De facto, um problema que se tinha tornado claro na economia americana era a sua dependência do consumo privado. Agora percebe-se também que este não assentava no desafogo das famílias, mas apenas no acesso ao crédito fácil, financiado pela poupança externa. A descida vertiginosa das taxas de juro pela Fed pretende obviar aos resultados catastróficos da subida do custo do crédito para as famílias americanas médias. Além disso, na medida em que precipita a queda do dólar, ajuda a exportar a crise. Este não é, porém, o comportamento que permite sustentar uma potência dominante. Não admira, por isso, que, depois de tantas referências à pax romana que se teria instaurado após o colapso da União Soviética, comecemos agora a ver surgir as que recordam a queda do império romano.
Subsistem, contudo, bons motivos de esperança quanto à capacidade dos Estados Unidos para superar mais esta crise. O principal reside no facto de que, mesmo a nível jornalístico, para já não falar no profissional e no académico, é de lá que continuam a vir as análises críticas mais penetrantes em que as soluções terão de assentar.
Subsistem, contudo, bons motivos de esperança quanto à capacidade dos Estados Unidos para superar mais esta crise. O principal reside no facto de que, mesmo a nível jornalístico, para já não falar no profissional e no académico, é de lá que continuam a vir as análises críticas mais penetrantes em que as soluções terão de assentar.
Artigo de opinião de Teodora Cardoso, no Jornal de Negócios, ver na íntegra aqui.
0 comentários:
Enviar um comentário