Escola Virtual

Publicada por José Manuel Dias


Para usar na sala de aulas ou em casa, as ferramentas de 'e-learning' tornam o ensino mais dinâmico e a aprendizagem mais divertida. Quem o diz são os professores e os alunos. Cerca de cinco vezes por semana, Duarte entra numa sala de aulas virtual. "Vou acompanhando a matéria que é dada nas aulas, faço exercícios, trabalhos de casa e preparo testes." O aluno do 5.º ano é um dos mais de 60 mil que já recorrem à Escola Virtual para estudar, segundo dados da Porto Editora, que desenvolveu a plataforma de aprendizagem online. Muitos fazem-no sob orientação dos professores: o sistema é usado em 320 escolas, do básico ao secundário, e em 20 colégios particulares. Nestes casos, o site oferece também a possibilidade de os alunos tirarem dúvidas com os professores e falarem com os colegas. Os docentes, por sua vez, podem marcar trabalhos de casa, corrigi-los e até ver quanto tempo o aluno gastou com cada ficha e se viu as soluções.
Existe pelo menos outra plataforma de aprendizagem, o Moodle, que já está disponível em quase todas as escolas portuguesas. Tem a grande vantagem de ser gratuita, mas são os professores que têm de desenvolver e incluir os conteúdos. Essa tem sido a grande aposta da Escola Virtual. Desde que o projecto foi lançado, em 2005, foram sendo acrescentadas disciplinas e materiais. Ângela Moura, professora de Português na escola de Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, foi das primeiras a experimentar. "Os resultados foram muito bons. Os alunos, sobretudo os mais fracos, evoluem muito bem. Ficam mais motivados."
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
A mudança está a acontecer. De forma mais lenta do que era suposto mas está. O modo como se transmitem conteúdos também pode condicionar o desempenho dos alunos. Quase todos os professores sabem isso mas só uma minoria retira as devidas ilacções. Mudar causa sempre desconforto, mesmo quando se muda para melhor. Quantos professores usam o Moodle? Uma pequena percentagem. Vale a pena reflectir sobre as razões que podem estar na base desta realidade, sendo certo que em algumas escolas há projectos muito interessantes que já testaram as vantagens da sua utilização no que concerne à gestão da aprendizagem.

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