É visto como o Messias para alguns, para outros, simplesmente, o eleito com a árdua tarefa de levar os Estados Unidos a sair da crise. Barack Obama, o novo presidente norte-americano, enfrenta uma conjuntura económica e financeira adversa, onde a gestão do dinheiro se torna ainda mais essencial. Aumento dos custos, quebra da procura, imprevisibilidade do mercado são alguns dos obstáculos em tempo de vacas magras. E será Obama um bom gestor?
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A editora Random House pagou ao presidente mais de três milhões pelos dois best-sellers mundiais: A Audácia da Esperança e a 'Minha herança", ambos editados em Portugal pela Casa das Letras. Mas onde Obama investirá o dinheiro? Parte das suas receitas foram aplicadas em Fundos de Investimento, cuja maior aposta foram 150 00 dólares (114 00 euros) no fundo Vanguard FTSE e onde em poucos meses desvalorizou 42%, tal como o Goldman Sachs Large Cap Value que perdeu 42,4%. Já pela positiva destacou-se o capital investido no Fundo PIMCO Total Return (entre 1000 e 15 000 dólares) que valorizou 4% no ano passado.
Obama é sobretudo prudente nos seus empréstimos, mantendo apenas uma hipoteca de 1,5 milhões de dólares (1,1 milhões de euros) numa casa em Chicago. Além disso, reservou 200.00 dólares numa conta (154,50 euros) destinada a pagar, no futuro, as matrículas das filhas na Universidade. Mas fora da esfera privada, será Obama um bom gestor das contas públicas dos Estados Unidos?
Para ser um bom gestor profissional, é essencial ser um bom gestor a nível pessoal.
Sendo Obama prudente na gestão dos seus bens pessoais, o mais provável é que tenha prudência na gestão das contas públicas e nas decições sobre os destinos da nação.
Nas maiores adversidades é que se conhecem os verdadeiros lutadores.