Empresas driblam crise

Publicada por José Manuel Dias


O New York Times fala de "Mais empresas [que] cortam custos do trabalho sem despedir" e um dos exem plos é o de uma universidade que pediu o corte de 1% nos salários para salvar alguns empregos. Mas a lista já é grande e de nomes bem conhecidos: a Dell (férias mais longas não pagas), Cisco (quatro dias de fecho neste fim de ano), Motorola (cortes nos salários), Honda (férias voluntários não pagas) e o The Seattle Times (uma semana de licença não paga para 500 trabalhadores).
Na Itália, o La Repubblica coloca o ministro do Trabalho, na capa, a dizer: "Menos trabalho, menos salário". O plano de Maurizio Sacconi vai ser apresentado aos sindicatos e às outras forças políticas e o objectivo é também não aumentar o número de desempregados, embora com sacrifícios acrescidos para aqueles que têm empregos. Facto é que os problemas vão obrigar toda a gente a um esforço de criatividade para salvarem o salvável e os sindicatos terão que estar também na primeira linha.
Notícia da responsabilidade de Manuel Queiroz, no Diário de Notícias, aqui .
Quando a economia real é atingida pela recessão importa encontar novas fórmulas de relacionamento entre as empresas e os sindicatos que visem evitar os despedimentos ou até fecho puro e simples. Lá fora procuram driblar a crise, por cá alguns que ainda não deram conta que o mundo mudou...

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