A penhora do património das empresas com dívidas fiscais poderá colocar no desemprego quase um milhão de pessoas. Augusto Morais, presidente da ANPME, garantiu ontem ao CM que "existem 400 mil penhoras a PME, que abrangem cerca de 213 mil empresas com problemas com o Fisco".
Fonte: Correio da Manhã, aqui.
Este senhor deve envergonhar todos os empresários que diz representar e que se esforçam por cumprir com as respectivas obrigações fiscais. Depois de ter defendido a não renovação dos contratos a prazo se o salário mínimo fosse aumentado, vem agora dizer, em tom de ameaça, que se avançarem as penhoras fiscais, cerca de um milhão de pessoas pode ir para o desemprego. Seguramente não sabe do que fala ou, então, quer manter no mercado unidades económicas que competem de forma desleal, com as empresas que cunprem todas as suas obrigações. Devia saber porque é que são feitas as penhoras (dívidas ao fisco, superiores a 3 meses e com mais de uma notificação) e o que é penhorado. Se atentarmos nos automóveis verificamos que foram penhorados:: 531 Mercedes, 309 Volvo, 165 BMW, 84 Audi, 9 Porsche e 7 Jaguar, temos dificuldade em compreender as razões do incumprimento. Registe-se, no entanto, que na maioria das situações as penhoras acabam por não ser accionadas porque os contribuintes visados optam pelo pagamento integral da dívida quando confrontados com esta possibilidade.
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