É o que nos diz o registo de dados do último trimestre do comércio extra-comunitário divulgado pelo INE. Um dos melhores dos últimos tempos. Convém, no entanto, notar que o comércio externo extra-comunitário corresponde a cerca de um quarto do total do comércio internacional português. Na realidade, se incluirmos o comércio intra-comunitário - onde baixámos as exportações em cerca de 20% - o ano não terá sido encerrado com nota positiva. Em Novembro, os valores de exportação apontavam, ainda, para um crescimento de 1,8% mas com os 5 principais destinos a perderem importância. Registe-se, entretanto, o crescimento registado com Angola, desde a visita do Primeiro- Ministro, cerca de 35% . Compreende-se a preocupação de todos: mais desemprego, trará menos consumo, arrefecendo, ainda mais, a economia da Eurolândia. Justifica-se, por isso, o apelos dos Ministros das Finanças da UE às empresas para evitarem os despedimentos colectivos e a optarem, em alternativa, pelo desemprego parcial acompanhado de acções de formação.
Os dados do INE podem ser vistos aqui:
(... e importações caiem 9,5%)
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