Preparemo-nos para o pior

Publicada por José Manuel Dias


Isto está mau, está muito mau, não só em Portugal mas na Europa e no mundo inteiro. 2009 vai ser um ano trágico, histórico e com consequências terríveis", disse Van Zeller à margem da iniciativa 'Missão Exportar 2008', que decorre no centro de Congressos em Lisboa. Para o presidente da CIP, na actual conjuntura a maior atenção deverá incidir no próximo ano sobre os apoios sociais e no desemprego. No entanto, notou o responsável, a crise não vai durar para sempre."É preciso continuar todas as visitas e promoções e divulgação das empresas porque a crise não vai durar toda a vida", acrescentou, referindo que "o esforço de exportação é vital e tem de continuar, mesmo sem resultados imediatos."
"Se não semearmos agora e fizermos agora um grande esforço de preparação para o fim da crise, os outros vão avançar e nós ficamos para trás", disse Van Zeller.O mesmo responsável disse que os sectores exportadores são os que mais necessitam de apoio, exemplificando os têxteis e os automóveis que, lembrou, exportam de 80 a 90 por cento da sua produção.
Notícia desenvolvida, aqui, no Diário Económico.
Se a crise se acentua, como é expectável, qual deve ser a nossa postura? Sentar-mo-nos a um canto e esperar que a crise passe ou agir? As sugestões apresentadas têm, a nosso ver, todo o sentido. Há que continuar a apostar na exportação, procurando, ao mesmo tempo, minimizar os efeitos sociais da crise interna.

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