O conceito de autoridade é, normalmente, caracterizado como o direito de mandar ou actuar e não pode ser dissociado de responsabilidade que se define como a obrigação de cumprir com o ordenado.
São dois conceitos essenciais na definição da estrutura de uma qualquer organização mas, não raras vezes, mal compreendidos por parte de muitos quadros directivos.
Existem várias teorias para explicar a origem da autoridade por parte dos quadros directivos, a saber:
1) Teoria da autoridade formal - em que o poder é transmitido pelas instituições;
2) Teoria da aceitação - em que o subordinado aceita a ordem porque compreende a sua finalidade e a sua coerência com os propósitos da organização;
3) Teoria da competência - em que a autoridade esta relacionada com a competência profissional do quadro directivo.
Quanto à responsabilidade corresponde à obrigação de um subordinado cumprir com a missão que lhe foi confiada por um superior. A essência da responsabilidade é, pois, a obrigação pessoal.
Um elemento directivo pode delegar parte da sua autoridade noutra pessoa mas continuará a ser totalmente responsável pelos respectivos resultados. Não se pode delegar responsabilidade. Apenas se delega autoridade. Esta delegação é essencial em qualquer organização. A capacidade para delegar autoridade é (deve ser) uma das qualidades de um líder. Muitas organizações soçobram porque os respectivos líderes não foram capazes de delegar, deteriorando, por essa razão, o respectivo funcionamento.
A estrutura organizacional, a essência do respectivo trabalho, a qualidade dos respectivos líderes , o modo como a autoridade é exercida e o sentido de responsabilidade dos colaboradores são características diferenciadoras das empresas e que determinam o contributo de cada uma para o desenvolvimento do país.
Caro Jose Dias
Acho a inciativa governamental, correcta, justa e persuasiva.
Assim, como me parece correcta a questão em torno do sigilo bancário (ou o seu levantamento).
Só que, por educação familiar, sempre me ensinaram que se deve dar o exmplo. Respeitar para sermos respeitados.
E no que excelentemente descreve, a responsabilidade e obrigações deveriam ser recíprocas.
O estado deveria ser o primeiro a dar o exemplo no que respeita às obrigações, responsabilidades e respeito pelos cidadãos.
Cumprimentos
Viva:
A autoridade não vem de nenhuma das prerrogativas enunciadas quando de forma isolada mas tão somente quando elas se juntam.
É exactamente por Portugal usar, sistematicamente, estas prerrogativas de forma isolada, qualquer uma delas, que estamos como estamos.
O resultado da sua soma é: trabalho em equipa.
Um abraço,
«A liberdade que se desgarra da ordem é crime; a autoridade que se desprende da ordem é arbítrio« (Dec-Lei nº 35043 de 20/10/1945)
Bom blog
Obrigado
Paulo
ola José. obrigado pela tua visita no meu sitio. dei uma vista de olhos nos teus artigos que pressupõem uma leitura atenta pela qualidade que implicam. parabéns.
abraço da leonoreta
Olá, José Manuel! Vim retribuir sua visita ao meu blog. Achei muito interessante esse texto sobre autoridade. Abraços da Angela Ursa! :))
Agradeço a visita simpática, daí, dessa nossa Veneza! voltarei aqui para saber cada vez um pouco mais.
beijinho.
Ói,
José,
Em primeiro lugar obrigado pela visita ao meu blog que é,na verdade, uma forma de comentar coisas diversas sem a seriedade do seu que é bastante educativo. Gostei muito e vou linká-lo. Em segundo lugar que significa "formador" é o equivalente a instrutor? Ou o mesmo que professor? Nossa língua é única, mas não una, inclusive com acepções diversas para as mesmas palavras. De resto disponha do novo amigo aqui, de Porto Velho, Rondônia, como diz você do outro lado do mundo, mas bem do outro lado do mundo mesmo, pois a Amazônia é um mundo especial. Um abraço. Silvio Persivo
Quero dar os parabéns pois o teu cantinho esta repleto de textos sérios e fortes da nossa vida diaria.
bom fim de semana
Caro Miguel
Completamente de acordo. O Estado deve dar o exemplo...pois o exemplo é uma das formas mais eficazes de dar indicações sobre o desempenho que desejamos. O pensamento, a palavra e a acção têm de constituir um todo coerente. A acção governativa faz-nos admitir que estamos no bom caminho...
Cumps
Caro José Alberto
Obg pelo contributo.
Um abraço
Caro Paulo
Sendo Pós- graduado em Ciências Criminais terá seguramente uma visão da autoridade diatada pela formação e experiência já adquirida... O normativo, sendo condicionador, não deve iludir, a nosso ver, a importância da interiorização dos conceitos por parte dos indivíduos. Convirá, no entanto, não confundir autoridade com autoritarismo.
Cumps
Leonoretta
Agradeço a apreciação e a visita.
Abraço
Mni
Gostarei de saber que regressa e que de algum modo a leitura de um qualquer post se possa revelar de interesse para o seu quotidiano.
Bjs
Caro Sílvio ( de Rondônia, Amazónia)
Tomei conhecimento que é Economista com Doutoramento em Desenvolvimento Sustentável e Professor de Economia Internacional e Planeamento Estratégico. São áreas a que dedico alguma atenção por se inscreverem na minha formação de base de Gestão de empresas. Agradeço a apreciação efectuda sobre o Blogue cujo propósito é partilhar saberes e experiências. Fico contente, por isso, em saber que vai "linká-lo" e não deixarei de ter igual procedimento.
Quanto à questão que coloca vai ser inspiradora do próximo post. O que faz o formador? Como de podem qualificar os recursos humanos?
Permitia-me, assim, pedir apenas mais um pouco para, de modo detalhado, tentar responder à sua questão.
Um abraço
Obrigado Luna pelos comentários efectuados. Apreciarei saber que o interesse suscitado justifica o regresso a este pequeno espaço.
Uma boa semana de trabalho!
Olá Angela.
Grato pelo comentário.
Abraços