Peter F. Drucker

Publicada por José Manuel Dias


Peter Drucker nasceu em Viena, na Áustria, em 1909 e morreu nos EUA no passado dia 11 de Novembro. Viveu assim a maioria da sua longa vida de 96 anos, activo e produtivo, na sua pátria de adopção, " a América".
(...) Alguns dos mais interessantes trabalhos de Drucker foram baseados na análise dos diversos factores de mudança e das oportunidades que lhe estão associadas. Muitas dessas oportunidades implicam a alteração das próprias organizações que constituem os nossos "aparelhos económicos" e que, a cada momento, o Homem, constrói, desfaz e reconstrói.
(...) Drucker define-se, no plano económico, como um conservador "desconfiado". Desconfiado mesmo em relação ao sistema capitalista porque, apesar de aceitar a regulação da economia através do mercado, opõe-se ao absoluto domínio da "mão invisível".
De facto, contrapõe-lhe a necessidade da existência de uma "consciência invisível". Essa visão levou-o a ser um dos precursores da análise da responsabilidade social das empresas. Apesar de acreditar na regulação económica assente no mercado livre ele coloca reservas a respeito do funcionamento linear do sistema. Refere que numa sociedade organizada, o problema não é saber quais são os nossos direitos mas também as nossas responsabilidades.
Extraído do artigo, com o mesmo título, de José Casqueiro Cardim, publicado na Revista Dirigir, Jul/Ago de 2006.
Existe muito boa gente a precisar de ler este artigo...Não lhe faria nada mal e, retirando dele os ensinamentos devidos, o seu comportamento seria outro. Estamos certos que a sociedade agradeceria.

3 comentários:

  1. Carlos Martins disse...

    " o problema não é saber quais são os nossos direitos mas também as nossas responsabilidades"

    Talvez os nossos sindicatos também devam ler um pouquinho de Drucker... A não ser que pensem que também pertence à literatura proibida do "capitalismo selvagem".

    Cumprimentos!

  2. Acácio Simões disse...

    Obrigado pela visita.
    Doravante serei também leitor do COGIR.
    Um abraço

  3. José Manuel Dias disse...

    Obrigado a todos pelos comentários.
    Cumps