que mereça este nome,você, meu caro,
tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade, Receita de Ano Novo
Votos de Feliz Natal para todos o que visitam o Cogir (Cogitar+Agir). Voltem sempre!
Bill Gates deixa conselhos aos jovens de todas as idades. Uma oportunidade para aprender com quem teve um enorme sucesso pessoal e profissional. Imperdível.
O aperto financeiro dos portugueses tem como a maior vítima os bens supérfluos. A crise chegou, mas de mansinho. Evitar ir a restaurantes ou optar por viajar nas «low cost» é mais uma questão de sensatez económica do que de falência das famílias, cita o jornal «Público».
Há quem acredite que, uma vez experimentada a crise, facilmente vestimos a «pele de cidadão poupado» e deixamos de gastar dinheiro com bens que não são bons investimentos. A verdade é que, apesar de os números apontarem apenas para a diminuição de despesas extraordinárias, como a utilização diária do carro, os portugueses estão, de facto, a cortar.
Onde consumimos menos? E onde gastamamos mais? O Blogue Agência Financeira, dá-nos algumas pistas, aqui.
Portugal tem 589 pessoas com 100 ou mais anos registadas nos Censos de 2001: um homem para cinco mulheres. E, como a tendência é para o aumento da longevidade, é natural que em 2008 existam muitos mais. Nem todas continuam a trabalhar como Manoel de Oliveira, mas muitos são independentes e Portugal não está preparado para esta realidade, dizem os técnicos. O segredo está em "ser activo e estimular o intelecto", não ser atirado para uma cadeira ou um sofá de um lar, verdadeiras antecâmaras da morte. "Uma das coisas que mais contribuem para o aumento da longevidade é a actividade. As pessoas devem ter uma actividade física e intelectual estimulante", explica Maria João Quintal, médica, chefe de divisão de Saúde no Ciclo de Vida da Direcção-Geral de Saúde.Aquela é uma das razões porque encontramos mais centenários entre as pessoas com cursos superiores e com maior treino intelectual. Além de que têm profissões com menos riscos para a saúde e condições sociais e económicas para ter uma maior qualidade de vida. Permite-lhes, por exemplo, ter uma alimentação equilibrada, cuidados físicos e empregados para lhes dar assistência.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Em qualquer profissão há sempre pessoas que sabem que provavelmente ficarão abaixo da média e por isso preferem não ser avaliados. Há também outras que estando próximas da média e sendo avessas ao risco, se puderem escolher, optam por esquemas de promoção por antiguidade, em vez de alternativas de promoção por mérito. A aversão ao risco pode determinar que mesmo profissionais que estão entre os 20% melhores tenham uma forte tendência a ser contra um processo de avaliação que não dê todas as garantias. Nenhum poderá dar, e por isso é natural que 80% de qualquer classe se una contra a imposição de qualquer processo de avaliação. Mais, mesmo os restantes 20% estarão divididos sobre qual o seu método preferido. Os professores não são uma classe especial, que não quer ser avaliada. Pelo contrário, acredito que na maioria das classes profissionais seria fácil obter uma maioria de pessoas contra qualquer método de avaliação, em particular se fosse um método único e imposto de cima para baixo.Então como foi possível introduzir métodos de avaliação noutras profissões? Por uma questão de competitividade. Em todas as áreas, há profissionais que ganham com uma carreira baseada na avaliação de mérito. As instituições que querem atrair estes profissionais têm de promover uma avaliação baseada no desempenho. As que não o fizerem, acabam por ficar sem os melhores profissionais e perdem competitividade. Como sair deste impasse?
Para continuar a ler este artigo de Manuel Caldeira Cabral, publicado no Jornal de Negócios, clicar aqui.
Portugal precisa de investir mas é "em coisas que façam aumentar as exportações" e que, portanto, reduzam o défice da balança de transacções correntes, que atinge qualquer coisa como dois milhões de euros por hora, equivalentes a cerca de 17 mil milhões/ano. E sem isso, o nosso país não resolverá "o ponto mais crítico" da sua economia, adverte Daniel Bessa.
Daniel Bessa, que falava, ontem, ao princípio da noite, numa quinta da vila de Pereira, nos arredores de Coimbra, em mais um dos Encontros Millennium BCP, não especificou, todavia, se os grandes investimentos públicos programados e/ou anunciados pelo governo se enquadram, ou não, na sua perspectiva, naquela estratégia exportadora, mesmo quando questionado, por um dos muitos participantes na sessão. Admite, contudo, que, em relação a este aspecto, "talvez não esteja em linha com o governo". A recessão veio, de resto, pôr a nu esta fragilidade da economia portuguesa (com as importações a superarem as importações), que, sublinha, não é conjuntural, mas "é um problema estrutural". E é tempo, alerta, de "olhar para as questões estruturais".
Depois de se deter sobre as crises, considerando que podem ser entendidas como sendo todas iguais ou diferentes, de acordo com os aspectos que se querem valorizar, Daniel Bessa diz que o essencial da prescrição para a recessão internacional que se vive já foi adoptado, pois as taxas de juro já baixaram. As pessoas ainda não sentem isso, no seu dia-a-dia, nas suas prestações, mas aquelas descidas (adoptadas por instituições tão conservadoras como o BCE, por exemplo) hão-de reflectir-se dentro de algum tempo.
Os spreads ainda não baixaram, é certo, mas chegará a sua vez, acredita Daniel Bessa, sublinhando que, contudo, "há um dado muito negativo" que persiste e tem a ver com o sistema bancário. "O nó górdio continua no sistema financeiro e se não pusermos o dinheiro a circular, não saímos daqui."
Fonte: Diário de Notícias, aqui.