O valor da economia informal

Publicada por José Manuel Dias


Muita gente se tem espantado com a capacidade que Portugal está a demonstrar para absorver o impacto social negativo provocado pela recente crise. Entre outras coisas, isto deve-se a dois factores que podemos chamar estruturais. O primeiro advém da subsistência anacrónica do ruralismo, o qual, entre couves e chouriços, tem permitido garantir um mínimo de sobrevivência para muitos, tanto mais que ampliado com os valores aldeões da solidariedade. O segundo, e mais decisivo, deriva da dimensão da nossa economia paralela. Os economistas, e em particular os fiscalistas, tendem a reduzir a economia paralela aos fenómenos ilegais da contrafacção e outras traficâncias, e sobretudo a ver nela uma forma nefasta de fuga ao pagamento dos impostos.
Para continuar a ler este artigo de Leonel Moura, no Jornal de Negócios, clicar aqui.
A propósito desta temática vale a pena conhecer a opinião de Ana Paula Fitas, Docente do Ensino Superior e Investigadora em Centros de Investigação em Estudos Sociais, aqui.

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