Quem muito quer...

Publicada por José Manuel Dias


A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) rejeitou hoje a proposta do Governo de um aumento salarial de 2,9 por cento dos funcionários públicos para 2009, na primeira reunião de um dia de negociações suplementares.
Não houve possibilidade de acordo nenhum, o Governo nem sequer se deu ao trabalho de apresentar novas propostas. Disse que a posição final era aquela, tendo em atenção os problemas macro-económicos existentes, tendo em atenção a crise", disse Nobre dos Santos.
No âmbito da negociação suplementar entre Governo e sindicatos da Função Pública sobre os salários de 2009, a equipa do ministério das Finanças encontra-se hoje também com a Frente Comum e com o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).
A Frente Comum (CGTP) reivindica um aumento de cinco por cento para 2009 e um aumento intercalar de 0,9 por cento para colmatar o poder de compra perdido em 2008.
Fonte: Jornal Público,
aqui.
Exigências desta natureza - aumentos de 5%, para uma inflação prevista de 1,5% - descredibilizam os Sindicatos. Num cenário de crise mundial, com a nossa economia estagnada e, com forte probabilidade, a caminho da recessão, beneficiar do aumento dos salários reais, como já propõe o Governo, é um privilégio. Pedir ainda mais é irresponsabilidade, sobretudo numa época em que a larga maioria dos portugueses apenas pede a manutenção do seu posto de trabalho.

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