As pessoas acham que não lhes deste a importância suficiente e que não te esforçaste. Finge que demoras uns dias a estudar o assunto. E, na resposta, não sejas negativo, deixa a porta aberta, diz que mais tarde qualquer coisa. É assim que as pessoas gostam”.
Fiquei chocado com o conselho. Logo eu que gosto de ser rápido a dizer que não, para não alimentar falsas expectativas, para evitar que as pessoas percam tempo comigo, para que possam procurar outras hipóteses. Bom, lá vou ter de rever os meus procedimentos.
Luis Paixão Martins, ex-consultor da RTP, aqui.
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